2. INTRODUÇÃO
• Processos Psicológicos Básicos?
interações de processos inatos e
processos adquiridos.
relações do indivíduo de experiência e
vivência com o meio.
3. JUSTIFICATIVA DA ÁREA DE
CONHECIMENTO
• Necessidade de compreender o homem em
sua integralidade suas especificidades.
Relações entre os processos psicológicos
básicos e suas interfaces com os processos
fisiológicos e socioculturais
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Percepção,
• Sensação;
• Atenção;
• Pensamento e linguagem;
• Motivação;
• Emoção;
• Memória;
• Aprendizagem e inteligência;
• Tomada de decisão.
5. OBJETIVOS
• Objetivo Geral:
Caracterizar os referidos processos
psicológicos básicos, apresentando suas
respectivas diversidades teóricas, a evolução
de seus estudos, a metodologia adotada para
a tentativa de compreensão acerca de cada
um deles, assim como sua importância
histórica para o campo da psicologia.
6. Objetivo Específicos:
1) Compreender a importância da percepção,
atenção e memória.
2) Compreender a relação entre os estudos
motivacionais e as diferentes noções de
causalidade em psicologia, considerando a
vida afetiva e sua importância.
3) Apresentar as principais teorias sobre
inteligência, processamento da informação,
pensamento, aprendizagem e aquisição da
linguagem.
7. O QUE SÃO PROCESSOS PSICOLÓGICOS
BÁSICOS?
• Um recurso que nós temos para nos
adaptarmos ao mundo é o nosso
comportamento. Isso nos permite modificar
nosso ambiente e nossa realidade para
podermos nos adaptar ao que acontece.
• Nossos comportamentos são mediados por
processos mentais internos.
• Quais são esses processos mentais?
8. O QUE SÃO PROCESSOS PSICOLÓGICOS
BÁSICOS?
• Processos que apresentam algum tipo de
conteúdo fenomenal (“subjetivo”)
• Incluem processos:
• Perceptivos
• Cognitivos
• Emocionais
• Conativos / Motivacionais
9. O que é psicologia cognitiva?
• Estudo de como as pessoas percebem,
aprendem, lembram-se de algo e pensam sobre
as informações.
• Por que muitas pessoas lembram-se de uma
determinada experiência (por exemplo, um
momento muito feliz ou um constrangimento na
infância), mas esquecem os nomes de pessoas a
quem elas conhecem há muitos anos?
10. • O processo cognitivo é um dos fatores que
diferenciam o ser humano de outros animais.
Responsável pela linguagem, pensamento,
memória, raciocínio, entre outras esferas, ele
também afeta diretamente a percepção das
emoções e, portanto, o comportamento
humano.
11. CONSCIÊNCIA
• Conceito complexo, refere-se ao estado de
estar ciente de si mesmo, do ambiente ao
redor e das próprias experiências mentais,
incluindo pensamentos, sentimentos,
sensações e percepções.
• Consciência se refere a experiências
subjetivas de momento a momento.
12. • JOHN SEARLE :
• “A consciência consiste de todos os estados emocionais
ou de sensibilidade ou de percepção. Ela começa de
manhã quando você acorda de um sono sem sonhos e
continua durante todo dia até você dormir ou morrer
ou, senão, perder a consciência. Os sonhos são uma
forma de consciência.”
• “A consciência precisa ser aceita como um fenômeno
biológico genuíno, tão sujeito a analise cientifica
quanto qualquer outro fenômeno da Biologia, ou, na
verdade, de todas as Ciências.”
13. • É difícil definir consciência, porém nós
estamos conscientes.
• Consciência é tudo que não é a inconsciência.
• Inconsciência: Sonos sem sonho, coma e a
morte
14. • Uma visão um pouco diferente seria a de considerar
a consciência como uma função mental que constitui
o palco onde ocorrem as outras funções mentais
(Del Nero, 1997).
• Capacidade de perceber e ver as coisas, dentro e
fora de si mesmo.
• Existe um campo, uma área de abrangência desse
estado de consciência.
• Então : a consciência tem um campo. E dois
sentidos:
- horizontal, especificado como campo
mesmo
- vertical, chamadas de alteração de
nível.
15. • No campo horizontal : com qual clareza eu
consigo abranger os estímulos próximos, no
mundo externo ou internos a mim, no meu
psiquismo, no mundo interno.
• Não é apenas ter clareza do que está ao redor. É
necessário ter a luz, que classificamos no campo
vertical: oscila entre um estado onde está
preservada a consciência, a um estado de
ausência de consciência (coma ou morte). As
alterações de níveis de consciência são alterações
patológicas.
• Fisiologicamente falando temos 2 estados :
acordado ou dormindo.
16. NÍVEIS DA CONSCIÊNCIA
• VIGILÂNCIA: Vigilância é um termo criado por Head, em 1923,
definido como “uma capacidade fisiológica (do sistema
nervoso) que serve de suporte a uma atividade adaptativa,
qualquer que seja a modalidade desta”. Estar consciente
significa que o indivíduo está vígil, desperto, alerta, com o
sensório claro. A lucidez constitui um estado de consciência
clara, ou de vigilância plena. Em oposição à lucidez estão o
sono e o coma. Entre esses extremos, há diversos níveis de
clareza da consciência, o que representa a dimensão vertical
da consciência.
SONO: alteração fisiológica da consciência.
17. ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA
CONSCIÊNCIA
- Obnubilação simples: claramente sonolento,
dificuldade em manter a vigília, mas desperta a um
chamado não tão intenso. Não mantém a vigília.
- Torpor : abaixo da obnubilação. Precisa de um
estímulo intenso, geralmente verbal, para voltar a
consciência. Necessário gritar.
- Sorpor: rebaixado, não mantém a vigília e só volta
com estímulos muito intensos. Geralmente estímulos
dolorosos. Volta após esse estímulo, mas não mantém.
- Coma: maior comprometimento do nível de
consciência. Ausência de percepções e ciência.
Inconsciência patol
18. Atividade Neural e Consciência:
• Neurônios produzem conteúdos conscientes,
como visões e cheiros.
• Cada tipo de conteúdo tem um padrão de
atividade cerebral específico.
• Ativação desses neurônios gera a experiência
consciente.
• Cada indivíduo vivencia a consciência de
forma única e subjetiva.
19.
20.
21.
22. A consciência envolve atenção
• A mente representa uma corrente contínua de
pensamentos.
Ex: Prestar atenção na aula e mexer celular.
Quando a atenção se desloca para outras
tarefas, pode-se perder a consciência do que
foi lido ou dito.
23. ATENÇÃO
• Processo cognitivo básico fundamental e
extremamente importante, pois graças a ela
podemos tomar consciência do que está
acontecendo no nosso ambiente
24. ATENÇÃO
• Atenção é o processo pelo qual a consciência
é direcionada para determinado estímulo (de
origem externa ou interna), que pode ser uma
imagem perceptiva ou representativa, um
afeto ou um pensamento. Há uma
concentração da atividade mental sobre um
objeto específico (ou poucos objetos) em
detrimento dos demais. O que é selecionado
pela atividade da atenção adquire maiores
clareza e nitidez.
25. Componentes da atenção:
Voluntária: por vontade própria. Ex: olhar para câmara
por vontade própria.
Espontânea: quando tem um estímulo ao lado e a
atenção muda o foco involuntariamente. Estou focado na
aula e alguém abre a porta: automaticamente todos
olham, antes de raciocinar.
Direção da atenção:
Interno: quando penso em alguma emoção,
pensamento, sentimento. Seta voltada para dentro.
Pessoas mais encimesmadas. Eu chamo e não responde.
Pessoa mais quieta. Atenção interna aumentada.
Externo: foco está fora
26.
27. Ainda...
• Cegueira a mudança: mecanismo pelo qual o
cérebro somente percebe alterações nas
partes em que está explicitamente prestando
atenção
28.
29. O porquê da cegueira à mudança
• Nosso cérebro é “preguiçoso” por natureza.
Estamos programados filogeneticamente para
economizar o máximo de recursos cognitivos e
energéticos possível. Esta é uma das
explicações que se atribuem à cegueira à
mudança.
https://www.youtube.com/watch?v=dh9aguF
bAR8