1. Atresia esofágica e fístula
traqueoesofágica
Mariana Nunes Pinheiro Rialto
Especializanda em Medicina Materno-Fetal
2. Embriologia
• Início desenvolvimento - 22-23
dias
• Divertículo ventral do intestino
anterior
• Influxo células endoderma –
crista tráqueo-esofágica
• 26 dias - separação
Atresia esofágica e fístula traqueoesofágica
Bianchi, DW; Crombleholme, TM; D´Alton, ME; Malone, FD. Fetology, Diagnosis and
Management of the Fetal Patient. 2 ed. Mc Graw Hill, 2010. p. 306-312
3. Embriologia
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Bianchi, DW; Crombleholme, TM; D´Alton, ME; Malone, FD. Fetology, Diagnosis and
Management of the Fetal Patient. 2 ed. Mc Graw Hill, 2010. p. 306-312
• Fístula traqueoesofágica
• Falha na separação
• Atresia + fístula
• Fixação esôfago distal à traquéia
• Atresia esofágica
• Isquemia
4. Embriologia
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• Fístula traqueoesofágica
• Falha na separação
• Atresia + fístula
• Fixação esôfago distal à traquéia
• Atresia esofágica
• Isquemia
5. Embriologia
• Fístula traqueoesofágica
• Falha na separação
• Atresia + fístula
• Fixação esôfago distal à traquéia
• Atresia esofágica
• Isquemia
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6. Incidência
• 1/3000 nascidos vivos. (Holderetal.,1964)
• 84% associado à fístula de esôfago distal.
• 6-10% anomalias cromossômicas
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7. Incidência
• ½ anomalias em outros órgãos.
• 25% malformação cardíaca
• Defeitos de septo
• 10% - geniturinária, gastrointestinal, anorretal,
musculoesquelética. (David and O’Collaghan, 1975; Manning et
al., 1986; Spitz et al., 1993)
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8. Incidência
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V Defeitos vertebrais
A Atresia anal
C Malformações cardíacas
T E Fístula traqueo-esofágica / Atresia
esofágica
R Anomalias renais
L Anomalias de membros
9. Achados
ultrassonográficos
• Polidrâmnio + ausência bolha
gástrica.
• VPP 30-70%.
(Pretoriusetal.,1987;Stringeretal.,
1995; Crombleholmeetal.,1996).
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10. Achados
ultrassonográficos
• Bolha gástrica pode estar
presente.
• Secreção gástrica
• Fístula traqueoesofágica
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11. Achados
ultrassonográficos
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• Dilatação da porção
proximal.
• Específico > Sensível
12. Diagnóstico
diferencial
• Polidrâmnio + ausência de bolha gástrica.
• Hérnia diafragmática congênita
• Situs inversus
• Anomalias musculoesqueléticas e neurológicas
• Ausência bolha gástrica
• Neuromuscular
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13. História Antenatal
• Aumento taxa de óbito perinatal (Nicolaides et al., 1992;
Stringer et al., 1995)
• Detecção intra-útero
• Pior prognóstico
• Maior incidência de malformações (60%)
• Trabalho de parto prematuro
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14. Manejo na gestação
• Investigação de malformações associadas
• Ecocardiografia
• Cariótipo
• Amniocentese redutora
• Monitorização no 3º trimestre
• Parto não necessariamente em centro terciário
• Transferência se confirmado.
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15. Tratamento do RN
• Aspiração da porção esofágica proximal
• Rx de tórax
• Antibioticoterapia + Bloqueadores de H2
• Correção cirúrgica
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16. Desfecho a longo
prazo
• DRGE
• Esofagite severa
• Estenose da anastomose
• Metaplasia de Barrett
• Carcinoma esofágico
• Dismotilidade esofágica - engasgamento
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17. Genética
• Risco de recorrência
• Atresia isolada + história familiar negativa – 1%
• Alteração cromossômica – variável
• Mutações em 3 genes
• N-MYC
• CHD-7
• SOX-2
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18. Genética
• Síndrome de Feingold
• Mutação heterozigótica gene
N-MYC
• Autossômica dominante
• Atresia gastrointestinal
• Microcefalia + encurtamento
dos 2º e 5º dedos das mãos +
polegares hipoplásicos +
sindactilia nos pés.
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19. Genética
• Síndrome CHARGE
• Haploinsuficiência do gene CHD7
• Autossômica dominante
• 10% atresia esofágica.
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C Coloboma
H Malformação cardíaca
A Atresia de coanas
R Retardo mental e de crescimento
G Anomalias genitais
E Alterações auditivas
20. Genética
• Síndrome AEG
• Anoftalmia + atresia esofágica + alteração genital
• Mutações no gene SOX2
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Notas do Editor
Atresia + fístula tem causa menos conhecida – teoria – rápido alongamento caudal da traquéia quando há fístula produz fixação distal do esôfago à traquéia
Atresia + fístula tem causa menos conhecida – teoria – rápido alongamento caudal da traquéia quando há fístula produz fixação distal do esôfago à traquéia
Atresia + fístula tem causa menos conhecida – teoria – rápido alongamento caudal da traquéia quando há fístula produz fixação distal do esôfago à traquéia
Atresia + fístula tem causa menos conhecida – teoria – rápido alongamento caudal da traquéia quando há fístula produz fixação distal do esôfago à traquéia
As malformações cardíacas são as mais comumente associadas e as responsáveis por grande parte da morbi-mortalidade.
Os defeitos de septo são os mais comuns
As malformações cardíacas são as mais comumente associadas e as responsáveis por grande parte da morbi-mortalidade.
Os defeitos de septo são os mais comuns
Associação de diversos fatores
16/100.000 nascidos vivos
Não se repete na mesma família
Na ausência da bolha gástrica, observar movimentos respiratórios, deglutição e movimentos em geral para descartar causa neuromuscular.
Fetos normais – variação de deglutição e enchimento gástrico
Na ausência da bolha gástrica, observar movimentos respiratórios, deglutição e movimentos em geral para descartar causa neuromuscular.
Fetos normais – variação de deglutição e enchimento gástrico
A dilatação da porção proximal é muito mais específica, mas difícil de encontrar em fetos com atrésia esofágica.
As malformações cardíacas são as mais comumente associadas e as responsáveis por grande parte da morbi-mortalidade.
Os defeitos de septo são os mais comuns
Casos detectados intra-útero apresentaram maior taxa de mortalidade perinatal.
6-10% alterações cromossômicas principalmente T18 e 21. (1% dos pacientes com T21 e 25% dos pacientes com T18)
Amniocentese em caso de desconforto respiratório materno
Monitorização – polidrâmnio, TPP
Via de parto obstétrica. Não há necessidade de antecipação.
Raio X tórax – tubo de asp na porção proximal esofágica / abdome sem gás (sem fístula)
DRGE – motilidade prejudicada esôfago distal / incompetência da cardia.
Estenose da anastomose – injúria causada pela secreção ácida ### bloqueadores H2
A metaplasia de Barrett deve ser vigiada com endoscopias frequentes – risco de ca
40% atresia gastrointestinal – esofágica mais comum
Heterozigótica – mutação de apenas um dos genes de um par de alelos
Haploinsuficiência – uma cópia do gene está inativada ou ausente e a cópia remanescente não é suficiente para produzir o produto final e preservar a função normal.
Maioria são mutações de novo
Coloboma – falta de tecido dentro ou ao redor dos olhos