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CASO CLÍNICO
CARDIOLOGIA
DAVYSON SAMPAIO
BRAGA
Anamnese
Geraldo Antônio da Cruz, 83 anos, viúvo,
aposentado, natural e procedente de Jardim.
Procurou o HCC com queixa de dispnéia aos
grandes esforços que no decorrer de um ano
evoluiu para dispnéia aos pequenos esforços,
associada a edema de MMII e sensação de
plenitude gátrica. Relatou presença de palpitação,
dor epigátrica em queimação de moderada
intensidade, queixas urológicas de urgência
miccional, incontinência urinária, disúria e..., e
queixas gastrointestinais de constipação(até 6
dias sem defecar).
Anamnese
Faz uso de Losartana, Espironolactona, AAS e
Furosemida. Apresenta história familiar
materna e paterna de cardiopatia (SIC). Fez
uso de bebida alcoólica (cachaça)
aproximadamente 4 vezes por semana, cerca
de 7 doses por dia, durante 60 anos (parou há
4 anos) e “ciagarro brabo”, até 5 unidades por
dia, durante 70 anos (parou há 4 anos).
Hipóteses
Diagnósticas???
Exame Físico
Ao exame (09.05.11):
ECT: EGR,...
AR: MV(+) SRA
ACV: RCR 2T, BNF c/ SS em FAo e FM
E agora???
Exames Complementares
Exames Complementares
Exames Complementares
Ecocardiograma(15.03.11): FE: 63%; VM com
calcificação importante e refluxo importante;
VAo com calcificação e lesão de comissuras de
grau importante, área valvar 0,5cm², refluxo
moderado.
Diagnóstico
Insuficiência Mitral + Estenose Aortica
Conduta
Cirurgia!!!
Correção da estenose
aortica e correção da
insuficiência mitral –
prótese biológica
Conduta
Após Cirurgia
• ECT: EGR, consciente, orientado, eupneico,
hipocorado (3+/4+), anictérico, acianótico,
afebril, hidratado
• ACV: RCR2T, BNF S/S; FC: 88bpm;
PA:120x80mmhg
• AR: MV+ em AHT SRA; FR: 20irpm
• ABD: plano, depressível, doloroso à palpação
profunda em hipocôndrio direito, fígado
palpável a 3 cm do rebordo costal
Após Cirugia
• Ext: edema (2+/4+) em MMII e mãos, boa
perfusão capilar periférica
Após Cirurgia
• Ecocardiograma (17.05.11): HVE concêntrica
leve; bioprótese em posição aórtica normal
(GM VE-Ao = 17 mmHg) efetivo estimado
1,8cm²
Cria em mim, ó
Deus,
um coração puro,
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um espírito
inabalável (Salmo
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VALVULOPATIA
INSUFICIÊNCIA MITRAL E ESTENOSE
AÓRTICA
INSUFICIÊNCIA MITRAL(IM)
INSUFICIÊNCIA MITRAL
DEFINIÇÃO:
EPIDEMIOLOGIA
• E.U.A:
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INSUFICIÊNCIA MITRAL
• COMPONENTES FUNCIONAIS:
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INSUFICIÊNCIA MITRAL
• ETIOLOGIA:
– Doença reumática (33%)
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– Doença coronária
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– Degeneração mixomatosa
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– Doença vascular do colágeno
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INSUFICIÊNCIA MITRAL
• A IM, pode instalar-se agudamente ou de
forma crônica e gradual. Esses dois tipos de
apresentação determinam diferentes
manifestações clínicas e, portanto, devem ser
analisados distintamente
INSUFICIÊNCIA MITRAL
• AGUDA:
– Endocardite infecciosa – com perfuração das
cúspides valvares ou ruptura das cordas tendíneas
– Disfunção ou ruptura dos músculos papilares por
isquemia
– Disfunção de prótese valvar mitral
INSUFICIÊNCIA MITRAL - FISIOPATOLOGIA
REGURGITAÇÃO MITRAL CRÔNICA
• Regurgitação VEAE (cerca de 50% do vol.regurg.ocorre antes da abertura da
v.aórtica)
↓
• Reduz a pós-carga
↓
• O volume sistolico final é normal ou reduzido
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• FE N ou elevada Com a RM Crônica ocorre maior dilatação e HVE
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Elevação do volume ventricular
Queda da FE
INSUFICIÊNCIA MITRAL
• MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
– VÃO DEPENDER DE:
• Gravidade da RM
• Velocidade de progressão da doença
• Nível de pressão da artéria pulmonar
• Presença de fibrilação atrial
• Presença de comorbidades
– FADIGA, DISPNÉIA AOS ESFORÇOS, ORTOPNÉIA E
PALPITAÇÃO (FA)
INSUFICIÊNCIA MITRAL
• EXAME FÍSICO: Importante no diagnóstico e
estadiamento da IM.
– INSPEÇÃO E PALPAÇÃO:
• Inspeção e palpação do ictus cordis (precórdio
hiperdinâmico, bem visível e notado e ictus desviado para
esquerda e para baixo - DVE)
• Presença frêmito
– AUSCULTA:
• B1 ausente, hipofonético ou abafado pelo sopro
• Sopro sistólico de regurgitação de alta frequência,
holossistólico em FM com irradiação
• B3
INSUFICIÊNCIA MITRAL
• EXAMES COMPLEMENTARES: objetivo de
confirmar o diagnóstico e principalmente
determinar a gravidade da doença
– ECG
– Rx de tórax em PA
– Ecocardiograma
– cateterismo
INSUFUCIÊNCIA MITRAL
• ECG: para determinação do ritmo cardíaco
– Sinais de sobrecarga do Ventrículo esquerdo
– Em ritmo sinusal é comum SAE
– Fibrilação atrial (IM crônica grave)
• Rx de tórax
– Cardiomegalia
– Congestão pulmonar
INSUFICIÊNCIA MITRAL
• ECOCARDIOGRAMA COM DOPPLER: padrão
ouro
• Gravidade da RM
• Velocidade de progressão da doença
• Nível de pressão da artéria pulmonar
• Presença de trombos intracavitários
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TRATAMENTO
• CLÍNICO:
– Profilaxia para endocardite infecciosa
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– Valvoplastia mitral (“plástica”)
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ESTENOSE AÓRTICA
ESTENOSE AÓRTICA
• EPIDEMIOOLOGIA:
– Ocorre em cerca de 25% dos pacientes com doença
valvar cardíaca crônica
– Aproximadamente 80% dos pacientes adultos com EA
sintomáticos são do sexo masculino
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folhetos aórticos durante a sístole
ESTENOSE AÓRTICA
• ETIOLOGIA:
– Congênita (senil ou calcificada) – atualmente a causa
mais comum em adultos
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mitral)
• QUANTO A LOCALIZAÇÃO:
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ESTENOSE AÓRTICA
FISIOPATOLOGIA
• Gradiente VE – Ao
• ↑ da pressão intra-cardíaca
↓
• ↑ do stress sistólico da parede
↓
• ↑ hipertrofia concêntrica do VE esquerdo
↓
• ↑ da pressão diastólica do VE
↓
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ESTENOSE AÓRTICA
FISIOPATOLOGIA
• Hipertrofia concêntrica do VE
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ESTENOSE AÓRTICA
• MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: estreitamento do
orifício valvar até aproximadamente 1cm²
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– Angina do peito:
• Em 50% dos pacientes mesmo na ausência de doença
coronariana associada
– Síncope:
• Pode ser precedida por sinais premonitórios como tontura –
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complexas
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ESTENOSE AÓRTICA
EXAME FÍSICO
• INSPEÇÃO E PALPAÇÃO:
– Pulso – “parvus tardus”
– Ictus cordis com intensidade aumentada e
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• AUSCULTA:
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decrescendo, localizado em foco aórtico com
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ESTENOSE AÓRTICA
• EXAMES COMPLEMENTARES:
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ESTENOSE AÓRTICA
• ECG:
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RADIOGRAFIA
ESTENOSE AÓRTICA
• ECOCARDIOGRAMA:
– Avalia o grau de fibrocalcificação da válvula aórtica
– Mede o grau de pressão VE-Ao, classificando o
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ESTENOSE AÓRTICA
• CATETERISMO:
– ECG com alterações sugestivas de isquemia
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ESTENOSE AÓRTICA
TRATAMENTO
• CLÍNICO:
– Tratar hipertensão adequadamente quando
presente
– Profilaxia para endocardite infecciosa e para febre
reumática se for o caso
– Evitar atividade física mesmo estando
assintomático
– ICC – tratamento de acordo com a classificação de
NYHA
ESTENOSE AÓRTICA
TRATAMENTO
• CIRÚRGICO:
– Quando surgem os sintomas
– Quando ECG sugere isquemia
– Quando há cardiomegalia, principalmente se for
progressiva
– Quando há aumento do diâmetro diastólico final
do VE
• 2 ou mais dessas alterações = indicação cirúrgica
– Opções: prótese biológica ou mecânica e
valvotomia cirúrgica ou por cateter balão
VALVOTOMIA POR CATETER BALÃO
ESTENOSE AÓRTICA
• PROGNÓSTICO:
– Crianças portadoras de Eao congênita:
• Mau prognóstico
– Pacientes não tratados cirurgicamente (início dos
sintomas até a morte)
• Angina do peito → 3 anos
• Síncope → 2 anos
• Dispnéia → 2 anos
• ICC → 1,5 a 2 anos
→ a morte súbita ocorre e10 a 20% e em idade média de 60
anos
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Caso clínico de insuficiência mitral e estenose aórtica

  • 2. Anamnese Geraldo Antônio da Cruz, 83 anos, viúvo, aposentado, natural e procedente de Jardim. Procurou o HCC com queixa de dispnéia aos grandes esforços que no decorrer de um ano evoluiu para dispnéia aos pequenos esforços, associada a edema de MMII e sensação de plenitude gátrica. Relatou presença de palpitação, dor epigátrica em queimação de moderada intensidade, queixas urológicas de urgência miccional, incontinência urinária, disúria e..., e queixas gastrointestinais de constipação(até 6 dias sem defecar).
  • 3. Anamnese Faz uso de Losartana, Espironolactona, AAS e Furosemida. Apresenta história familiar materna e paterna de cardiopatia (SIC). Fez uso de bebida alcoólica (cachaça) aproximadamente 4 vezes por semana, cerca de 7 doses por dia, durante 60 anos (parou há 4 anos) e “ciagarro brabo”, até 5 unidades por dia, durante 70 anos (parou há 4 anos).
  • 5. Exame Físico Ao exame (09.05.11): ECT: EGR,... AR: MV(+) SRA ACV: RCR 2T, BNF c/ SS em FAo e FM
  • 9. Exames Complementares Ecocardiograma(15.03.11): FE: 63%; VM com calcificação importante e refluxo importante; VAo com calcificação e lesão de comissuras de grau importante, área valvar 0,5cm², refluxo moderado.
  • 11. Conduta Cirurgia!!! Correção da estenose aortica e correção da insuficiência mitral – prótese biológica
  • 13. Após Cirurgia • ECT: EGR, consciente, orientado, eupneico, hipocorado (3+/4+), anictérico, acianótico, afebril, hidratado • ACV: RCR2T, BNF S/S; FC: 88bpm; PA:120x80mmhg • AR: MV+ em AHT SRA; FR: 20irpm • ABD: plano, depressível, doloroso à palpação profunda em hipocôndrio direito, fígado palpável a 3 cm do rebordo costal
  • 14. Após Cirugia • Ext: edema (2+/4+) em MMII e mãos, boa perfusão capilar periférica
  • 15. Após Cirurgia • Ecocardiograma (17.05.11): HVE concêntrica leve; bioprótese em posição aórtica normal (GM VE-Ao = 17 mmHg) efetivo estimado 1,8cm²
  • 16. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito inabalável (Salmo 51:10)
  • 20. EPIDEMIOLOGIA • E.U.A: – 500.000 internações/ano – 18.000 operações/ano
  • 21. INSUFICIÊNCIA MITRAL • COMPONENTES FUNCIONAIS: – Cúspides – Anel – Cordas tendíneas – Músculos papilares – Miocárdio subjacente
  • 22. INSUFICIÊNCIA MITRAL • ETIOLOGIA: – Doença reumática (33%) – Sind. Do prolapso da valva mitral – Doença coronária – Endocardite infecciosa – Degeneração mixomatosa – Calcificação do anel mitral – Doença vascular do colágeno – Cardiomiopatia dilatada – Disfunção de prótese valvar mitral
  • 23. INSUFICIÊNCIA MITRAL • A IM, pode instalar-se agudamente ou de forma crônica e gradual. Esses dois tipos de apresentação determinam diferentes manifestações clínicas e, portanto, devem ser analisados distintamente
  • 24. INSUFICIÊNCIA MITRAL • AGUDA: – Endocardite infecciosa – com perfuração das cúspides valvares ou ruptura das cordas tendíneas – Disfunção ou ruptura dos músculos papilares por isquemia – Disfunção de prótese valvar mitral
  • 25. INSUFICIÊNCIA MITRAL - FISIOPATOLOGIA REGURGITAÇÃO MITRAL CRÔNICA • Regurgitação VEAE (cerca de 50% do vol.regurg.ocorre antes da abertura da v.aórtica) ↓ • Reduz a pós-carga ↓ • O volume sistolico final é normal ou reduzido ↓ • FE N ou elevada Com a RM Crônica ocorre maior dilatação e HVE ↓ Elevação do Estresse Sistólico Elevação do volume ventricular Queda da FE
  • 26. INSUFICIÊNCIA MITRAL • MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: – VÃO DEPENDER DE: • Gravidade da RM • Velocidade de progressão da doença • Nível de pressão da artéria pulmonar • Presença de fibrilação atrial • Presença de comorbidades – FADIGA, DISPNÉIA AOS ESFORÇOS, ORTOPNÉIA E PALPITAÇÃO (FA)
  • 27. INSUFICIÊNCIA MITRAL • EXAME FÍSICO: Importante no diagnóstico e estadiamento da IM. – INSPEÇÃO E PALPAÇÃO: • Inspeção e palpação do ictus cordis (precórdio hiperdinâmico, bem visível e notado e ictus desviado para esquerda e para baixo - DVE) • Presença frêmito – AUSCULTA: • B1 ausente, hipofonético ou abafado pelo sopro • Sopro sistólico de regurgitação de alta frequência, holossistólico em FM com irradiação • B3
  • 28. INSUFICIÊNCIA MITRAL • EXAMES COMPLEMENTARES: objetivo de confirmar o diagnóstico e principalmente determinar a gravidade da doença – ECG – Rx de tórax em PA – Ecocardiograma – cateterismo
  • 29. INSUFUCIÊNCIA MITRAL • ECG: para determinação do ritmo cardíaco – Sinais de sobrecarga do Ventrículo esquerdo – Em ritmo sinusal é comum SAE – Fibrilação atrial (IM crônica grave) • Rx de tórax – Cardiomegalia – Congestão pulmonar
  • 30. INSUFICIÊNCIA MITRAL • ECOCARDIOGRAMA COM DOPPLER: padrão ouro • Gravidade da RM • Velocidade de progressão da doença • Nível de pressão da artéria pulmonar • Presença de trombos intracavitários • Presença de comorbidades • CATETERISMO
  • 34. INSUFICIÊNCIA MITRAL TRATAMENTO • CLÍNICO: – Profilaxia para endocardite infecciosa – Profilaxia de novos surtos de febre reumática – Sintomáticos – Anticoagulante oral (IM+FA) • CIRÚRGICO: indicações – Valvoplastia mitral (“plástica”) – Prótese valvar
  • 36. ESTENOSE AÓRTICA • EPIDEMIOOLOGIA: – Ocorre em cerca de 25% dos pacientes com doença valvar cardíaca crônica – Aproximadamente 80% dos pacientes adultos com EA sintomáticos são do sexo masculino – É a lesão oro-valvar que encerra maior risco de vida • DEFINIÇÃO: Consiste na abertura inadequada dos folhetos aórticos durante a sístole
  • 37. ESTENOSE AÓRTICA • ETIOLOGIA: – Congênita (senil ou calcificada) – atualmente a causa mais comum em adultos – Degenerativa – Reumática (geralmente vem associada a problema na mitral) • QUANTO A LOCALIZAÇÃO: – Valvar – Supra-valvar – subvalvar
  • 38. ESTENOSE AÓRTICA FISIOPATOLOGIA • Gradiente VE – Ao • ↑ da pressão intra-cardíaca ↓ • ↑ do stress sistólico da parede ↓ • ↑ hipertrofia concêntrica do VE esquerdo ↓ • ↑ da pressão diastólica do VE ↓ • ↑ da pressão do AE e hipertensão veno-capilar pulmonar (dispnéia)
  • 39. ESTENOSE AÓRTICA FISIOPATOLOGIA • Hipertrofia concêntrica do VE ↓ • ↑ as necessidades de oxigênio miocárdico ↓ • Isquemia miocárdica ↓ • Disfunção do VE ↓ • Queda da FE ↓ • Intensificação dos sinais e sintomas de insuficiência cardíaca
  • 40. ESTENOSE AÓRTICA • MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: estreitamento do orifício valvar até aproximadamente 1cm² – Dispnéia: • Em geral com esforço físico – traduz a IVE – Angina do peito: • Em 50% dos pacientes mesmo na ausência de doença coronariana associada – Síncope: • Pode ser precedida por sinais premonitórios como tontura – DC inadequado, alteração no barorreceptores, arritmias complexas – Fadiga: progressiva e insidiosa
  • 41. ESTENOSE AÓRTICA EXAME FÍSICO • INSPEÇÃO E PALPAÇÃO: – Pulso – “parvus tardus” – Ictus cordis com intensidade aumentada e desviado para esquerda – Frêmito palpável • AUSCULTA: – Sopro sistólico de ejeção rude em crescendo e decrescendo, localizado em foco aórtico com irradiação
  • 42. ESTENOSE AÓRTICA • EXAMES COMPLEMENTARES: – ECG – Rx de tórax em PA – Ecocardiograma – cateterismo
  • 43. ESTENOSE AÓRTICA • ECG: – Inicialmente normal – Sinais de SVE – Sinais de isquemia em parede diafragmática e lateral – BRE • RADIOGRAFIA DE TÓRAX: – Dilatação da aorta ascendente e do VE – Aumento do AE – Sinais de congestão pulmonar
  • 45. ESTENOSE AÓRTICA • ECOCARDIOGRAMA: – Avalia o grau de fibrocalcificação da válvula aórtica – Mede o grau de pressão VE-Ao, classificando o grau da lesão – Pode medir área valvar – intensidade da lesão • Leve – área > 1cm² • Moderada – área entre o,75-0,98cm² • Grave – área < 0,75cm²
  • 46. ESTENOSE AÓRTICA • CATETERISMO: – ECG com alterações sugestivas de isquemia – Paciente com doença multi-valvar
  • 47. ESTENOSE AÓRTICA TRATAMENTO • CLÍNICO: – Tratar hipertensão adequadamente quando presente – Profilaxia para endocardite infecciosa e para febre reumática se for o caso – Evitar atividade física mesmo estando assintomático – ICC – tratamento de acordo com a classificação de NYHA
  • 48. ESTENOSE AÓRTICA TRATAMENTO • CIRÚRGICO: – Quando surgem os sintomas – Quando ECG sugere isquemia – Quando há cardiomegalia, principalmente se for progressiva – Quando há aumento do diâmetro diastólico final do VE • 2 ou mais dessas alterações = indicação cirúrgica – Opções: prótese biológica ou mecânica e valvotomia cirúrgica ou por cateter balão
  • 50. ESTENOSE AÓRTICA • PROGNÓSTICO: – Crianças portadoras de Eao congênita: • Mau prognóstico – Pacientes não tratados cirurgicamente (início dos sintomas até a morte) • Angina do peito → 3 anos • Síncope → 2 anos • Dispnéia → 2 anos • ICC → 1,5 a 2 anos → a morte súbita ocorre e10 a 20% e em idade média de 60 anos