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Valvulopatias
VA




             Ana Paula T . G de Freitas
             Jullyana Mendonça Souza
VALVAS CARDÍACAS
   Valvas Atrioventriculares      Valvas Semilunares
     Valva Tricúspide               Valva Pulmonar
     Valva Mitral                   Valva Aórtica
VALVAS CARDÍACAS
VALVA MITRAL
ESTENOSE MITRAL




Estreitamento do orifício da válvula mitral, causando dificuldade
   ao fluxo sanguíneo diastólico do átrio esquerdo, levando a
     formação de um gradiente de pressão entre o AE e VE.
ETIOLOGIA
                             Grande importância nos
                           países em desenvolvimento,
 Febre  Reumática         especialmente nos de climas
                               tropical e subtropical
 Congênita

 Cor triatriatum

 Calcificação

 LES

 Artrite Reumatóide

 Mixoma atrial esquerdo

 Endocardite infecciosa
FEBRE REUMÁTICA
                    Valvas difusamente espessadas por
                    tec fibroso e/ou depósitos de cálcio




                             Estreitamento do
                              ápice da valva


   Embora a agressão inicial a valva mitral seja de caráter reumático, as
    alterações subsequentes talvez sejam causadas por um processo
 inespecífico resultando do traumatismo a valva que pode ser provocado
  pela alteração dos padrões de fluxo consequentes a deformação inicial
FISIOPATOLOGIA
                  Gradiente de pressão AV
                   (aumenta pressão AE)

                  Pressão capilar pulmonar



     Pressão venosa e da artéria pulmonar (PAP)


           Reduz a complacência pulmonar
             (prejudica função pulmonar)

                                 Desencadeadas por situações     Elevação
                                   clinicas que aumentam o      adicional na
      Dispnéia       Primeiras
                                  fluxo sanguíneo através do   pressão do AE
     de esforço        crises
                                          orifício valvar
FISIOPATOLOGIA
              Gradiente de pressão AV         Aumento
               (aumenta pressão AE)         dessa câmara

             Pressão capilar pulmonar



     Pressão venosa e da artéria pulmonar (PAP)


          Reduz a complacência pulmonar
            (prejudica função pulmonar)
                                        Hipertensão pulmonar

                                         Insuficiência cardíaca
                                                 direita
CLASSIFICAÇÃO
                                                Normal
                                                4-6cm²

               PAP (mmHg)    Gradiente     Área valvar (cm2)
                            médio(mm Hg)

   Leve          < 30           <5              > 1.5

 Moderada      30 – 50        5 – 10          1 – 1.5

   Grave         > 50          > 10              <1
   cirúrgico
REPERCUSSÕES/COMPLICAÇÕES
HISTÓRIA CLÍNICA
 • 4ª década de vida
 • Sem tratamento  óbito em 2-5 anos após inicio dos
   sintomas graves
• Dispnéia aos esforços

• Síndrome de baixo débito        fadiga, cansaço e
                                  tontura aos esforços

• Tosse com hemoptise          Resulta da ruptura de conexões
                            venosas devido hipertensão pulmonar

• Dor torácica (pctes com hip. pulmonar)
                                                      compressão do nervo
                                                       laríngeo recorrente
• Rouquidão e disfagia ( AE) síndrome de Ortner      contra o brônquio fonte
                                                             pelo AE
EXAME FÍSICO
PULSOS

Arterial: Geralmente normal
Venoso: Reflexo das pressões no coração direito.
    1. Hipertensão arterial pulmonar grave
    2. Insuficiência ventricular direita
    3. Insuficiência tricúspide
    Se ICD – turgência jugular externa, edema, ascite...


AUSCULTA
 - Hiperfonese de B1 ( mobilidade razoável e sem calcificação )

 - hipofonese de B1 = quando calcificada

 - Hiperfonese de P2 ( hipertensão pulmonar )  desdobramento de B2
AUSCULTA


ESTALIDO DE ABERTURA

O som é mais seco que a B2 e mais audível na área mitral.

      --- Presença de estalido  mobilidade razoável

      --- Quanto mais próximo de B2  maior a gravidade da EM

SOPRO DIASTÓLICO: RUFLAR DIASTÓLICO + reforço pré sistólico

   --- Quanto maior a duração  maior a gravidade

   --- Sopro diminui com a inspiração e manobra de valsalva e
aumenta com o exercício físico.
COMPLEMENTARES

   ECG / ECO
   AUMENTO ÁTRIO
    ESQUERDO
   FA QND ESTABELECIDA
   SOBRECARGA DE VD
    EM HIPERTENSÃO
    ARTERIAL PULMONAR
   INSUFICIÊNCIA
    CARDÍACA DIREITA
COMPLEMENTARES
       RX
       • AUMENTO ÁTRIO
         ESQUERDO
       • DILATAÇÃO DO TRONCO
         DA ARTÉRIA PULMONAR
       • CRESCIMENTO
         CÂMARAS DIREITAS –
         duplo contorno da
         silhueta direita
       • SINAL DA BAILARINA –
         deslocamento superior
         do brônquio fonte E
       • EDEMA INTERSTICIAL
TRATAMENTO

   HISTÓRIA NATURAL                  Restrição sal
                                      Diuréticos VO
   Penicilina em infecções
    por estreptococos beta-           Glicosídeos cardíacos
    hemoliticos do grupo A            Betabloqueadores
                                      Bloqueadores canais de Ca
                                       não-diidropiridínicos (verapamil)
                                      Varfarina

•CIRÚRGICO
•Valvuloplastia
•Cateter-balão – tentativa de
aumentar a área valvular efetiva
•Troca por substituto protético
INSUFICIÊNCIA MITRAL


Alteração anatômica-funcional da válvula mitral
com consequente refluxo de sangue para o átrio
          esquerdo durante a sístole



                                            Anormalidade ou
                                Cúspides
                                            processo de doença
                                    Anel    que afete um ou mais
                        Cordas tendíneas    dos 5 componentes
                      Músculos papilares    funcionais do aparato
                     Miocárdio subjacente   valvar mitral
CLASSIFICAÇÃO
   Aguda ou crônica

   IM aguda transitória  durante períodos de isquemia aguda e crises de
    angina
   IM crônica  degeneração mixomatosa do aparato valvar
   Aguda ou crônica  ruptura das cordas tendíneas

   A Fração Regurgitante (FR) é o percentual do débito sistólico total que
    reflui para o AE.
   De acordo com a FR, é possível classificar a IM em:

        Classificação                FR
        Mínima                       <20%
        Leve                         20-40%
        Moderada                     40-60%
        Grave                        >60%
ETIOLOGIA
   IAM com ruptura do músculo papilar – Cardiomiopatia
    isquêmica
   Conseqüência de trauma torácico fechado
   Endocardite infecciosa
   Doença arterial coronariana
   Doença reumática  masculino  cúspides e cordas
                                                tendíneas
   Prolapso da valva mitral  natureza dinâmica
   Calcificação extensa do anel  mulheres, doença renal
   Defeito congênito na valva
   Cardiomiopatia hipertrofica obstrutiva  natureza dinâmica
     descolamento músculo papilar anterior
   Cardiomiopatia dilatada
FISIOPATOLOGIA

 Quase 50% do volume regurgitante ocorre
  durante o que seria a fase isovolúmica do ciclo,
  ou seja, antes da abertura da valva aórtica.
 O grau de regurgitação varia de acordo com o
  orifício regurgitante, com o nível do gradiente
  VE-AE e com a resistência vascular periférica.
FISIOPATOLOGIA - AGUDA
              Menor resistência ao esvaziamento do VE


               Regurgitamento do sangue para AE


      Sobrecarga de
      volume no AE


   Volume volta pra VE
       na diástole


       Sobrecarga
      volume ao VE


  Sarcômeros estirados      Mecanismo de
                                                  descompensa   IC
     ao seu máximo          Frank Starling
FISIOPATOLOGIA – CRÔNICA
              Menor resistência ao esvaziamento do VE


               Regurgitamento do sangue para AE             Diminuição da
                                                            pós carga e do
                                                             vol sist final
     Sobrecarga de                         Aumento de
     volume no AE                         volume do VE


   Volume volta pra VE                   Aumenta orifício
       na diástole                         da válvula


      Sobrecarga                             Aumenta
     volume ao VE                          regurgitação
HISTÓRIA CLÍNICA
 Fadiga
 Dispnéia aos esforços
 Ortopnéia
 Disfagia


   De acordo com volume regurgitante mitral, poderá
    ocorrer: sobrecarga diastólica ventricular
    esquerda, dilatação atrial esquerda, edema
    pulmonar, insuficiência cardíaca congestiva,
    hipertensão pulmonar e arritmia (se FA)
EXAME FÍSICO

   AUSCULTA
   BULHAS
   Hipofonese de B1 – encoberta pelo sopro
   Desdobramento de B2 pelo fechamento prematuro da
    valva aórtica
   3ª bulha em alguns casos – evidencia enchimento
    rápido do VE

   SOPRO
   Holossistólico tipo regurgitação – audível no ápice
    (foco mitral), irradiação axilar
COMPLEMENTARES

   Eletrocardiograma
       Normal
       Sobrecarga câmaras esquerdas
       Fibrilação atrial


   RX
       Aumento de câmaras E
TRATAMENTO
   Clínico
     Profilaxia – endocardite infecciosa
     Pctes assintomáticos  FE(fração de ejeção) >60% -
      acompanhamento clinico com ECO cada 6-12m
         Redução  atividade física
         Redução ingestão de sal
         Diuréticos
         Vasodilatadores
         Anticoagulantes



   Cirúrgico (reparo, troca...)
     Assintomaticos  se FE <60%
     sintomáticos
VALVA TRICÚSPIDE
TRICÚSPIDE - VISÃO ANATÔMICA GERAL :
     Três folhetos: anterior, posterior e septal
     Ânulo fibroso ; Cordas tendíneas
     Músculos papilares
ESTENOSE TRICÚSPIDE
ETIOLOGIA

                      Quase sempre de origem reumática
Estenose Tricúspide   e associada a patologia mitral.

                      Atresia tricúspide, Tumores atriais        obstrução
Outras Causas
                      e Síndrome carcinóide                   ao esvaziamento
                                                                atrial direito


                      Endomiocardiofibrose,                    enchimento
                      Vegetações da tricúspide ou           ventricular também
                      Tumores extra cardíacos.              pode ser diminuídos
                                                               (forma rara)
ESTENOSE TRICÚSPIDE – FISIOPATOLOGIA E
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
Um gradiente de pressão        Expressão                 Aumentada quando
entre AD e VD define a       hemodinâmica                 fluxo sanguíneos
ET.                              da ET                 transvalvular aumenta
                                                       exercício ou inspiração

                                                          Reduzido quando
                                                          fluxo declina na
                                                          expiração.
                             Suficiente elevar
                             pressão atrial             Gradiente de pressão
                             média direita           diastólico excedendo 5 mmg



                   Responsáveis por congestão venosa
                   sistêmica, distensão jugular, edema e ascite.
HISTÓRIA CLÍNICA / EXAME FÍSICO

História
1) Historia de longa data
2) Fadiga progressiva
3) Sinais de envolvimento Multivalvar (estenose mitral )
4) Cianose periférica; ascite edema periférico 5)
5) Hepatomegalia
6) Estase Jugular e onda “a” acentuada no pulso jugular
Ausculta
Sopro Diastólico tipo ruflar
Estalido de abertura da v. tricúspide ( melhor audível na porção
IBPE de freqüência mais elevada e duração mais curta ) e reforço
pré-sistolico (com timbre rangente e inicia mais precocemente ).
Acentuação com a inspiração
Flebograma ou Registro Pulsação Venosa


                                             Onda A : resulta da contração atrial
                                             Onda C: Fechamento da tricúspide
   Normal                                    Deflexão X: relaxamento atrial
                                             Onda V: aumento pressão AD , durante
                                             enchimento atrial.
                                             Deflexão Y: Abertura valva tricúspide e
                                             enchimento ventricular rápido.

  Onda A gigante ( contração vigorosa AD)

Pulso Venoso ( Jugular )                                   Pulso Carotídeo
1)Aspecto ondulante ( 3 ondas e 2 deflexões)               1)Aspecto Pulsátil ( 1 única onda)
2)Mais Visível do que palpável (volume e tensão baixa )    2)Mais Palpável do que visível

                                 Condições Normais, jugulares turgidas apenas em decúbito
                                 Ingurgitamento da Jugular : quando permanecem turgidas
                                 posição sentada ou semi-sentada(45°)
COMPLEMETARES
   Achados Radiológicos : Cardiomegalia com
    dilatação visível do átrio direito.

   ECG : Ondas P elevadas e dilatação do AD pode
    alterar morfologia do complexo QRS

   Ecocardiograma : Abaulamento dos folhetos
    (espessamento e restrição dos movimentos) e
    outras informações como tamanho do anel;
    pressão pulmonar tamanho e função do ventrículo
    direito .
INSUFICIÊNCIA TRICÚSPIDE
INSUFICIÊNCIA TRICÚSPIDE



              Hipertensão pulmonar




               Comprometimento
      Menor                          •F. Reumática
                anatômico das        •Endocardite infecciosa
      Parte
                   válvulas          •Síndrome de Marfan
                                     •Trauma torácico
                                     •Anomalia de Ebstein - má
                                     formação v. tricúspide
                                     •Carcinóide
EXAME FÍSICO
   Congestão Venosa Sistêmica e redução do DC.
   Hepatomegalia Intensa, ascite , derrame pleural, edema,
    pulsações sistólicas no fígado e refluxo hepatojugular presente
   Estase Jugular e aumento da onda V no pulso jugular
   Frêmito sistólico venoso e sopro poderão estar presentes em IT

   Ausculta : Freqüentemente uma B3 originando do ventrículo
    direito
   P2 hiperfonética ( quando associada a H. pulmonar )
   Sopro Sistólico suave no foco tricúspide que aumenta com a
    inspiração ( sinal Rivero – Carvalho )

   Ictus de hipertrofia ventricular direita
COMPLEMENTARES

   Ecocardiograma : dilatação do VD, prolapso da
    cúspides valvulares , estimar a pressão
    pulmonar e há fluxo sistólico reverso

   Achados Radiográficos : geralmente revelam
    aumentos VD e AD.
Radiografia de tórax:
 cardiomegalia,
 aumento de VD e
 AD, veia ázigos
 proeminente,
 derrame pleural,
 elevação do
 diafragma por
 ascite
TRATAMENTO
   Clínico
       Digitálicos
       Diuréticos
       Restrição de sódio

   Cirúrgico
       A intervenção cirúrgica isolada (exclusiva da valva
        tricúspide) é rara sendo recomendada apenas nos casos
        mais severos, sendo geralmente corrigida em conjunto com
        outra disfunção cardíaca.
       Preferência atual nas DT é pela anuloplastia ao invés da
        troca.
Atualmente o tratamento cirúrgico da insuficiência tricúspide importante e
      da hipertensão pulmonar é recomendado para pacientes que:
                 Necessitam de cirurgia da valva mitral
      O procedimento mais realizado ultimamente é a anuloplastia




            A cirurgia pode ser indicada para pacientes com:
   Anormalidades ou destruição parcial das cúspides, sintomáticos ou
repercussão hemodinâmica significativa. A comissurotomia, T. cirúrgico de
                 escolha da estenose tricúspide isolada.
PULMONARES
VALVULOPATIAS PULMONARES
       São as menos freqüentes entre as valvulopatias


                           ESTENOSE PULMONAR




                           Devem-se quase sempre a
                            cardiopatias congênitas.


     Nos casos mais graves, as             Pode permanecer assintomática
manifestações costumam evidenciar-                 durante anos.
    se logo após o nascimento


                               edema dos membros inferiores, debilidade e
         manifestações
                               cansaço muscular, sensação de falta de ar,
         mais freqüentes
                               angina de peito e episódios de síncope.
INSUFICIÊNCIA PULMONAR




Dilatação idiopática da artéria
pulmonar                                Hipertrofia do VD
Tetralogia de Fallot com ausência     Dilatação da artéria
de valva pulmonar                           pulmonar
Dilatação do anel valvar            Sopro de Graham Steel
secundaria à h . Pulmonar            ( sopro diastólico precoce)
Síndrome de Marfan – doença
difusa tec. conjuntivo
VALVA AÓRTICA
Estreitamento do orifício valvar que provoca
dificuldade à saída do fluxo sanguíneo sistêmico


                  ESTENOSE AÓRTICA
ETIOLOGIA

 Degenerativa (senil)
 Congenita (bicuspide)

 Febre reumática
FISIOPATOLOGIA

                     Fator etiológico


                  Obstrução progressiva       Sopro sistólico em
                     da via de fluxo               ejeção




     Dilatação                            Redução
    ventricular                            do DC




                       Hipertrofia
                       ventricular
HISTÓRIA NATURAL
          Período                     Período de                    Período
          latente                     progressão                  sintomático

                                                                 Angina, síncope
                                                                  e insuficiência
                                                                     cardíaca

                                                                  Sobrevida de
                                                                    2-3 anos
Classificação
                Velocidade jato    Gradiente       Área valvar
                 aórtico(m/s)     médio(mm Hg)        (cm2)


   Leve              <3              < 25            > 1.5
Moderada            3–4            25 – 40         1 – 1.5
  Grave              >4              > 40             <1
HISTÓRIA CLÍNICA
   Evolução lenta e insidiosa

   Angina
   Síncope – baixa perfusão cerebral – relacionada a esforços
   Sintomas decorrentes de insuficiência cardíaca congestiva –
    dispnéia p ex.


   Evolução natural
   Sobrecarga pressórica ventricular esquerda  hipertrofia
    concêntrica, alterações de relaxamento e distensibilidade do
    VE com elevação da pressão diastólica final da câmara
   Pode haver complicação do quadro com endocardite
    infecciosa
EXAME FÍSICO
   PULSO
   Carotídeo retardado e de baixa amplitude – parvus tardus


   AUSCULTA

   SOPRO
   Sistólico de ejeção, rude, padrão crescendo-decrescendo, epicentro
    em área aórtica, irradiando para fúrcula e região cervical
   Não aumenta com hand grip

   ESTALIDO DE EJEÇÃO

   4ª BULHA
COMPLEMENTARES
   ELETROCARDIOGRAMA
     Hipertrofia VE
     Aumento AE


   ECO
     Refluxo ventrícular
     Aumento VE e AE


   RX
     Hipertrofia VE
     Aumento AE
     Calcificação valvular aórtica
TRATAMENTO
   Clínico
     Evitar esforços físicos
     Acompanhamento
     Profilaxia para endocardite bacteriana


   Medicamentoso
     Não existe medicamento curativo ou que retarde e a
      progressão da doença
     Pode ser utilizado digitálicos ou diuréticos, paliativo


   Cirúrgico
       Substituição é o tto definitivo
INSUFICIÊNCIA AÓRTICA

Fluxo retrógrado através da válvula aórtica durante a
                                             diástole
ETIOLOGIA
 Febre reumática
 Endocardite infecciosa aórtica
 Congênita – válvula aórtica bicúspide
 Aparecimento agudo após dissecção aórtica
 HAS
 Displasia e prolapso valvar
 Aneurisma de aorta ascendente
 Traumatismo
FISIOPATOLOGIA
HISTÓRIA CLÍNICA
 Assintomático por longo tempo
 Dispnéia de esforço
 Angina
 Síncope




   Complicações hemodinâmicas
     Dilatação VE – sobrecarga diastólica
     Insuficiência cardíaca congestiva
EXAME FÍSICO
• PULSO
   • Pulso de Corrigan – em “martelo d’água” que acompanha alterações na
     pressão sistólica e diastólica (queda)
   • Pulsações capilares, alternância de rubor e palidez da pela na raiz
     ungueal enquanto se aplica pressão na ponta da unha – pulso de Quincke
   • Sinal de Traube – ruído em “tiro de pistola” sobre as artérias femorais
   • Sopro em vaivém se artéria femoral comprimida com estetoscópio – sinal
     de Duroziez
   • Batimentos arteriais no pescoço

• PALPAÇÃO
   • Ictus amplo e deslocado lateral e inferiormente – sinais de hipertrofia
   • Expansão sistólica e retração diastólica do ápice são evidentes
   • Frêmito diastólico é frequentemente palpável ao longo da borda esternal
     esq; frêmito sistólico para cima ao longo das carótidas .
EXAME FÍSICO
   AUSCULTA
     • Sopro diastólico, decrescente, bem audível no foco aórtico e
       aórtico acessório
     • Aumenta com hand grip




    o   Pressão divergente devido P diastólica baixa (< 60 mmHg)

    o   Movimentos rítmicos da cabeça, sincrônicos com o batimento
        cardícaco (Sinal de Musset)
EXAMES COMPLEMENTARES
Raio X
- Hipertrofia Ventricular Esquerda
- Aumento Atrial Esquerdo (às vezes)


Eletrocardiograma
- Hipertrofia Ventricular Esquerda


Ecocardiograma
- Rápido fechamento diastólico da valva
  mitral
- Aumento do VE
- Regurgitação aórtica (tb. no
  cateterismo)
REFERÊNCIAS

 Harrison; Tratado de Medicina Interna. 17ª
  Edição
 Trato de Cardiologia



 Sites
 http://videoaulas.uff.br/materias/1/1?page=3

 http://www.hu.ufsc.br/~cardiologia/sopros.pdf
LAC - 2010



                              MEMBROS
   DIRETORIA                 GIOVANNA MENEZES
   IVAN LUIZ GAYOSO          JOÃO PAULO SANTOS
   PEDRO DE SOUZA JAFAR      KASSIO HORII
   ANA PAULA FREITAS         AMANDA RIBEIRO
   JULLYANA MENDONÇA         INGRIDY NORMANDO
   ALEXANDRE BERNARDO        BIANCA LUIZA
   GUILHERME GOBBI           TASSILA PEIXOTO
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Valvulopatias

  • 1. Valvulopatias VA Ana Paula T . G de Freitas Jullyana Mendonça Souza
  • 2.
  • 3. VALVAS CARDÍACAS  Valvas Atrioventriculares  Valvas Semilunares  Valva Tricúspide  Valva Pulmonar  Valva Mitral  Valva Aórtica
  • 6. ESTENOSE MITRAL Estreitamento do orifício da válvula mitral, causando dificuldade ao fluxo sanguíneo diastólico do átrio esquerdo, levando a formação de um gradiente de pressão entre o AE e VE.
  • 7. ETIOLOGIA Grande importância nos países em desenvolvimento,  Febre Reumática especialmente nos de climas tropical e subtropical  Congênita  Cor triatriatum  Calcificação  LES  Artrite Reumatóide  Mixoma atrial esquerdo  Endocardite infecciosa
  • 8. FEBRE REUMÁTICA Valvas difusamente espessadas por tec fibroso e/ou depósitos de cálcio Estreitamento do ápice da valva Embora a agressão inicial a valva mitral seja de caráter reumático, as alterações subsequentes talvez sejam causadas por um processo inespecífico resultando do traumatismo a valva que pode ser provocado pela alteração dos padrões de fluxo consequentes a deformação inicial
  • 9. FISIOPATOLOGIA Gradiente de pressão AV (aumenta pressão AE) Pressão capilar pulmonar Pressão venosa e da artéria pulmonar (PAP) Reduz a complacência pulmonar (prejudica função pulmonar) Desencadeadas por situações Elevação clinicas que aumentam o adicional na Dispnéia Primeiras fluxo sanguíneo através do pressão do AE de esforço crises orifício valvar
  • 10. FISIOPATOLOGIA Gradiente de pressão AV Aumento (aumenta pressão AE) dessa câmara Pressão capilar pulmonar Pressão venosa e da artéria pulmonar (PAP) Reduz a complacência pulmonar (prejudica função pulmonar) Hipertensão pulmonar Insuficiência cardíaca direita
  • 11. CLASSIFICAÇÃO Normal 4-6cm² PAP (mmHg) Gradiente Área valvar (cm2) médio(mm Hg) Leve < 30 <5 > 1.5 Moderada 30 – 50 5 – 10 1 – 1.5 Grave > 50 > 10 <1 cirúrgico
  • 13. HISTÓRIA CLÍNICA • 4ª década de vida • Sem tratamento  óbito em 2-5 anos após inicio dos sintomas graves • Dispnéia aos esforços • Síndrome de baixo débito fadiga, cansaço e tontura aos esforços • Tosse com hemoptise Resulta da ruptura de conexões venosas devido hipertensão pulmonar • Dor torácica (pctes com hip. pulmonar) compressão do nervo laríngeo recorrente • Rouquidão e disfagia ( AE) síndrome de Ortner contra o brônquio fonte pelo AE
  • 14. EXAME FÍSICO PULSOS Arterial: Geralmente normal Venoso: Reflexo das pressões no coração direito. 1. Hipertensão arterial pulmonar grave 2. Insuficiência ventricular direita 3. Insuficiência tricúspide Se ICD – turgência jugular externa, edema, ascite... AUSCULTA - Hiperfonese de B1 ( mobilidade razoável e sem calcificação ) - hipofonese de B1 = quando calcificada - Hiperfonese de P2 ( hipertensão pulmonar )  desdobramento de B2
  • 15. AUSCULTA ESTALIDO DE ABERTURA O som é mais seco que a B2 e mais audível na área mitral. --- Presença de estalido  mobilidade razoável --- Quanto mais próximo de B2  maior a gravidade da EM SOPRO DIASTÓLICO: RUFLAR DIASTÓLICO + reforço pré sistólico --- Quanto maior a duração  maior a gravidade --- Sopro diminui com a inspiração e manobra de valsalva e aumenta com o exercício físico.
  • 16. COMPLEMENTARES  ECG / ECO  AUMENTO ÁTRIO ESQUERDO  FA QND ESTABELECIDA  SOBRECARGA DE VD EM HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR  INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DIREITA
  • 17. COMPLEMENTARES RX • AUMENTO ÁTRIO ESQUERDO • DILATAÇÃO DO TRONCO DA ARTÉRIA PULMONAR • CRESCIMENTO CÂMARAS DIREITAS – duplo contorno da silhueta direita • SINAL DA BAILARINA – deslocamento superior do brônquio fonte E • EDEMA INTERSTICIAL
  • 18. TRATAMENTO  HISTÓRIA NATURAL  Restrição sal  Diuréticos VO  Penicilina em infecções por estreptococos beta-  Glicosídeos cardíacos hemoliticos do grupo A  Betabloqueadores  Bloqueadores canais de Ca não-diidropiridínicos (verapamil)  Varfarina •CIRÚRGICO •Valvuloplastia •Cateter-balão – tentativa de aumentar a área valvular efetiva •Troca por substituto protético
  • 19. INSUFICIÊNCIA MITRAL Alteração anatômica-funcional da válvula mitral com consequente refluxo de sangue para o átrio esquerdo durante a sístole Anormalidade ou Cúspides processo de doença Anel que afete um ou mais Cordas tendíneas dos 5 componentes Músculos papilares funcionais do aparato Miocárdio subjacente valvar mitral
  • 20. CLASSIFICAÇÃO  Aguda ou crônica  IM aguda transitória  durante períodos de isquemia aguda e crises de angina  IM crônica  degeneração mixomatosa do aparato valvar  Aguda ou crônica  ruptura das cordas tendíneas  A Fração Regurgitante (FR) é o percentual do débito sistólico total que reflui para o AE.  De acordo com a FR, é possível classificar a IM em: Classificação FR Mínima <20% Leve 20-40% Moderada 40-60% Grave >60%
  • 21. ETIOLOGIA  IAM com ruptura do músculo papilar – Cardiomiopatia isquêmica  Conseqüência de trauma torácico fechado  Endocardite infecciosa  Doença arterial coronariana  Doença reumática  masculino  cúspides e cordas tendíneas  Prolapso da valva mitral  natureza dinâmica  Calcificação extensa do anel  mulheres, doença renal  Defeito congênito na valva  Cardiomiopatia hipertrofica obstrutiva  natureza dinâmica  descolamento músculo papilar anterior  Cardiomiopatia dilatada
  • 22. FISIOPATOLOGIA  Quase 50% do volume regurgitante ocorre durante o que seria a fase isovolúmica do ciclo, ou seja, antes da abertura da valva aórtica.  O grau de regurgitação varia de acordo com o orifício regurgitante, com o nível do gradiente VE-AE e com a resistência vascular periférica.
  • 23. FISIOPATOLOGIA - AGUDA Menor resistência ao esvaziamento do VE Regurgitamento do sangue para AE Sobrecarga de volume no AE Volume volta pra VE na diástole Sobrecarga volume ao VE Sarcômeros estirados Mecanismo de descompensa IC ao seu máximo Frank Starling
  • 24. FISIOPATOLOGIA – CRÔNICA Menor resistência ao esvaziamento do VE Regurgitamento do sangue para AE Diminuição da pós carga e do vol sist final Sobrecarga de Aumento de volume no AE volume do VE Volume volta pra VE Aumenta orifício na diástole da válvula Sobrecarga Aumenta volume ao VE regurgitação
  • 25. HISTÓRIA CLÍNICA  Fadiga  Dispnéia aos esforços  Ortopnéia  Disfagia  De acordo com volume regurgitante mitral, poderá ocorrer: sobrecarga diastólica ventricular esquerda, dilatação atrial esquerda, edema pulmonar, insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão pulmonar e arritmia (se FA)
  • 26. EXAME FÍSICO  AUSCULTA  BULHAS  Hipofonese de B1 – encoberta pelo sopro  Desdobramento de B2 pelo fechamento prematuro da valva aórtica  3ª bulha em alguns casos – evidencia enchimento rápido do VE  SOPRO  Holossistólico tipo regurgitação – audível no ápice (foco mitral), irradiação axilar
  • 27. COMPLEMENTARES  Eletrocardiograma  Normal  Sobrecarga câmaras esquerdas  Fibrilação atrial  RX  Aumento de câmaras E
  • 28.
  • 29. TRATAMENTO  Clínico  Profilaxia – endocardite infecciosa  Pctes assintomáticos  FE(fração de ejeção) >60% - acompanhamento clinico com ECO cada 6-12m  Redução atividade física  Redução ingestão de sal  Diuréticos  Vasodilatadores  Anticoagulantes  Cirúrgico (reparo, troca...)  Assintomaticos  se FE <60%  sintomáticos
  • 31. TRICÚSPIDE - VISÃO ANATÔMICA GERAL :  Três folhetos: anterior, posterior e septal  Ânulo fibroso ; Cordas tendíneas  Músculos papilares
  • 33. ETIOLOGIA Quase sempre de origem reumática Estenose Tricúspide e associada a patologia mitral. Atresia tricúspide, Tumores atriais obstrução Outras Causas e Síndrome carcinóide ao esvaziamento atrial direito Endomiocardiofibrose, enchimento Vegetações da tricúspide ou ventricular também Tumores extra cardíacos. pode ser diminuídos (forma rara)
  • 34. ESTENOSE TRICÚSPIDE – FISIOPATOLOGIA E APRESENTAÇÃO CLÍNICA Um gradiente de pressão Expressão Aumentada quando entre AD e VD define a hemodinâmica fluxo sanguíneos ET. da ET transvalvular aumenta exercício ou inspiração Reduzido quando fluxo declina na expiração. Suficiente elevar pressão atrial Gradiente de pressão média direita diastólico excedendo 5 mmg Responsáveis por congestão venosa sistêmica, distensão jugular, edema e ascite.
  • 35. HISTÓRIA CLÍNICA / EXAME FÍSICO História 1) Historia de longa data 2) Fadiga progressiva 3) Sinais de envolvimento Multivalvar (estenose mitral ) 4) Cianose periférica; ascite edema periférico 5) 5) Hepatomegalia 6) Estase Jugular e onda “a” acentuada no pulso jugular Ausculta Sopro Diastólico tipo ruflar Estalido de abertura da v. tricúspide ( melhor audível na porção IBPE de freqüência mais elevada e duração mais curta ) e reforço pré-sistolico (com timbre rangente e inicia mais precocemente ). Acentuação com a inspiração
  • 36. Flebograma ou Registro Pulsação Venosa Onda A : resulta da contração atrial Onda C: Fechamento da tricúspide Normal Deflexão X: relaxamento atrial Onda V: aumento pressão AD , durante enchimento atrial. Deflexão Y: Abertura valva tricúspide e enchimento ventricular rápido. Onda A gigante ( contração vigorosa AD) Pulso Venoso ( Jugular ) Pulso Carotídeo 1)Aspecto ondulante ( 3 ondas e 2 deflexões) 1)Aspecto Pulsátil ( 1 única onda) 2)Mais Visível do que palpável (volume e tensão baixa ) 2)Mais Palpável do que visível Condições Normais, jugulares turgidas apenas em decúbito Ingurgitamento da Jugular : quando permanecem turgidas posição sentada ou semi-sentada(45°)
  • 37. COMPLEMETARES  Achados Radiológicos : Cardiomegalia com dilatação visível do átrio direito.  ECG : Ondas P elevadas e dilatação do AD pode alterar morfologia do complexo QRS  Ecocardiograma : Abaulamento dos folhetos (espessamento e restrição dos movimentos) e outras informações como tamanho do anel; pressão pulmonar tamanho e função do ventrículo direito .
  • 39. INSUFICIÊNCIA TRICÚSPIDE Hipertensão pulmonar Comprometimento Menor •F. Reumática anatômico das •Endocardite infecciosa Parte válvulas •Síndrome de Marfan •Trauma torácico •Anomalia de Ebstein - má formação v. tricúspide •Carcinóide
  • 40. EXAME FÍSICO  Congestão Venosa Sistêmica e redução do DC.  Hepatomegalia Intensa, ascite , derrame pleural, edema, pulsações sistólicas no fígado e refluxo hepatojugular presente  Estase Jugular e aumento da onda V no pulso jugular  Frêmito sistólico venoso e sopro poderão estar presentes em IT  Ausculta : Freqüentemente uma B3 originando do ventrículo direito  P2 hiperfonética ( quando associada a H. pulmonar )  Sopro Sistólico suave no foco tricúspide que aumenta com a inspiração ( sinal Rivero – Carvalho )  Ictus de hipertrofia ventricular direita
  • 41. COMPLEMENTARES  Ecocardiograma : dilatação do VD, prolapso da cúspides valvulares , estimar a pressão pulmonar e há fluxo sistólico reverso  Achados Radiográficos : geralmente revelam aumentos VD e AD.
  • 42. Radiografia de tórax: cardiomegalia, aumento de VD e AD, veia ázigos proeminente, derrame pleural, elevação do diafragma por ascite
  • 43. TRATAMENTO  Clínico  Digitálicos  Diuréticos  Restrição de sódio  Cirúrgico  A intervenção cirúrgica isolada (exclusiva da valva tricúspide) é rara sendo recomendada apenas nos casos mais severos, sendo geralmente corrigida em conjunto com outra disfunção cardíaca.  Preferência atual nas DT é pela anuloplastia ao invés da troca.
  • 44. Atualmente o tratamento cirúrgico da insuficiência tricúspide importante e da hipertensão pulmonar é recomendado para pacientes que: Necessitam de cirurgia da valva mitral O procedimento mais realizado ultimamente é a anuloplastia A cirurgia pode ser indicada para pacientes com: Anormalidades ou destruição parcial das cúspides, sintomáticos ou repercussão hemodinâmica significativa. A comissurotomia, T. cirúrgico de escolha da estenose tricúspide isolada.
  • 46. VALVULOPATIAS PULMONARES São as menos freqüentes entre as valvulopatias ESTENOSE PULMONAR Devem-se quase sempre a cardiopatias congênitas. Nos casos mais graves, as Pode permanecer assintomática manifestações costumam evidenciar- durante anos. se logo após o nascimento edema dos membros inferiores, debilidade e manifestações cansaço muscular, sensação de falta de ar, mais freqüentes angina de peito e episódios de síncope.
  • 47. INSUFICIÊNCIA PULMONAR Dilatação idiopática da artéria pulmonar Hipertrofia do VD Tetralogia de Fallot com ausência  Dilatação da artéria de valva pulmonar pulmonar Dilatação do anel valvar Sopro de Graham Steel secundaria à h . Pulmonar ( sopro diastólico precoce) Síndrome de Marfan – doença difusa tec. conjuntivo
  • 49. Estreitamento do orifício valvar que provoca dificuldade à saída do fluxo sanguíneo sistêmico ESTENOSE AÓRTICA
  • 50. ETIOLOGIA  Degenerativa (senil)  Congenita (bicuspide)  Febre reumática
  • 51. FISIOPATOLOGIA Fator etiológico Obstrução progressiva Sopro sistólico em da via de fluxo ejeção Dilatação Redução ventricular do DC Hipertrofia ventricular
  • 52. HISTÓRIA NATURAL Período Período de Período latente progressão sintomático Angina, síncope e insuficiência cardíaca Sobrevida de 2-3 anos Classificação Velocidade jato Gradiente Área valvar aórtico(m/s) médio(mm Hg) (cm2) Leve <3 < 25 > 1.5 Moderada 3–4 25 – 40 1 – 1.5 Grave >4 > 40 <1
  • 53. HISTÓRIA CLÍNICA  Evolução lenta e insidiosa  Angina  Síncope – baixa perfusão cerebral – relacionada a esforços  Sintomas decorrentes de insuficiência cardíaca congestiva – dispnéia p ex.  Evolução natural  Sobrecarga pressórica ventricular esquerda  hipertrofia concêntrica, alterações de relaxamento e distensibilidade do VE com elevação da pressão diastólica final da câmara  Pode haver complicação do quadro com endocardite infecciosa
  • 54. EXAME FÍSICO  PULSO  Carotídeo retardado e de baixa amplitude – parvus tardus  AUSCULTA  SOPRO  Sistólico de ejeção, rude, padrão crescendo-decrescendo, epicentro em área aórtica, irradiando para fúrcula e região cervical  Não aumenta com hand grip  ESTALIDO DE EJEÇÃO  4ª BULHA
  • 55. COMPLEMENTARES  ELETROCARDIOGRAMA  Hipertrofia VE  Aumento AE  ECO  Refluxo ventrícular  Aumento VE e AE  RX  Hipertrofia VE  Aumento AE  Calcificação valvular aórtica
  • 56. TRATAMENTO  Clínico  Evitar esforços físicos  Acompanhamento  Profilaxia para endocardite bacteriana  Medicamentoso  Não existe medicamento curativo ou que retarde e a progressão da doença  Pode ser utilizado digitálicos ou diuréticos, paliativo  Cirúrgico  Substituição é o tto definitivo
  • 57. INSUFICIÊNCIA AÓRTICA Fluxo retrógrado através da válvula aórtica durante a diástole
  • 58. ETIOLOGIA  Febre reumática  Endocardite infecciosa aórtica  Congênita – válvula aórtica bicúspide  Aparecimento agudo após dissecção aórtica  HAS  Displasia e prolapso valvar  Aneurisma de aorta ascendente  Traumatismo
  • 60. HISTÓRIA CLÍNICA  Assintomático por longo tempo  Dispnéia de esforço  Angina  Síncope  Complicações hemodinâmicas  Dilatação VE – sobrecarga diastólica  Insuficiência cardíaca congestiva
  • 61. EXAME FÍSICO • PULSO • Pulso de Corrigan – em “martelo d’água” que acompanha alterações na pressão sistólica e diastólica (queda) • Pulsações capilares, alternância de rubor e palidez da pela na raiz ungueal enquanto se aplica pressão na ponta da unha – pulso de Quincke • Sinal de Traube – ruído em “tiro de pistola” sobre as artérias femorais • Sopro em vaivém se artéria femoral comprimida com estetoscópio – sinal de Duroziez • Batimentos arteriais no pescoço • PALPAÇÃO • Ictus amplo e deslocado lateral e inferiormente – sinais de hipertrofia • Expansão sistólica e retração diastólica do ápice são evidentes • Frêmito diastólico é frequentemente palpável ao longo da borda esternal esq; frêmito sistólico para cima ao longo das carótidas .
  • 62. EXAME FÍSICO  AUSCULTA • Sopro diastólico, decrescente, bem audível no foco aórtico e aórtico acessório • Aumenta com hand grip o Pressão divergente devido P diastólica baixa (< 60 mmHg) o Movimentos rítmicos da cabeça, sincrônicos com o batimento cardícaco (Sinal de Musset)
  • 63. EXAMES COMPLEMENTARES Raio X - Hipertrofia Ventricular Esquerda - Aumento Atrial Esquerdo (às vezes) Eletrocardiograma - Hipertrofia Ventricular Esquerda Ecocardiograma - Rápido fechamento diastólico da valva mitral - Aumento do VE - Regurgitação aórtica (tb. no cateterismo)
  • 64. REFERÊNCIAS  Harrison; Tratado de Medicina Interna. 17ª Edição  Trato de Cardiologia  Sites  http://videoaulas.uff.br/materias/1/1?page=3  http://www.hu.ufsc.br/~cardiologia/sopros.pdf
  • 65. LAC - 2010  MEMBROS  DIRETORIA  GIOVANNA MENEZES  IVAN LUIZ GAYOSO  JOÃO PAULO SANTOS  PEDRO DE SOUZA JAFAR  KASSIO HORII  ANA PAULA FREITAS  AMANDA RIBEIRO  JULLYANA MENDONÇA  INGRIDY NORMANDO  ALEXANDRE BERNARDO  BIANCA LUIZA  GUILHERME GOBBI  TASSILA PEIXOTO  WILLIAM SILVEIRA