SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
Patologia e Fisiopatologia I
1ª prova
ICC
Cardiopatias
João Paulo Cardoso
Insuficiência Cardíaca Congestiva
• Síndrome clínica que surge como complicação
de várias doenças.
• 2 distúrbios fisiopatológicos:
– ↓ DC  hipóxia sistêmica.
– Congestão retrógrada.
Classificação da ICC
• *Sistólica: 90%. Falha no miocárdio. Ex:
Cardiopatia hipertensiva.
• Diastólica: 10%. Falha no enchimento. Ex:
Miocardiopatia hipertrófica.
• Aguda: Quando a causa for aguda. Ex: IAM
• *Crônica: Quando a causa for crônica. Ex:
Cardiopatatia hipertensiva.
• Esquerda, direita ou global.
Manifestações da ICC esquerda
• Anterógradas: ↓ DC  Hipóxia sistêmica:
– Músculo: fraqueza muscular
– Cérebro: sonolência, cefaléia, confusão mental,
perda de consciência, coma...
– Rins: Hipóxia  SRAA  ↑ volemia  ↑ PA.
Necrose tubular  Insuficiência renal
• Retrógradas: Insuficiência respiratória.
Manifestações da ICC direita
• Anterógradas: ↓ DC no VD  ↓ perfusão
pulmonar  Insuficiência respiratória.
• Retrógradas:
– ingurgitamento jugular
– derrame pleural
– ascite
– edema de mmii
Cardiopatia hipertensiva
Cardiopatia Hipertensiva
HAS  alterações anatômicas  lesões  Disfunção
• PS: pressão na aorta durante a sístole
• PD: pressão na aorta durante a diástole (RVP)
• PS > PD para gerar fluxo sanguíneo
• HAS: PA ≥ 140 X 90 mmHg
– 90% idiopática.
– 10% secundária. Ex: Aterosclerose na a. renal
Cardiopatia hipertensiva
• 120 x 80  PD aumenta para 100  o
coração precisa aumentar a força de contração
para manter o DC constante  mecanismos
compensatórios  tem um limite fisiológico
 lesão no coração  disfunção 
cardiopatia hipertensiva.
Fases
• Dilatação tonógena: Frank-starling. FC ↑, PS↑,
DC normal, pouco dilatado.
• Hipertrofia: ↑ miofibrilas  ↑ FC. DC normal.
VE > 1,5cm; ↑ demanda de ATP; Predispõe à
cardiopatia isquêmica.
• Dilatação miógena: FC não aumenta mais 
dilatação  DC↓
Complicações
• ICC
• Arritmias
• Predispõe a cardiopatia isquêmica
RESUMINDO: HAS  Lesões: dilatação
tonógena, hipertrofia, dilatação miógena 
complicações
Cardiopatia chagásica
Cardiopatia chagásica
• Lesão da doença de chagas.
• Transmissão: fezes do triatomíneo (barbeiro)
contaminadas, transfusões sanguíneas, vertical, oral.
• Tripomastigota metacíclico  células do hospedeiro 
amastigota  reproduz  corrente sanguínea 
coração, esôfago, intestino, cérebro  cardiopatia
chagásica, megas de cólon e de esôfago, encefalites,
meningites.
Fase de evolução
• Aguda: Ocorre logo após a infecção,
assintomático ou sintomas inespecíficos
(febre, mal-estar, cefaléia) decorrentes da
inflamação.
Minoria  forma aguda grave  cardiopatia
grave  ICC  arritmia  morte.
Transmissão oral  encefalite, meningite 
morte.
Fase de evolução
• Indeterminada: Dura anos, paciente infectado
mas assintomático, ausência de lesões
anatômicas, diagnóstico por sorologia.
• Crônica: 10, 20, 30 anos após a infecção 
lesões no coração, tubo digestivo.
Lesões microscópicas
• Exsudato inflamatório intenso e irregular (LT8)
• Fibrose: TGF-β  depósito de colágeno 
espessamento do endomísio  afasta as
fibras dos vasos  dificulta a difusão de O2 e
glicose  atrofia, degeneração e morte
celular  ↓ FC  ICC. Além disso interfere na
condução nervosa e na contração (altera o
sincício).
Lesões macroscópicas
• Cardiomegalia
• Coração com paredes moles, finas (não tem
hipertrofia)
• Aumento de peso (fibrose)
• Pericardite: folheto espesso formando estrias,
nódulos
• Aneurisma vorticilar (patognomônico)
• Trombos (pode ser visto mas é uma complicação)
Patogenia
T. cruzi  RI por LB  Ac  não conseguem
destruir o parasita  resposta de base celular por
LTCD4  citocinas  ativam macrófagos e LTCD8
 combatem o T. cruzi.
Problema: Os cardiomiócitos possuem Ag
semelhantes ao Ag do T. cruzi  reação cruzada 
linfócitos no endomísio  lesões  miocardite
chagásica crônica  pode atingir o pericárdio 
ganglionite, neurite  desnervação cardíaca.
Complicações
• ICC: degeneração, atrofia, morte, alteração do
sincício  ↓ FC  DC  ICC
• Arritmias:
– Bloqueios: dissociação atrio-ventricular
– focos ectópicos: miocardite  irrita os
cardiomiócitos gerando vários focos ectópicos
 fibrilação ventricular.
• Trombose: no lado direito  TEP. No lado
esquerdo  embolia sistêmica.
Cor pulmonale
Cor pulmonale
Doença do pulmão ou a. pulmonar  HAP 
cardiopatia do lado direto  VD se adapta
(dilatação tonógena, hipertrofia, miógena) 
ICC.
• Pode ser crônico ou agudo (depende da causa)
Ex: DPOC, TEP, arterites, esquistossomose
pulmonar.
Complicações
• ICC
• Predispõe a arritmias
• Trombose
Cardiopatia isquêmica
Cardiopatia isquêmica
• Alterações anatômicas e funcionais que
ocorrem no coração em decorrência de
isquemia.
• Manifestações clínicas: Angina pectoris, morte
súbita, cardiopatia isquêmica crônica, IAM.
• Patogênese: O2, glicose  fosforilação
oxidativa  ATP  contração muscular. Logo,
isquemia  priva de O2, glicose  morte das
células
Isquemia
Isquemia =
𝑜𝑓𝑒𝑟𝑡𝑎
𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎
< 1
Portanto pode ocorrer por ↓oferta, ↑demanda
ou os dois.
 Irrigação:
– Coronária esquerda: RDA e CE
– Coronária direita
– Circulação terminal  colateral ao longo dos anos
– Coração é nutrido na diástole: ↓perfusão (Ins.
aórtica), taquicardia  isquemia.
Mecanismos de isquemia
• ↓ Oferta:
1. Aterosclerose (+ importante): no mínimo 75% de
obstrução da luz do vaso.
Problemas: Lesão de placa  lesão endotelial 
ativa cascata de coagulação  trombose:
– Oclusiva  IAM
– Mural
2. Outras: trombose pura, embolia, arterites,
dissecção aguda de aorta  dissecção da coronária,
hipoxemia (IR, anemias, ICC).
Mecanismos de isquemia
• ↑ demanda:
1. Hipertrofia: ↑FC  demanda + ATP
2. Liberação adrenérgica: Emoções, estresse,
exercícios físicos  adrenalina  ↑FC e Freq.
Cardíaca  ↑ necessidade de O2  isquemia.
3. Associação de mecanismos: HAS  predispõe a
aterosclerose (↓oferta), predispõe a cardiopatia
isquêmica (↑demanda).
Angina pectoris
• Síndrome coronariana dolorosa: dor
precordial/retroesternal, constritiva, com
duração de no máximo 15 minutos.
OBS: É um distúrbio funcional, não há alterações
anatômicas, o coração está morfologicamente
normal.
Angina pectoris
1. Angina estável (esforço): dor ao exercício físico
mas que cessa com o repouso.
Aterosclerose (↓oferta)  ao exercitar 
↑demanda  angina que melhora no repouso.
Não há trombos na coronária.
2. Angina de repouso (prinzmetal): angina surge no
repouso, logo não há aumento da demanda.
Aterosclerose  faz um vasoespasmo  angina
que melhora com vasodilatadores.
Não há trombos na coronária.
Angina pectoris
3. Angina instável: + grave, meio caminho para
um Infarto.
Aterosclerose  faz um vasoespasmo  lesão
da placa  trombo mural  crise dolorosa de
repetição, + intensa  internar para fazer
angioplastia.
Lembrando: Na angina pectoris NÃO TEM LESÃO
ANATÔMICA
Morte súbita
• Morte inesperada que pode surgir logo após a
dor ou no máximo até 1 hora.
• Causas: Cardíaca, neurológica, vascular...
Ex: Aterosclerose  vasoespasmo  ruptura de
placa  trobo oclusivo  isquemia  altera o
sistema de condução  arritmia  fibrilação
ventricular  DC vai a zero  morte.
Cardiopatia isquêmica crônica
• Sinônimo: miocardioesclerose. Manifesta em
idoso.
• Diagnóstico por exclusão: idoso com ICC  não é
cardiopatia chagásica, hipertensiva, valvar,
congênita  sobra a isquêmica  faz
angioplastia  3 ramos com aterosclerose
acentuada.
Aterosclerose nos 3 ramos  chega quantidade
ínfima de sangue  atrofia, degeneração, morte
celular,  fibrose  ↓ FC , não consegue
hipertrofiar  ICC, arritmias.
Infarto do Miocárdio
• Infarto: área extensa de necrose coagulativa
causada por isquemia.
• Classificação:
– Evolução: Agudo (7-10 dias), recente (10 dias – 6
semanas), antigo ou cicatrizado (6-8 semanas).
– Tipo: Transmural (necrosa toda a parede do
ventrículo), Subendocárdico (1/3 interno da parede)
Infarto do miocárdio
• Clínica: dor precordial semelhante à angina,
duração > 15 min, pode irradiar e ser
acompanhada de sudorese, taquicardia,
hipertensão. Não melhora com repouso e
vasodilatadores.
• ECG: Sensibilidade 70%. Boa especificidade 
localiza, classifica (tipo e evolução) e mostra
possíveis complicações (arritmias).
Patogenia
Aterosclerose  vasoespasmo  ruptura de placa
 trombo oclusivo  células privadas de 02 e
glicose  não gera ATP  a contração celular
cessa.
• 1’: ↓ ATP
• 30’: células começam a morrer
Administração de estreptoquinase  digere a
fibrina  dissolve o trombo. Se o indivíduo morre
antes de 1 hora  IAM complicado com morte
súbita
Lesões
• Microscópicas: visíveis em 4 -12 horas
• Macroscópicas: visíveis em 12-24 horas
2 – 4 dias: necrose e infiltrado inflamatório (macrófago e
neutrófilos)
7 dias – 2 semanas: tecido de granulação com produção
de colágeno. Com 10 dias já não há material necrótico.
4 – 6 semanas: forma uma cicatriz fibrosa  perda de
função dessa área.
Resumindo: necrose  inflamação  tecido de
granulação  fibrose
Complicações
• ICC
• Choque cardiogênico: insuficiência vascular periférica
secundária a falência da bomba cardíaca.
• Arritmias: bloqueios e focos ectópicos.
• Tromboembolia
• Pericardite aguda: só ocorre no transmural, evolução
benigna.
• Ruptura: Transumural  VE rompe  hemopericárdio
 tamponamento cardíaco  ↓ DC  choque
cardiogênico. Subendocárdico  rompe m. papilar 
insuficiência mitral aguda  choque cardiogênico.
Obs: a ruptura é complicação de fase aguda do infarto
• Aneurismas: só ocorre no transmural e cicatrizado.
• Morte súbita.
Obrigado pela atenção!
Dúvidas: jpcardosox01@hotmail.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017pauloalambert
 
Parada cardiorrespiratória
Parada cardiorrespiratória Parada cardiorrespiratória
Parada cardiorrespiratória Leila Daniele
 
2018 Protocolo de Transfusão Maciça no Trauma - H.C. UFU - Uberlândia (MG) 2018.
2018 Protocolo de Transfusão Maciça no Trauma - H.C. UFU - Uberlândia (MG) 2018.2018 Protocolo de Transfusão Maciça no Trauma - H.C. UFU - Uberlândia (MG) 2018.
2018 Protocolo de Transfusão Maciça no Trauma - H.C. UFU - Uberlândia (MG) 2018.Heitor Gomes
 
Traumatismo crânio encefálico
Traumatismo crânio encefálicoTraumatismo crânio encefálico
Traumatismo crânio encefálicoNadjadBarros
 
Atendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoAtendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoSylvania Paiva
 
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseFlávia Salame
 
Cetoacidose Diabética
Cetoacidose DiabéticaCetoacidose Diabética
Cetoacidose DiabéticaJoyce Wadna
 
FWAE avaliação unidade 4 - Curso de Choque
FWAE   avaliação unidade 4 - Curso de ChoqueFWAE   avaliação unidade 4 - Curso de Choque
FWAE avaliação unidade 4 - Curso de ChoqueAmanda Brasil
 
Radiologia torácica: Hilos pulmonares e Doenças do Mediastino
Radiologia torácica: Hilos pulmonares e Doenças do MediastinoRadiologia torácica: Hilos pulmonares e Doenças do Mediastino
Radiologia torácica: Hilos pulmonares e Doenças do MediastinoFlávia Salame
 
Abordagem da vitima de trauma
Abordagem da vitima de traumaAbordagem da vitima de trauma
Abordagem da vitima de traumaNilton Goulart
 
Cascata de coagulação
Cascata de coagulaçãoCascata de coagulação
Cascata de coagulaçãoRutxizita
 
Leishmaniose visceral
Leishmaniose visceralLeishmaniose visceral
Leishmaniose visceralHIAGO SANTOS
 

Mais procurados (20)

Aula EstôMago
Aula EstôMagoAula EstôMago
Aula EstôMago
 
Coma
ComaComa
Coma
 
Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017
 
Iam
IamIam
Iam
 
Parada cardiorrespiratória
Parada cardiorrespiratória Parada cardiorrespiratória
Parada cardiorrespiratória
 
Choque hipovolemico aula1_2
Choque hipovolemico aula1_2Choque hipovolemico aula1_2
Choque hipovolemico aula1_2
 
Semiologia cardíaca
Semiologia cardíaca Semiologia cardíaca
Semiologia cardíaca
 
2018 Protocolo de Transfusão Maciça no Trauma - H.C. UFU - Uberlândia (MG) 2018.
2018 Protocolo de Transfusão Maciça no Trauma - H.C. UFU - Uberlândia (MG) 2018.2018 Protocolo de Transfusão Maciça no Trauma - H.C. UFU - Uberlândia (MG) 2018.
2018 Protocolo de Transfusão Maciça no Trauma - H.C. UFU - Uberlândia (MG) 2018.
 
Traumatismo crânio encefálico
Traumatismo crânio encefálicoTraumatismo crânio encefálico
Traumatismo crânio encefálico
 
Hipertensão intracraniana
Hipertensão intracranianaHipertensão intracraniana
Hipertensão intracraniana
 
Atendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoAtendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizado
 
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
 
Cetoacidose Diabética
Cetoacidose DiabéticaCetoacidose Diabética
Cetoacidose Diabética
 
Aula residência ave avc
Aula residência ave avcAula residência ave avc
Aula residência ave avc
 
FWAE avaliação unidade 4 - Curso de Choque
FWAE   avaliação unidade 4 - Curso de ChoqueFWAE   avaliação unidade 4 - Curso de Choque
FWAE avaliação unidade 4 - Curso de Choque
 
Choque
Choque Choque
Choque
 
Radiologia torácica: Hilos pulmonares e Doenças do Mediastino
Radiologia torácica: Hilos pulmonares e Doenças do MediastinoRadiologia torácica: Hilos pulmonares e Doenças do Mediastino
Radiologia torácica: Hilos pulmonares e Doenças do Mediastino
 
Abordagem da vitima de trauma
Abordagem da vitima de traumaAbordagem da vitima de trauma
Abordagem da vitima de trauma
 
Cascata de coagulação
Cascata de coagulaçãoCascata de coagulação
Cascata de coagulação
 
Leishmaniose visceral
Leishmaniose visceralLeishmaniose visceral
Leishmaniose visceral
 

Semelhante a Cardiopatias 1

Resumo de fisiopatologia
Resumo de fisiopatologiaResumo de fisiopatologia
Resumo de fisiopatologiaJoão Paulo
 
Resumo de fisiopatologia i cardiopatias
Resumo de fisiopatologia i   cardiopatiasResumo de fisiopatologia i   cardiopatias
Resumo de fisiopatologia i cardiopatiasJoão Paulo
 
Resumo de fisiopatologia i cardiopatias
Resumo de fisiopatologia i   cardiopatiasResumo de fisiopatologia i   cardiopatias
Resumo de fisiopatologia i cardiopatiasJoão Paulo
 
Patologia do sistema cardiovascular
Patologia do sistema cardiovascularPatologia do sistema cardiovascular
Patologia do sistema cardiovascularKziaSouza5
 
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
Infarto agudo do miocárdio   (IAM)Infarto agudo do miocárdio   (IAM)
Infarto agudo do miocárdio (IAM)Shirley Rodrigues
 
SIST. CARDIOVASCULAR.pptx
SIST. CARDIOVASCULAR.pptxSIST. CARDIOVASCULAR.pptx
SIST. CARDIOVASCULAR.pptxMirna Kathary
 
Doença coronaria lourdes 2015.pptxblog
Doença coronaria lourdes 2015.pptxblogDoença coronaria lourdes 2015.pptxblog
Doença coronaria lourdes 2015.pptxblogERALDO DOS SANTOS
 
Acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralReinaldo Souza
 
Acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralPaulo Matias
 
Assistência de enfermagem nas doenças do aparelho circulatório.pptx
Assistência de enfermagem nas doenças do aparelho circulatório.pptxAssistência de enfermagem nas doenças do aparelho circulatório.pptx
Assistência de enfermagem nas doenças do aparelho circulatório.pptxKethelyMotta
 
1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...
1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...
1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...GustavoWallaceAlvesd
 
Clinica medica cardio
Clinica medica cardioClinica medica cardio
Clinica medica cardioTereza Prado
 
Distúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulação
Distúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulaçãoDistúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulação
Distúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulaçãoAlanna Rayssa Pinheiro
 
1 insuficiencia cardiaca aula julio-15
1 insuficiencia cardiaca aula julio-151 insuficiencia cardiaca aula julio-15
1 insuficiencia cardiaca aula julio-15honestolopes1994
 
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptxAssistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptxTamiresSouza90
 
Paulo Roberto Benchimol Barbosa: Morte Súbita. Do diagnóstico à prevenção
Paulo Roberto Benchimol Barbosa: Morte Súbita. Do diagnóstico à prevençãoPaulo Roberto Benchimol Barbosa: Morte Súbita. Do diagnóstico à prevenção
Paulo Roberto Benchimol Barbosa: Morte Súbita. Do diagnóstico à prevençãoAcademia Nacional de Medicina
 

Semelhante a Cardiopatias 1 (20)

Infarto Agudo do Miocárdio
Infarto Agudo do MiocárdioInfarto Agudo do Miocárdio
Infarto Agudo do Miocárdio
 
Resumo de fisiopatologia
Resumo de fisiopatologiaResumo de fisiopatologia
Resumo de fisiopatologia
 
Resumo de fisiopatologia i cardiopatias
Resumo de fisiopatologia i   cardiopatiasResumo de fisiopatologia i   cardiopatias
Resumo de fisiopatologia i cardiopatias
 
Resumo de fisiopatologia i cardiopatias
Resumo de fisiopatologia i   cardiopatiasResumo de fisiopatologia i   cardiopatias
Resumo de fisiopatologia i cardiopatias
 
Angina,Iam,Icc Apresenta O
Angina,Iam,Icc Apresenta  OAngina,Iam,Icc Apresenta  O
Angina,Iam,Icc Apresenta O
 
Patologia do sistema cardiovascular
Patologia do sistema cardiovascularPatologia do sistema cardiovascular
Patologia do sistema cardiovascular
 
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
Infarto agudo do miocárdio   (IAM)Infarto agudo do miocárdio   (IAM)
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
 
SIST. CARDIOVASCULAR.pptx
SIST. CARDIOVASCULAR.pptxSIST. CARDIOVASCULAR.pptx
SIST. CARDIOVASCULAR.pptx
 
Doença coronaria lourdes 2015.pptxblog
Doença coronaria lourdes 2015.pptxblogDoença coronaria lourdes 2015.pptxblog
Doença coronaria lourdes 2015.pptxblog
 
Aula 2 AVC TCE.pdf
Aula 2 AVC TCE.pdfAula 2 AVC TCE.pdf
Aula 2 AVC TCE.pdf
 
Acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebral
 
Acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebral
 
Assistência de enfermagem nas doenças do aparelho circulatório.pptx
Assistência de enfermagem nas doenças do aparelho circulatório.pptxAssistência de enfermagem nas doenças do aparelho circulatório.pptx
Assistência de enfermagem nas doenças do aparelho circulatório.pptx
 
1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...
1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...
1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...
 
Clinica medica cardio
Clinica medica cardioClinica medica cardio
Clinica medica cardio
 
Distúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulação
Distúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulaçãoDistúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulação
Distúrbios Hemodinâmicos; Alterações da circulação
 
Mercredi dor precordial
Mercredi  dor precordialMercredi  dor precordial
Mercredi dor precordial
 
1 insuficiencia cardiaca aula julio-15
1 insuficiencia cardiaca aula julio-151 insuficiencia cardiaca aula julio-15
1 insuficiencia cardiaca aula julio-15
 
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptxAssistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
 
Paulo Roberto Benchimol Barbosa: Morte Súbita. Do diagnóstico à prevenção
Paulo Roberto Benchimol Barbosa: Morte Súbita. Do diagnóstico à prevençãoPaulo Roberto Benchimol Barbosa: Morte Súbita. Do diagnóstico à prevenção
Paulo Roberto Benchimol Barbosa: Morte Súbita. Do diagnóstico à prevenção
 

Último

88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 

Último (8)

88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 

Cardiopatias 1

  • 1. Patologia e Fisiopatologia I 1ª prova ICC Cardiopatias João Paulo Cardoso
  • 2.
  • 3. Insuficiência Cardíaca Congestiva • Síndrome clínica que surge como complicação de várias doenças. • 2 distúrbios fisiopatológicos: – ↓ DC  hipóxia sistêmica. – Congestão retrógrada.
  • 4. Classificação da ICC • *Sistólica: 90%. Falha no miocárdio. Ex: Cardiopatia hipertensiva. • Diastólica: 10%. Falha no enchimento. Ex: Miocardiopatia hipertrófica. • Aguda: Quando a causa for aguda. Ex: IAM • *Crônica: Quando a causa for crônica. Ex: Cardiopatatia hipertensiva. • Esquerda, direita ou global.
  • 5. Manifestações da ICC esquerda • Anterógradas: ↓ DC  Hipóxia sistêmica: – Músculo: fraqueza muscular – Cérebro: sonolência, cefaléia, confusão mental, perda de consciência, coma... – Rins: Hipóxia  SRAA  ↑ volemia  ↑ PA. Necrose tubular  Insuficiência renal • Retrógradas: Insuficiência respiratória.
  • 6. Manifestações da ICC direita • Anterógradas: ↓ DC no VD  ↓ perfusão pulmonar  Insuficiência respiratória. • Retrógradas: – ingurgitamento jugular – derrame pleural – ascite – edema de mmii
  • 8. Cardiopatia Hipertensiva HAS  alterações anatômicas  lesões  Disfunção • PS: pressão na aorta durante a sístole • PD: pressão na aorta durante a diástole (RVP) • PS > PD para gerar fluxo sanguíneo • HAS: PA ≥ 140 X 90 mmHg – 90% idiopática. – 10% secundária. Ex: Aterosclerose na a. renal
  • 9. Cardiopatia hipertensiva • 120 x 80  PD aumenta para 100  o coração precisa aumentar a força de contração para manter o DC constante  mecanismos compensatórios  tem um limite fisiológico  lesão no coração  disfunção  cardiopatia hipertensiva.
  • 10. Fases • Dilatação tonógena: Frank-starling. FC ↑, PS↑, DC normal, pouco dilatado. • Hipertrofia: ↑ miofibrilas  ↑ FC. DC normal. VE > 1,5cm; ↑ demanda de ATP; Predispõe à cardiopatia isquêmica. • Dilatação miógena: FC não aumenta mais  dilatação  DC↓
  • 11.
  • 12. Complicações • ICC • Arritmias • Predispõe a cardiopatia isquêmica RESUMINDO: HAS  Lesões: dilatação tonógena, hipertrofia, dilatação miógena  complicações
  • 14. Cardiopatia chagásica • Lesão da doença de chagas. • Transmissão: fezes do triatomíneo (barbeiro) contaminadas, transfusões sanguíneas, vertical, oral. • Tripomastigota metacíclico  células do hospedeiro  amastigota  reproduz  corrente sanguínea  coração, esôfago, intestino, cérebro  cardiopatia chagásica, megas de cólon e de esôfago, encefalites, meningites.
  • 15. Fase de evolução • Aguda: Ocorre logo após a infecção, assintomático ou sintomas inespecíficos (febre, mal-estar, cefaléia) decorrentes da inflamação. Minoria  forma aguda grave  cardiopatia grave  ICC  arritmia  morte. Transmissão oral  encefalite, meningite  morte.
  • 16. Fase de evolução • Indeterminada: Dura anos, paciente infectado mas assintomático, ausência de lesões anatômicas, diagnóstico por sorologia. • Crônica: 10, 20, 30 anos após a infecção  lesões no coração, tubo digestivo.
  • 17. Lesões microscópicas • Exsudato inflamatório intenso e irregular (LT8) • Fibrose: TGF-β  depósito de colágeno  espessamento do endomísio  afasta as fibras dos vasos  dificulta a difusão de O2 e glicose  atrofia, degeneração e morte celular  ↓ FC  ICC. Além disso interfere na condução nervosa e na contração (altera o sincício).
  • 18. Lesões macroscópicas • Cardiomegalia • Coração com paredes moles, finas (não tem hipertrofia) • Aumento de peso (fibrose) • Pericardite: folheto espesso formando estrias, nódulos • Aneurisma vorticilar (patognomônico) • Trombos (pode ser visto mas é uma complicação)
  • 19.
  • 20. Patogenia T. cruzi  RI por LB  Ac  não conseguem destruir o parasita  resposta de base celular por LTCD4  citocinas  ativam macrófagos e LTCD8  combatem o T. cruzi. Problema: Os cardiomiócitos possuem Ag semelhantes ao Ag do T. cruzi  reação cruzada  linfócitos no endomísio  lesões  miocardite chagásica crônica  pode atingir o pericárdio  ganglionite, neurite  desnervação cardíaca.
  • 21. Complicações • ICC: degeneração, atrofia, morte, alteração do sincício  ↓ FC  DC  ICC • Arritmias: – Bloqueios: dissociação atrio-ventricular – focos ectópicos: miocardite  irrita os cardiomiócitos gerando vários focos ectópicos  fibrilação ventricular. • Trombose: no lado direito  TEP. No lado esquerdo  embolia sistêmica.
  • 23. Cor pulmonale Doença do pulmão ou a. pulmonar  HAP  cardiopatia do lado direto  VD se adapta (dilatação tonógena, hipertrofia, miógena)  ICC. • Pode ser crônico ou agudo (depende da causa) Ex: DPOC, TEP, arterites, esquistossomose pulmonar.
  • 24.
  • 25. Complicações • ICC • Predispõe a arritmias • Trombose
  • 27. Cardiopatia isquêmica • Alterações anatômicas e funcionais que ocorrem no coração em decorrência de isquemia. • Manifestações clínicas: Angina pectoris, morte súbita, cardiopatia isquêmica crônica, IAM. • Patogênese: O2, glicose  fosforilação oxidativa  ATP  contração muscular. Logo, isquemia  priva de O2, glicose  morte das células
  • 28. Isquemia Isquemia = 𝑜𝑓𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 < 1 Portanto pode ocorrer por ↓oferta, ↑demanda ou os dois.  Irrigação: – Coronária esquerda: RDA e CE – Coronária direita – Circulação terminal  colateral ao longo dos anos – Coração é nutrido na diástole: ↓perfusão (Ins. aórtica), taquicardia  isquemia.
  • 29. Mecanismos de isquemia • ↓ Oferta: 1. Aterosclerose (+ importante): no mínimo 75% de obstrução da luz do vaso. Problemas: Lesão de placa  lesão endotelial  ativa cascata de coagulação  trombose: – Oclusiva  IAM – Mural 2. Outras: trombose pura, embolia, arterites, dissecção aguda de aorta  dissecção da coronária, hipoxemia (IR, anemias, ICC).
  • 30. Mecanismos de isquemia • ↑ demanda: 1. Hipertrofia: ↑FC  demanda + ATP 2. Liberação adrenérgica: Emoções, estresse, exercícios físicos  adrenalina  ↑FC e Freq. Cardíaca  ↑ necessidade de O2  isquemia. 3. Associação de mecanismos: HAS  predispõe a aterosclerose (↓oferta), predispõe a cardiopatia isquêmica (↑demanda).
  • 31.
  • 32. Angina pectoris • Síndrome coronariana dolorosa: dor precordial/retroesternal, constritiva, com duração de no máximo 15 minutos. OBS: É um distúrbio funcional, não há alterações anatômicas, o coração está morfologicamente normal.
  • 33. Angina pectoris 1. Angina estável (esforço): dor ao exercício físico mas que cessa com o repouso. Aterosclerose (↓oferta)  ao exercitar  ↑demanda  angina que melhora no repouso. Não há trombos na coronária. 2. Angina de repouso (prinzmetal): angina surge no repouso, logo não há aumento da demanda. Aterosclerose  faz um vasoespasmo  angina que melhora com vasodilatadores. Não há trombos na coronária.
  • 34. Angina pectoris 3. Angina instável: + grave, meio caminho para um Infarto. Aterosclerose  faz um vasoespasmo  lesão da placa  trombo mural  crise dolorosa de repetição, + intensa  internar para fazer angioplastia. Lembrando: Na angina pectoris NÃO TEM LESÃO ANATÔMICA
  • 35. Morte súbita • Morte inesperada que pode surgir logo após a dor ou no máximo até 1 hora. • Causas: Cardíaca, neurológica, vascular... Ex: Aterosclerose  vasoespasmo  ruptura de placa  trobo oclusivo  isquemia  altera o sistema de condução  arritmia  fibrilação ventricular  DC vai a zero  morte.
  • 36. Cardiopatia isquêmica crônica • Sinônimo: miocardioesclerose. Manifesta em idoso. • Diagnóstico por exclusão: idoso com ICC  não é cardiopatia chagásica, hipertensiva, valvar, congênita  sobra a isquêmica  faz angioplastia  3 ramos com aterosclerose acentuada. Aterosclerose nos 3 ramos  chega quantidade ínfima de sangue  atrofia, degeneração, morte celular,  fibrose  ↓ FC , não consegue hipertrofiar  ICC, arritmias.
  • 37. Infarto do Miocárdio • Infarto: área extensa de necrose coagulativa causada por isquemia. • Classificação: – Evolução: Agudo (7-10 dias), recente (10 dias – 6 semanas), antigo ou cicatrizado (6-8 semanas). – Tipo: Transmural (necrosa toda a parede do ventrículo), Subendocárdico (1/3 interno da parede)
  • 38. Infarto do miocárdio • Clínica: dor precordial semelhante à angina, duração > 15 min, pode irradiar e ser acompanhada de sudorese, taquicardia, hipertensão. Não melhora com repouso e vasodilatadores. • ECG: Sensibilidade 70%. Boa especificidade  localiza, classifica (tipo e evolução) e mostra possíveis complicações (arritmias).
  • 39. Patogenia Aterosclerose  vasoespasmo  ruptura de placa  trombo oclusivo  células privadas de 02 e glicose  não gera ATP  a contração celular cessa. • 1’: ↓ ATP • 30’: células começam a morrer Administração de estreptoquinase  digere a fibrina  dissolve o trombo. Se o indivíduo morre antes de 1 hora  IAM complicado com morte súbita
  • 40. Lesões • Microscópicas: visíveis em 4 -12 horas • Macroscópicas: visíveis em 12-24 horas 2 – 4 dias: necrose e infiltrado inflamatório (macrófago e neutrófilos) 7 dias – 2 semanas: tecido de granulação com produção de colágeno. Com 10 dias já não há material necrótico. 4 – 6 semanas: forma uma cicatriz fibrosa  perda de função dessa área. Resumindo: necrose  inflamação  tecido de granulação  fibrose
  • 41. Complicações • ICC • Choque cardiogênico: insuficiência vascular periférica secundária a falência da bomba cardíaca. • Arritmias: bloqueios e focos ectópicos. • Tromboembolia • Pericardite aguda: só ocorre no transmural, evolução benigna. • Ruptura: Transumural  VE rompe  hemopericárdio  tamponamento cardíaco  ↓ DC  choque cardiogênico. Subendocárdico  rompe m. papilar  insuficiência mitral aguda  choque cardiogênico. Obs: a ruptura é complicação de fase aguda do infarto • Aneurismas: só ocorre no transmural e cicatrizado. • Morte súbita.
  • 42. Obrigado pela atenção! Dúvidas: jpcardosox01@hotmail.com