1. P E R T U R B.A Ç Ã O D E
H I P E R AT I V I D A D E
COMDÉFICEDE
AT E N Ç Ã O
(PHDA)
A PHDA é uma das perturbações da
infância
mais frequentemente diagnosticadas e
representa
na atualidade um tema de grande
importância para a Saúde Pública.
2. Perturbação de Hiperatividade
com Défice de Atenção (PHDA)
O QUE É A PHDA
A Perturbação de Hiperatividade com Défice de
Atenção é uma perturbação que se caracteriza
por
défice de atenção/concentração, impulsividade
e/ou
hiperatividade/atividade motora
excessiva.
3. ETIOLOGIA
É uma situação de origem
neurobiológica e
genética ligada a áreas específicas do
cérebro
e em 70-95% dos casos tem base
hereditária.
A PHDA não resulta dos estilos
parentais de
educação, da falta de afeto, de fatores
escolares
ou alimentares.
5. DIAGNÓSTICO
Implica a identificação de comportamentos específicos
que preencham critérios diagnósticos pré estabelecidos
(DSM IV-R).
As manifestações comportamentais devem manifestarse antes dos sete anos de idade, estar presentes
em dois ou mais contextos , persistir pelo menos
durante seis meses e provocar um défice significativo
no desempenho académico e social.
Algumas manifestações comportamentais:
Falta de atenção — dificuldade de concentração,
atenção dispersa, parece não ouvir quando se lhe
fala, tem dificuldade em seguir instruções e acabar
os trabalhos escolares;
Hiperatividade — inquietação motora, agitação,
levanta-se na sala de aula/durante as refeições, corre
ou salta excessivamente em situações em que é inadequado,
com frequência fala em excesso, “parecem
ligados ao motor”;
Impulsividade — tendência a agir sem refletir.
Com frequência precipita as respostas, interrompe
ou interfere nas atividades dos outros e tem dificuldade
em esperar pela sua vez.
6. AVALIAÇÃO/INTERVENÇÃO
Deve ser multidisciplinar podendo incluir
acompanhamento médico, farmacológico,
pedagógico e psicológico.
É imprescindível envolver a família, a criança
e a escola.
A criança com PHDA poderá ter mais
dificuldade
em atingir o seu potencial de aprendizagem
e apresentar baixa resistência à
frustração e problemas emocionais associados.
7. RECOMENDAÇÕES PARA OS PAIS:
• Ser consistente - expor claramente as instruções
à criança, orientando-a e ajudando a
a lidar com as exigências que lhe são
colocadas;
• Atuar, pai e mãe, em conformidade,
usando as mesmas estratégias numa intervenção
partilhada, sem mensagens contraditórias;
• Incentivar antes de penalizar, valorizando
os comportamentos adequados da criança;
• É importante não só valorizar a criança
pelas suas melhorias mas também o seu
esforço por melhorar;
• Planear antecipadamente as situações problemáticas;
• Promover a responsabilidade e a independência;
• Manter uma comunicação positiva.
8. FONTES DE INFORMAÇÃO
• Direção Regional de Educação Especial e
Reabilitação: www.madeira-edu.pt/dreer
• Desordem por Défice De Atenção com
Hiperatividade (DDAH):
http://ddah.planetaclix.pt
• Associação Portuguesa da Criança
Hiperativa (APCH):http//
www.apdch.net/hiperactividade.html
• DSM-IV-TR American Psychiatric
Association Manual de Diagnóstico e Estatística
das Perturbações Mentais (4.ª edição,
texto revisto)
• Antunes, N. L.(2009). Mal-entendidos.
Lisboa:Verso da Kappa, 5ª Edição.
• www.google.pt