1. AUTORES:
LARISSA SOARES, LARISSA SANTOS, ÍCARO ALBERTO, ANA PAULA
FERREIRA, FABIANA DIAS, MILENA CONCEIÇÃO, MAGALI SANTOS
TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO COM
HIPERATIVIDADE (TDAH)
ORIENTADORA:
VICTORIA RODRIGUES
SALVADOR
2023
FORTES FORMAÇÃO TÉCNICA EM SAÚDE - INSSJT
2. INTRODUÇÃO
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma
patologia caracterizada por desatenção, hiperatividade e impulsividade. É
derivado de um funcionamento alterado no sistema neurobiológico cerebral,
onde os neurotransmissores responsáveis pelas funções da atenção,
impulsividade e atividade física e mental e comportamento humano,
apresentam-se alterados quantitativamente e/ou qualitativamente no interior
do sistema cerebral. Existem várias características que podem ser
observadas em crianças com TDAH, desempenho motor e aptidão física
são duas áreas importantes a serem analisadas principalmente por
educadores. Mesmo com essas características apresentadas não se pode
definir ou diagnosticar se uma criança é ou não portadora desse distúrbio.
Determinar qual o nível de atividade normal de uma criança é um assunto
polêmico.
3. O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) Em
síntese, é um distúrbio de neurodesenvolvimento que aparece na
infância. Ou seja, a denominação identifica transtornos que podem
afetar tanto o aprendizado e a aquisição de novas informações, como a
conservação desse conhecimento e a sua aplicação.
●Portanto, é uma condição neurológica que afeta a parte do cérebro
responsável pelo desenvolvimento. Assim , ela provoca disfunções
importantes, como atenção, percepção, aprendizagem, e interação
social.
4. TIPOS DE TDAH:
Tipo hiperativo/impulsivo
Pessoas com TDAH hiperativo/impulsivo sentem necessidade de se
movimentar constantemente, costumam ser inquietas e têm dificuldade
em permanecer sentadas. Nas interações com os outros, costumam falar
muito, interromper as falas do interlocutor e completar suas frases antes
que ele termine de completar seu raciocínio.
5. TIPO DESATENTO
Pessoas com TDAH tipo desatento cometem erros por descuido, pois
têm dificuldade em manter a atenção, em seguir instruções
detalhadas eorganizar tarefas e atividades. Também podem ter uma
memória de trabalho fraca, se distraírem facilmente com estímulos
externos e perderem coisas constantemente.
6. Tipo misto/combinado
Pessoas com TDAH tipo misto/combinado demonstram
seis ou mais sintomas de desatenção e seis ou mais
sintomas de hiperatividade e impulsividade.
7. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Para se diagnosticar um caso de TDAH é necessário que
o indivíduo em questão apresente pelo menos seis dos sintomas de
desatenção e/ou seis dos sintomas de hiperatividade; além disso os
sintomas devem manifestar-se em pelo menos dois ambientes
diferentes e por um período superior a seis meses.
9. CAUSAS
A imagem da direita ilustra áreas de atividade cerebral de uma
pessoa sem TDAH e a imagem da esquerda de uma pessoa com
TDAH.
Os principais fatores identificados como causa são uma suscetibilidade
genética em interação direta com fatores ambientais. A herdabilidade estimada
é bastante alta, pois 70% dos gêmeos idênticos de TDAH também possuem o
mesmo diagnóstico. Quando um dos pais tem TDAH a chance dos filhos terem
é o dobro, aumentando para oito vezes quando se trata de ambos pais. [9]
10. Pesquisas também têm apresentado como possíveis causas de TDAH:
problemas durante a gravidez ou no parto e exposição a determinadas
substâncias (chumbo Pesquisas também têm apresentado como possíveis
causas de TDAH: problemas durante a gravidez ou no parto e exposição a
determinadas substâncias (chumbo). Dentre as complicações associadas estão
toxemia Pesquisas também têm apresentado como possíveis causas de TDAH:
problemas durante a gravidez ou no parto e exposição a determinadas
substâncias (chumbo). Dentre as complicações associadas estão
toxemia, eclâmpsia Pesquisas também têm apresentado como possíveis
causas de TDAH: problemas durante a gravidez ou no parto e exposição a
determinadas substâncias (chumbo). Dentre as complicações associadas estão
toxemia, eclâmpsia, pós-maturidade fetal Pesquisas também têm
apresentado como possíveis causas de TDAH: problemas durante a gravidez ou
no parto e exposição a determinadas substâncias (chumbo). Dentre as
complicações associadas estão toxemia, eclâmpsia, pós-maturidade fetal,
duração do parto Pesquisas também têm apresentado como possíveis causas
de TDAH: problemas durante a gravidez ou no parto e exposição a
determinadas substâncias (chumbo). Dentre as complicações associadas estão
toxemia, eclâmpsia, pós-maturidade fetal, duração do parto, estresse
Pesquisas também têm apresentado como possíveis causas de TDAH:
problemas durante a gravidez ou no parto e exposição a determinadas
substâncias (chumbo). Dentre as complicações associadas estão
toxemia, eclâmpsia, pós-maturidade fetal, duração do parto, estresse fetal,
11. FASES DA VIDA
HISTÓRIA CLÁSSICA DE TDAH
Fase Sintomas comuns
Bebê
Bebê difícil, insaciável, irritado, de
difícil consolo, maior prevalência
de cólicas, dificuldade para
alimentar e problemas de sono.
Pré-escolar
Muito inquieto e agitado,
dificuldades de ajustamento,
desobediente, facilmente irritado e
extremamente difícil de satisfazer.
12. Escola elementar Incapacidade de se concentrar, distrações muito
frequentes, muito impulsivo, grandes variações
de desempenho na escola, se envolve em brigas,
presença ou não de hiperatividade.
Adolescência
Muito inquieto, desempenho inconsistente, sem
conseguir se focalizar, problemas para
memorizar, abuso de substância, acidentes,
impulsividade, muita dificuldade de pensar e se
planejar a longo prazo.
Adulto
Muito inquieto, comete muitos erros em
atividades que exigem concentração,
desorganizado, inconstante, desastrado,
impaciente, não cumpre compromissos, perde
prazos, se distrai facilmente, não fica parado,
toma decisões precipitadas, dificuldade para
manter relacionamentos e perde o interesse
rapidamente. (Para o diagnóstico em adultos, o
TDAH deve ter começado na infância e causado
prejuízos ao longo da vida) [14]
13. QUEM PODE DIAGNOSTICAR TDAH
O diagnóstico de TDAH é fundamentalmente clínico, realizado por
profissional que conheça profundamente o assunto, que necessariamente
deve descartar outras doenças e transtornos, para então indicar o melhor
tratamento.
Somente um médico (preferencialmente psiquiatra), juntamente com
psicólogo ou terapeuta ocupacional especializados, podem confirmar a
suspeita de outros profissionais de áreas afins, como fonoaudiólogos,
educadores ou psicopedagogos, que devem encaminhar a criança para o
devido diagnóstico
14. TRATAMENTO
O tratamento baseia-se em medicação e acompanhamento especializado, com
apoio psicológico, fonoaudiológico, terapeuta ocupacional oupsicopedagógico.
É importante que seja avaliada criteriosamente a utilização de medicamentos em função
dos efeitos colaterais que os mesmos possuem. Mais de 80% dos portadores de TDAH
beneficiam-se com o uso de medicamentos[7], como o cloridrato
de metilfenidato (Ritalina ouConcerta em sua versão
comercial), bupropiona, clonidina e antidepressivos tricíclicos como a imipramina.
Na escola ele pode se concentrar melhor na aula sentando na primeira
fileira e longe da janela. Aulas de apoio onde ele recebe atenção melhor
focalizada podem ajudar a melhorar seu desempenho.[13] É importante que os
pais e professores se focalizem emrecompensar onde seu desempenho é bom,
valorizando suas qualidades, mais do que punir seus erros. E nunca
a punição deve ser violenta, pois isso torna a criança mais agressiva e leva ela
a evitar e guardar rancor, medo, raiva da pessoa que a puniu
15. Famílias caracterizadas por alto grau de agressividade e impulsividade nas
interações, podem contribuir para o aparecimento de comportamento agressivo,
impulsivo ou de uma oposição desafiante nas crianças em diversos contextos. Nesse
e em outros casos em que a família tem importante papel nos transtornos infantis não
basta medicar a criança, é necessário que OS PAIS façam psicoterapia junto com a
criança/adolescente.
16. COMORBIDADES
O TERMO "COMORBIDADE" SIGNIFICAA PRESENÇA DE MAIS DE UM TRANSTORNO EM
UM MESMO INDIVÍDUO NUM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO.
Dos hiperativos que buscam tratamento especializado, mais de 70% possuem também
algum outro transtorno, na maioria das vezes comtranstorno de
humor (como depressão maior ou transtorno bipolar), transtorno de
aprendizagem, transtornos de ansiedade ou transtorno de conduta. Dependendo da
comorbidade o tratamento medicamentoso muda e o acompanhamento psicológico se torna
ainda mais necessário.
A taxa de comorbidade com transtornos disruptivos do comportamento (transtorno de
conduta e transtorno opositor desafiante)está situada entre 30% a 50%, com depressão está
entre 15% a 20%, com transtornos de ansiedade em torno de 25% e com transtornos da
aprendizagem entre 10% a 25%.
17. PESSOAS FAMOSAS COM TRANSTORNO
DO DÉFICIT DE ATENÇÃO
Alexander Graham Bell
Beethoven Salvador Dali
Socrates
Leonardo da Vinci
Whoopi Goldberg
19. LIVROS RELACIONADOS A TDAH
No Mundo da Lua
Paulo Mattos.
TDAH nas Escolas
M.Books do Brasil Editora, 2007
TDA/TDAH - Sintomas,
Diagnósticos, e Tratamentos:
Crianças e Adultos
Phelan, Thomas W.
M.Books do Brasil Editora, 2005
Desatentos e
Hiperativos
Dr. Gustavo Teixeira
Editora Best Seller
Levados da Breca
Dr. Marco A. Arruda
Ivete A.a.c. Arruda, 2ª
edição – Ribeirão
Preto - 2008
20. http://www.tdah.org.br
A Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA) é uma associação
de pacientes, sem fins lucrativos, fundada em 1999, com o objetivo de
disseminar informações corretas, baseadas em pesquisas científicas, sobre o
Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH).
22. REFERÊNCIAS
Organização Mundial de Saúde. Classificação e Transtornos Mentais e de
Comportamento da CID-10: Descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto
Alegre: Editora Artes Médicas; 1993.
Rohde LA, Busnello EA, Chachamovich E, Vieira GM, Pinzon V, Ketzer CR. Transtorno
de déficit de atenção/hiperatividade: revisando conhecimentos. Rev ABP-APAL
1998;20(4):166-78.
LUIS AUGUSTO ROHDE, EURÍPEDES CONSTANTINO, MIGUEL FILHO, LÚCIA
BENETTI, CAROLINA GALLOIS, CHRISTIAN KIELING. Transtorno de déficit de
atenção/hiperatividade na infância e na adolescência: considerações clínicas e
terapêuticas. Rev. Psiq. Clin. 31 (3); 124-131,
2004 http://www.scielo.br/pdf/rpc/v31n3/a02v31n3.pdf
Prof. Rafael Galiotto