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Estágio:
diferentes
concepções
(PIMENTA; LIMA, 2010)
• O que dizem sobre o estágio
supervisionado?
• Por que o estágio é assim
considerado?
• Há uma subdimensionalização
do Estágio?
Concepções de estágio
Imitação de
modelos
Instrumentalização
técnica
Pesquisa
• Práxis: “reflexão e ação dos homens sobre o mundo
para transformá-lo.” (FREIRE, Pedagogia do
Oprimido, 2003)
• É através do processo de reflexão-ação-reflexão que
surge a práxis docente, pois o professor deixa de
ser um mero objeto de investigação e se torna o
próprio sujeito da investigação, não se limitando
apenas a generalizações dos conteúdos abordados
pelos alunos, mas tornando-se o agente de
mudanças, capaz de com seu senso critico adaptar o
método conforme a situação da comunidade escolar.
(OLIVEIRA, s/a)
A prática como imitação de
modelos
• A formação mimética
• Concepção de professor: não valoriza
sua formação intelectual
• : redução à observação dos Estágio
docente em aula sem uma análise crítica,
sem fundamentação teórica e sem
legitimá-la na realidade social em que o
ensino se processa.
A prática como
instrumentalização técnica
• O fazer docente é técnico, mas não
somente.
• As rotinas de intervenção técnica são
suficientes?
• Concepção de professor: técnicas sem
a devida reflexão.
• Estágio: hora da prática, do como fazer.
A prática como
instrumentalização técnica
• Oficinas, microaulas, modos de fazer.
• Formação docente pautada nas
habilidades instrumentais.
• O mito das técnicas e das
metodologias (futuros professores,
professores experientes, políticas
governamentais – formação des-
contínua)
A prática como instrumentalização
técnica
• A crítica à instrumentalização gerou equívocos:
criticismo vazio
• Distanciamento entre escola e universidade
• “Universidade é por excelência o espaço formativo
da docência” (p. 41).
• Se o estágio é determinante para que a formação
inicial do/a licenciando/a se estabeleça em bases
sólidas, por que ainda temos tantas incongruências
nesse componente?
• Por que ainda há uma preocupação demasiada
com a formação técnica e com a reprodução de
modelos?
Certamente, há questões de ordem ideológica que
impedem a emancipação dos sujeitos através de
uma formação docente ativa e crítica que conduza à
inovação e à mudança (IMBÉRNON, 2001).
Teoria e prática como
indissociáveis
• “A profissão de educador é uma prática
social”. (p. 41)
• Prática: “formas de educar que ocorrem em
diferentes contextuais institucionalizados”
(SACRISTÁN,1999)
• Ação: “os modos de agir e pensar dos
sujeitos, seu valores, seus compromissos,
suas opções, seus desejos e vontade...”
(SACRISTÁN,1999).
Ação pedagógica
• “as atividades que os
professores realizam no
coletivo escolar supondo o
desenvolvimento de certas
atividades materiais
orientadas e estruturadas”.
(p. 42)
“Investir nos processos de reflexão nas e
das ações pedagógicas realizadas nos
contextos escolares” (NAVARRO, 2000).
Teorias: iluminam a análise e a
investigação das práticas
institucionalizadas, sendo explicações
sempre provisórias da realidade.
“... compete possibilitar que os futuros
professores compreendam a
complexidade das práticas
institucionais e das ações aí
praticadas por seus profissionais
como alternativa no preparo para a
sua inserção profissional” (p. 43)
Estágio: aproximação da
realidade e atividade teórica
• O que se entende por realidade?
• Que realidade é essa?
• Qual o sentido dessa aproximação?
• Aproximar-se seria uma observação
minuciosa ou a distância?
Estágio (não) é...
• “... não é atividade prática, mas teórica, instrumentalizadora
da práxis docente, entendida esta como atividade de
transformação da realidade”.
• “é atividade teórica de conhecimento, fundamentação,
diálogo e intervenção na realidade, esta sim, objeto da
práxis”.
O estágio como pesquisa e a pesquisa no
estágio
Concepção de professor
Intelectual em processo
de formação e educação
Caráter coletivo e social
da profissão
Processo dialético
Professor reflexivo e
professor pesquisador
• Donald Schön e a
Epistemologia da prática
• O professor como produtor
de saberes
Limites Quais as condições que a escola pública oferece para
espaços de reflexão coletiva e de pesquisas por seus
profissionais?
É possível desenvolver uma cultura de análise nas
escolas cujo corpo docente é rotativo?
Que interesse os sistemas públicos que adoram
políticas com práticas autoritárias e de desqualificação
do corpo docente têm em investir na valorização e no
desenvolvimento profissional dos professores?
Estágio envolve...
• “Estudo, análise, problematização, reflexão e a proposição
de soluções às situações de ensinar e aprender. Envolver
experimentar situações de ensinar, aprender a elaborar,
executar e avaliar projetos de ensino não apenas na sala de
aula, mas também em diversos espaços da escola”. (p. 55)
Referência
• PIMENTA, S.; LUCENA, S. Estágio e docência: diferentes
concepções. In: Estágio e Docência. 5ª ed. São Paulo:
Cortez, 2010. p. 31-57.

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  • 2. • O que dizem sobre o estágio supervisionado? • Por que o estágio é assim considerado? • Há uma subdimensionalização do Estágio?
  • 3. Concepções de estágio Imitação de modelos Instrumentalização técnica Pesquisa
  • 4. • Práxis: “reflexão e ação dos homens sobre o mundo para transformá-lo.” (FREIRE, Pedagogia do Oprimido, 2003) • É através do processo de reflexão-ação-reflexão que surge a práxis docente, pois o professor deixa de ser um mero objeto de investigação e se torna o próprio sujeito da investigação, não se limitando apenas a generalizações dos conteúdos abordados pelos alunos, mas tornando-se o agente de mudanças, capaz de com seu senso critico adaptar o método conforme a situação da comunidade escolar. (OLIVEIRA, s/a)
  • 5. A prática como imitação de modelos • A formação mimética • Concepção de professor: não valoriza sua formação intelectual • : redução à observação dos Estágio docente em aula sem uma análise crítica, sem fundamentação teórica e sem legitimá-la na realidade social em que o ensino se processa.
  • 6. A prática como instrumentalização técnica • O fazer docente é técnico, mas não somente. • As rotinas de intervenção técnica são suficientes? • Concepção de professor: técnicas sem a devida reflexão. • Estágio: hora da prática, do como fazer.
  • 7. A prática como instrumentalização técnica • Oficinas, microaulas, modos de fazer. • Formação docente pautada nas habilidades instrumentais. • O mito das técnicas e das metodologias (futuros professores, professores experientes, políticas governamentais – formação des- contínua)
  • 8. A prática como instrumentalização técnica • A crítica à instrumentalização gerou equívocos: criticismo vazio • Distanciamento entre escola e universidade • “Universidade é por excelência o espaço formativo da docência” (p. 41).
  • 9. • Se o estágio é determinante para que a formação inicial do/a licenciando/a se estabeleça em bases sólidas, por que ainda temos tantas incongruências nesse componente? • Por que ainda há uma preocupação demasiada com a formação técnica e com a reprodução de modelos? Certamente, há questões de ordem ideológica que impedem a emancipação dos sujeitos através de uma formação docente ativa e crítica que conduza à inovação e à mudança (IMBÉRNON, 2001).
  • 10. Teoria e prática como indissociáveis • “A profissão de educador é uma prática social”. (p. 41) • Prática: “formas de educar que ocorrem em diferentes contextuais institucionalizados” (SACRISTÁN,1999) • Ação: “os modos de agir e pensar dos sujeitos, seu valores, seus compromissos, suas opções, seus desejos e vontade...” (SACRISTÁN,1999).
  • 11. Ação pedagógica • “as atividades que os professores realizam no coletivo escolar supondo o desenvolvimento de certas atividades materiais orientadas e estruturadas”. (p. 42)
  • 12. “Investir nos processos de reflexão nas e das ações pedagógicas realizadas nos contextos escolares” (NAVARRO, 2000). Teorias: iluminam a análise e a investigação das práticas institucionalizadas, sendo explicações sempre provisórias da realidade.
  • 13. “... compete possibilitar que os futuros professores compreendam a complexidade das práticas institucionais e das ações aí praticadas por seus profissionais como alternativa no preparo para a sua inserção profissional” (p. 43)
  • 14. Estágio: aproximação da realidade e atividade teórica • O que se entende por realidade? • Que realidade é essa? • Qual o sentido dessa aproximação? • Aproximar-se seria uma observação minuciosa ou a distância?
  • 15. Estágio (não) é... • “... não é atividade prática, mas teórica, instrumentalizadora da práxis docente, entendida esta como atividade de transformação da realidade”. • “é atividade teórica de conhecimento, fundamentação, diálogo e intervenção na realidade, esta sim, objeto da práxis”.
  • 16. O estágio como pesquisa e a pesquisa no estágio Concepção de professor Intelectual em processo de formação e educação Caráter coletivo e social da profissão Processo dialético
  • 17. Professor reflexivo e professor pesquisador • Donald Schön e a Epistemologia da prática • O professor como produtor de saberes
  • 18. Limites Quais as condições que a escola pública oferece para espaços de reflexão coletiva e de pesquisas por seus profissionais? É possível desenvolver uma cultura de análise nas escolas cujo corpo docente é rotativo? Que interesse os sistemas públicos que adoram políticas com práticas autoritárias e de desqualificação do corpo docente têm em investir na valorização e no desenvolvimento profissional dos professores?
  • 19. Estágio envolve... • “Estudo, análise, problematização, reflexão e a proposição de soluções às situações de ensinar e aprender. Envolver experimentar situações de ensinar, aprender a elaborar, executar e avaliar projetos de ensino não apenas na sala de aula, mas também em diversos espaços da escola”. (p. 55)
  • 20. Referência • PIMENTA, S.; LUCENA, S. Estágio e docência: diferentes concepções. In: Estágio e Docência. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2010. p. 31-57.