1) O documento discute o papel do professor como protagonista de sua própria formação continuada através da reflexão crítica sobre sua prática pedagógica.
2) A formação continuada proposta pelo PNAIC tem reafirmado o papel do professor como agente de transformação da educação através do estudo e reflexão sobre diversos temas que possibilitam melhorias na prática docente.
3) A identidade profissional do professor se constrói através da articulação entre teoria e prática, experiências vividas e mobilização de con
Estagio curricular obrigatorio na gestao escolar observacoes participacoes e ...Nelma Quinto
Este documento descreve um estágio de gestão escolar realizado em uma escola particular. Ele inclui uma descrição do campo de estágio, os procedimentos realizados, a fundamentação teórica e um plano de ação proposto. O plano de ação visa melhorar os grupos de estudo no ensino fundamental da escola com base em entrevistas com alunos e professores.
O documento discute o papel do pedagogo na organização do trabalho escolar no Brasil. (1) Analisa como a legislação educacional brasileira definiu o papel do pedagogo ao longo do tempo, ora como especialista em orientação educacional, ora como gestor geral. (2) Discute como a função do pedagogo evoluiu no Paraná desde os anos 1990. (3) Aponta desafios atuais do pedagogo na escola, como a realização de tarefas indefinidas que não se relacionam diretamente com sua função.
Este documento resume uma pesquisa sobre o papel do pedagogo na organização do trabalho escolar em uma escola pública paranaense. A pesquisa investigou como os educadores viam o papel do pedagogo e identificou fatores que dificultavam e favoreciam sua atuação. Com base nos resultados, a equipe pedagógica planejou ações como grupos de estudo e discussão para ressignificar o papel do pedagogo e melhorar a organização do trabalho escolar de forma coletiva.
PROFESSORES INICIANTES E EXPERIENTES E APRENDIZAGENS DA DOCÊNCIA NUM GRUPO CO...ProfessorPrincipiante
O documento descreve um grupo colaborativo entre professores iniciantes, experientes, pesquisadores e estudantes universitários que discutem práticas de ensino de matemática. O grupo faz parte de um projeto maior que busca aproximar universidade e escola para melhorar a formação de professores. O relato de um professor iniciante mostra como ele se desenvolveu profissionalmente ao compartilhar experiências com professores mais experientes no grupo.
CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA NA ATUAÇÃO DE DOIS PROFE...ProfessorPrincipiante
Este documento resume os resultados de uma pesquisa sobre como a participação no Programa de Iniciação à Docência (PIBID) influenciou a atuação de dois professores da educação básica no Rio de Janeiro. A pesquisa analisou os saberes docentes mobilizados por eles em suas salas de aula, suas estratégias de ensino-aprendizagem e concepções de ensino. Os resultados mostraram que o PIBID proporcionou maior segurança na sala de aula, autonomia para buscar novos conhecimentos e desenvolver estratégias
REFLEXÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES NA E...ProfessorPrincipiante
A presente pesquisa insere-se no amplo campo de investigações relacionadas à formação de professores. Nesse campo é conhecida a importância do desenvolvimento profissional docente para a melhoria da sua prática. No entanto, apesar dos avanços desses estudos no Brasil, o desenvolvimento profissional de professores iniciantes na profissão e na educação especial é pouco compreendido. Neste estudo analisaram-se os desafios vivenciados por docentes iniciantes na profissão e na educação especial, tendo em vista seu desenvolvimento profissional. Os participantes atuam em salas de recursos multifuncionais de escolas/colégios públicos estaduais. A pesquisa, de abordagem crítico-dialética, tem enfoque qualitativo. Os resultados indicam fragilidades no desenvolvimento profissional dos iniciantes, que sentem dificuldades mesmo tendo formação específica em educação especial. As dificuldades estão relacionadas à prática pedagógica, à formação docente e às demandas burocráticas existentes. Com o estudo pretende-se contribuir com o avanço das reflexões e práticas da área.
O documento discute a importância dos professores no sistema educacional brasileiro e as mudanças necessárias. Aponta que é preciso investir na formação continuada de professores para lidar com as novas demandas da educação e da globalização, mas que as condições de trabalho precisam melhorar também.
CONTRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA1Artigocefaprodematupa
1. O documento discute o papel do coordenador pedagógico na formação continuada de professores e como ele pode contribuir para melhorar o processo de ensino-aprendizagem na escola.
2. Algumas das principais funções do coordenador incluem acompanhar os professores, fornecer subsídios para seu aperfeiçoamento, promover discussões para melhorar a escola, e estimular os professores.
3. A formação continuada é importante para que os professores construam novos saberes e superem resistências, e o coorden
Estagio curricular obrigatorio na gestao escolar observacoes participacoes e ...Nelma Quinto
Este documento descreve um estágio de gestão escolar realizado em uma escola particular. Ele inclui uma descrição do campo de estágio, os procedimentos realizados, a fundamentação teórica e um plano de ação proposto. O plano de ação visa melhorar os grupos de estudo no ensino fundamental da escola com base em entrevistas com alunos e professores.
O documento discute o papel do pedagogo na organização do trabalho escolar no Brasil. (1) Analisa como a legislação educacional brasileira definiu o papel do pedagogo ao longo do tempo, ora como especialista em orientação educacional, ora como gestor geral. (2) Discute como a função do pedagogo evoluiu no Paraná desde os anos 1990. (3) Aponta desafios atuais do pedagogo na escola, como a realização de tarefas indefinidas que não se relacionam diretamente com sua função.
Este documento resume uma pesquisa sobre o papel do pedagogo na organização do trabalho escolar em uma escola pública paranaense. A pesquisa investigou como os educadores viam o papel do pedagogo e identificou fatores que dificultavam e favoreciam sua atuação. Com base nos resultados, a equipe pedagógica planejou ações como grupos de estudo e discussão para ressignificar o papel do pedagogo e melhorar a organização do trabalho escolar de forma coletiva.
PROFESSORES INICIANTES E EXPERIENTES E APRENDIZAGENS DA DOCÊNCIA NUM GRUPO CO...ProfessorPrincipiante
O documento descreve um grupo colaborativo entre professores iniciantes, experientes, pesquisadores e estudantes universitários que discutem práticas de ensino de matemática. O grupo faz parte de um projeto maior que busca aproximar universidade e escola para melhorar a formação de professores. O relato de um professor iniciante mostra como ele se desenvolveu profissionalmente ao compartilhar experiências com professores mais experientes no grupo.
CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA NA ATUAÇÃO DE DOIS PROFE...ProfessorPrincipiante
Este documento resume os resultados de uma pesquisa sobre como a participação no Programa de Iniciação à Docência (PIBID) influenciou a atuação de dois professores da educação básica no Rio de Janeiro. A pesquisa analisou os saberes docentes mobilizados por eles em suas salas de aula, suas estratégias de ensino-aprendizagem e concepções de ensino. Os resultados mostraram que o PIBID proporcionou maior segurança na sala de aula, autonomia para buscar novos conhecimentos e desenvolver estratégias
REFLEXÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES NA E...ProfessorPrincipiante
A presente pesquisa insere-se no amplo campo de investigações relacionadas à formação de professores. Nesse campo é conhecida a importância do desenvolvimento profissional docente para a melhoria da sua prática. No entanto, apesar dos avanços desses estudos no Brasil, o desenvolvimento profissional de professores iniciantes na profissão e na educação especial é pouco compreendido. Neste estudo analisaram-se os desafios vivenciados por docentes iniciantes na profissão e na educação especial, tendo em vista seu desenvolvimento profissional. Os participantes atuam em salas de recursos multifuncionais de escolas/colégios públicos estaduais. A pesquisa, de abordagem crítico-dialética, tem enfoque qualitativo. Os resultados indicam fragilidades no desenvolvimento profissional dos iniciantes, que sentem dificuldades mesmo tendo formação específica em educação especial. As dificuldades estão relacionadas à prática pedagógica, à formação docente e às demandas burocráticas existentes. Com o estudo pretende-se contribuir com o avanço das reflexões e práticas da área.
O documento discute a importância dos professores no sistema educacional brasileiro e as mudanças necessárias. Aponta que é preciso investir na formação continuada de professores para lidar com as novas demandas da educação e da globalização, mas que as condições de trabalho precisam melhorar também.
CONTRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA1Artigocefaprodematupa
1. O documento discute o papel do coordenador pedagógico na formação continuada de professores e como ele pode contribuir para melhorar o processo de ensino-aprendizagem na escola.
2. Algumas das principais funções do coordenador incluem acompanhar os professores, fornecer subsídios para seu aperfeiçoamento, promover discussões para melhorar a escola, e estimular os professores.
3. A formação continuada é importante para que os professores construam novos saberes e superem resistências, e o coorden
Formação continuada de professores na rede municipalCristina Assis
Este documento discute um processo de formação continuada de professores que ensinam matemática na rede municipal de ensino de Regente Feijó. O processo investigou as dificuldades dos professores e buscou soluções colaborativamente, com foco no saber experiencial dos professores e em mudanças na prática docente. A formação continuada tem o objetivo de reconstruir os pressupostos teóricos dos professores e sua própria prática, de forma reflexiva e colaborativa.
Este documento apresenta uma pesquisa que tem como objetivo ressignificar o papel do pedagogo na escola atual. A pesquisa caracteriza-se por uma investigação teórica sobre a Pedagogia e as Ciências da Educação, complementada por dados empíricos coletados com professores. Analisa os desafios da escola pública e as demandas por serviços pedagógicos, e defende que profissionais em cargos diretivos nas escolas devem ter formação específica em Pedagogia para atuarem como pedagogos escolares. A
1. O documento discute o papel dos coordenadores pedagógicos nas escolas públicas brasileiras e os desafios de sua formação inicial.
2. Analisa as funções desempenhadas por coordenadores egressos da UFAL à luz de suas experiências e do contexto de sua formação entre 1994-2005.
3. Discute a evolução histórica da coordenação pedagógica no Brasil e os desafios atuais de preparar os profissionais para promover mudanças democráticas nas escolas.
Synopses do texto:
ORSOLON, Luzia Angelina Marino: O Coordenador/formador como um dos agentes de transformação da/na escola. In.: O Coordenador Pedagógico e o espaço de mudança. Org.: ALMEIDA, Laurinda Ramalho. PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza. 2ª Ed. São Paulo: 2002. Loyola.
O professor, seus saberes e suas crençasEzio Souza
1. O documento discute como professores constroem seus saberes e crenças ao longo da vida, na escola e na formação acadêmica.
2. Os professores constroem visões de mundo como indivíduos e são influenciados pela cultura escolar e sociedade.
3. A formação acadêmica inicial e contínua dos professores deve questionar seus saberes prévios e ensinar teorias pedagógicas.
OLHARES HOLÍSTICOS NA AÇÃO DO SUPERVISOR ESCOLARLuz Mary Dias
Este documento discute a visão holística que os supervisores escolares podem adotar para melhor compreender os desafios diários enfrentados por todos na escola. A visão holística enfatiza a interconexão entre todos os seres e valores como cuidado e sensibilidade. O documento revisa a história da supervisão escolar e discute como os novos tempos globais requerem uma mudança de paradigma educacional, com o supervisor escolar podendo liderar essa mudança para um ensino de maior qualidade e foco no aluno.
1) O papel do supervisor escolar é promover a formação continuada de professores e prepará-los para as transformações sociais e tecnológicas.
2) O trabalho do supervisor é apoiar os professores, conectando-os ao contexto escolar e enfrentando novos desafios de ensino e aprendizagem.
3) O supervisor deve estimular a formação continuada dos professores e participar ativamente da escola, promovendo a inclusão e cidadania.
DIMENSÕES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: PIBID E COMUNIDADES DE PR...ProfessorPrincipiante
1) O documento discute a formação de professores de matemática no contexto do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) e Comunidades de Prática.
2) Analisa como dimensões como colaboração, participação e reflexão se manifestam nos processos de formação no PIBID.
3) Argumenta que uma abordagem colaborativa entre universidade e escola, como as Comunidades de Prática, pode ajudar a integrar teoria e prática na formação docente.
1. O documento discute a importância da articulação entre teoria e prática no estágio de formação de professores da educação infantil.
2. Defende que o estágio deve ter um caráter investigativo e reflexivo para promover a construção da identidade docente dos estudantes.
3. Conclui que o profissional da educação infantil precisa ter um olhar consciente sobre seu papel transformador e agir com responsabilidade pelas crianças.
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...ProfessorPrincipiante
O documento discute a aprendizagem da docência no estágio supervisionado de alunos de licenciatura em pedagogia na modalidade a distância. Ele propõe uma parceria entre a universidade e escolas públicas para apoiar os estagiários e melhorar a formação inicial e contínua de professores. O estágio supervisionado na educação infantil busca desenvolver competências específicas necessárias para ensinar crianças de zero a cinco anos.
DIÁLOGOS ENTRE OS SABERES DA PRÁTICA E A TEORIA: O QUE DIZEM OS (AS) ACADÊMIC...ProfessorPrincipiante
As pesquisas sobre o conhecimento que os docentes constroem em sua ação têm sido
alvo de muitos estudos, pois segundo Shön, (2000) o conhecimento profissional pode se
construir na prática, no momento em que os professores (as) “pensam enquanto fazem”.
Essa capacidade de agir na prática é denominada pelo autor como um processo de
reflexão-na-ação, pois nem todas as situações que se tecem nesses contextos estão
transcritas em algum manual técnico. Muitas vezes para encontrar saídas para diversos
problemas de forma competente, o professor pode improvisar, inventar e testar
estratégias situacionais que ele próprio produz.
Zeichner (1995) considera duas categorias que devem ser levadas em conta no estudo
da prática dos professores (as). Uma é a reflexão-na-ação, que se refere aos processos
de pensamento que se realizam na ação, sempre que os professores (as) têm
necessidade de reenquadrar uma situação problemática tomando como base a
informação obtida a partir da ação, desenvolvendo experiências para conseguir as
respostas mais adequadas. A outra é a reflexão-sobre-a-ação que se refere ao processo
de pensamento que ocorre retrospectivamente sobre uma situação problemática e sobre
as reflexões-na-ação produzidas pelo (a) professor (a).
Nesse sentido, acreditamos que o referencial trazido por esses autores possibilita a
criação de instrumentos teóricos capazes de compreender a complexidade dos
fenômenos e ações que se desenvolvem durante as atividades práticas. Monteiro (2001)
alerta para a crítica à racionalidade técnica, a qual tem gerado várias pesquisas que
procuram superar a relação linear e mecânica entre conhecimento técnico científico e a
prática da sala de aula.
Formação do Coordenador Pedagógico - Edição Especial (Estudos e Pesquisas Edu...Fundação Victor Civita
Este documento discute a formação continuada de professores no Brasil. Apresenta os resultados de pesquisas que apontam que é necessário investir em programas de capacitação em contexto de trabalho para melhorar a formação docente. Também aborda o perfil do coordenador pedagógico e como ele pode contribuir para a qualidade do trabalho docente através da formação continuada de professores.
CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA COLABORATIVA PARA A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DE FUTUROS...ProfessorPrincipiante
Acreditamos que o professor, polivalente ou não, precisa ter ao longo da sua formação a oportunidade de constituir uma base de conhecimentos que lhe permita compreender a disciplina que vai ensinar, combinando esse conhecimento com o conhecimento do “modo de ensinar”. Além disso, necessita compreender o programa curricular, conhecer os diferentes materiais disponíveis para ensinar, fazer articulações horizontais e verticais do conteúdo a ser ensinado, bem como conhecer a história da evolução curricular desse conteúdo (Shulman, 1987).
O documento discute a identidade do pedagogo e como ele pode atuar em diversas áreas para além do magistério, como gestor, pesquisador e em espaços não formais. Ele apresenta pesquisas anteriores sobre o assunto e analisa a Resolução CNE/CP no 1/2006, que define a docência de forma ampla, incluindo funções como planejamento e gestão educacional. Também cita a visão de Brzezinski sobre a "identidade unitas multiplex" do pedagogo.
Este documento descreve um plano de ensino para o curso "Profissão Docente" oferecido pela Universidade Federal de Alagoas. O curso tem como objetivo geral analisar a constituição, natureza e relações de gênero da profissão docente e conscientizar os professores sobre os aspectos políticos, sociais e legais de sua profissão. O conteúdo programático é dividido em quatro unidades que abordam a história da profissão docente, formação de professores, legislação e uso de tecnologias digitais no ens
DIÁLOGOS E ACOMPANHAMENTO: OS PROFESSORES INICIANTES E SUAS PRÁTICAS EM QUESTÃOProfessorPrincipiante
Pesquisas sobre formação de professores têm aumentado nos últimos anos e os
enfoques adotados tomam direções variadas, deixando de ser levantamento de dados
sobre o que falta para um ensino de qualidade ou o que caracteriza uma formação eficaz,
para considerar as concepções teóricas dos professores e seus maiores desafios no
enfrentamento da docência.
Nesse cenário, desponta o movimento biográfico que se consolida desde os anos 2000
(Josso, 2004, 2010; Nóvoa, 1995, 2006; Souza, 2006), construindo uma nova área de
pesquisa, inaugurando fóruns de debates internacionais como o CIPA1, em que
pesquisadores discutem suas produções de conhecimento sobre a abordagem biográfica.
O recorte aqui apresentado baseia-se no princípio da atividade de pesquisa vinculada à
formação, tendo em vista que a abordagem biográfica, presente nas escritas de si,
propicia situações que levam à interpretação dos percursos biográficos, questionando a
trajetória de profissional de cada envolvido, proporcionando condições para a
conscientização desse processo. Josso (2004) afirma que o procedimento autobiográfico
permite-nos compreender o modo pelo qual os professores formam-se e adquirem novas
competências, e auxilia na criação de estratégias de trabalho que favorecem suas
aprendizagens, permitindo aos escritores das narrativas, responder a questões como: Em
que me apoio para pensar como penso? Como me constituí no que sou? De onde vêm
referenciais em que me apóio? Com quem e como aprendi meu fazer? E, ainda, aos
pesquisadores, permite confirmar o caráter heterogêneo das motivações que dinamizam
o processo formativo dos aprendizes adultos. A esse tipo de pesquisa, Josso (2010)
intitulou pesquisa-formação, descrevendo que seu poder de transformação está pela
tomada de consciência de que ele é sujeito de suas transformações, sujeito cônscio de
suas formas de ser no mundo, suas aprendizagens, objetivações e valorizações que
elaborou em diferentes contextos que são/foram os seus.
Este documento discute a prática pedagógica numa perspectiva interdisciplinar. Primeiro, aborda a multiplicidade de relações da prática pedagógica e como ela é mais complexa do que apenas a prática docente dentro da sala de aula. Em seguida, discute como a prática pedagógica pode ser vista sob diferentes enfoques e a importância de uma abordagem crítico-reflexiva. Por fim, apresenta conceitos e fundamentos da prática pedagógica interdisciplinar e como ela pode ser um espaço interdisciplinar.
Formação contínua de professores é importante para acompanhar as mudanças sociais. Deve preparar alunos para compreender e transformar criticamente a sociedade. Requer mobilização de saberes teóricos e práticos para que professores investiguem sua atividade e desenvolvam conhecimento contínuo.
Este documento fornece orientações sobre os Grupos de Referência para o ano de 2014. Resume os trabalhos desenvolvidos pelo grupo em 2013, incluindo temáticas como gestão pedagógica, gestão de pessoas e gestão de resultados educacionais. Também fornece diretrizes para 2014, com foco em avaliação, alfabetização e educação inclusiva.
O documento discute o papel do coordenador pedagógico no contexto escolar, abordando sua formação, planejamento, avaliação e acompanhamento pedagógico. O coordenador possui um papel fundamental de articular o processo pedagógico e mediar as diferentes relações na escola. Seu trabalho envolve acompanhar os professores de forma a apoiar a reflexão crítica sobre suas práticas e promover a melhoria contínua do ensino.
O documento discute a importância dos professores para o sistema educacional brasileiro. Aprender e ensinar requerem esforço contínuo e investimento em formação de professores. Mudanças no sistema dependem de melhorias nas condições de trabalho e valorização da profissão docente.
TEXTO3.2-Percepção acerca do prof reflexivo.pdfDrikaSato
O documento discute as concepções do professor reflexivo, sua formação e prática docente com base na literatura. Aponta que o professor reflexivo é aquele capaz de refletir criticamente sobre sua prática para melhorá-la, considerando os contextos socioculturais. Defende que a formação docente deve incluir elementos que promovam a reflexão e a pesquisa. Também ressalta a importância da interdisciplinaridade e da visão complexa nos processos formativos de professores.
Formação continuada de professores na rede municipalCristina Assis
Este documento discute um processo de formação continuada de professores que ensinam matemática na rede municipal de ensino de Regente Feijó. O processo investigou as dificuldades dos professores e buscou soluções colaborativamente, com foco no saber experiencial dos professores e em mudanças na prática docente. A formação continuada tem o objetivo de reconstruir os pressupostos teóricos dos professores e sua própria prática, de forma reflexiva e colaborativa.
Este documento apresenta uma pesquisa que tem como objetivo ressignificar o papel do pedagogo na escola atual. A pesquisa caracteriza-se por uma investigação teórica sobre a Pedagogia e as Ciências da Educação, complementada por dados empíricos coletados com professores. Analisa os desafios da escola pública e as demandas por serviços pedagógicos, e defende que profissionais em cargos diretivos nas escolas devem ter formação específica em Pedagogia para atuarem como pedagogos escolares. A
1. O documento discute o papel dos coordenadores pedagógicos nas escolas públicas brasileiras e os desafios de sua formação inicial.
2. Analisa as funções desempenhadas por coordenadores egressos da UFAL à luz de suas experiências e do contexto de sua formação entre 1994-2005.
3. Discute a evolução histórica da coordenação pedagógica no Brasil e os desafios atuais de preparar os profissionais para promover mudanças democráticas nas escolas.
Synopses do texto:
ORSOLON, Luzia Angelina Marino: O Coordenador/formador como um dos agentes de transformação da/na escola. In.: O Coordenador Pedagógico e o espaço de mudança. Org.: ALMEIDA, Laurinda Ramalho. PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza. 2ª Ed. São Paulo: 2002. Loyola.
O professor, seus saberes e suas crençasEzio Souza
1. O documento discute como professores constroem seus saberes e crenças ao longo da vida, na escola e na formação acadêmica.
2. Os professores constroem visões de mundo como indivíduos e são influenciados pela cultura escolar e sociedade.
3. A formação acadêmica inicial e contínua dos professores deve questionar seus saberes prévios e ensinar teorias pedagógicas.
OLHARES HOLÍSTICOS NA AÇÃO DO SUPERVISOR ESCOLARLuz Mary Dias
Este documento discute a visão holística que os supervisores escolares podem adotar para melhor compreender os desafios diários enfrentados por todos na escola. A visão holística enfatiza a interconexão entre todos os seres e valores como cuidado e sensibilidade. O documento revisa a história da supervisão escolar e discute como os novos tempos globais requerem uma mudança de paradigma educacional, com o supervisor escolar podendo liderar essa mudança para um ensino de maior qualidade e foco no aluno.
1) O papel do supervisor escolar é promover a formação continuada de professores e prepará-los para as transformações sociais e tecnológicas.
2) O trabalho do supervisor é apoiar os professores, conectando-os ao contexto escolar e enfrentando novos desafios de ensino e aprendizagem.
3) O supervisor deve estimular a formação continuada dos professores e participar ativamente da escola, promovendo a inclusão e cidadania.
DIMENSÕES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: PIBID E COMUNIDADES DE PR...ProfessorPrincipiante
1) O documento discute a formação de professores de matemática no contexto do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) e Comunidades de Prática.
2) Analisa como dimensões como colaboração, participação e reflexão se manifestam nos processos de formação no PIBID.
3) Argumenta que uma abordagem colaborativa entre universidade e escola, como as Comunidades de Prática, pode ajudar a integrar teoria e prática na formação docente.
1. O documento discute a importância da articulação entre teoria e prática no estágio de formação de professores da educação infantil.
2. Defende que o estágio deve ter um caráter investigativo e reflexivo para promover a construção da identidade docente dos estudantes.
3. Conclui que o profissional da educação infantil precisa ter um olhar consciente sobre seu papel transformador e agir com responsabilidade pelas crianças.
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...ProfessorPrincipiante
O documento discute a aprendizagem da docência no estágio supervisionado de alunos de licenciatura em pedagogia na modalidade a distância. Ele propõe uma parceria entre a universidade e escolas públicas para apoiar os estagiários e melhorar a formação inicial e contínua de professores. O estágio supervisionado na educação infantil busca desenvolver competências específicas necessárias para ensinar crianças de zero a cinco anos.
DIÁLOGOS ENTRE OS SABERES DA PRÁTICA E A TEORIA: O QUE DIZEM OS (AS) ACADÊMIC...ProfessorPrincipiante
As pesquisas sobre o conhecimento que os docentes constroem em sua ação têm sido
alvo de muitos estudos, pois segundo Shön, (2000) o conhecimento profissional pode se
construir na prática, no momento em que os professores (as) “pensam enquanto fazem”.
Essa capacidade de agir na prática é denominada pelo autor como um processo de
reflexão-na-ação, pois nem todas as situações que se tecem nesses contextos estão
transcritas em algum manual técnico. Muitas vezes para encontrar saídas para diversos
problemas de forma competente, o professor pode improvisar, inventar e testar
estratégias situacionais que ele próprio produz.
Zeichner (1995) considera duas categorias que devem ser levadas em conta no estudo
da prática dos professores (as). Uma é a reflexão-na-ação, que se refere aos processos
de pensamento que se realizam na ação, sempre que os professores (as) têm
necessidade de reenquadrar uma situação problemática tomando como base a
informação obtida a partir da ação, desenvolvendo experiências para conseguir as
respostas mais adequadas. A outra é a reflexão-sobre-a-ação que se refere ao processo
de pensamento que ocorre retrospectivamente sobre uma situação problemática e sobre
as reflexões-na-ação produzidas pelo (a) professor (a).
Nesse sentido, acreditamos que o referencial trazido por esses autores possibilita a
criação de instrumentos teóricos capazes de compreender a complexidade dos
fenômenos e ações que se desenvolvem durante as atividades práticas. Monteiro (2001)
alerta para a crítica à racionalidade técnica, a qual tem gerado várias pesquisas que
procuram superar a relação linear e mecânica entre conhecimento técnico científico e a
prática da sala de aula.
Formação do Coordenador Pedagógico - Edição Especial (Estudos e Pesquisas Edu...Fundação Victor Civita
Este documento discute a formação continuada de professores no Brasil. Apresenta os resultados de pesquisas que apontam que é necessário investir em programas de capacitação em contexto de trabalho para melhorar a formação docente. Também aborda o perfil do coordenador pedagógico e como ele pode contribuir para a qualidade do trabalho docente através da formação continuada de professores.
CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA COLABORATIVA PARA A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DE FUTUROS...ProfessorPrincipiante
Acreditamos que o professor, polivalente ou não, precisa ter ao longo da sua formação a oportunidade de constituir uma base de conhecimentos que lhe permita compreender a disciplina que vai ensinar, combinando esse conhecimento com o conhecimento do “modo de ensinar”. Além disso, necessita compreender o programa curricular, conhecer os diferentes materiais disponíveis para ensinar, fazer articulações horizontais e verticais do conteúdo a ser ensinado, bem como conhecer a história da evolução curricular desse conteúdo (Shulman, 1987).
O documento discute a identidade do pedagogo e como ele pode atuar em diversas áreas para além do magistério, como gestor, pesquisador e em espaços não formais. Ele apresenta pesquisas anteriores sobre o assunto e analisa a Resolução CNE/CP no 1/2006, que define a docência de forma ampla, incluindo funções como planejamento e gestão educacional. Também cita a visão de Brzezinski sobre a "identidade unitas multiplex" do pedagogo.
Este documento descreve um plano de ensino para o curso "Profissão Docente" oferecido pela Universidade Federal de Alagoas. O curso tem como objetivo geral analisar a constituição, natureza e relações de gênero da profissão docente e conscientizar os professores sobre os aspectos políticos, sociais e legais de sua profissão. O conteúdo programático é dividido em quatro unidades que abordam a história da profissão docente, formação de professores, legislação e uso de tecnologias digitais no ens
DIÁLOGOS E ACOMPANHAMENTO: OS PROFESSORES INICIANTES E SUAS PRÁTICAS EM QUESTÃOProfessorPrincipiante
Pesquisas sobre formação de professores têm aumentado nos últimos anos e os
enfoques adotados tomam direções variadas, deixando de ser levantamento de dados
sobre o que falta para um ensino de qualidade ou o que caracteriza uma formação eficaz,
para considerar as concepções teóricas dos professores e seus maiores desafios no
enfrentamento da docência.
Nesse cenário, desponta o movimento biográfico que se consolida desde os anos 2000
(Josso, 2004, 2010; Nóvoa, 1995, 2006; Souza, 2006), construindo uma nova área de
pesquisa, inaugurando fóruns de debates internacionais como o CIPA1, em que
pesquisadores discutem suas produções de conhecimento sobre a abordagem biográfica.
O recorte aqui apresentado baseia-se no princípio da atividade de pesquisa vinculada à
formação, tendo em vista que a abordagem biográfica, presente nas escritas de si,
propicia situações que levam à interpretação dos percursos biográficos, questionando a
trajetória de profissional de cada envolvido, proporcionando condições para a
conscientização desse processo. Josso (2004) afirma que o procedimento autobiográfico
permite-nos compreender o modo pelo qual os professores formam-se e adquirem novas
competências, e auxilia na criação de estratégias de trabalho que favorecem suas
aprendizagens, permitindo aos escritores das narrativas, responder a questões como: Em
que me apoio para pensar como penso? Como me constituí no que sou? De onde vêm
referenciais em que me apóio? Com quem e como aprendi meu fazer? E, ainda, aos
pesquisadores, permite confirmar o caráter heterogêneo das motivações que dinamizam
o processo formativo dos aprendizes adultos. A esse tipo de pesquisa, Josso (2010)
intitulou pesquisa-formação, descrevendo que seu poder de transformação está pela
tomada de consciência de que ele é sujeito de suas transformações, sujeito cônscio de
suas formas de ser no mundo, suas aprendizagens, objetivações e valorizações que
elaborou em diferentes contextos que são/foram os seus.
Este documento discute a prática pedagógica numa perspectiva interdisciplinar. Primeiro, aborda a multiplicidade de relações da prática pedagógica e como ela é mais complexa do que apenas a prática docente dentro da sala de aula. Em seguida, discute como a prática pedagógica pode ser vista sob diferentes enfoques e a importância de uma abordagem crítico-reflexiva. Por fim, apresenta conceitos e fundamentos da prática pedagógica interdisciplinar e como ela pode ser um espaço interdisciplinar.
Formação contínua de professores é importante para acompanhar as mudanças sociais. Deve preparar alunos para compreender e transformar criticamente a sociedade. Requer mobilização de saberes teóricos e práticos para que professores investiguem sua atividade e desenvolvam conhecimento contínuo.
Este documento fornece orientações sobre os Grupos de Referência para o ano de 2014. Resume os trabalhos desenvolvidos pelo grupo em 2013, incluindo temáticas como gestão pedagógica, gestão de pessoas e gestão de resultados educacionais. Também fornece diretrizes para 2014, com foco em avaliação, alfabetização e educação inclusiva.
O documento discute o papel do coordenador pedagógico no contexto escolar, abordando sua formação, planejamento, avaliação e acompanhamento pedagógico. O coordenador possui um papel fundamental de articular o processo pedagógico e mediar as diferentes relações na escola. Seu trabalho envolve acompanhar os professores de forma a apoiar a reflexão crítica sobre suas práticas e promover a melhoria contínua do ensino.
O documento discute a importância dos professores para o sistema educacional brasileiro. Aprender e ensinar requerem esforço contínuo e investimento em formação de professores. Mudanças no sistema dependem de melhorias nas condições de trabalho e valorização da profissão docente.
TEXTO3.2-Percepção acerca do prof reflexivo.pdfDrikaSato
O documento discute as concepções do professor reflexivo, sua formação e prática docente com base na literatura. Aponta que o professor reflexivo é aquele capaz de refletir criticamente sobre sua prática para melhorá-la, considerando os contextos socioculturais. Defende que a formação docente deve incluir elementos que promovam a reflexão e a pesquisa. Também ressalta a importância da interdisciplinaridade e da visão complexa nos processos formativos de professores.
O documento discute a formação contínua de professores sob a coordenação do Coordenador Pedagógico. Aborda a gênese da formação continuada, o papel do Coordenador Pedagógico nesse processo e a elaboração de projetos de formação de professores. Defende que a formação contínua é essencial para qualificar os professores e a escola como organização de aprendizagem, cabendo ao Coordenador Pedagógico liderar esse processo de forma participativa.
Este documento discute o papel do professor no processo de ensino-aprendizagem. Argumenta que o professor deve ser um mediador do conhecimento, não apenas um transmissor de informações. Ele deve contextualizar os conteúdos levar os alunos a pensar criticamente e gerar dúvidas para produzir conhecimento. Também enfatiza a importância da parceria entre a escola e a família para formar os estudantes como cidadãos.
Este documento apresenta o plano de ação de uma coordenadora pedagógica para o ano de 2012. O plano visa promover o desenvolvimento profissional dos professores através do diálogo reflexivo e da implementação de estratégias pedagógicas inovadoras com foco na aprendizagem dos alunos. As metas incluem a reflexão da prática docente, o trabalho com a comunidade escolar e o desenvolvimento do aluno como sujeito ativo no processo de aprendizagem.
Ação didática no ensino superior a docência em discussãoUNILAGO
O documento discute o Programa Didática em Ação (PRODEA) da Universidade Estadual do Centro-Oeste, que desde 2001 assessora professores sobre questões didáticas e organização do ensino superior. O PRODEA oferece assessorias, grupos de estudo, pesquisas e cursos para promover o desenvolvimento profissional docente.
O documento discute a importância da formação contínua de professores em Moçambique. Aponta que os planos estratégicos de educação enfatizam a formação de professores para melhorar o acesso e qualidade da educação. No entanto, os modelos de formação inicial têm se mostrado inadequados, levando à necessidade de formação permanente em serviço e apoio pedagógico aos professores.
O documento discute um estágio supervisionado em gestão educacional que examinou as concepções e desafios de um coordenador pedagógico sobre o trabalho coletivo. Os professores e coordenador consideram o trabalho coletivo importante, mas enfrentam desafios como falta de tempo e espaço para reunir todos, além da rotatividade de professores.
O documento discute a formação contínua de professores com base em um seminário realizado na Suíça. A palestrante defendeu que os professores devem questionar constantemente suas práticas e relações profissionais para melhorar o ensino, trabalhando de forma colaborativa em vez de individual. Ela também destacou a importância de avaliações formativas para acompanhar o progresso dos alunos.
O documento discute a complexidade do trabalho docente. Ele requer mais do que apenas transmitir conteúdo, mas sim observar cuidadosamente os alunos, ajudá-los a desenvolver valores, e envolver-se emocionalmente no processo de ensino-aprendizagem. Além disso, os professores enfrentam desafios como salários baixos, falta de apoio, e elevadas expectativas em seu trabalho.
1) O documento discute a formação de professores iniciantes e o desenvolvimento de sua identidade profissional.
2) É descrita uma pesquisa com professores iniciantes da educação infantil que utiliza narrativas autobiográficas para refletir sobre o "ser e estar" na profissão docente.
3) Os achados iniciais mostram que os professores desejam ser reconhecidos por seu compromisso com as crianças e contribuir para seu crescimento e aprendizagem.
1) O documento discute o ensino por meio de temas-geradores, uma proposta de Paulo Freire que envolve escolher temas relevantes para os alunos e usá-los para ensinar de forma contextualizada e interdisciplinar.
2) O método promove um ensino mais significativo, desenvolve autonomia e senso crítico nos alunos, e aproxima professores e alunos.
3) O documento explica as etapas do método: investigação de temas, tematização, e descodificação dos temas pelos alunos.
Metodologias Ativas como proposta estratégica para a o desenvolvimento de apr...LindsaiSantosAmaralB
Os três documentos fornecem informações sobre as qualificações acadêmicas e experiência profissional de três professores. Eles discutem o uso de metodologias ativas para promover aprendizagens significativas, enfatizando a importância de considerar os conhecimentos prévios dos alunos e o desenvolvimento de habilidades.
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1. Professor como Protagonista: a construção da autonomia docente no processo de formação
continuada
Vera Lucia Martiniak
(Professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa)
Assistimos, nesses dois anos de PNAIC, a um movimento único em nosso país, de promover, ao
mesmo tempo, uma formação de longa duração a todos os professores alfabetizadores. Como não
poderia deixar de ocorrer, evidenciaram-se diferenças significativas entre processos de formação
continuada nos municípios e estados. Alguns já tinham uma caminhada de muitos anos na oferta de
cursos, promoção de seminários, articulação da formação com plano de carreira, etc. Outros
iniciavam a sistematização desse processo. O PNAIC, por promover de forma sistemática a formação
continuada, tem buscado auxiliar os sistemas de ensino nesse trabalho que objetiva sempre a
construção da autonomia do professor. Este texto, amplia a discussão a respeito dessa formação,
destacando o papel do professor como protagonista na construção da sua autonomia docente. É fato
que o exercício da docência exige a mobilização de conhecimentos para darem conta das atividades
complexas do cotidiano escolar. Para que possamos atender às exigências desta complexidade, faz-se
necessária a formação continuada. Libâneo (2004) entende que a formação continuada é condição
para a aprendizagem permanente dos professores. No decorrer dos seus estudos, voltou-se para a
análise e reflexão sobre a prática pedagógica, numa perspectiva teórica de emancipação crítica dos
alunos, e a consequente melhoria da qualidade da aprendizagem na escola pública. Imbuídos desse
objetivo de melhoria da aprendizagem da escola pública, convidamos para uma reflexão, tomando
como eixo central o professor como protagonista da sua formação continuada. Ao considerar a
formação continuada como atividade essencial ao trabalho docente, busca-se oferecer suporte à
prática pedagógica, principalmente ao professor alfabetizador, a partir de situações que incentivem a
problematização, a reflexão e a teorização, e que promovam a construção do conhecimento, como
processo contínuo de formação profissional. Assim, neste movimento contínuo de aprendizagem e
redimensionamento da prática pedagógica, a formação continuada torna-se um instrumento de
profissionalização, pois ela é dinâmica. Neste processo, conforme a complexidade e a necessidade do
exercício docente, o professor vai mobilizando ou construindo seu conhecimento de acordo com as
exigências da sua atividade profissional. O cotidiano escolar é complexo e sofre influências de fatores
econômicos, políticos, sociais e culturais, com interferência no processo de ensino e de
aprendizagem.
A escola não é uma instituição que fica à margem da sociedade, ela é um organismo vivo, e como diz
o filósofo e educador brasileiro Dermeval Saviani (1987), ela é responsável pela socialização do saber
sistematizado. É a partir da complexidade do trabalho docente que o professor constrói e reconstrói
seu conhecimento por meio da articulação com as necessidades pedagógicas e desafios do ato de
ensinar. Essas questões vêm sendo apresentadas e debatidas ao longo da formação de 2013 e 2014
e, como vimos nos cadernos de formação de 2013, desafiavam o professor a repensar a sua prática
por meio do engajamento ativo que possibilitou a promoção e transformação do fazer pedagógico
cotidiano. A concepção de formação continuada pressupõe a articulação entre teoria e prática: a
práxis. A práxis é uma prática social, porém, como ela não fala por si mesma, é preciso estabelecer
uma relação teórica. Como percebemos, os estudos realizados no PNAIC procuram articular as
temáticas que emergem do cotidiano escolar, tais como planejamento, avaliação,
interdisciplinaridade, currículo, e associá-las a estudos teóricos, a partir da problematização e da
teorização, que repercutem no redimensionamento da prática pedagógica a partir das reflexões
realizadas nos cadernos. Os estudos dessas temáticas também desencadearam reflexões e debates
acerca da formação docente, seja ela inicial ou continuada. O desenvolvimento profissional decorre
da mobilização de conhecimentos, enquanto estratégia para a formação docente, no intuito de
buscar compreender e transformar a realidade complexa, desafiadora e multifacetada que se
2. apresenta atualmente. Essa realidade complexa exige dos professores um perfil que solucione e
resolva os impasses do cotidiano escolar, tomando como modelo de identidade um professor
comprometido com a transformação da realidade social. É a partir das experiências vivenciadas
constantemente em sua prática pedagógica, e da mobilização de conhecimentos, que o professor
constrói sua identidade. A prática pedagógica é permeada por diversos fatores que devem ser
levados em conta no ato reflexivo, entre eles a necessidade de considerar a heterogeneidade da sala
de aula e os níveis de aprendizagem dos alunos, o que exige diferenciadas atividades pedagógicas. A
realização de atividades diferenciadas não implica que todos chegarão ao mesmo nível de
aprendizagem; o que queremos é que o aluno se aproprie do conhecimento sistematizado, mesmo
que em ritmos e situações diferenciadas. Em uma sala de aula, seja no campo ou na cidade, há
alunos com diferentes aprendizados, em diversos níveis e até com faixas etárias diversas. Ao
considerar a igualdade de condições e o acesso ao conhecimento sistematizado, o ideal é que eles
tenham as mesmas oportunidades de aprendizagem, mesmo que isso implique em atividades,
metodologias, estratégias diferentes, que poderão ser desenvolvidas pelos professores.
As diferenças de aprendizagem e os ritmos dos alunos são algumas características e situações
presentes nas salas de aula que emergem no cotidiano escolar e exigem que o professor mobilize
seus conhecimentos para poder compreendê-los e, assim, tome decisões que atendam a essas
necessidades. Esse movimento de analisar, refletir e tomar decisões exige e desafia o professor a
repensar a sua prática pedagógica. O repensar sobre a prática leva, a nós professores, a
reconfigurações da própria prática pedagógica e coloca no centro das discussões o papel do
professor como protagonista do seu desenvolvimento profissional, ou seja, da sua profissionalidade.
Isso nos faz questionar como o professor, principalmente o alfabetizador, pode aprender
continuamente por meio da reflexão sobre a sua prática pedagógica. Neste processo de aprender e
apreender continuamente, o professor emerge como protagonista da sua profissionalização, pois ele
reflete criticamente e estabelece relações com a prática pedagógica e social. Nós professores
deixamos de ser executores e transmissores de conteúdos e passamos a ser produtores e
articuladores de conhecimentos. Diante de tanta complexidade e dificuldades no cotidiano escolar,
como pode o professor agir de modo a garantir a aprendizagem dos seus alunos e ser protagonista
do seu processo de formação? Para responder essa questão, tomamos como referência a identidade
profissional do professor a partir da constituição e mobilização de conhecimentos necessários para
sua atuação no cotidiano escolar. Quando articula e mobiliza os conhecimentos teóricos com os
desafios da prática pedagógica, o professor percebe-se como agente transformador da educação. A
formação continuada assume fundamental importância, no sentido de rever constantemente seu
papel, pois seu trabalho é de natureza intelectual e não técnica, é de humanização e de produção de
conhecimento.
3. O professor como protagonista de sua formação
A formação continuada proposta pelo PNAIC tem reafirmado constantemente o papel do professor e
a valorização da sua identidade profissional, como um dos agentes de transformação da educação.
No Pnaic, temos estudado e refletido sobre diversos temas que suscitam mudanças na prática
pedagógica e consequentemente possibilitam a melhoria da aula ministrada, bem como temos
rediscutido a prática e consolidado a teoria. Temos defendido que a construção da identidade não se
dá de forma individual, solitária, mas na articulação com os demais profissionais da escola: gestores,
coordenadores pedagógicos e entre os próprios professores. Ela implica nas experiências vivenciadas
constantemente em sua prática pedagógica e na mobilização de conhecimentos.
A formação profissional do professor vai se constituindo na medida em que ele mobiliza os seus
conhecimentos pela articulação entre teoria estudada e prática vivenciada, superando o racionalismo
técnico e a fragmentação do conteúdo. Como você irá estudar com maior profundidade ao longo da
formação do PNAIC deste ano, a interdisciplinaridade tem a potencialidade de produzir
conhecimento quando estabelece relações entre o conteúdo ensinado e a realidade social. Pela
interdisciplinaridade reafirma-se o papel do professor como profissional comprometido, capaz de
tomar atitudes diante dos fatos e situações problematizadoras do cotidiano escolar, e,
principalmente, de interagir no sentido de contribuir para a melhoria do processo de ensino e
aprendizagem. Para isso, o professor necessita de formação teórica crítica e de reflexão sobre o seu
fazer pedagógico. Porém, isso não se dá de forma espontaneísta, mas, intencional e sistematizada.
Como estudamos no caderno de formação da Unidade 08 do Pnaic 2013, o registro é uma alternativa
importante que promove a reflexão sobre o fazer didático e pedagógico em uma perspectiva
formativa e organizativa. A partir do registro, o professor terá elementos e subsídios para ser agente
de uma práxis transformadora. Temos clareza de que a formação inicial não dá conta da sala de aula,
dos ritmos de aprendizagem dos alunos, das influências externas e internas que a escola sofre e das
diversidades e especificidades da educação brasileira. Para que tenhamos condições de enfrentar os
desafios que são postos diariamente na escola e superar as deficiências do processo formativo,
precisamos compreender que a prática é o ponto de partida e de chegada do processo de formação.
Para a educadora Ilma Veiga (2008), o processo de formação é multifacetado, plural, tem início e
nunca tem fim. Para nós professores, a atividade docente requer uma constante formação e
conhecimentos adequados para o exercício profissional que possam ser utilizados na melhoria da
ação docente. O processo formativo que tem a prática como ponto de partida e de chegada permite
ao professor desenvolver uma sólida formação profissional. Neste movimento de articulação entre o
fazer e o como fazer, o professor torna-se um protagonista do seu desenvolvimento profissional.
Entretanto, este processo não se dá somente de forma solitária e individual, mas a partir das
relações sociais com outros profissionais da escola, com os alunos e com a própria comunidade. O
professor faz parte deste processo educativo e tem a possibilidade de exercitar seu papel
transformador e desenvolver sua autonomia. A autonomia do professor só será efetivada se
articulada com a autonomia da escola, quando os profissionais da educação e a escola assumirem
seu papel de transformação da sociedade. Para que o professor se torne agente de uma práxis
transformadora, é necessário compreender o contexto escolar como espaço de possibilidades de
investigação que o desafiarão a encontrar soluções, estratégias e metodologias diversificadas para a
melhoria do processo de ensino e de aprendizagem.
4. Compreensão, observação e problematização do cotidiano escolar
Primeiramente, é necessário ter-se clareza e conhecimento a respeito do contexto em que a escola
está inserida e, mais especificamente, da sala de aula, dos alunos, de onde e como vivem, como
aprendem e o que aprendem. A afirmação do professor Libâneo (2004, p. 40) nos leva a refletir que o
“trabalho de professor implica compreender criticamente o funcionamento da realidade e associar
essa compreensão com seu papel de educador, de modo a aplicar sua visão crítica ao trabalho
concreto nos contextos específicos em que ele acontece”. As informações coletadas e percebidas no
cotidiano escolar são elementos para problematizar, refletir e redimensionar a ação docente. No
processo de investigação, nós, professores, somos desafiados e indagados sobre a nossa prática
pedagógica e temos elementos para confrontar as concepções e teorias do ato educativo. Passamos
a ser um pesquisador da própria prática pedagógica. Você com certeza já estudou ou ouviu falar na
literatura acadêmica do professor pesquisador, do professor reflexivo ou ainda, numa terceira
corrente, autores que defendem o professor como pesquisadorreflexivo. Todas essas terminologias
são fundadas, pois compreendem o professor como o profissional que pesquisa ou que reflete sobre
a sua prática a partir da realidade educacional. Você poderá encontrar textos e autores que
discutirão e apontarão as vantagens e possibilidades de uma corrente ou outra, mas o importante é
que todas têm o professor como profissional indagador e que assume a realidade como objeto de
pesquisa e de reflexão. A pesquisa não fica restrita somente aos professores da academia ou aos que
estão matriculados em cursos de mestrado ou doutorado. Na intenção de compreender melhor
como pode ser desenvolvida a pesquisa a partir da observação e problematização do cotidiano
escolar, relatamos uma experiência de ensino na qual foram propostas situações didáticas que
proporcionaram a reflexão da prática pedagógica. A atividade foi realizada no primeiro semestre de
2014, pela professora Alciomi da Aparecida Arruda, em uma turma do 2.o ano, na Escola Municipal
Égdar Zanoni, em Ponta Grossa – PR. A turma era composta por 28 alunos (15 meninos e 13 meninas)
de níveis de escrita bastante variados. No início do ano realizei um levantamento para diagnosticar e
registrar o nível de aprendizagem dos alunos a partir das hipóteses de escrita de Emilia Ferreiro.
Apenas 9 compreendiam, liam e escreviam sem a minha intervenção, ou seja, estavam no nível
alfabético, pois sabiam fazer a distinção entre letra, sílaba, palavra ou frase, mas ainda não
dominavam as regras ortográficas. Os demais estavam em processo de aprendizagem das letras e das
sílabas, ou seja, estavam na fase pré- silábica, percebiam que as letras serviam para escrever, mas
não sabiam como isto ocorria.
Havia ainda, alguns alunos no nível silábico com correspondência sonora que tentavam escrever
palavras atribuindo letras aos sons, prestavam atenção nos sons, mas na hora do registro acabavam
escrevendo geralmente as consoantes, sem as vogais. Por exemplo, para escrever a palavra sapato
utilizavam as consoantes “SPT” e para a palavra boneca usavam as letras “BNC”. Nesta turma eu não
tinha nenhuma criança com diagnóstico médico comprovado de transtorno de aprendizagem, apenas
três alunos que estavam aguardando a avaliação da neuropediatra. Também havia dois alunos que
frequentaram a classe do apoio no período de manhã, porque estavam com muita dificuldade de
aprendizagem para acompanhar a turma. Assumi a turma no início do mês de março de 2014 e isso
foi um desafio para mim, pois trabalho há 18 anos na educação, na rede particular, e ter que assumir
uma turma de alfabetização não foi nada fácil. Mas, com o acompanhamento da equipe pedagógica,
o apoio das demais professoras e com os estudos na formação do PNAIC, senti que isso seria bom
para auxiliar no processo de aprendizagem dos meus alunos. E foi justamente a partir de uma
atividade proposta da área da matemática, que realizei com meus alunos, que procurei envolver
todos, mesmo com níveis de aprendizagem diferentes. Selecionei uma atividade lúdica, o “Jogo da
Flor”, que possibilita que os alunos explorem a contagem, o registro e a comparação de quantidades,
além de trabalhar as ideias de adição e subtração. Após preparar e organizar os materiais com
antecedência e combinar as regras com os alunos, iniciamos o jogo. O aluno lançava o dado e se
caísse nas quantidades 1, 2 ou 3, ele pegava UMA pétala para colocar na sua flor. Se caísse nas
5. quantidades 4, 5 ou 6, ele NÃO pegava NENHUMA pétala. O objetivo do jogo era ser o primeiro a
colocar todas as pétalas na flor. Durante a realização do jogo, aproveitei as situações que surgiram
para explorar ideias matemáticas com perguntas como: “Quem está com mais peças agora no jogo?”
“Quantas pétalas faltam para completar a sua flor?” Solicitei aos alunos que fizessem o registro da
quantidade de pétalas que conseguiram pegar no jogo. Também foi possível realizar pequenas
operações ou situações-problema a partir do resultado obtido no jogo. Percebi que os alunos se
divertiram muito com o jogo e também aprenderam conceitos matemáticos. Na medida em que os
alunos foram participando do jogo, ensinei os demais e envolvi os alunos com dificuldades de
aprendizagem. Houve interação entre todos durante o desenvolvimento da atividade. Os alunos que
já sabiam escrever auxiliaram os alunos que ainda tinham dificuldades na escrita das palavras.
Considero importante esta troca entre os alunos, pois os alunos que ainda têm dificuldades sentem-
se desafiados e aqueles que já sabem escrever têm oportunidade de ampliar seu conhecimento.
Aproveitei a atividade lúdica e a partir do jogo elaboramos uma carta relatando como foi o nosso
jogo para os alunos da professora Ariane (de outra escola). A partir deste gênero textual, os alunos
aprenderam os elementos que compõem uma carta, que ela é um meio de comunicação, mas que é
pouco utilizada nos dias atuais, devido a outros recursos tecnológicos disponíveis. Foi bem
interessante perceber que muitos nunca tinham escrito e não conheciam a carta, ficaram contentes
em assinar o nome e em saber que outros alunos iriam ler o que haviam escrito. A partir destas
atividades desenvolvidas, buscando compreender o que os alunos já sabiam e como poderiam
avançar, percebi que as atividades foram significativas para a aprendizagem. Também percebi
mudanças no comportamento e na disciplina em sala de aula, os alunos que estavam no nível
silábico-alfabético sentiram-se desafiados a fazerem novas tentativas de escrita. As atividades de
leitura e escrita, envolvendo outras áreas do conhecimento, também foram fundamentais para
despertar o interesse dos alunos pela aprendizagem. Os resultados na aprendizagem dos alunos
foram perceptíveis e fizeram com que eu mudasse meu planejamento e propusesse atividades de
acordo com a realidade vivenciada por eles. No relato da professora Alciomi percebe-se que, a partir
dos níveis e dificuldades de aprendizagem dos alunos, a docente viu-se desafiada a buscar
estratégias de solução para os problemas por ela identificados. Pelo relato da professora,
percebemos que a interdisciplinaridade materializou-se por meio da articulação das áreas do
conhecimento, os conhecimentos matemáticos articulados com a produção de um texto escrito, a
carta. A prática interdisciplinar pressupõe a ruptura com a fragmentação e a cristalização de práticas
tradicionais de reprodução do conhecimento. Neste relato, a postura interdisciplinar assumida pela
professora possibilitou o envolvimento dos alunos com dificuldades de aprendizagem na participação
das atividades, com respeito ao tempo e ao ritmo de aprendizagem deles. Neste processo, o olhar do
professor sobre a realidade ultrapassa os estereótipos e superficialidades e desconstrói preconceitos,
permite observar a realidade aparente e a que está invisível ou oculta. Madalena Weffort (1996,
p.11) destaca o papel do olhar, pois ele “é um ato de estudar a si próprio, a realidade, o grupo à luz
da teoria que nos inspira [...]. Na ação de se perguntar sobre o que vemos é que rompemos com as
insuficiências desse saber, e assim podemos voltar à teoria para ampliar nosso pensamento e nosso
olhar”. O olhar atento pode se constituir em um dispositivo para o professor trabalhar questões que
provocam inquietações no cotidiano escolar.
São questões que se apresentam como: o aluno que não aprende; a criança que está incluída, mas
não participa de situações de aprendizagem; as faltas e reprovações dos alunos de classes
multisseriadas. Essas questões e outras levam professores, coordenadores pedagógicos e gestores a
buscar alternativas. A observação é uma ferramenta neste aprendizado da construção do olhar
sensível e pensante sobre as necessidades e condições da aprendizagem dos alunos.
6. A sistematização por meio do registro e o confronto com a teoria
O ato de olhar está acompanhado da reflexão, da avaliação e do planejamento intencional. Para
Weffort (1996) estes elementos se entrecruzam no processo dialético de pensar a realidade. Mas,
como vimos, o olhar não pode ser desinteressado, ele precisa ser direcionado para o que
observamos diante da nossa realidade e, para isso, é fundamental para o professor o registro do seu
pensamento. Isto o auxilia a organizar a sua prática e torna o professor protagonista da sua
profissionalização, como no exemplo acima. O relato da professora Alciomi reafirma a importância
do diagnóstico da realidade escolar como elemento de acompanhamento da aprendizagem e
norteador do planejamento do professor, articulando a relação entre o vivido e o apreendido. O
registro da professora, a respeito das dificuldades dos alunos, aponta as possibilidades de
intervenção pedagógica como meio de garantir os direitos de aprendizagem. O registro das situações
observadas, das anotações das percepções sobre o cotidiano escolar, é o próximo passo. O ato em
que o professor produz os seus registros é fundamental: é a partir disso que a escrita se materializa e
dá concretude ao nosso pensamento.O registro, as anotações para a tomada de decisões e a
definição de estratégias contribuem para solucionar as situações inquietantes. A partir da situação
desafiadora, a professora Alciomi fez o registro do percebido e vivido, materializou seu pensamento,
criando condições para rememorar o passado, ao mesmo tempo em que encontra possibilidades de
construir o presente. O registro escrito possibilita posteriormente o estudo da realidade escolar com
o objetivo de refleti-la e conhecê-la para além da aparência primeira. É também um instrumento que
possibilita ao professor a análise do diagnóstico e o apontamento das dificuldades enfrentadas, os
pontos fracos, os desafios e avanços e, principalmente, a partir desta análise, a definição de
estratégias para enfrentamento. Neste processo de análise, a professora sistematizou e materializou
pelo registro o que foi percebido, vivenciado e confrontado com a teoria. Este momento é a síntese
do teórico e do prático, do conhecimento inicial da prática social e da sua ressignificação, que
decorrerá em uma nova prática social, como enfatizado anteriormente.
A reflexividade não deve pautar-se apenas na previsão e observação de situações didáticas, mas
estar “fundamentada principalmente em uma análise das ferramentas conceituais, que são
categorias construídas a partir dos estudos científicos. Tais ferramentas devem ultrapassar o
empírico com a ajuda das teorias que referenciam as práticas observadas”4 . Ao finalizar essa etapa,
a professora do referido relato passou a ter uma visão de totalidade das partes antes isoladas,
fragmentadas e desconectadas. Não se pode desconsiderar os conhecimentos que o professor possui
a respeito da sua profissão, o que se deve fazer é colocá-los em cena para que sejam confrontados,
estudados, analisados e aprendidos (BRASIL, 2012). Nem sempre encontram-se soluções fáceis para
problemas complexos. Para solucioná-los é necessário ampliar os conhecimentos teóricos e reafirmar
o compromisso ético, político e social que assumimos diante da escolha profissional. Ao tomar as
palavras de Libâneo (2004), reafirmamos que a formação continuada é importante para o
desenvolvimento profissional. Ela visa não somente ao desenvolvimento profissional, mas também o
pessoal, mediante práticas de envolvimento dos professores na organização da escola, na
organização e articulação do currículo, nas atividades de assistência pedagógico-didática junto com a
coordenação pedagógica, nas reuniões pedagógicas, nos conselhos de classe. Os programas de
formação continuada não podem ser vistos como soluções mágicas para os problemas educacionais
de nossa sociedade. Eles se constituem em momentos em que os professores têm oportunidades de
contato com colegas para troca de experiências, discussão das questões que enfrentam no cotidiano
e construção de conhecimentos que podem contribuir com práticas pedagógicas significativas. Neste
aspecto, a formação continuada legitima o desenvolvimento profissional quando possibilita ao
professor refletir sobre a prática pedagógica, tornando-o protagonista de sua atuação ao mesmo
tempo em que potencializa o desenvolvimento institucional.
7. A sistematização por meio do registro e o confronto com a teoria
O ato de olhar está acompanhado da reflexão, da avaliação e do planejamento intencional. Para
Weffort (1996) estes elementos se entrecruzam no processo dialético de pensar a realidade. Mas,
como vimos, o olhar não pode ser desinteressado, ele precisa ser direcionado para o que
observamos diante da nossa realidade e, para isso, é fundamental para o professor o registro do seu
pensamento. Isto o auxilia a organizar a sua prática e torna o professor protagonista da sua
profissionalização, como no exemplo acima. O relato da professora Alciomi reafirma a importância
do diagnóstico da realidade escolar como elemento de acompanhamento da aprendizagem e
norteador do planejamento do professor, articulando a relação entre o vivido e o apreendido. O
registro da professora, a respeito das dificuldades dos alunos, aponta as possibilidades de
intervenção pedagógica como meio de garantir os direitos de aprendizagem. O registro das situações
observadas, das anotações das percepções sobre o cotidiano escolar, é o próximo passo. O ato em
que o professor produz os seus registros é fundamental: é a partir disso que a escrita se materializa e
dá concretude ao nosso pensamento.O registro, as anotações para a tomada de decisões e a
definição de estratégias contribuem para solucionar as situações inquietantes. A partir da situação
desafiadora, a professora Alciomi fez o registro do percebido e vivido, materializou seu pensamento,
criando condições para rememorar o passado, ao mesmo tempo em que encontra possibilidades de
construir o presente. O registro escrito possibilita posteriormente o estudo da realidade escolar com
o objetivo de refleti-la e conhecê-la para além da aparência primeira. É também um instrumento que
possibilita ao professor a análise do diagnóstico e o apontamento das dificuldades enfrentadas, os
pontos fracos, os desafios e avanços e, principalmente, a partir desta análise, a definição de
estratégias para enfrentamento. Neste processo de análise, a professora sistematizou e materializou
pelo registro o que foi percebido, vivenciado e confrontado com a teoria. Este momento é a síntese
do teórico e do prático, do conhecimento inicial da prática social e da sua ressignificação, que
decorrerá em uma nova prática social, como enfatizado anteriormente.
A reflexividade não deve pautar-se apenas na previsão e observação de situações didáticas, mas
estar “fundamentada principalmente em uma análise das ferramentas conceituais, que são
categorias construídas a partir dos estudos científicos. Tais ferramentas devem ultrapassar o
empírico com a ajuda das teorias que referenciam as práticas observadas”4 . Ao finalizar essa etapa,
a professora do referido relato passou a ter uma visão de totalidade das partes antes isoladas,
fragmentadas e desconectadas. Não se pode desconsiderar os conhecimentos que o professor possui
a respeito da sua profissão, o que se deve fazer é colocá-los em cena para que sejam confrontados,
estudados, analisados e aprendidos (BRASIL, 2012). Nem sempre encontram-se soluções fáceis para
problemas complexos. Para solucioná-los é necessário ampliar os conhecimentos teóricos e reafirmar
o compromisso ético, político e social que assumimos diante da escolha profissional. Ao tomar as
palavras de Libâneo (2004), reafirmamos que a formação continuada é importante para o
desenvolvimento profissional. Ela visa não somente ao desenvolvimento profissional, mas também o
pessoal, mediante práticas de envolvimento dos professores na organização da escola, na
organização e articulação do currículo, nas atividades de assistência pedagógico-didática junto com a
coordenação pedagógica, nas reuniões pedagógicas, nos conselhos de classe. Os programas de
formação continuada não podem ser vistos como soluções mágicas para os problemas educacionais
de nossa sociedade. Eles se constituem em momentos em que os professores têm oportunidades de
contato com colegas para troca de experiências, discussão das questões que enfrentam no cotidiano
e construção de conhecimentos que podem contribuir com práticas pedagógicas significativas. Neste
aspecto, a formação continuada legitima o desenvolvimento profissional quando possibilita ao
professor refletir sobre a prática pedagógica, tornando-o protagonista de sua atuação ao mesmo
tempo em que potencializa o desenvolvimento institucional.