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LESÕES LIGAMENTARES
DO JOELHO
https://traumatologiaeortopedia.com.br/
INTRODUÇÃO
 As lesões traumáticas do joelho e
suas conseqüências constituem 80%
das patologias do joelho
 Os acidentes automotivos e
esportivos são os principais
responsáveis
 Os ligamentos centrais (LCA,LCP)
são os principais responsáveis pela
estabilização no sentido ântero-
posterior e auxiliam na estabilização
medial e lateral do joelho
 O exame clinico do joelho agudo é
difícil e impreciso, porém deve ser
registrado e comparado
posteriormente(4 a5 dias)
LESÃO DO LCA
https://traumatologiaeortopedia.com.br/
MECANISMO LESIONAL
 Direto
 Indireto
 Torção associado a desaceleração
súbita
 Valgo/rotação externa
 Hiperextensão
 Varo/rotação interna
https://traumatologiaeortopedia.com.br/
CARACTERÍSTICAS
 Geralmente durante atividade
esportiva
 Geralmente há relato de “estalito”
durante a torção
 Evolução rápida (dor +hemartrose)
MANOBRAS SEMIOLÓGICAS
 No joelho agudo a dor “trava o
paciente” tornando o exame clínico
difícil e impreciso
 Manusear o mínimo necessário para
o diagnóstico
 opção: teste de lachman
 Avaliação radiológica obrigatória
 RNM quando disponível
CLASSIFICAÇÃO
 Isolada parcial
 Isolada completa
 Completa associada a lesão meniscal
 Completa associada a lesão L.
colateral
 Completa associada a lesão do LCP
 Lesão complexa
 Tríade infeliz de o’Donoghue:lesões
de LCA, l. colateral medial, menisco
medial
https://traumatologiaeortopedia.com.br/
TRTATAMENTO
 Punção de alívio se necessário
 Protocolo PRICE:
 P:PROTEÇÃO (muletas por 21 dias)
 R:REPOUSO (ausência de esforço)
 I: ICE (GELO) (20’ 4a6 x/dia)
 C: COMPRESSÃO (enfaixamento)
 E: EXERCÍCIOS (isométricos)
 O “engessamento” deve ser
evitado(evita atrofia muscular)
 Acompanhar regularmente no
ambulatório
 Aos 21 dias –semiologia adequada -
solicita-se RNM ou TC quando
necessário e possível
SEMIOLOGIA
 Teste de Lachman
 Teste de abdução
 Teste de adução
 Teste de gaveta anterior / posterior
 Teste de Jerk test
 Teste de Pivot- shift
 Teste de gaveta postero externa
 Rotação ext. perna 30º/90º flexão
 Pivot-shift reverso de jakob
 Os pacientes com sinais clínicos de
instabilidade articular no exame físico têm
indicação para reconstrução cirúrgica
intra-articular do LCA , com tratamento
artroscópico das lesões intrínsecas
associadas
 Cirurgia após 21 dias iniciais para evitar
artrofibrose ou Sd. da contratura
infrapatelar do joelho
Tratamento
 A área de trabalho: toda região
intercondilar, no fêmur, e a região da
inserção do LCA, na tíbia.
 Óptica no acesso lateral. Parece
haver vantagem posicionado
próximo ao ligamento da patela e
ligeiramente inferior.
https://traumatologiaeortopedia.com.br/
 Definir o limite posterior do côndilo
lateral -> partes moles e eventuais
cristas devem ser retiradas.
 Túnel tibial: 7mm anterior à
inserção ao LCP, na borda interna do
corno anterior do menisco lateral
(entre as eminências condilares)
 Sempre realizar o túnel tibial
primeiro
 3 cm distal à linha articular e cerca
de 1,5 cm medial ao túberculo
 Guia 55°
 Com o joelho em extensão
completa, o fio-guia tibial deve estar
paralelo e posterior à linha de
Blumensaat
 Túnel femoral -> centro anatômico
da origem femoral do LCA -> 2mm
anterior à borda cortical posterior do
côndilo femoral lateral
 11h para o direito e 1h para o
esquerdo
 Enxerto movido da tíbia para o
fêmur
 Fixar femoral -> testado tracionando
o enxerto
TRATAMENTO
CONSERVADOR
 Pacientes sedentários ou ativos
recreacionais sem sinais clínicos de
instabilidade articular podem ser
acompanhados ambulatorialmente após
protocolo PRICE e orientados para
modificação da atividade física ou
esportiva (com liberação tardia-12sem),
com fortalecimento da musculatura
flexora e reavaliação clinica freqüente
 Competidores sem sinais de instabilidade,
mas com exame (RNM) positivo se
beneficiam de uma artroscopia
 Camanho “et al” estudando a evolução de
73 pacientes com lesão aguda de LCA ,
indicam os casos agudos como geradores
de lesão meniscal, observando que a
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Lesões do lca

  • 2.
  • 3. INTRODUÇÃO  As lesões traumáticas do joelho e suas conseqüências constituem 80% das patologias do joelho  Os acidentes automotivos e esportivos são os principais responsáveis
  • 4.  Os ligamentos centrais (LCA,LCP) são os principais responsáveis pela estabilização no sentido ântero- posterior e auxiliam na estabilização medial e lateral do joelho  O exame clinico do joelho agudo é difícil e impreciso, porém deve ser registrado e comparado posteriormente(4 a5 dias)
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. MECANISMO LESIONAL  Direto  Indireto  Torção associado a desaceleração súbita  Valgo/rotação externa  Hiperextensão  Varo/rotação interna https://traumatologiaeortopedia.com.br/
  • 13.
  • 14. CARACTERÍSTICAS  Geralmente durante atividade esportiva  Geralmente há relato de “estalito” durante a torção  Evolução rápida (dor +hemartrose)
  • 15. MANOBRAS SEMIOLÓGICAS  No joelho agudo a dor “trava o paciente” tornando o exame clínico difícil e impreciso  Manusear o mínimo necessário para o diagnóstico  opção: teste de lachman  Avaliação radiológica obrigatória  RNM quando disponível
  • 16.
  • 17.
  • 18. CLASSIFICAÇÃO  Isolada parcial  Isolada completa  Completa associada a lesão meniscal  Completa associada a lesão L. colateral  Completa associada a lesão do LCP  Lesão complexa
  • 19.
  • 20.  Tríade infeliz de o’Donoghue:lesões de LCA, l. colateral medial, menisco medial https://traumatologiaeortopedia.com.br/
  • 21. TRTATAMENTO  Punção de alívio se necessário  Protocolo PRICE:  P:PROTEÇÃO (muletas por 21 dias)  R:REPOUSO (ausência de esforço)  I: ICE (GELO) (20’ 4a6 x/dia)  C: COMPRESSÃO (enfaixamento)  E: EXERCÍCIOS (isométricos)
  • 22.  O “engessamento” deve ser evitado(evita atrofia muscular)  Acompanhar regularmente no ambulatório  Aos 21 dias –semiologia adequada - solicita-se RNM ou TC quando necessário e possível
  • 23. SEMIOLOGIA  Teste de Lachman  Teste de abdução  Teste de adução  Teste de gaveta anterior / posterior  Teste de Jerk test  Teste de Pivot- shift  Teste de gaveta postero externa  Rotação ext. perna 30º/90º flexão  Pivot-shift reverso de jakob
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.  Os pacientes com sinais clínicos de instabilidade articular no exame físico têm indicação para reconstrução cirúrgica intra-articular do LCA , com tratamento artroscópico das lesões intrínsecas associadas  Cirurgia após 21 dias iniciais para evitar artrofibrose ou Sd. da contratura infrapatelar do joelho
  • 30. Tratamento  A área de trabalho: toda região intercondilar, no fêmur, e a região da inserção do LCA, na tíbia.  Óptica no acesso lateral. Parece haver vantagem posicionado próximo ao ligamento da patela e ligeiramente inferior. https://traumatologiaeortopedia.com.br/
  • 31.  Definir o limite posterior do côndilo lateral -> partes moles e eventuais cristas devem ser retiradas.  Túnel tibial: 7mm anterior à inserção ao LCP, na borda interna do corno anterior do menisco lateral (entre as eminências condilares)
  • 32.  Sempre realizar o túnel tibial primeiro  3 cm distal à linha articular e cerca de 1,5 cm medial ao túberculo  Guia 55°  Com o joelho em extensão completa, o fio-guia tibial deve estar paralelo e posterior à linha de Blumensaat
  • 33.
  • 34.  Túnel femoral -> centro anatômico da origem femoral do LCA -> 2mm anterior à borda cortical posterior do côndilo femoral lateral  11h para o direito e 1h para o esquerdo  Enxerto movido da tíbia para o fêmur  Fixar femoral -> testado tracionando o enxerto
  • 35.
  • 36. TRATAMENTO CONSERVADOR  Pacientes sedentários ou ativos recreacionais sem sinais clínicos de instabilidade articular podem ser acompanhados ambulatorialmente após protocolo PRICE e orientados para modificação da atividade física ou esportiva (com liberação tardia-12sem), com fortalecimento da musculatura flexora e reavaliação clinica freqüente
  • 37.  Competidores sem sinais de instabilidade, mas com exame (RNM) positivo se beneficiam de uma artroscopia  Camanho “et al” estudando a evolução de 73 pacientes com lesão aguda de LCA , indicam os casos agudos como geradores de lesão meniscal, observando que a ocorrência de lesão meniscal nos agudos é menor que nos crônicos