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RUPTURA DISTAL DO TENDÃO
DO BÍCEPS
https://traumatologiaeortopedia.com.br/
Introdução
• É uma patologia incomum;
• A primeira descrição da avulsão distal do bíceps é
creditada a Starks, em 1843;
• O primeiro tratamento cirúrgico foi relatado por
Acquaviva em 1898;
• Menos de 200 casos de avulsão distal do bíceps foram
relatados na literatura até pouco tempo;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Introdução - Anatomia
• A inserção distal do bíceps se faz na face posterior da
tuberosidade radial;
• Existe uma bursa entre o tendão e a região anterior da
tuberosidade;
• A partir da porção medial do tendão, tem origem a
aponeurose bicipital;
• A aponeurose passa anterio a artéria braquial;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Introdução - Anatomia
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
cotovelo esquerdo
Introdução - Anatomia
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
cotovelo esquerdo
Introdução - Anatomia
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
braço direito
https://traumatologiaeortopedia.com.br/
Introdução - Funções
• Ações primárias:
- flexão do antebraço:
1. agonistas: braquial e braquiorradial;
2. antagonistas: tríceps e anconeo;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Introdução - Funções
• Ações secundárias:
- flexão do braço (no ombro):
1. agonistas: deltóide anterior, coracobraquial e
peitoral maior (cabeça clavicular);
2. antagonistas: deltóide posterior, cabeça longa do
tríceps, grande dorsal, peitoral maior (cabeça esternal)
e redondo maior;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Introdução - Funções
• Ações secundárias:
- supinação do antebraço:
1. agonistas: supinador;
2. antagonistas: pronador redondo e quadrado;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Introdução - Funções
• Ações secundárias:
- supinação do antebraço:
Com o cotovelo estendido a força de supinação do
bíceps é duas vezes mais forte que a do supinador.
Com o cotovelo fletido, essa força é ainda maior;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Introdução - Funções
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Avaliação Clínica
• Mais comum em homens, entre a quarta e a sexta
décadas de vida;
• Idade média de 50 anos;
• 80% dos casos acometem membro dominante;
• Avulsão bilateral é extremamente rara, mas já foi
relatada;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Avaliação Clínica
• A avulsão ocorre normalmente durante uma elevação
forçada com o cotovelo flexionado a 90 graus;
• É resultado de uma contratura súbita ou prolongada do
bíceps contra uma resistência de alta carga;
• Na maioria dos casos um evento traumático é
reconhecido pelo paciente;
• Sintomas pré-ruptura ou pródromos são incomuns;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
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Avaliação Clínica
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Avaliação Clínica
• A ruptura se dá normalmente na inserção tendão-osso,
não permanecendo porção tendinosa na tuberosidade
passível de sutura (tenorrafia);
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Avaliação Clínica
• Sinais de degeneração do tendão podem predispor a
rupturas;
• Alterações ósseas na tuberosidade (visualizadas ao R-
X) são incomuns, mas relatadas na literatura -
alterações degenerativas hipertróficas;
• Tais alterações ósseas poderiam levar a rupturas
durante a supinação e pronação;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Sinais Clínicos
• Quando ocorre a ruptura o paciente pode sentir um
estalido ou sensação de ruptura;
• Apresenta dor aguda na fossa cubital;
• Aumento da sensibilidade, edema e equimose de leve a
moderada;
• Em rupturas completas não se palpa a porção distal do
tendão;
• Pode haver deformidade aparente ao tentar-se
contração;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Sinais Clínicos
• O paciente ainda pode ser capaz de flexionar o
cotovelo às custas do braquial;
• Pode também supinar o antebraço através do
supinador;
• As forças de flexão e
supinação estarão
diminuídas;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Diagnóstico
• Estabelecido pela história e exame físico;
• A presença radiológica de fragmentos avulsionados na
tuberosidade é incomum;
• RNM pode ser útil quando o diagnóstico não está claro
(ruptura parcial e diag. ≠);
• Diagnóstico diferencial: tendinite bicipital, bursite,
tenossinovite, contusão do braquial e compressão do
nervo cutâneo lateral do antebraço  diferenciação
fácil quando ruptura é completa;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Tratamento
• É cirúrgico;
• Tratamento não-cirúrgico causa déficit de até 60% na
flexão do cotovelo e entre 65 a 85% na supinação;
• O objetivo é reestabelecimento da força de supinação e
flexão do antebraço e do cotovelo através do reparo
anatômico do tendão na tuberosidade radial;
• O tratamento pode trazer as funções tão próximas a
normalidade quando o reparo é feito dentro de até 2
semanas (> 95%);
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
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Tratamento
Boyd e Anderson (1961)
• Técnica de dupla incisão;
• Incisão transversal anterior (3-4cm) + localização do tendão +
sutura não-absorvível do mesmo (cuidar cutâneo lateral do
antebraço);
• Flexão do cotovelo e incisão póstero-lateral + dissecção junto ao
olécrano (proteção ao nervo radial – interósseo posterior);
• Pronação do antebraço + exposição da tuberosidade do rádio +
osteótomo para alçapão + 2 orifícios com broca;
• Passar os fios com posição em flexão;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Tratamento
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Tratamento
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Tratamento
Boyd e Anderson (1961)
• Técnica de dupla incisão;
• Parece estar mais relacionada a calcificação
heterotópica e sinostose radio-ulnar:
- evitar dissecção subperiostal da ulna;
- limpar debri ósseo;
- usar dreno para evitar hematomas;
• Menor risco de lesão neuro-vascular quando
comparada ao acesso único, anterior, de Henry;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Tratamento
Lintner e Fischer
• Incisão única anterior;
• Utilização de âncoras – exposição limitada;
• Sugerem minimização da lesão neurológica;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Pós-op. e Reabilitação
• Após reparo cirúrgico o cotovelo é imobilizado com 90
graus de flexão. A rotação pode ser neutra ou com
supinação moderada a total, dependendo do grau de
tensão do tendão;
• 8 semanas de proteção - imobilização (pop em geral);
• Atletas: 4 semanas de imobilização + 4 semanas com
splinting dinâmico;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Pós-op. e Reabilitação
• Programa de mobilização gradual mais ampla e
fortalecimento é iniciado com 6 a 8 semanas de pós-
operatório;
• O programa é seguido por exercícios de resistência
progressiva por 8 a 12 semanas;
• Não permitir movimentos de extrema força contra
resistência por 6 meses;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
https://traumatologiaeortopedia.com.br/
Pós-op. e Reabilitação
• Retorno a capacidade de força máxima ocorre em 4 a 6
meses;
• Arco de movimento máximo é atingido em 6 meses;
• Retorno a esportes sem contato e sem máxima força de
resistência é permitido em 3 meses;
• Esportes de contato total e com força máxima são
liberados em 6 meses se o programa de reabilitação já
estiver no platô máximo;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Tratamento – Rupturas Crônicas
• Consideradas quando com 4 semanas ou mais;
• Dificuldade em levar o tendão até a tuberosidade;
• Risco aumentado de lesão do radial;
• Tratamento tem sido feito através da fixação do tendão
ao processo coronóide ou ao braquial;
• Fornece boa recuperação quanto a flexão;
• Enxerto de fáscia lata para reconstrução do tendão é
necessário para recuperação da supinação;
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
Tratamento – Rupturas Crônicas
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
https://traumatologiaeortopedia.com.br/
Bibliografia
Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
DeLee and Drez's Orthopaedic Sports Medicine, 2nd ed.
Campbell`s Operative Orthopaedics, 10th ed.
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Ruptura distal do tendao do biceps

  • 1. RUPTURA DISTAL DO TENDÃO DO BÍCEPS https://traumatologiaeortopedia.com.br/
  • 2. Introdução • É uma patologia incomum; • A primeira descrição da avulsão distal do bíceps é creditada a Starks, em 1843; • O primeiro tratamento cirúrgico foi relatado por Acquaviva em 1898; • Menos de 200 casos de avulsão distal do bíceps foram relatados na literatura até pouco tempo; Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 3. Introdução - Anatomia • A inserção distal do bíceps se faz na face posterior da tuberosidade radial; • Existe uma bursa entre o tendão e a região anterior da tuberosidade; • A partir da porção medial do tendão, tem origem a aponeurose bicipital; • A aponeurose passa anterio a artéria braquial; Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 4. Introdução - Anatomia Ruptura Distal do Tendão do Bíceps cotovelo esquerdo
  • 5. Introdução - Anatomia Ruptura Distal do Tendão do Bíceps cotovelo esquerdo
  • 6. Introdução - Anatomia Ruptura Distal do Tendão do Bíceps braço direito https://traumatologiaeortopedia.com.br/
  • 7. Introdução - Funções • Ações primárias: - flexão do antebraço: 1. agonistas: braquial e braquiorradial; 2. antagonistas: tríceps e anconeo; Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 8. Introdução - Funções • Ações secundárias: - flexão do braço (no ombro): 1. agonistas: deltóide anterior, coracobraquial e peitoral maior (cabeça clavicular); 2. antagonistas: deltóide posterior, cabeça longa do tríceps, grande dorsal, peitoral maior (cabeça esternal) e redondo maior; Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 9. Introdução - Funções • Ações secundárias: - supinação do antebraço: 1. agonistas: supinador; 2. antagonistas: pronador redondo e quadrado; Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 10. Introdução - Funções • Ações secundárias: - supinação do antebraço: Com o cotovelo estendido a força de supinação do bíceps é duas vezes mais forte que a do supinador. Com o cotovelo fletido, essa força é ainda maior; Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 11. Introdução - Funções Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 12. Avaliação Clínica • Mais comum em homens, entre a quarta e a sexta décadas de vida; • Idade média de 50 anos; • 80% dos casos acometem membro dominante; • Avulsão bilateral é extremamente rara, mas já foi relatada; Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 13. Avaliação Clínica • A avulsão ocorre normalmente durante uma elevação forçada com o cotovelo flexionado a 90 graus; • É resultado de uma contratura súbita ou prolongada do bíceps contra uma resistência de alta carga; • Na maioria dos casos um evento traumático é reconhecido pelo paciente; • Sintomas pré-ruptura ou pródromos são incomuns; Ruptura Distal do Tendão do Bíceps https://traumatologiaeortopedia.com.br/
  • 14. Avaliação Clínica Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 15. Avaliação Clínica • A ruptura se dá normalmente na inserção tendão-osso, não permanecendo porção tendinosa na tuberosidade passível de sutura (tenorrafia); Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 16. Avaliação Clínica • Sinais de degeneração do tendão podem predispor a rupturas; • Alterações ósseas na tuberosidade (visualizadas ao R- X) são incomuns, mas relatadas na literatura - alterações degenerativas hipertróficas; • Tais alterações ósseas poderiam levar a rupturas durante a supinação e pronação; Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 17. Sinais Clínicos • Quando ocorre a ruptura o paciente pode sentir um estalido ou sensação de ruptura; • Apresenta dor aguda na fossa cubital; • Aumento da sensibilidade, edema e equimose de leve a moderada; • Em rupturas completas não se palpa a porção distal do tendão; • Pode haver deformidade aparente ao tentar-se contração; Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 18. Sinais Clínicos • O paciente ainda pode ser capaz de flexionar o cotovelo às custas do braquial; • Pode também supinar o antebraço através do supinador; • As forças de flexão e supinação estarão diminuídas; Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 19. Diagnóstico • Estabelecido pela história e exame físico; • A presença radiológica de fragmentos avulsionados na tuberosidade é incomum; • RNM pode ser útil quando o diagnóstico não está claro (ruptura parcial e diag. ≠); • Diagnóstico diferencial: tendinite bicipital, bursite, tenossinovite, contusão do braquial e compressão do nervo cutâneo lateral do antebraço  diferenciação fácil quando ruptura é completa; Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 20. Tratamento • É cirúrgico; • Tratamento não-cirúrgico causa déficit de até 60% na flexão do cotovelo e entre 65 a 85% na supinação; • O objetivo é reestabelecimento da força de supinação e flexão do antebraço e do cotovelo através do reparo anatômico do tendão na tuberosidade radial; • O tratamento pode trazer as funções tão próximas a normalidade quando o reparo é feito dentro de até 2 semanas (> 95%); Ruptura Distal do Tendão do Bíceps https://traumatologiaeortopedia.com.br/
  • 21. Tratamento Boyd e Anderson (1961) • Técnica de dupla incisão; • Incisão transversal anterior (3-4cm) + localização do tendão + sutura não-absorvível do mesmo (cuidar cutâneo lateral do antebraço); • Flexão do cotovelo e incisão póstero-lateral + dissecção junto ao olécrano (proteção ao nervo radial – interósseo posterior); • Pronação do antebraço + exposição da tuberosidade do rádio + osteótomo para alçapão + 2 orifícios com broca; • Passar os fios com posição em flexão; Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 22. Tratamento Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 23. Tratamento Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 24. Tratamento Boyd e Anderson (1961) • Técnica de dupla incisão; • Parece estar mais relacionada a calcificação heterotópica e sinostose radio-ulnar: - evitar dissecção subperiostal da ulna; - limpar debri ósseo; - usar dreno para evitar hematomas; • Menor risco de lesão neuro-vascular quando comparada ao acesso único, anterior, de Henry; Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 25. Tratamento Lintner e Fischer • Incisão única anterior; • Utilização de âncoras – exposição limitada; • Sugerem minimização da lesão neurológica; Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 26. Pós-op. e Reabilitação • Após reparo cirúrgico o cotovelo é imobilizado com 90 graus de flexão. A rotação pode ser neutra ou com supinação moderada a total, dependendo do grau de tensão do tendão; • 8 semanas de proteção - imobilização (pop em geral); • Atletas: 4 semanas de imobilização + 4 semanas com splinting dinâmico; Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 27. Pós-op. e Reabilitação • Programa de mobilização gradual mais ampla e fortalecimento é iniciado com 6 a 8 semanas de pós- operatório; • O programa é seguido por exercícios de resistência progressiva por 8 a 12 semanas; • Não permitir movimentos de extrema força contra resistência por 6 meses; Ruptura Distal do Tendão do Bíceps https://traumatologiaeortopedia.com.br/
  • 28. Pós-op. e Reabilitação • Retorno a capacidade de força máxima ocorre em 4 a 6 meses; • Arco de movimento máximo é atingido em 6 meses; • Retorno a esportes sem contato e sem máxima força de resistência é permitido em 3 meses; • Esportes de contato total e com força máxima são liberados em 6 meses se o programa de reabilitação já estiver no platô máximo; Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 29. Tratamento – Rupturas Crônicas • Consideradas quando com 4 semanas ou mais; • Dificuldade em levar o tendão até a tuberosidade; • Risco aumentado de lesão do radial; • Tratamento tem sido feito através da fixação do tendão ao processo coronóide ou ao braquial; • Fornece boa recuperação quanto a flexão; • Enxerto de fáscia lata para reconstrução do tendão é necessário para recuperação da supinação; Ruptura Distal do Tendão do Bíceps
  • 30. Tratamento – Rupturas Crônicas Ruptura Distal do Tendão do Bíceps https://traumatologiaeortopedia.com.br/
  • 31. Bibliografia Ruptura Distal do Tendão do Bíceps DeLee and Drez's Orthopaedic Sports Medicine, 2nd ed. Campbell`s Operative Orthopaedics, 10th ed. https://traumatologiaeortopedia.com.br/