O documento descreve o expansionismo europeu no século XV, com foco no papel de Portugal. Resume que Portugal iniciou a expansão marítima devido a fatores geográficos, políticos e técnicos, com o objetivo de alcançar as rotas comerciais da África e Ásia e seus produtos valiosos como ouro e especiarias. Os portugueses gradualmente exploraram a costa africana e estabeleceram colônias nas ilhas Atlânticas, chegando à Índia em 1498 e descobrindo o
Os descobrimentos Portugueses e a concorrência de EspanhaRainha Maga
Os descobrimentos portugueses do século XV: condições da prioridade portuguesa, motivações e rumos da expansão, territórios descobertos e conquistados, formas de colonização, navegadores, rivalidade luso-castelhana, tradado de Tordesilhas, expansão e colonização espanhola, comércio à escala mundial
Motivações europeias e portuguesas para a expansão, prioridade portuguesa, período henriquino, rumos da expansão, política de sigilo, tratado de Tordesilhas, caminho marítimo para a Índia e descoberta do Brasil.
Os descobrimentos Portugueses e a concorrência de EspanhaRainha Maga
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DURANTE A IDADE MODERNA ACONTECERAM VÁRIAS TRANSFORMAÇÕES NA EUROPA. AS GRANDES POTÊNCIAS RESOLVERAM ENTRAR EM CONTATO COM O NOVO MUNDO. PORTUGAL E ESPANHA ESTÃO DESCOBRINDO NOVOS MUNDOS E EM BUSCA DE METAIS PRECIOSOS. O MERCANTILISMO COM SUAS PRÁTICAS ECONÔMICAS E O COLONIALISMO.
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vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
1. E1 – O expansionismo Europeu
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2. Após a crise do século XIV, o XV foi de recuperação económica;
A população e a produção agrícola e artesanal crescem;
Desenvolve-se o comércio;
Surgem novas áreas comerciais: Cidades Hanseáticas, Flandres,
cidades italianas;
Hansa
Flandres
Cidades
Italianas
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4. Principais estados: França e Inglaterra;
O Sacro Império Romano-Germano estava dividido em dezenas de
pequenos estados;
Na Península Ibérica existem 4 estados: Portugal, Castela, Aragão e
Navarra, o último reino muçulmano (Granada) foi conquistado em
1492;
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5. Mapa mundo da época medieval
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6. O que é que este mapa nos revela sobre o conhecimento que os
europeus tinham do Mundo no início do século XV?
O conhecimento do Mundo era muito reduzido. O continente
americano era completamente desconhecido, a Ásia era apenas
conhecida através do relato de alguns viajante, como Marco Polo. A
África, com exceção da zona mediterrânica, também era
completamente desconhecida.
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7. Os europeus imaginavam regiões e mares desconhecidos, cheios de
perigos e de monstros e outros animais imaginários;
Considerava-se que a temperatura na zona do equador seria tão alta
que não era possível habitar essa zona;
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8. A expansão europeia
Objetivos dessa expansão:
Necessidade de ouro. O desenvolvimento do comércio criou a
necessidade de mais moeda. O ouro era muito raro na Europa e por
isso era vital alcançar as regiões produtoras de ouro,
nomeadamente em África;
Procuram de alcançar as regiões produtoras de especiarias que se
localizavam na Ásia;
O ouro e as especiarias chegavam à Europa através de comerciantes
muçulmanos;
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9. As motivações portuguesas:
Os grupos sociais (burguesia e parte da nobreza) interessados no
comércio queriam ter acesso:
Ao ouro africano, às especiarias, ao açúcar e às plantas tintureiras;
Às fontes de escravos;
A regiões produtoras de cereais;
A nobreza pretendia continuar a guerra contra os muçulmanos como
forma de aumentar os seus domínios senhoriais;
Motivações religiosas, expandir a fé cristã, combater o Islão.
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10. Porque foi Portugal o primeiro país a iniciar essa expansão europeia?
Em Portugal, no início do século XV estavam reunidas as condições
para se iniciar o processo de expansão;
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11. Condições geográficas
Portugal fica situado no extremo
ocidental da Europa;
Perto da costa africana e dos
arquipélagos atlânticos;
Longa costa marítima e bons
portos naturais;
Pesca e comércio a longa
distância;
Em Portugal existiam
marinheiros experientes.
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12. Condições políticas
D. João I
Nos finais do século XIV ocupa o poder uma
nova dinastia e uma nova nobreza com
vontade de conquistar mais terras e
riquezas;
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13. Condições técnicas e científicas
Portugal foi um local de encontro de várias culturas, sobretudo a
judaica e muçulmana que proporcionaram muitos conhecimentos
técnicos no domínio da navegação;
Os portugueses conheciam o astrolábio, a bússola, o quadrante e
outros instrumentos que permitiam a navegação astronómica.
Navegação astronómica – navegação no alto mar orientada pela
posição de determinados astros;
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14. A caravela era um navio que permitia bolinar.
Bolinar – navegar com ventos contrários.
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15. A expansão portuguesa começou em 1415, com a conquista de
Ceuta. Porque foi escolhida esta cidade?
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16. A cidade de Ceuta está situada no Norte de África (Marrocos) no
estreito de Gibraltar, os barcos que entram e saem do Mar
Mediterrâneo têm de passar em frente da cidade;
Era um ponto de chegada das rotas de caravanas que traziam o ouro
do sul de África;
Estava situada numa zona rica em cereais;
Por outro lado os portugueses viam a conquista de Ceuta como um
ataque ao Islão.
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17. A conquista da cidade foi relativamente fácil mas a cidade ficou
cercada pelos muçulmanos;
Os ataques eram frequentes e os terrenos em volta da cidade não
podiam ser cultivados;
Os muçulmanos desviram as rotas comerciais;
A conquista de Ceuta foi um desastre económico.
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18. Perante o fracasso económico da conquista de Ceuta surge um novo
plano;
Alcançar, por via marítima as zonas produtoras de ouro e especiarias.
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19. Após a conquista de Ceuta os portugueses iniciaram as viagens de
descoberta na costa africana;
Quem tomou a iniciativa dessas viagens?
O infante D. Henrique entre 1416 e 1460 desempenhou um
importante papel;
Também o rei, D. João I e o infante D. Pedro promoveram algumas
viagens;
Em 1434, Gil Eanes, ultrapassou o Cabo Bojador e iniciavam-se as
viagens em mares desconhecidos.
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21. Os portugueses chegam aos arquipélagos da Madeira em 1419 e dos
Açores em 1427;
Estes arquipélagos já aparecem representados em mapas do século
XIV, pelo que não se trata de descoberta mas redescoberta;
Estes arquipélagos estavam desabitados;
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22. O Infante D. Henrique iniciou a colonização da Madeira, entregando-a
a capitães-donatários;
Membros da pequena nobreza a quem eram doados grandes
extensões de territórios;
Os capitães-donatários tinham o direito de administrar justiça, de
cobrar impostos e de distribuir terras aos colonizadores que
pretendessem explorá-las;
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23. Os primeiros capitães-donatários foram João Gonçalves Zarco,
Tristão Vaz Teixeira e Bartolomeu Perestrelo (Porto Santo);
Os Açores também foram doados a capitães-donatários;
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24. Produção económica:
Madeira – cereais, vinha e cana-de-açúcar;
Açores – cereais, criação de gado e plantas tintureiras.
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25. Em 1460, ano da morte do Infante D. Henrique, os portugueses
tinham alcançado a Serra Leoa, o desinteresse do rei Afonso V, levou
a um abrandamento das viagens de descoberta;
Mais interessado nas conquista no Norte de África, o rei fez um
contrato com o mercador Fernão Gomes (1469-1474) de exploração
da costa africana;
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26. No reinado de D. Afonso V, os portugueses conquistaram, no Norte
de África, as cidades de Alcácer Ceguer (1458), Arzila e Tânger
(1471);
Na exploração da costa africana os portugueses atingiram a costa da
Mina (ouro) e descobriram as ilhas de São Tomé e Príncipe,
Fernando Pó e Ano Bom;
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27. Com a subida ao poder de D. João II (1481-1495), o principal
objetivo da expansão foi o de alcançar a Índia por mar,
contornando o continente africano;
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28. Em 1487, Afonso Paiva e Pêro da Covilhã são enviados para Oriente,
por terra, para recolherem informações sobre a navegação no
Oceano Índico;
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29. Em 1488, Bartolomeu Dias,
atingiu o limite sul da África
e alcançou o Oceano Índico
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30. A rivalidade entre Portugal e Castela
A rivalidade entre Castela e Portugal começou no século XV, com a
disputa sobre o arquipélago das Canárias;
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31. O Tratado de Alcáçovas, 1479, entre Portugal e Castela, resolveu
este primeiro conflito;
Portugal desistiu da posse das Canárias e Castela reconheceu a
exclusividade do domínio português a sul das Canárias;
A descoberta da América (1492) por Cristóvão Colombo reacendeu
a rivalidade luso-castelhana;
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32. Colombo foi um mercador italiano, nascido em Génova, que viveu
alguns anos em Portugal e recolheu informações sobre a possível
existência de terras a ocidente dos Açores;
Concebeu o plano de atingir a Índia (Oriente) navegando para
Ocidente;
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33. D. João I não mostrou interesse por esse plano e Colombo foi
apresentá-lo aos Reis Católicos, reis de Espanha;
Cristóvão Colombo atingiu a América, embora pensasse que tinha
atingido a Índia (1492);
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34. A quem pertenciam as novas terras descobertas?
Portugal e Espanha tinham um entendimento totalmente diferente
sobre este problema;
Depois de muitas negociações, chegaram a um acordo confirmado
pelo Papa;
Portugal e Espanha assinaram em 1494, o Tratado de Tordesilhas;
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35. O Tratado de Tordesilhas estabeleceu a divisão do Mundo em dois
hemisférios;
As terras descobertas ou a descobrir passavam a pertencer a
Portugal ou Espanha, conforme o hemisfério onde se situassem;
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36. A chegada à Índia e ao Brasil
Em 1498, depois da morte de D. João II, no reinado de D. Manuel I,
Vasco da Gama alcança a Índia, contornando África.
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37. Os portugueses chegaram a Calecute (Índia) e abriram uma nova
rota comercial (rota do Cabo);
Estava descoberto o caminho marítimo para as especiarias;
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38. Alguns historiadores levantam a hipótese de os portugueses terem
alcançado o Brasil antes de 1494,;
Isso explicaria o facto de os portugueses incluírem o território no
tratado;
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39. Oficialmente, o Brasil foi descoberto em 1500, por uma frota
comandada por Pedro Álvares Cabral;
A armada dirigia-se para a Índia, e uma tempestade ou
intencionalmente a frota fez um desvio para sudoeste e, a 22 de
abril de 1500, descobriu uma nova terra batizada de Terra de Vera
Cruz;
Mais tarde, devido à abundância de uma árvore chamada paubrasil, essas terras passaram a ser conhecidas por Brasil.
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40. Os portugueses em África
Em África, durante os séculos XV e XVI, os portugueses fixaram-se
em algumas zonas litorais do continente;
Dedicaram-se, em especial, ao comércio de escravos, marfim e
especiarias;
Construíram feitorias (posto comercial fortificado) para realizarem
as trocas;
Principais feitorias: S. Jorge da Mina, Sofala e Ilha de Moçambique.
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41. Os arquipélagos de Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe eram
despovoados;
Tornaram-se entrepostos de comércio de escravos;
Em São Tomé desenvolveu-se as plantações de cana-de-açúcar;
As populações levadas para estes arquipélagos foram, desde muito
cedo, cristianizadas;
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42. O Império Português no Oriente
Ao contrário da África, o Oriente, nos séculos XV e XVI, era um
mundo desenvolvido, urbanizado e poderoso;
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43. A Ásia era muito povoada, com uma agricultura diversificada,
produção abundante de especiarias;
O desenvolvimento técnico, em alguns casos, era superior ao
europeu;
Atividade industrial desenvolvida:
Porcelanas e sedas – China;
Tecidos de algodão – Índia;
Objetos lacados e papel – China e Japão;
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44. A Ásia estava dividida em pequeno estados (as exceções eram o
Império Persa e a China);
As principais religiões eram o Budismo, Hinduísmo (Índia) e
Islamismo;
Os portugueses não procuraram conquistar um império territorial
mas um império comercial, baseado no domínio dos mares;
Essa intenção levou a vários combates navais contra os
muçulmanos;
Esta política iniciou-se com a nomeação de D. Francisco de Almeida
vice-rei da Índia (1505-1509);
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45. O segundo vice-rei da Índia, Afonso de Albuquerque, conquistou
algumas cidades estratégicas: Ormuz, Goa e Malaca;
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46. Goa ficava numa zona rica em especiarias;
Ormuz, permitia controlar a navegação no Golfo Pérsico (uma das
principais rotas do comércio muçulmano);
Malaca permitia controlar o comércio da China, Japão e arquipélago
indonésio;
Os portugueses procuraram estabelecer no oceano Índico um
regime de monopólio comercial;
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47. Portugal construiu no Oriente uma rede de feitorias para controlar o
comércio;
Goa tornou-se a capital do Império Português do Oriente;
Todas as mercadorias afluíam para Goa e daí eram enviadas para
Lisboa;
O rei português controlava todo esse comércio, por isso se diz que o
comércio com o Oriente era um monopólio régio;
Em Lisboa, foi criada a Casa da Índia, para organizar e controlar todo
o comércio português com o Oriente;
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48. As relações dos portugueses com as populações locais variou entre
o amigável e o conflito;
Os conflitos nasceram sobretudo por causas religiosas e de disputas
comerciais;
Os casamentos de portugueses com mulheres indígenas eram
frequentes (casamentos mistos) e levou à miscigenação de
populações;
Os missionários portugueses tiveram dificuldades na difusão da fé
cristã;
Destacaram-se os Jesuítas e o papel de S. Francisco Xavier;
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49. Colonização do Brasil
Em 1500 o Brasil era um território
coberto por densas florestas;
Era povoado por ameríndios que
eram seminómadas, desconheciam
os metais, viviam da caça e de uma
agricultura rudimentar;
Até 1530, os portugueses limitaramse a explorar o pau-brasil;
As tentativas de franceses e
espanhóis de se instalarem no
território levou os portugueses a
iniciarem a colonização.
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50. Em 1534, o Brasil foi dividido em
capitanias, entregues a título
hereditário a capitães-donatários
com a incumbência de estes
promoverem a colonização;
A falta de recursos, as rivalidades
entre eles, os ataques de índios e
franceses fragilizaram este
sistema;
Em 1549, D. João III, nomeou o
primeiro governador-geral do
Brasil, Tomé de Sousa, que
fundou a cidade de S. Salvador da
Baía que durante muito tempo foi
a capital do Brasil.
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51. Tomé de Sousa iniciou a colonização do Brasil;
Foram enviados colonos e os primeiros missionários;
No final do século XV existiam no Brasil 25.000 portugueses;
Começaram a ser importados escravos negros e começou-se a
desenvolver a plantação de cana-de-açúcar;
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52. Império Espanhol na América
No início do século XV, existiam
na América três civilizações
desenvolvidas que construíram
cidades, estradas e
monumentos:
Maia, Asteca e Inca.
A partir de 1519, os espanhóis
iniciaram a colonização da
América central e do sul;
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53. Beneficiando de alianças com tribos inimigas, da superioridade das
armas de fogo e do fator surpresa os espanhóis conquistaram essas
civilizações;
Fernando Cortez conquistou o México (Astecas) e Francisco Pizarro
conquistou o império Inca;
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55. Espanha passou a dominar um
enorme império na América;
Pilhou as riquezas acumuladas por
estas civilizações e depois explorou
minas de ouro e prata;
A Europa ficou inundada com a
prata e ouro americanos;
A população índia diminuiu, devido
às doenças (varíola), ao trabalho
forçado nas minas e à brutalidade
da conquista espanhola;
A população foi convertida ao
cristianismo pelos missionários;
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56. O comércio à escala global
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57. Com as descobertas ibéricas do século XV e XVI iniciou-se o comércio
a uma escala intercontinental;
Este comércio irá provocar a mudança de hábitos em muitas regiões
bem como na própria agricultura;
Plantas raras e por isso caras, passaram a ser de consumo quotidiano:
açúcar e especiarias;
Plantas desconhecidas na Europa começaram a ser plantadas: batata,
milho, mandioca, etc.
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58. Lisboa e Sevilha passaram a ser as cabeças de um comércio
intercontinental;
No entanto a distribuição das mercadorias pela Europa foi
dominada por várias cidades do norte da Europa, sobretudo a
cidade de Antuérpia, na Flandres (atual Bélgica);
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59. As mercadorias compradas a baixo preço na origem eram vendidas a
preços mais elevados na Europa, o que proporcionou lucros
fabulosos;
Quem mais beneficiou com este comércio foi a burguesia europeia,
sobretudo do norte da Europa;
Investiram em novos negócios e emprestaram, a juros elevados, aos
reis de Portugal e Espanha
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60. Bibliografia:
Apresentação construída com base no livro
Diniz, Maria Emília, Tavares, Adérito, Caldeira, Arlindo M., História 8,
Raiz Editora, 2012
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