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Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Como deves saber, o dia 1 de Dezembro é feriado em Portugal.  Nesse dia comemora-se  o  Dia da Restauração da Independência.   Queres saber porquê?
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Tudo começou em finais do séc. XVI:  o rei de Portugal era D. Sebastião.  Sebastião tinha menos de quatro anos quando sucedeu ao avô. Enquanto não atingiu os dezasseis anos governou a rainha viúva D. Catarina e o tio-avô, o cardeal D. Henrique.  O rei era um sonhador a quem os conselheiros não conseguiam influenciar. A sua ideia de reconquistar as praças deixadas pelo avô e abater os inimigos da fé tornaram-se uma obsessão. Era de uma temeridade só própria dos cavaleiros da Idade Média.  D. Sebastião, o Desejado
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Em 1578, D. Sebastião morreu na batalha de Alcácer-Quibir, no norte de África. Portugal ficou, assim, sem rei, pois D. Sebastião era muito novo e ainda não tinha filhos, não havia herdeiros directos para a coroa portuguesa.  Representação da Batalha de Alcácer-Quibir, onde desaparece D. Sebastião
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal A morte de D. Sebastião deu origem a uma grave crise política, porque o rei não tinha filhos nem irmãos. A coroa foi entregue ao seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique, já velho e doente, que não podia ter descendentes. Foi rei de Portugal entre 1578-1580, ano da sua morte. Cardeal D. Henrique, o Casto Aclamado rei no dia 28 de Agosto de 1578
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Logo de seguida apresentaram-se novos pretendentes ao trono, os principais netos do rei D. Manuel I D. Filipe II de Espanha   Catarina, Duquesa de Bragança  D. António. Prior do Crato
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal A população portuguesa divide-se no que respeita ao apoio dado aos diferentes candidatos: Filipe II de Espanha  recebe o  apoio da nobreza e da burguesia  pensando assim garantir a defesa dos seus domínios nas colónias e conseguir mais lucros, participando no comércio dominado pelo Império espanhol; D. António, Prior do Crato  recebe o  apoio do povo e da baixa   burguesia , tentando resistir às tropas de Filipe II que invadem Portugal logo após a morte do cardeal D. Henrique. É no entanto vencido na Batalha de Alcântara. D. Catarina de Bragança  recebe algum  apoio dos vários grupos   sociais , no entanto, sendo mulher, era a candidata com menos hipóteses.
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Filipe II de Espanha conseguiu assim ser aclamado rei, com o título de Filipe I de Portugal, nas Cortes de Tomar em 1581.
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal - a língua portuguesa;  - a cunhagem de moeda própria;  - a nomeação de portugueses para os cargos de  governadores;  - o respeito pelos usos, costumes e liberdades do país;  - a conservação de todos os foros (direitos e costumes);  - a colocação de soldados portugueses nas guarnições de praças e fortalezas. Filipe I de Portugal, o Prudente, em Abril de 1581, nas Cortes de Tomar, jura manter no Reino:
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Durante 60 anos, viveu-se em Portugal um período que ficou conhecido na História como "Domínio Filipino".  Depois do reinado de Filipe I (II de Espanha), veio a governação de Filipe II (III de Espanha) e Filipe III (IV de Espanha).
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Estes reis governavam Portugal e Espanha ao mesmo tempo, como um só país.  Era uma  Monarquia Dual  – um Rei para dois reinos…
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Filipe I de Portugal (II de Espanha), o Prudente
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Filipe II de Portugal (III de Espanha), o Pio
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Filipe III de Portugal (IV de Espanha), o Grande
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Durante as primeiras décadas de domínio filipino, Portugal ainda beneficiou da administração espanhola, todavia a partir do reinado de Filipe II a União Ibérica revelou-se prejudicial: ,[object Object],[object Object],[object Object]
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Os reinados de Filipe II e Filipe III ficaram marcados pela violência e opressão sobre os portugueses.  Em 1637, estalaram em Évora violentos motins, dos quais se destacaram a chamada  revolta do   Manuelinho .  Com estes acontecimentos, o nosso país entrou em crise. Durante 60 anos o governo dos reis espanhóis levou Portugal à ruína das finanças, do comércio, da agricultura e da marinha, abandonando o nosso império ultramarino às ambições de outros povos.
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal O desejo de independência nunca morreu.  Algo se planeava... Para conseguir a independência um grupo de 40 portugueses – os  Conjurados  – planeou, em segredo, uma revolução, marcada para 1 de Dezembro de 1640.  Estes convidaram  D. João ,  Duque de Bragança ,  para rei.
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Assim, no sábado 1 de Dezembro de 1640, os conjurados dirigiram-se pelas nove horas ao Paço da Ribeira, onde venceram a resistência da guarda real e reduziram a silêncio a  Duquesa de Mântua , cuja função era assegurar o cumprimento das ordens do rei Filipe III.  D. Margarida, duquesa de Mântua, neta de Filipe II, exerceu o governo de Portugal com autoridade de vice-rei e capitão-general de 1634 a 1640
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Não tardou que  Miguel de Vasconcelos , secretário do Estado e símbolo do ódio que os portugueses votavam a Castela, fosse descoberto num armário de papéis. Logo morto a tiro, foi seu corpo lançado pela varanda e sujeito às iras da população, que, entretanto acorrera em apoio dos conjurados.
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal No dia 15 de Dezembro de 1640, D. João, duque de Bragança, é aclamado rei D. João IV de Portugal. Termina a dinastia Filipina e começa a dinastia de Bragança D. João IV, o Restaurador
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Reorganizou o exército e a defesa para fazer frente às tentativas de invasão dos espanhóis, conseguindo vencê-los em importantes batalhas, como as Linhas de Elvas, Ameixial e Montes Claros. D. João IV fez frente às dificuldades com um vigor que muito contribuiu para a efectiva restauração da independência de Portugal. No entanto, a paz só seria assinada em 1668, pelo  Tratado de Madrid .
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Da actividade global do seu reinado, deveremos destacar  o esforço efectuado na reorganização do   aparelho militar  - reparação das fortalezas das linhas defensivas fronteiriças, fortalecimento das guarnições, defesa do Alentejo e Beira e obtenção de material e reforços no estrangeiro; A  intensa e inteligente actividade diplomática   junto das cortes da Europa , no sentido de obter apoio militar e financeiro, negociar tratados de paz ou de tréguas e conseguir o reconhecimento da Restauração;  A acção desenvolvida para  a reconquista do   império ultramarino , no Brasil e em Africa;  A alta visão na escolha dos colaboradores; enfim, o  trabalho feito no campo administrativo e   legislativo , procurando impor a presença da dinastia nova.
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal D. João IV proclamou Nossa Senhora da Conceição Padroeira de Portugal, em 1646, oferecendo-lhe a coroa.
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal “ vale mais ser rainha por uma hora do que duquesa toda a vida”   “ é preferível morrer reinando do que viver servindo”. D. João IV era casado com a  rainha D. Luísa de Gusmão , que sempre o apoiou na causa da Restauração, sendo célebres as suas frases:
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Quando D. João IV morreu, o reino não estava ainda em segurança absoluta. A paz só seria assinada em  1668 ,  já no reinado de seu filho, D. Afonso VI, pelo  Tratado de Madrid . D. Afonso VI, o Vitorioso
Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Agora já não há desculpa para não saber o que se comemora no feriado nacional dia 1 de Dezembro … FIM

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Da União Ibérica à Restauração da Independência de Portugal

  • 1. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Como deves saber, o dia 1 de Dezembro é feriado em Portugal. Nesse dia comemora-se o Dia da Restauração da Independência. Queres saber porquê?
  • 2. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Tudo começou em finais do séc. XVI: o rei de Portugal era D. Sebastião. Sebastião tinha menos de quatro anos quando sucedeu ao avô. Enquanto não atingiu os dezasseis anos governou a rainha viúva D. Catarina e o tio-avô, o cardeal D. Henrique. O rei era um sonhador a quem os conselheiros não conseguiam influenciar. A sua ideia de reconquistar as praças deixadas pelo avô e abater os inimigos da fé tornaram-se uma obsessão. Era de uma temeridade só própria dos cavaleiros da Idade Média. D. Sebastião, o Desejado
  • 3. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Em 1578, D. Sebastião morreu na batalha de Alcácer-Quibir, no norte de África. Portugal ficou, assim, sem rei, pois D. Sebastião era muito novo e ainda não tinha filhos, não havia herdeiros directos para a coroa portuguesa. Representação da Batalha de Alcácer-Quibir, onde desaparece D. Sebastião
  • 4. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal A morte de D. Sebastião deu origem a uma grave crise política, porque o rei não tinha filhos nem irmãos. A coroa foi entregue ao seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique, já velho e doente, que não podia ter descendentes. Foi rei de Portugal entre 1578-1580, ano da sua morte. Cardeal D. Henrique, o Casto Aclamado rei no dia 28 de Agosto de 1578
  • 5. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Logo de seguida apresentaram-se novos pretendentes ao trono, os principais netos do rei D. Manuel I D. Filipe II de Espanha Catarina, Duquesa de Bragança D. António. Prior do Crato
  • 6. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal A população portuguesa divide-se no que respeita ao apoio dado aos diferentes candidatos: Filipe II de Espanha recebe o apoio da nobreza e da burguesia pensando assim garantir a defesa dos seus domínios nas colónias e conseguir mais lucros, participando no comércio dominado pelo Império espanhol; D. António, Prior do Crato recebe o apoio do povo e da baixa burguesia , tentando resistir às tropas de Filipe II que invadem Portugal logo após a morte do cardeal D. Henrique. É no entanto vencido na Batalha de Alcântara. D. Catarina de Bragança recebe algum apoio dos vários grupos sociais , no entanto, sendo mulher, era a candidata com menos hipóteses.
  • 7. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Filipe II de Espanha conseguiu assim ser aclamado rei, com o título de Filipe I de Portugal, nas Cortes de Tomar em 1581.
  • 8. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal - a língua portuguesa; - a cunhagem de moeda própria; - a nomeação de portugueses para os cargos de governadores; - o respeito pelos usos, costumes e liberdades do país; - a conservação de todos os foros (direitos e costumes); - a colocação de soldados portugueses nas guarnições de praças e fortalezas. Filipe I de Portugal, o Prudente, em Abril de 1581, nas Cortes de Tomar, jura manter no Reino:
  • 9. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Durante 60 anos, viveu-se em Portugal um período que ficou conhecido na História como "Domínio Filipino". Depois do reinado de Filipe I (II de Espanha), veio a governação de Filipe II (III de Espanha) e Filipe III (IV de Espanha).
  • 10. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Estes reis governavam Portugal e Espanha ao mesmo tempo, como um só país. Era uma Monarquia Dual – um Rei para dois reinos…
  • 11. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Filipe I de Portugal (II de Espanha), o Prudente
  • 12. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Filipe II de Portugal (III de Espanha), o Pio
  • 13. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Filipe III de Portugal (IV de Espanha), o Grande
  • 14.
  • 15. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Os reinados de Filipe II e Filipe III ficaram marcados pela violência e opressão sobre os portugueses. Em 1637, estalaram em Évora violentos motins, dos quais se destacaram a chamada revolta do Manuelinho . Com estes acontecimentos, o nosso país entrou em crise. Durante 60 anos o governo dos reis espanhóis levou Portugal à ruína das finanças, do comércio, da agricultura e da marinha, abandonando o nosso império ultramarino às ambições de outros povos.
  • 16. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal O desejo de independência nunca morreu. Algo se planeava... Para conseguir a independência um grupo de 40 portugueses – os Conjurados – planeou, em segredo, uma revolução, marcada para 1 de Dezembro de 1640. Estes convidaram D. João , Duque de Bragança , para rei.
  • 17. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Assim, no sábado 1 de Dezembro de 1640, os conjurados dirigiram-se pelas nove horas ao Paço da Ribeira, onde venceram a resistência da guarda real e reduziram a silêncio a Duquesa de Mântua , cuja função era assegurar o cumprimento das ordens do rei Filipe III. D. Margarida, duquesa de Mântua, neta de Filipe II, exerceu o governo de Portugal com autoridade de vice-rei e capitão-general de 1634 a 1640
  • 18. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Não tardou que Miguel de Vasconcelos , secretário do Estado e símbolo do ódio que os portugueses votavam a Castela, fosse descoberto num armário de papéis. Logo morto a tiro, foi seu corpo lançado pela varanda e sujeito às iras da população, que, entretanto acorrera em apoio dos conjurados.
  • 19. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal
  • 20. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal No dia 15 de Dezembro de 1640, D. João, duque de Bragança, é aclamado rei D. João IV de Portugal. Termina a dinastia Filipina e começa a dinastia de Bragança D. João IV, o Restaurador
  • 21. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Reorganizou o exército e a defesa para fazer frente às tentativas de invasão dos espanhóis, conseguindo vencê-los em importantes batalhas, como as Linhas de Elvas, Ameixial e Montes Claros. D. João IV fez frente às dificuldades com um vigor que muito contribuiu para a efectiva restauração da independência de Portugal. No entanto, a paz só seria assinada em 1668, pelo Tratado de Madrid .
  • 22. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Da actividade global do seu reinado, deveremos destacar o esforço efectuado na reorganização do aparelho militar - reparação das fortalezas das linhas defensivas fronteiriças, fortalecimento das guarnições, defesa do Alentejo e Beira e obtenção de material e reforços no estrangeiro; A intensa e inteligente actividade diplomática junto das cortes da Europa , no sentido de obter apoio militar e financeiro, negociar tratados de paz ou de tréguas e conseguir o reconhecimento da Restauração; A acção desenvolvida para a reconquista do império ultramarino , no Brasil e em Africa; A alta visão na escolha dos colaboradores; enfim, o trabalho feito no campo administrativo e legislativo , procurando impor a presença da dinastia nova.
  • 23. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal D. João IV proclamou Nossa Senhora da Conceição Padroeira de Portugal, em 1646, oferecendo-lhe a coroa.
  • 24. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal “ vale mais ser rainha por uma hora do que duquesa toda a vida” “ é preferível morrer reinando do que viver servindo”. D. João IV era casado com a rainha D. Luísa de Gusmão , que sempre o apoiou na causa da Restauração, sendo célebres as suas frases:
  • 25. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Quando D. João IV morreu, o reino não estava ainda em segurança absoluta. A paz só seria assinada em 1668 , já no reinado de seu filho, D. Afonso VI, pelo Tratado de Madrid . D. Afonso VI, o Vitorioso
  • 26. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Agora já não há desculpa para não saber o que se comemora no feriado nacional dia 1 de Dezembro … FIM