O documento descreve o Renascimento europeu entre os séculos XV e XVI, incluindo suas origens na Itália, a difusão de ideias humanistas e o desenvolvimento das artes e ciências. Também aborda as navegações portuguesas e seus impactos no conhecimento do mundo, com observações científicas e avanços cartográficos. Finalmente, discute a produção cultural do período e o mecenato das elites cortesãs e burguesas.
O documento descreve o período medieval na Europa, dividido em Alta e Baixa Idade Média. Durante a Alta Idade Média (séculos V-XI) houve despovoamento e regressão urbana após a queda de Roma. Formaram-se reinos baseados nas estruturas do Império Romano e expandiu-se o Cristianismo e o Islã. A Baixa Idade Média (séculos XI-XV) foi marcada por pestes e crises, mas também pelo crescimento das cidades e das comunas.
O documento descreve a expansão cultural da Europa entre os séculos XV e XVI, conhecida como Renascimento. O Renascimento começou na Itália, com cidades como Florença e Roma sendo importantes centros culturais. As ideias humanistas se espalharam para outros países europeus como Países Baixos, França e Alemanha. Lisboa e Sevilha emergiram como cidades cosmopolitas e capitais econômicas devido aos seus impérios coloniais, com Lisboa sendo o centro do império português e Sevilha do impé
1) Portugal era um país rural e estruturado em senhorios entre os séculos XII-XIII, com a nobreza e clero apoiando o rei em troca de terras e privilégios.
2) Os reis outorgavam terras em regime de senhorio para organizar a defesa, administração e repovoamento do território após a Reconquista.
3) A sociedade era hierarquizada, com o rei no topo e diferentes ordens sociais como nobreza, clero e povo com funções distintas dentro da estrutura feudal.
O documento descreve o fortalecimento do poder régio em Portugal através da centralização do poder sob a autoridade do rei. Isso foi feito por meio da criação de leis gerais, da reestruturação da administração central e local, e da expansão dos papéis do rei na justiça, fiscalidade e defesa do reino.
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviiiVítor Santos
Durante os séculos XVII e XVIII, alguns países europeus dominaram o comércio colonial e intercontinental, gerando grandes lucros. Surgiu o capitalismo comercial com novas companhias e mecanismos financeiros. Isto levou à colonização das Américas e ao comércio triangular entre Europa, África e Américas, baseado no tráfico de escravos.
O documento descreve a expansão do Império Romano e a progressiva extensão da cidadania romana. Resume três pontos principais: 1) inicialmente, apenas os cidadãos de Roma tinham plena cidadania, mas depois os habitantes das terras conquistadas foram ganhando direitos à medida que adotavam a cultura romana; 2) em 49 a.C., todos os homens livres da Itália receberam cidadania, e em 212 d.C. Caracala concedeu a todos os homens livres do Império; 3) isto levou
A identidade civilizacional da europa ocidentalVítor Santos
Este documento descreve o conteúdo programático de História A para o 10o ano de escolaridade, focando-se na Idade Média na Europa Ocidental entre os séculos XIII e XIV. O documento aborda tópicos como a organização política fragmentada em reinos, senhorios e comunas, a Igreja Católica como fator de unidade religiosa e o papel crescente das cidades.
Os portugueses, nos séculos XV e XVI, alargaram o conhecimento do mundo através da expansão marítima, descobrindo novas terras e oceanos. Isto levou ao desenvolvimento de técnicas náuticas e da cartografia, bem como à observação e descrição empírica da natureza. Posteriormente, a matematização destes novos conhecimentos resultou na revolução das conceções cosmológicas, com Copérnico a propor o modelo heliocêntrico do sistema solar.
O documento descreve o período medieval na Europa, dividido em Alta e Baixa Idade Média. Durante a Alta Idade Média (séculos V-XI) houve despovoamento e regressão urbana após a queda de Roma. Formaram-se reinos baseados nas estruturas do Império Romano e expandiu-se o Cristianismo e o Islã. A Baixa Idade Média (séculos XI-XV) foi marcada por pestes e crises, mas também pelo crescimento das cidades e das comunas.
O documento descreve a expansão cultural da Europa entre os séculos XV e XVI, conhecida como Renascimento. O Renascimento começou na Itália, com cidades como Florença e Roma sendo importantes centros culturais. As ideias humanistas se espalharam para outros países europeus como Países Baixos, França e Alemanha. Lisboa e Sevilha emergiram como cidades cosmopolitas e capitais econômicas devido aos seus impérios coloniais, com Lisboa sendo o centro do império português e Sevilha do impé
1) Portugal era um país rural e estruturado em senhorios entre os séculos XII-XIII, com a nobreza e clero apoiando o rei em troca de terras e privilégios.
2) Os reis outorgavam terras em regime de senhorio para organizar a defesa, administração e repovoamento do território após a Reconquista.
3) A sociedade era hierarquizada, com o rei no topo e diferentes ordens sociais como nobreza, clero e povo com funções distintas dentro da estrutura feudal.
O documento descreve o fortalecimento do poder régio em Portugal através da centralização do poder sob a autoridade do rei. Isso foi feito por meio da criação de leis gerais, da reestruturação da administração central e local, e da expansão dos papéis do rei na justiça, fiscalidade e defesa do reino.
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviiiVítor Santos
Durante os séculos XVII e XVIII, alguns países europeus dominaram o comércio colonial e intercontinental, gerando grandes lucros. Surgiu o capitalismo comercial com novas companhias e mecanismos financeiros. Isto levou à colonização das Américas e ao comércio triangular entre Europa, África e Américas, baseado no tráfico de escravos.
O documento descreve a expansão do Império Romano e a progressiva extensão da cidadania romana. Resume três pontos principais: 1) inicialmente, apenas os cidadãos de Roma tinham plena cidadania, mas depois os habitantes das terras conquistadas foram ganhando direitos à medida que adotavam a cultura romana; 2) em 49 a.C., todos os homens livres da Itália receberam cidadania, e em 212 d.C. Caracala concedeu a todos os homens livres do Império; 3) isto levou
A identidade civilizacional da europa ocidentalVítor Santos
Este documento descreve o conteúdo programático de História A para o 10o ano de escolaridade, focando-se na Idade Média na Europa Ocidental entre os séculos XIII e XIV. O documento aborda tópicos como a organização política fragmentada em reinos, senhorios e comunas, a Igreja Católica como fator de unidade religiosa e o papel crescente das cidades.
Os portugueses, nos séculos XV e XVI, alargaram o conhecimento do mundo através da expansão marítima, descobrindo novas terras e oceanos. Isto levou ao desenvolvimento de técnicas náuticas e da cartografia, bem como à observação e descrição empírica da natureza. Posteriormente, a matematização destes novos conhecimentos resultou na revolução das conceções cosmológicas, com Copérnico a propor o modelo heliocêntrico do sistema solar.
1. O documento discute a consolidação do Reino de Portugal após a Reconquista, incluindo a ocupação do território pelos senhores feudais e ordens religiosas.
2. Portugal desenvolveu um sistema senhorial em vez de feudal, com os reis mantendo maior controle sobre os senhores.
3. As ordens religiosas como Cister e militares como os Hospitalários e de Santiago desempenharam um papel importante no povoamento do centro e sul de Portugal.
A População Europeia nos sécs. XVII e XVIII;
O séc. XVIII- Regime Demográfico Novo;
Estratificação social e poder politico nas sociedades de Antigo Regime;
O Clero ou 1º Estado;
A Nobreza ou 2º Estado;
O 3º Estado;
O Absolutismo Régio;
Fundamentos do Poder Real;
Poder Real;
A Autoridade Régia no Absolutismo;
Sociedade e Poder em Portugal no quandro do Antigo Regime.
Este documento discute a população da Europa nos séculos XVII e XVIII, abordando a regressão demográfica no século XVII devido a crises de subsistência, epidemias e guerras, seguida por um crescimento populacional no século XVIII atribuído a melhorias climáticas, progressos técnicos e desenvolvimento médico. Também analisa a estratificação social e o poder político nas sociedades absolutistas e parlamentares da época.
A arte do Renascimento foi marcada pelo classicismo, com a recuperação dos elementos arquitetónicos e temáticas da Grécia e Roma antigas, e pelo naturalismo, através da representação realista do corpo humano e da natureza e o desenvolvimento de novas técnicas como a perspetiva e a pintura a óleo. A arquitetura, escultura e pintura portuguesas também foram influenciadas por estas tendências, embora tenham preservado traços góticos e desenvolvido o estilo manuelino.
O documento descreve aspectos da cultura e do urbanismo romanos, como o planeamento cuidadoso das cidades com ruas ortogonais e o fórum como centro, e características dos edifícios públicos como templos, termas e anfiteatros. Também aborda a arquitetura doméstica romana e como refletia o luxo e bem-estar, e como a arte e arquitetura romanos tinham um caráter evocativo para celebrar o império.
O documento discute a radiação solar e sua interação com a atmosfera terrestre. A radiação solar é a fonte primária de energia na Terra e é afetada por processos como absorção, reflexão e difusão na atmosfera. A quantidade de radiação solar que chega à superfície varia dependendo de fatores como latitude, altitude, relevo e proximidade do oceano.
O documento descreve a sociedade do Antigo Regime em Portugal e na França entre os séculos XVI e XVIII. A sociedade era tripartida e hierarquizada em ordens, sendo o clero no topo, seguido da nobreza e do terceiro estado. O documento detalha as características de cada ordem social e como o absolutismo régio reforçou a autoridade do monarca nesta época.
A identidade civilizacional da Europa OcidentalSusana Simões
Este documento descreve a organização política e social da Europa Ocidental durante a Idade Média. Nesta época, houve uma multiplicidade de poderes como impérios, reinos, senhorios e comunas. A Igreja Católica Romana desempenhou um papel importante ao unir a cristandade sob sua autoridade.
Portugal consolidou suas fronteiras atuais entre os séculos XII e XIII através da Reconquista contra os mouros e da disputa com Castela. A nobreza e o clero exerciam poderes senhoriais sobre a população rural nesta época, enquanto os concelhos desfrutavam de autonomia nas cidades e vilas.
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo JoaninoBarbaraSilveira9
D. João V introduziu o absolutismo em Portugal seguindo o modelo de Luís XIV da França. Governou de forma centralizada e concentrou todos os poderes na monarquia. Mandou construir obras monumentais como o Convento de Mafra para mostrar a grandeza do seu reinado. D. João V personificou o auge do absolutismo em Portugal através do que ficou conhecido como Absolutismo Joanino.
02 o alargamento do conhecimento do mundoVítor Santos
O documento descreve como os portugueses contribuíram para o alargamento do conhecimento do mundo nos séculos XV e XVI através da expansão marítima, da inovação técnica e da observação empírica da natureza. Também discute como as novas descobertas levaram a uma revolução nas conceções cosmológicas com Copérnico defendendo o modelo heliocêntrico.
O documento descreve o desenvolvimento das cidades e vilas portuguesas nos séculos XII e XIII através da concessão de cartas de foral que originaram os concelhos. As cartas de foral definiam os direitos e deveres entre os habitantes e o rei ou senhores e promoveram a autonomia administrativa, fiscal e judicial dos concelhos. Os concelhos eram compostos pela vila, arrabaldes e termo e organizavam-se com magistrados eleitos pela comunidade.
A renovação da espiritualidade e religiosidadecattonia
O documento discute a Reforma Protestante e a Contrarreforma Católica. Aborda as críticas à Igreja Católica que levaram ao surgimento de Martinho Lutero e outras doutrinas protestantes. Também descreve as respostas da Igreja Católica ao Concílio de Trento, a Companhia de Jesus, o Índex e a Inquisição.
O documento descreve o mercantilismo nos séculos XVII e XVIII na Europa. O mercantilismo defendia o intervencionismo estatal na economia, o protecionismo e o alcance de uma balança comercial favorável. A política mercantilista levou a conflitos entre as nações europeias e ao fortalecimento dos estados nacionais e da economia capitalista.
País rural e senhorial módulo II- 10º ANOCarina Vale
O documento descreve a organização feudal da sociedade e território portugueses durante a Idade Média. Detalha a existência de diferentes tipos de senhorios pertencentes ao rei, nobreza e clero, assim como as relações hierárquicas entre senhores e vassalos. Apresenta também as diferentes categorias sociais como nobres, camponeses e suas obrigações.
1) Portugal consolidou seu território entre os séculos XII e XIII através da Reconquista contra os mouros e da fixação de fronteiras com a Espanha.
2) O país era organizado em senhorios controlados por nobres e pela Igreja e em concelhos urbanos com autonomia.
3) A Reconquista teve motivações políticas e religiosas, sendo considerada uma "cruzada" a partir do século XII com a ajuda de ordens militares como os templários.
O documento descreve a ascensão da hegemonia econômica e política da Inglaterra entre os séculos XVI e XVIII, liderada por rainhas como Elizabeth I e através do desenvolvimento do comércio marítimo, da revolução industrial e da colonização da América do Norte. A Inglaterra passou de uma potência regional a uma superpotência global durante este período graças ao seu domínio dos mares e ao crescimento do seu império colonial e industrial.
1) A nobreza portuguesa tinha um papel social importante após a restauração da independência em 1640, controlando a maioria das terras e cargos governamentais.
2) A burguesia portuguesa era fraca devido ao controle do comércio pela nobreza e pela Coroa e à perseguição dos judeus pela Inquisição.
3) Os reis portugueses centralizaram o poder nos séculos XVII-XVIII, mas a burocracia criada afastou o povo dos governantes.
Este documento apresenta um resumo de conteúdos relacionados ao módulo 3 do 10o ano de História A. Inclui tópicos como a geografia cultural europeia no século XV e XVI, com foco no Renascimento na Itália e sua difusão pela Europa, o alargamento do conhecimento do mundo através das descobertas portuguesas e o desenvolvimento do conhecimento científico, e a produção cultural do período, incluindo mecenato e o trabalho de humanistas.
Este documento descreve os principais acontecimentos econômicos e políticos em Portugal entre 1851 e 1914, durante o período conhecido como Regeneração. Resume a transição de uma economia agrícola para uma economia industrial mais moderna, o desenvolvimento de infraestruturas e a crescente dependência em relação ao capital estrangeiro, levando a uma crise financeira na década de 1880. Também discute o crescimento do republicanismo e da insatisfação com a monarquia no final deste período.
1. O documento discute a consolidação do Reino de Portugal após a Reconquista, incluindo a ocupação do território pelos senhores feudais e ordens religiosas.
2. Portugal desenvolveu um sistema senhorial em vez de feudal, com os reis mantendo maior controle sobre os senhores.
3. As ordens religiosas como Cister e militares como os Hospitalários e de Santiago desempenharam um papel importante no povoamento do centro e sul de Portugal.
A População Europeia nos sécs. XVII e XVIII;
O séc. XVIII- Regime Demográfico Novo;
Estratificação social e poder politico nas sociedades de Antigo Regime;
O Clero ou 1º Estado;
A Nobreza ou 2º Estado;
O 3º Estado;
O Absolutismo Régio;
Fundamentos do Poder Real;
Poder Real;
A Autoridade Régia no Absolutismo;
Sociedade e Poder em Portugal no quandro do Antigo Regime.
Este documento discute a população da Europa nos séculos XVII e XVIII, abordando a regressão demográfica no século XVII devido a crises de subsistência, epidemias e guerras, seguida por um crescimento populacional no século XVIII atribuído a melhorias climáticas, progressos técnicos e desenvolvimento médico. Também analisa a estratificação social e o poder político nas sociedades absolutistas e parlamentares da época.
A arte do Renascimento foi marcada pelo classicismo, com a recuperação dos elementos arquitetónicos e temáticas da Grécia e Roma antigas, e pelo naturalismo, através da representação realista do corpo humano e da natureza e o desenvolvimento de novas técnicas como a perspetiva e a pintura a óleo. A arquitetura, escultura e pintura portuguesas também foram influenciadas por estas tendências, embora tenham preservado traços góticos e desenvolvido o estilo manuelino.
O documento descreve aspectos da cultura e do urbanismo romanos, como o planeamento cuidadoso das cidades com ruas ortogonais e o fórum como centro, e características dos edifícios públicos como templos, termas e anfiteatros. Também aborda a arquitetura doméstica romana e como refletia o luxo e bem-estar, e como a arte e arquitetura romanos tinham um caráter evocativo para celebrar o império.
O documento discute a radiação solar e sua interação com a atmosfera terrestre. A radiação solar é a fonte primária de energia na Terra e é afetada por processos como absorção, reflexão e difusão na atmosfera. A quantidade de radiação solar que chega à superfície varia dependendo de fatores como latitude, altitude, relevo e proximidade do oceano.
O documento descreve a sociedade do Antigo Regime em Portugal e na França entre os séculos XVI e XVIII. A sociedade era tripartida e hierarquizada em ordens, sendo o clero no topo, seguido da nobreza e do terceiro estado. O documento detalha as características de cada ordem social e como o absolutismo régio reforçou a autoridade do monarca nesta época.
A identidade civilizacional da Europa OcidentalSusana Simões
Este documento descreve a organização política e social da Europa Ocidental durante a Idade Média. Nesta época, houve uma multiplicidade de poderes como impérios, reinos, senhorios e comunas. A Igreja Católica Romana desempenhou um papel importante ao unir a cristandade sob sua autoridade.
Portugal consolidou suas fronteiras atuais entre os séculos XII e XIII através da Reconquista contra os mouros e da disputa com Castela. A nobreza e o clero exerciam poderes senhoriais sobre a população rural nesta época, enquanto os concelhos desfrutavam de autonomia nas cidades e vilas.
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo JoaninoBarbaraSilveira9
D. João V introduziu o absolutismo em Portugal seguindo o modelo de Luís XIV da França. Governou de forma centralizada e concentrou todos os poderes na monarquia. Mandou construir obras monumentais como o Convento de Mafra para mostrar a grandeza do seu reinado. D. João V personificou o auge do absolutismo em Portugal através do que ficou conhecido como Absolutismo Joanino.
02 o alargamento do conhecimento do mundoVítor Santos
O documento descreve como os portugueses contribuíram para o alargamento do conhecimento do mundo nos séculos XV e XVI através da expansão marítima, da inovação técnica e da observação empírica da natureza. Também discute como as novas descobertas levaram a uma revolução nas conceções cosmológicas com Copérnico defendendo o modelo heliocêntrico.
O documento descreve o desenvolvimento das cidades e vilas portuguesas nos séculos XII e XIII através da concessão de cartas de foral que originaram os concelhos. As cartas de foral definiam os direitos e deveres entre os habitantes e o rei ou senhores e promoveram a autonomia administrativa, fiscal e judicial dos concelhos. Os concelhos eram compostos pela vila, arrabaldes e termo e organizavam-se com magistrados eleitos pela comunidade.
A renovação da espiritualidade e religiosidadecattonia
O documento discute a Reforma Protestante e a Contrarreforma Católica. Aborda as críticas à Igreja Católica que levaram ao surgimento de Martinho Lutero e outras doutrinas protestantes. Também descreve as respostas da Igreja Católica ao Concílio de Trento, a Companhia de Jesus, o Índex e a Inquisição.
O documento descreve o mercantilismo nos séculos XVII e XVIII na Europa. O mercantilismo defendia o intervencionismo estatal na economia, o protecionismo e o alcance de uma balança comercial favorável. A política mercantilista levou a conflitos entre as nações europeias e ao fortalecimento dos estados nacionais e da economia capitalista.
País rural e senhorial módulo II- 10º ANOCarina Vale
O documento descreve a organização feudal da sociedade e território portugueses durante a Idade Média. Detalha a existência de diferentes tipos de senhorios pertencentes ao rei, nobreza e clero, assim como as relações hierárquicas entre senhores e vassalos. Apresenta também as diferentes categorias sociais como nobres, camponeses e suas obrigações.
1) Portugal consolidou seu território entre os séculos XII e XIII através da Reconquista contra os mouros e da fixação de fronteiras com a Espanha.
2) O país era organizado em senhorios controlados por nobres e pela Igreja e em concelhos urbanos com autonomia.
3) A Reconquista teve motivações políticas e religiosas, sendo considerada uma "cruzada" a partir do século XII com a ajuda de ordens militares como os templários.
O documento descreve a ascensão da hegemonia econômica e política da Inglaterra entre os séculos XVI e XVIII, liderada por rainhas como Elizabeth I e através do desenvolvimento do comércio marítimo, da revolução industrial e da colonização da América do Norte. A Inglaterra passou de uma potência regional a uma superpotência global durante este período graças ao seu domínio dos mares e ao crescimento do seu império colonial e industrial.
1) A nobreza portuguesa tinha um papel social importante após a restauração da independência em 1640, controlando a maioria das terras e cargos governamentais.
2) A burguesia portuguesa era fraca devido ao controle do comércio pela nobreza e pela Coroa e à perseguição dos judeus pela Inquisição.
3) Os reis portugueses centralizaram o poder nos séculos XVII-XVIII, mas a burocracia criada afastou o povo dos governantes.
Este documento apresenta um resumo de conteúdos relacionados ao módulo 3 do 10o ano de História A. Inclui tópicos como a geografia cultural europeia no século XV e XVI, com foco no Renascimento na Itália e sua difusão pela Europa, o alargamento do conhecimento do mundo através das descobertas portuguesas e o desenvolvimento do conhecimento científico, e a produção cultural do período, incluindo mecenato e o trabalho de humanistas.
Este documento descreve os principais acontecimentos econômicos e políticos em Portugal entre 1851 e 1914, durante o período conhecido como Regeneração. Resume a transição de uma economia agrícola para uma economia industrial mais moderna, o desenvolvimento de infraestruturas e a crescente dependência em relação ao capital estrangeiro, levando a uma crise financeira na década de 1880. Também discute o crescimento do republicanismo e da insatisfação com a monarquia no final deste período.
Este documento resume as principais características da população e da estrutura social da Europa nos séculos XVII e XVIII. Apresenta as crises demográficas e os fatores que as provocavam, como as deficiências tecnológicas e variações climáticas. Descreve também a sociedade dividida em ordens, com privilégios para o clero e nobreza, e o estabelecimento de monarquias absolutas que concentravam todo o poder no rei.
O documento discute a população da Europa nos séculos XVII e XVIII, focando-se em fatores que causaram ciclos de crescimento e depressão demográfica, como a base econômica agrícola, deficiências tecnológicas e variações climáticas. Também descreve a estratificação social e o poder político nas sociedades do Antigo Regime, incluindo as três ordens sociais (clero, nobreza e povo) e o desenvolvimento do absolutismo régio.
O documento descreve aspectos da civilização romana antiga, como a fundação de Roma, a expansão do Império Romano, a transição da República para o Império, e características como a centralização do poder no Imperador e o desenvolvimento do direito romano. O documento é composto por vários slides com informações sobre a história de Roma e seu Império.
O documento discute a história do Império Romano, desde sua fundação em 753 a.C. até sua queda em 476 d.C. Aborda tópicos como a transição da monarquia para a república, as conquistas territoriais, a instituição do sistema imperial por Augusto, e características como a vastidão geográfica, o direito romano, e a extensão da cidadania. O documento também descreve como os romanos promoveram a vida urbana e uma cultura pragmática.
O documento descreve os movimentos de vanguarda artística que surgiram na primeira metade do século XX na Europa, como o Fauvismo e o Expressionismo. O Fauvismo se caracterizava pela ênfase nas cores vivas e formas simplificadas, enquanto o Expressionismo visava expressar emoções e realidades interiores por meio de formas distorcidas e cores intensas. Grupos como Die Brücke e Der Blaue Reiter foram importantes para o desenvolvimento do Expressionismo alemão.
1) O documento discute as transformações políticas e econômicas na Europa no início do século XX, incluindo as causas e consequências da Primeira Guerra Mundial.
2) A guerra resultou na derrota da Alemanha e do Império Austro-Húngaro e levou à reorganização do mapa político europeu através de tratados como o Tratado de Versalhes.
3) A recuperação econômica da Europa após a guerra foi difícil e levou à ascensão dos Estados Unidos como principal potência global
O documento discute a arquitetura renascentista na Itália, destacando figuras como Brunelleschi, Alberti e Bramante. Apresenta características como racionalismo, proporção e harmonia inspirados na Antiguidade Clássica. Também aborda escultores como Donatello, Verrocchio e projetos de cidades ideais.
O documento discute o Renascimento na Itália, cobrindo tópicos como: 1) A ascensão das cidades-estado italianas e do poder da burguesia propiciaram o desenvolvimento do Renascimento; 2) Artistas passaram a ser vistos como intelectuais e o palácio urbano tornou-se um centro cultural; 3) O Humanismo inspirou-se na cultura clássica e valorizou a experiência humana.
O documento resume o período após a Guerra Fria e a globalização, incluindo a emergência do unilateralismo americano após a queda da União Soviética, o processo de globalização econômica e cultural, e os efeitos da integração de Portugal na União Europeia, como o crescimento econômico e as transformações sociais.
9 03 portugal no novo quadro internacionalVítor Santos
1) O documento descreve a integração de Portugal na União Europeia em 1986 e seus impactos econômicos, sociais e políticos.
2) Portugal beneficiou de fundos europeus que apoiaram o crescimento econômico, mas enfrentou dificuldades em competir no mercado europeu.
3) A sociedade portuguesa tornou-se mais educada, urbana e diversa culturalmente após a adesão à UE.
O documento discute a cultura nos mosteiros medievais, incluindo: 1) A vida nos mosteiros era centrada em torno da oração e trabalho manual com regras estritas; 2) Os mosteiros eram importantes centros culturais que preservavam conhecimento através da copia de manuscritos; 3) A música, especialmente o canto gregoriano, era fundamental na liturgia nos mosteiros.
O novo ordenamento politico e socioeconomicodiariohistoria
O documento descreve a ação reformadora de Mouzinho da Silveira durante a regência de D. Pedro no Brasil após 1832, quando implementou importantes reformas liberais que modernizaram a administração, justiça e economia portuguesas, abolindo privilégios e foros e centralizando o poder do Estado.
O documento descreve a batalha de Salamina entre os gregos e os persas no século V a.C. Os gregos, liderados por Temístocles e apesar de serem numericamente inferiores, conseguiram vencer os persas usando inteligência, estratégia, coragem e velocidade de suas embarcações trirremes. Esta vitória foi fundamental para a independência da Grécia.
Exame - módulo 1 de HCA - proposta de correçãoteresagoncalves
O documento descreve a batalha de Salamina entre os gregos e os persas no século V a.C. Os gregos, liderados por Temístocles, apesar de serem numericamente inferiores, venceram os persas usando inteligência, estratégia, coragem e velocidade. As embarcações gregas, mais leves e ágeis, cercaram os navios persas, deixando-os sem espaço para manobras.
1) O documento descreve o regime democrático de Atenas no discurso de Péricles.
2) Péricles elogia a democracia ateniense que representava os interesses de todos os cidadãos e não de uma minoria.
3) A democracia ateniense tinha limitações como excluir escravos e estrangeiros.
O documento descreve as atividades diárias dos monges nos mosteiros, incluindo o trabalho manual, a leitura e a oração. Os monges dedicavam-se a estas atividades para evitar a ociosidade. Além disso, o documento refere que os monges viam a vida monástica como um privilégio, pois oferecia proteção e segurança.
Exame módulo I - hca - rep. - proposta de correçãoteresagoncalves
O documento resume a vida e realizações de Péricles como líder de Atenas no século V a.C.. Sob seu governo, Atenas tornou-se a principal potência cultural e política da Grécia antiga, através da reconstrução da Acrópole, consolidação da democracia e atração de artistas e intelectuais para a cidade. Péricles é descrito como um hábil político e orador que governou movido apenas pelo amor à pólis de Atenas.
As três frases resumem as principais diferenças entre as religiões católica, luterana, calvinista e anglicana de acordo com o quadro comparativo. A católica tem sete sacramentos e o Papa como chefe, enquanto as outras três têm dois sacramentos e recusam a autoridade do Papa.
Este documento resume os principais avanços científicos e artísticos dos séculos XV e XVI na Europa, especialmente os contribuições portuguesas para a expansão do conhecimento geográfico através da navegação. Inclui discussões sobre navegação, cartografia, observações da natureza, revolução das concepções cosmológicas, pintura renascentista e perspectiva.
1. O documento descreve os principais desenvolvimentos culturais, científicos e artísticos da Europa entre os séculos XV e XVI, período conhecido como Renascimento. 2. Destaca-se o papel de Portugal nas descobertas marítimas e na expansão do conhecimento geográfico e científico. 3. Explica como a valorização da Antiguidade Clássica pelos humanistas e o mecenato das elites promoveram o avanço das artes e das ideias neste período.
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdfVítor Santos
Este documento descreve o contributo português para a expansão do conhecimento do mundo nos séculos XV e XVI através da construção de um império marítimo global. Detalha como os portugueses exploraram novas rotas marítimas, trouxeram novos produtos para a Europa e desenvolveram avanços náuticos e cartográficos. Também discute como as novas descobertas levaram a mudanças nos saberes sobre a natureza e novas concepções cosmológicas como a teoria heliocêntrica.
O documento descreve a produção cultural nos séculos XV e XVI, quando as elites apoiaram os artistas e intelectuais através do mecenato. Os artistas passaram a ter mais prestígio e assinavam suas obras. Os humanistas valorizaram a cultura clássica e desenvolveram novas formas de expressão artística como a perspectiva científica na pintura.
Este documento discute a produção cultural nos séculos XV e XVI na Europa. Apresenta como as elites cortesãs e burguesas patrocinavam as artes através do mecenato para demonstrar seu status social. Também descreve como os artistas e intelectuais, conhecidos como humanistas, valorizavam a cultura clássica e desenvolviam novas formas de expressão artística como a perspectiva científica na pintura.
O documento apresenta os principais conceitos, características e artistas do período do Renascimento, destacando a valorização da cultura greco-romana, do humanismo e do individualismo.
O documento descreve o período do Renascimento na Europa entre os séculos XV e XVI. O Renascimento marcou o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna, com transformações em muitas áreas como a ciência, arte e literatura. Portugal também floresceu neste período graças às navegações e ao estilo arquitetónico Manuelino.
O Renascimento foi um movimento cultural que surgiu na Itália no século XIV, recuperando os valores da Antiguidade Clássica. A queda de Constantinopla levou eruditos gregos para a Itália, onde os vestígios da civilização romana eram mais abundantes, influenciando os artistas italianos. O Renascimento valorizava o ser humano e suas capacidades, vendo-o como centro do universo, em contraste com a Idade Média.
O Renascimento foi um movimento cultural que surgiu na Itália no século XIV e culminou no século XVI, caracterizado pela recuperação dos valores e modelos da Antiguidade Clássica greco-latina. A queda de Constantinopla em 1453 levou eruditos gregos para a Itália, levando obras clássicas que influenciaram o Renascimento. As cidades italianas conheciam prosperidade e mecenato que financiaram as artes.
03_01 a geografia cultural europeia.pdfVítor Santos
Este documento descreve a geografia cultural da Europa nos séculos XV e XVI, com foco nos principais centros culturais do Renascimento e suas influências. Discutem-se cidades como Florença, Roma, Veneza e sua importância para o movimento humanista e artístico. Também são destacadas Lisboa e Sevilha como cidades cosmopolitas à frente de impérios coloniais, com Lisboa sendo o centro do comércio de especiarias e Sevilha recebendo ouro e prata das Américas.
O documento descreve a cultura do Renascimento na Europa entre os séculos XV e XVI. Apresenta os principais centros de difusão cultural na Itália e outros países, destacando Florença, Roma e Veneza. Também descreve características-chave como o humanismo, o naturalismo e a valorização dos artistas através do mecenato.
1) O documento discute o Renascimento na arte e na ciência entre os séculos XV e XVI.
2) A arte renascentista foi marcada pelo classicismo e naturalismo, enquanto a ciência valorizou o empirismo e pensamento quantitativo.
3) Figuras como Copérnico revolucionaram as concepções cosmológicas ao defender o modelo heliocêntrico em vez do geocêntrico de Ptolomeu.
O documento descreve o dinamismo civilizacional da Europa nos séculos XV e XVI, com ênfase no contributo português para a expansão do conhecimento do mundo. Aborda os progressos nas técnicas náuticas portuguesas que permitiram a navegação oceânica, como o uso da bússola e o desenvolvimento da caravela. Também discute os principais motivos e condições que levaram Portugal a liderar os descobrimentos marítimos, resultando no alargamento do conhecimento geográfico nessa ép
A VERDADEIRA GÊNESE DO RENASCIMENTO, DA REVOLUÇÃO CIENTÍFICA E DA DESCOBERTA ...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar a tese de Gavin Menzies ao publicar seu livro 1434 de que a China deu início ao Renascimento apresentando robustos argumentos. Segundo Gavin Menzies, a gênese do Renascimento e da Revolução Científica do século XIV ao século XVIII na Europa e da descoberta da América em 1492 pelos europeus ocorreram graças à contribuição do Império do Meio, a China. Gavin Menzies descreve um aspecto particularmente iníquo do Eurocentrismo de se apropriar dos avanços científicos do Oriente e muitos deles considerá-los como de sua realização, bem como não reconhecer que os chineses descobriram a América antes de Colombo. Menzies mostra que houve uma expropriação dos avanços científicos do Oriente pela Europa Ocidental e imposta ao resto do mundo que é refletido na visão amplamente difundida e falsa entre intelectuais e historiadores ocidentais de que uma das instituições-chave dos tempos modernos, como a ciência, foi inventada na Europa. Na realidade, a ciência foi uma invenção dos muçulmanos árabes e e chineses e apropriada pelos europeus. Isto significa dizer que a história da humanidade precisa ser reescrita.
O Renascimento foi um movimento cultural que surgiu na Itália nos séculos XIV-XVI, valorizando o conhecimento clássico e a capacidade humana. Florença foi o berço do Renascimento no século XV, com artistas como Botticelli, Donatello e Brunelleschi. No século XVI, o Renascimento se expandiu para Roma e outros países europeus, com mestres como Michelangelo, Rafael, Leonardo da Vinci e Rembrandt.
O documento descreve a abertura europeia ao mundo nos séculos XV e XVI através dos descobrimentos portugueses, que permitiram uma melhor compreensão geográfica e antropológica do mundo. Os portugueses desenvolveram novas técnicas náuticas e cartográficas que tornaram possível a expansão marítima. Observações empíricas da natureza levaram a questionar ideias medievais, embora não constituíssem ainda uma ciência propriamente dita.
Exame do Módulo 5 de HCA - Proposta de correçãoteresagoncalves
O documento discute o Renascimento, abordando suas características principais como o ressurgimento da cultura clássica greco-romana e o movimento humanista. Também menciona importantes artistas e obras do período como Leonardo da Vinci, Miguel Ângelo e suas contribuições para a pintura, escultura e arquitetura renascentistas.
O documento descreve o Renascimento cultural e científico no contexto da Idade Moderna. O Renascimento começou na Itália entre os séculos XIV-XVI e se caracterizou pela valorização da cultura clássica e do pensamento racional, questionando os valores medievais. O movimento se espalhou pela Europa com a difusão das ideias humanistas e o desenvolvimento das artes e ciências.
O documento descreve o Renascimento como um período de transição entre a Idade Média e a Idade Moderna caracterizado pelo florescimento das artes e das ciências na Itália entre os séculos XIV e XVI. O pensamento renascentista valorizou a razão, o humanismo e o indivíduo em substituição aos valores teocêntricos medievais. Artistas como Botticelli, Leonardo da Vinci, Rafael e Michelangelo marcaram as diferentes fases do Renascimento.
Leonardo da Vinci e Nicolau Copérnico foram dois grandes nomes do Renascimento Científico. Leonardo da Vinci foi um polimata que realizou contribuições importantes em várias áreas como arte, ciência e engenharia, enquanto Nicolau Copérnico desenvolveu a teoria heliocêntrica que colocou o Sol no centro do sistema solar. O documento também discute o avanço do conhecimento científico durante o Renascimento através de observações e experimentos.
As causas da Revolução Francesa incluíram descontentamento popular com os privilégios da nobreza e clero, défice financeiro do Estado, e recusa do rei Luís XVI em realizar reformas. A revolução resultou na queda da monarquia absoluta e estabelecimento de uma monarquia constitucional. Posteriormente, a convenção proclamou a república e instituiu o "Terror". Napoleão Bonaparte assumiu o poder em 1799 e coroou-se imperador em 1804.
A Revolução Americana (1775-1783) foi a primeira das revoluções liberais do século XVIII. Os colonos americanos rebelaram-se contra os impostos e restrições comerciais impostas pela Grã-Bretanha após a Guerra dos Sete Anos. Isto levou à Declaração de Independência em 1776 e à guerra entre os colonos e as forças britânicas. Os Estados Unidos emergiram como a primeira república democrática após derrotarem os britânicos com a ajuda da França e Espanha.
Este documento descreve o período da II Guerra Mundial e o contexto que levou a seu início. Detalha a ascensão de ditaduras fascistas na Europa e violações da ordem internacional por Alemanha, Itália e Japão na década de 1930. Também aborda os principais eventos militares da guerra e o surgimento da ONU e de novas regras econômicas globais após o conflito.
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdfVítor Santos
A Grande Depressão começou nos EUA em 1929 com o crash da Bolsa de Valores e espalhou-se rapidamente pelo mundo. Isso enfraqueceu as democracias e levou ao surgimento de regimes totalitários fascistas e nazistas na Itália, Alemanha e outros países europeus como Portugal. Estes regimes suprimiram as liberdades individuais e impuseram o culto do chefe e o controle totalitário do Estado sobre a sociedade e a economia.
No século XX, as cidades cresceram rapidamente e a população urbana ultrapassou a rural. Isto levou a transformações culturais com a estandardização da cultura e o desenvolvimento de lazer urbano. As mulheres também ganharam novos direitos neste período. As artes modernistas romperam com tradições com movimentos como o cubismo, futurismo e abstracionismo.
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdfVítor Santos
A Primeira República Portuguesa (1910-1926) foi um período de instabilidade política e social. A monarquia entrou em colapso devido à crise econômica e descontentamento popular, dando lugar à República em 1910. No entanto, a Primeira República sofreu de divisões internas entre partidos e forte oposição de grupos conservadores, falhando em resolver os problemas estruturais de Portugal. Isto levou a um golpe militar em 1926 que estabeleceu uma ditadura.
A Revolução Russa de 1917 levou os bolcheviques ao poder sob a liderança de Lenine. Eles implementaram reformas radicais como a nacionalização da propriedade privada e o tratado de paz que tirou a Rússia da Primeira Guerra Mundial. Uma guerra civil entre os bolcheviques e os exércitos brancos opositores se seguiu. Após a vitória bolchevique, Lenine introduziu a Nova Política Econômica para reconstruir a economia russa arruinada pela guerra.
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdfVítor Santos
1) No início do século XX, a Europa dominava o mundo economicamente e colonialmente.
2) Após a Primeira Guerra Mundial, os mapas político e econômico da Europa mudaram drasticamente com o fim dos impérios alemão e austro-húngaro e a criação de novos estados.
3) A economia europeia ficou muito fragilizada depois da guerra e passou a depender dos Estados Unidos.
03_05 As novas representações da humanidade.pdfVítor Santos
The document discusses the encounter between European and non-European cultures during the 15th and 16th centuries as a result of explorations and colonization. It describes the Europeans' initial reactions of astonishment towards other peoples, which soon gave way to distrust and the development of racist views. It also discusses how the concept of the unity of humanity was challenged and how some spoke up in defense of the human rights of indigenous peoples.
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdfVítor Santos
Este documento descreve a Reforma Protestante e a Contrarreforma Católica no século XVI. Discute as críticas à Igreja Católica por parte de Lutero e outros reformadores e como isso levou à divisão da igreja. Também explica como a Igreja Católica respondeu através do Concílio de Trento e outras medidas para reafirmar os dogmas católicos e contrariar a Reforma.
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdfVítor Santos
1) No século XI, as cidades europeias tornaram-se centros de inovação econômica, social e cultural, levando a mudanças profundas na sociedade medieval.
2) Entre os séculos XII-XIII, surgiu o estilo arquitetônico gótico que permitiu a construção de catedrais com estruturas mais leves e luminosas, tornando-se símbolos de orgulho cívico.
3) Ordens religiosas como os franciscanos e dominicanos contribuíram para a renovação espirit
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdfVítor Santos
O documento descreve a Idade Média na Europa Ocidental entre os séculos XIII e XIV. Foi um período de dinamismo civilizacional caracterizado por: 1) Crescimento populacional e econômico após o ano 1000; 2) Consolidação do feudalismo e do senhorialismo; 3) Expansão dos reinos e fortalecimento do poder real.
O documento descreve a difusão do cristianismo no Império Romano desde o nascimento de Jesus até se tornar a religião oficial do Império no século 4 d.C. Inicialmente perseguida, a religião cristã atraiu as classes mais baixas e espalhou-se rapidamente apesar da resistência. Após a conversão do imperador Constantino no século 4, o cristianismo passou a dominar a sociedade e cultura romanas.
O documento descreve a civilização romana desde a fundação de Roma em 753 a.C. até o fim do Império Romano do Ocidente em 476 d.C., abordando temas como a expansão territorial do Império, as características do governo imperial, a influência da cultura grega, o desenvolvimento do direito romano e a importância das cidades.
1) O documento descreve a civilização da Grécia Antiga, com foco na cidade-estado de Atenas e seu modelo democrático. 2) A democracia ateniense surgiu no século VI a.C. e permitia que todos os homens livres participassem do governo, apesar de excluir mulheres, escravos e estrangeiros. 3) A cultura ateniense floresceu sob a liderança de Péricles e produziu obras primas na arquitetura, escultura, teatro e filosofia.
Este documento apresenta conceitos fundamentais para o estudo da História, como o tempo (breve, médio, longo), períodos históricos, fontes históricas e sua análise crítica, e a importância do espaço geográfico. Inclui exemplos para ilustrar esses conceitos e diferentes tipos de esquemas para organizar informações históricas.
1) Em 25 de abril de 1974, um golpe militar derruba o regime autoritário de Estado Novo e inicia-se um período revolucionário em Portugal.
2) Nos primeiros anos após o golpe, o país experimenta grande instabilidade política e social, com divergências sobre o rumo a seguir entre facções mais conservadoras e radicais.
3) Em 1975, após eleições para uma Assembleia Constituinte, o poder popular cresce, mas tensões políticas aumentam, levando a um quase conflito civil em novembro, do qual
Este documento descreve as transformações económicas e sociais da Europa durante a Revolução Industrial, incluindo o desenvolvimento de novas fontes de energia, máquinas, setores industriais e métodos de produção em massa. Também aborda o crescimento de grandes empresas industriais, a concentração do poder econômico e a racionalização do trabalho.
O documento descreve a estratificação social e o poder político nas sociedades do Antigo Regime na Europa dos séculos XVI a XVIII. A sociedade era dividida em ordens, com o clero, nobreza e povo, e caracterizada por regimes absolutistas que concentravam o poder real.
1) O documento apresenta uma síntese sobre a Idade Média na Europa Ocidental, abordando temas como o feudalismo, o surgimento de reinos, igreja e papado, entre outros.
2) É destacada a fragmentação do poder político e a afirmação de monarquias estáveis no Ocidente.
3) A igreja católica é apontada como a instituição mais poderosa, que unifica a cristandade ocidental apesar das divisões políticas.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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03 historia a_revisões_módulo_3
1. História A, 10º ano, Módulo 3
1
História A
Revisões para o Exame Nacional de 12º ano
Módulo 3 (10º ano)
http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
2. A Abertura Europeia ao Mundo
http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
História A, 10º ano, Módulo 3
2
3. Unidade 1
A geografia cultural europeia de Quatrocentos e Quinhentos
História A, 10º ano, Módulo 3
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4. 1.1. Principais centros culturais de produção e difusão de sínteses e inovações
1.1.1 As condições da expansão cultural
Época Moderna inicia-se em meados do século XV.
Há um dinamismo económico, cultural e de mentalidades na Europa.
As cidades reanimam-se, há uma abertura de novas rotas transcontinentais, descobrem-se novas técnicas náuticas, a descoberta da imprensa e a utilização de armas de fogo revolucionam a vida.
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6. O Renascimento marcou a história europeia dos séculos XV e XVI;
O Homem é visto como algo de bom, livre e responsável;
O Homem é a medida de todas as coisas;
Surge o movimento Humanista (Humanismo).
Humanismo foi um movimento intelectual desenvolvido na Europa durante o Renascimento, entre os séculos XIV e XVI. Inspirado pela Antiguidade Clássica. Nasceu em Itália e abrangeu a maior parte da Europa. O humanismo renascentista propõe o antropocentrismo.
O antropocentrismo era a ideia de "o homem ser o centro do pensamento filosófico", ao contrário do teocentrismo, a ideia de "Deus no centro do pensamento filosófico".
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7. A Antiguidade Clássica (grega e romana) inspirou os artistas do Renascimento;
Outro campo que se desenvolveu nesta época foi o da investigação científica, fruto do espírito racional e crítico do Homem renascentista.
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8. O Renascimento nasceu em Itália, fruto da riqueza das suas cidades;
No século XV (Quatrocentos) destacou-se a cidade de Florença (Pico della Mirandola, Brunelleschi, Doanatello, Botticelli, Leonardo da Vinci);
No século XVI (Cinquecentos), emergiu a cidade de Roma (Rafael, Miguel Ângelo).
Veneza (Ticiano, Veronese) também teve um papel importante.
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9. O Renascimento espalhou-se pela Europa, criando novas sínteses e reinterpretações, juntando as novas ideias com as tradições locais:
Países Baixos:
Desenvolvem a pintura a óleo (Jan e Hubert van Eyck, Hugo van der Goes, etc.);
Erasmo de Roterdão, filósofo, é considerado um dos principais humanistas;
França:
Mecenato do rei Francisco I.
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10. Alemanha:
Surgem cidades universitárias e centros de imprensa, destacam-se os pintores Albretch Dürer e Hans Holbein;
Inglaterra:
Destacou-se Thomas Moore e as universidades de Oxford e Cambridge;
Na Península Ibérica destacaram-se as universidades de Alcalá de Henares e o Colégio das Artes e Humanidades (Coimbra);
Ainda se destacaram as cortes da Hungria e Polónia.
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12. 2.1. O contributo português
2.1.1 Inovação técnica
Os principais avanços das técnicas náuticas:
leme de cadaste (central); bússola;
cartas-portulano;
astrolábio, quadrante, balestilha;
utilização de velas triangulares ou latinas;
Surge um novo tipo de barco, a caravela, que permite bolinar. Mais tarde surgem as naus e galeões
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14. Grandes avanços na determinação das coordenadas geográficas (latitude e longitude);
Os portugueses resolveram o problema de determinar a latitude;
O problema de determinar a longitude só foi completamente resolvido no século XVIII;
Mercator (1569) desenvolve um novo sistema de projeção cilíndrica mais rigoroso;
Cantino publica um novo planisfério em 1502;
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15. 2.1.2 Observação e descrição da Natureza
As descobertas iniciadas pelos portugueses substituíram a visão limitada do mundo mediterrânico por uma visão global do planeta;
Os portugueses, baseados na observação, contrariaram muitas ideias preconcebidas sobre os mares, terras, faunas e flora de regiões pouco conhecidas ou mesmo desconhecidas;
É uma atitude pré-científica, resulta do conhecimento empírico, de vivências experimentadas, da realidade observada (experiencialismo);
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16. Contributo de alguns homens:
Duarte Pacheco Pereira (1460-1533) – é o primeiro a valorizar a experiência no contexto da observação empírica;
Garcia de Orta (1501-1568) – registo das plantas medicinais do Oriente;
D. João de Castro (1500-1548) – vice-rei da Índia, é autor de três Roteiros;
Os portugueses negam e corrigem os clássicos, ajudam a construir um saber novo saber;
Os novos conhecimentos, derivados do experiencialismo, resumiram-se, na maior parte dos casos, a observações e descrições da Natureza;
O saber português, (XV e XVI) contribuiu para o desenvolvimento do espírito crítico.
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17. 2.2. O conhecimento científico da Natureza
2.2.1 A matematização do real
A conjugação da valorização da experiência e da matemática está na origem do método experimental (método científico);
Leonardo da Vinci (1452-1519) teve um papel percursor na afirmação de uma nova mentalidade científica;
No processo de matematização do real surge a noção de que só a demonstração matemática das hipóteses suscitadas pela observação permitiria a formulação de leis científicas;
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18. Pouco a pouco vulgariza-se o uso dos números e das medidas;
Dá uma lenta transformação das estruturas mentais, e revela-se uma mentalidade quantitativa;
A numeração romana é substituída pela árabe;
O Homem renascentista recorre aos números no decorrer das suas atividades:
Navegador - calcula distâncias, latitudes, etc.;)
Mercador, banqueiro - avalia lucros e perdas, etc.;
Funcionários do Estado - calcula impostos, coleta rendas, etc.
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19. 2.2.2 A revolução das conceções cosmológicas
No início do Renascimento, a teoria geocêntrica, era a conceção cosmológica dominante. Derivava dos trabalhos de Aristóteles (384- 322 a.c.) e Ptolomeu (100-165);
Já na Antiguidade houve autores que contrariaram esta teoria, como Aristarco de Samos (320-250 a.c.), que defendeu uma perspetiva heliocêntrica;
Nicolau Copérnico (1453-1543) retomou a perspetiva heliocêntrica.
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20. Na obra “De Revolutionibus Orbium Coelestium”, Copérnico defende que o Sol está no centro do universo. A Terra e os outros planetas giram em seu redor (movimento de translação) e giram em torno do seu próprio centro (movimento de rotação), em esferas celestes.
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21. As repercussões das conclusões de Copérnico, publicadas nas vésperas da sua morte, não foram sentidas de imediato;
A conceção de Copérnico não era correta;
No entanto outros vão continuar o caminho iniciado por ele;
As conceções do universo geocêntrico de Ptolomeu e a doutrina da Igreja vão ser abaladas;
Inicia-se uma verdadeira revolução das conceções cosmológicas.
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22. Giordano Bruno (1548-1600) – frade italiano, defendeu a teoria de um universo infinito, com inúmeras estrelas que eram o centro de outros sistemas planetários. A Inquisição condenou-o a morte na fogueira.
Ticho Brahe (1546-1601) – astrónomo dinamarquês, pensou um novo sistema planetários que conciliava a teoria heliocêntrica (os planetas giram à volta do sol) e a geocêntrica (o Sol e a Lua deslocam-se à volta da Terra);
Johannes Kepler (1571-1630) – astrónomo alemão, formulou as leis do movimento dos planetas
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23. Galileu Galilei (1564-1642) – astrónomo italiano, aperfeiçoou o telescópio.
Estas novas descobertas foram perseguidas pela Inquisição e muitas das obras publicadas que defendiam as teorias heliocêntricas foram colocadas no Índex.
Inquisição – tribunal religioso criado no século XIII e restabelecido no século XVI. Investigava, julgava e condenava todos os que fossem suspeitos de terem ideias contrárias às definidas pela Igreja Católica
Índex – Lista de livros publicada pela Igreja Católica, cuja leitura era proibida aos católicos.
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No entanto as novas conceções cosmológicas iam ganhando cada vez mais adeptos;
Estava definitivamente definido que os progressos da ciência estavam assentes na formulação de leis a partir da observação, registo e interpretação de factos e experimentação de hipóteses.
26. 3.1 Distinção social e mecenato
As elites cortesãs e burguesas, as próprias Cortes, apostaram no embelezamento dos palácios e no apoio aos artistas e intelectuais como símbolo de afirmação social.
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27. 3.1.1 A ostentação das elites cortesãs e burguesa
Os séculos XV e XVI, foram séculos de grande crescimento económico;
Sectores (nobreza e burguesia) ligados ao comércio e à finança enriqueceram;
Vão desenvolver formas de exteriorizar a sua riqueza e ascensão social: luxo, conforto, festas, o apoio à cultura (mecenato);
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28. As elites rodeavam-se de luxo e ostentação: belos palácios, roupas sumptuosas, banquetes faustosos, etc.;
Praticavam o mecenato;
Mecenato: proteção da arte e da cultura.
Lourenço de Médicis
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29. As cortes são um circulo privilegiado da cultura e da sociabilidade renascentista;
Uma das cortes mais famosa foi a dos Médicis em Florença;
A festa privada torna-se o espaço privilegiado de divertimento dos ricos (banquetes, bailes, teatro, jogo, etc.);
Surge um conjunto de regras de civilidade;
Civilidade – conjunto de regras de comportamento que o indivíduo
Deveria respeitar na sua vida pública. Surgem no século XV, com a publicação de vários livros de cortesia e boas maneiras.
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30. 3.1.2 O estatuto de prestígio dos intelectuais e artistas
Nobres, burgueses, monarcas e membros do clero fizeram encomendas aos artistas e intelectuais (projetos de arte, obras literárias, estudos, etc.);
A prática do mecenato era uma forma de imortalizar o nome das elites;
O estatuto social do artista e do intelectual torna-se mais importante;
São prestigiados e considerados;
Os artistas passam a assinar as suas obras, distinguindo-se do anonimato dos artistas medievais.
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31. 3.2. Os caminhos abertos pelos humanistas
Os artistas e intelectuais (Humanistas) do Renascimento abriram novos caminhos para a arte e a cultura;
Desenvolveram e aprofundaram os ideais do antropocentrismo e individualismo;
Pico della Mirandola (1463-1494) foi um dos primeiros humanistas.
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32. Humanista – É um intelectual (letrado) dos séculos XV e XVI. Baseia o seu saber no estudo da Antiguidade Clássica (Roma e Grécia). Procura conciliar os valores da civilização grega e romana com os valores do cristianismo.
Defendem uma cultura antropocentrista e os valores do individualismo.
Dante Alighieri
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33. 3.2.1 Valorização da Antiguidade Clássica
Uma das características fundamentais dos humanistas é a inspiração nos modelos clássicos (Grécia e Roma).
A ideia não é imitar os antigos mas inspirar-se na cultura clássica para inovar, recriar e transformar;
O estudo dos clássicos não é um fim mas um instrumento para ajudar os humanistas a desenvolverem a sua modernidade;
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34. Alguns humanistas:
Petrarca (1303-1374);
Bocaccio (1313-1375);
Lourenço Valla (1407-1457);
Marsílio Ficino (1433-1499);
Maquiavel (1469-1527);
Cervantes (1547-1616);
Rabelais (1494-1553);
Montaigne (1533-1592);
Shakespeare (1564-1616);
Luís Vaz de Camões (1524-1580).
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35. Os humanistas estudaram o grego e o latim para poderem estudar os autores clássicos;
Recuperaram as Sagradas Escrituras leram o Novo Testamento e o Antigo Testamento (hebraico), e corrigiram os erros das traduções medievais;
O ensino fomentou o conhecimento da Antiguidade (estudo do grego, latim, literatura, história, filosofia).
Receberam o nome de studia humanitatis, porque se consideravam áreas de ensino fundamentais para a formação moral do ser humano.
A imprensa contribui para a divulgação dos autores clássicos.
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36. 3.2.2 A afirmação das línguas nacionais e a consciência da modernidade
Os Humanistas desenvolvem um movimento de afirmação das línguas nacionais;
Dante Alighieri (1265-1321), foi um dos percursores, escreveu grande parte da sua obra em italiano e não em latim;
Os humanistas escreveram grande parte da sua obra nas respetivas línguas nacionais;
Isto permitiu que mais pessoas lessem as suas obras;
Existia a ideia de divulgar pelo maior número de pessoas as novas ideias;
Há uma maior difusão da cultura na época do Renascimento.
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37. 3.2.3 Individualismo, espírito crítico, racionalidade e utopia
O individuo distinguia-se e afirmava-se pelo uso da razão;
Os homens do Renascimento adotaram um mentalidade racionalista;
O individualismo valoriza o espírito de criatividade das pessoas;
Os humanistas cultivam a ideia de um mundo perfeito;
O espírito crítico tinha-os levado a compreender os problemas da época (corrupção, ignorância, abusos dos poderosos, etc.;
Surge a crítica social;
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38. Erasmo de Roterdão (1469-1536) criticando a sociedade da época propõe o regresso ao cristianismo primitivo e recuperar os valores da humildade, caridade, fraternidade e tolerância.
No livro, “Elogio da Loucura”, Erasmo critica o Papa e a corrupção do clero;
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39. Nascem as utopias;
Alguns humanistas imaginam mundos perfeitos onde os homens viviam em paz e felizes;
Uma das utopias mais conhecidas é o livro chamado “Utopia” da autoria de Thomas More (1478-1535), onde imaginou um mundo racional, onde existia igualdade, fraternidade e tolerância;
More critica a intolerância, o abuso de poder dos monarcas, o luxo do clero, a corrupção da sociedade.
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40. Os homens do Renascimento aliavam (…) a admiração pelo mundo greco-romano a uma falta de respeito evidente.
Inspirar-se nos Antigos para fazer coisas novas, eis o propósito.
Nos grandes artistas do Renascimento a imitação da Antiguidade nunca foi servil (…).
Jean Delumeau, A Civilização do renascimento
3.3 A reinvenção das formas artísticas. A imitação e superação dos modelos da Antiguidade
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41. Os artistas do Renascimento possuíam uma técnica superior à dos Antigos (…). Os pintores da Grécia e Roma não conheciam a pintura a óleo (…)
Os estudos dos Flamengos e, mais ainda, dos Italianos tiveram um carácter inédito.
Jean Delumeau, A Civilização do renascimento
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42. Pintura do Gótico, Giotto e do Renascimento
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43. A pintura renascentista foi um exercício intelectual;
O artista já não é o artesão medieval anónimo, mas um intelectual reconhecido;
Procura a fama, o seu trabalho é uma obra de arte, uma obra- prima;
A pintura do Renascimento foi o culminar de um processo iniciado no século XIII por Giotto;
Inspirado na cultura e arte da Antiguidade Clássica (Roma e Grécia) o artista procura uma formação humanista e científica;
O artista ainda devia estudar geometria, perspetiva, aritmética, gramática, filosofia, história, astronomia, medicina, anatomia de modo a poderem expressar bem a sua arte.
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44. A arte deve ser imitação (mimesis) da Natureza;
A pintura renascentista é uma arte racional, científica e uma imitação intelectualizada e tecnicista da Natureza;
Todos estes aspetos foram estudados e teorizados;
No século XVI a arte ganhou mais emoção;
A pintura do Renascimento ultrapassou a Arte da Antiguidade Clássica, e foi a base da pintura ocidental.
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45. Paolo Uccello, A caçada na Floresta
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47. Uma das principais descobertas técnicas do Renascimento foi a perspetiva, rigorosa e científica;
Permite construir o espaço pictórico segundo as leis da ótica, das proporções geométricas, da exatidão matemática e do tratamento da luz de uma forma coerente.
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48. Todas as linhas convergem para um ponto para o qual o olhar é atraído;
Tudo é ritmado segundo valores matemáticos;
A perspetiva é o reflexo da harmonia que rege a Criação.
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49. A luz é o elemento que confere materialidade (volume) à pintura;
Elaboração cuidada do claro-escuro.
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50. Paolo Uccello, A batalha de San Romano,
1452, têmpera sobre madeira
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51. Na Flandres, século XV, inventaram a técnica do óleo:
Seca lentamente, podia ser retocada;
Tornava possível as velaturas (transparências);
Empastes (grande espessura de tinta);
Gradações cromáticas;
Elaboração de modelados – técnica para obter, por meio de gradações cromáticas, a ilusão de volume.
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55. 4.1 A Reforma Protestante
4.1.1 Individualismo religioso e críticas à Igreja Católica
Nesta época a radicalização de posições levou à rutura teológica de Lutero e Calvino.
As grandes calamidades do século XIV (fomes, guerras e pestes) desenvolveram nas pessoas um clima de pessimismo;
Divulga-se a ideia de um Deus castigador dos pecados dos homens;
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56. Para agravar a situação a Igreja está dividida. Entre 1378 e 1417, existem dois Papas. Um em Roma e outro em Avinhão (cidade francesa). É o Cisma do Ocidente.
O fim do Cisma não significou o fim da crise da Igreja;
Os Papas renascentistas levavam uma vida pouco condizente com os ideias cristãos;
Os maus exemplos abundavam em toda a hierarquia católica;
Na Igreja abundava o abandono espiritual dos fiéis, o absentismo do clero e a dissolução dos costumes;
Desde o século XIV começam a surgir críticas à Igreja Católica;
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57. Por um lado
Desenvolvem-se práticas de supersticiosas e fanáticas (feitiçaria, procissões de flagelantes, etc.;
Por outro
Práticas de novas formas de piedade mais intimistas e individualistas, como a Devotio Moderna, na Holanda que defendia uma vida humilde, de devoção a Deus e a prática da solidariedade;
Na obra “Imitação de Cristo”, escrita em língua vulgar, o monge alemão, Thomas Kempis (1379-1471)defende os princípios da Devotio Moderna;
Este livro exerceu uma forte influência no individualismo religioso do século XV.
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58. Surgem as heresias;
John Wiclif, (1328-1384), professor em Oxford, põe em dúvida a utilidade do clero e a validade dos sacramentos;
Apela ao estudo direto da Bíblia que considera a única fonte de Fé;
Associada a esta heresia esteve o movimento dos lolardos, padres pobres que se associaram aos camponeses na sua luta contras os senhores;
Heresia: Negação ou dúvida sobre algum ponto da Fé Católica.
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59. Jan Huss (1369-1415), reitor da Universidade de Praga (Polónia), apoiou as ideias de Wiclif;
Defendeu a criação de uma Igreja nacional, desligada da obediência ao Papa;
Savonarola (1452-1498), monge italiano denunciou as práticas da alta hierarquia da Igreja;
Muitas destes homens foram condenados pelo tribunal da Inquisição e morreram na fogueira;
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60. Muitos humanistas, como Erasmo de Roterdão, criticaram as práticas da Igreja;
Todas estas polémicas e contestações abriram caminho à Reforma.
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61. 4.1.2 A rutura ideológica
Reforma – Cisma (divisão) na Igreja Católica desencadeada na primeira metade do século XVI;
Foi protagonizada por Lutero, Calvino e Henrique VIII;
Surge uma nova conceção de Igreja;
Embora com diferenças o luteranismo, o calvinismo e o anglicanismo têm como pontos comuns: a justificação pela Fé; a exclusividade da Bíblia como fonte de Fé, o sacerdócio universal e a não aceitação da supremacia do Papa;
Estas igrejas são conhecidas pelo nome de protestantismo.
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62. Martinho Lutero (1483-1546) desencadeou a Reforma;
Alemão, monge agostinho, Mestre em Filosofia;
Lutero colocava a seguinte questão: “Como pode alguém levar uma vida perfeita perante Deus”;
Em 1510 fez uma viagem a Roma que o desgostou perante o espetáculo degradante dos membros do clero;
Em 1517 afixou, na porta da Catedral de Wittenberg, as 95 teses contra as indulgências;
Indulgências – eram uma forma de redimir os pecados, em vigor desde o século XI, concedida pelo Papa, perante a prática de boas obras (peregrinações, prática de esmolas, mas também podia ser comprada por uma determinada soma de dinheiro.
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63. Em 1515, o Papa Leão X, porque precisava de dinheiro para obras na Basílica de São Pedro (Vaticanos), autorizou a pregação de venda de indulgências;
Contra isto se revoltou Lutero;
Nas “95 teses” refutou o Papa e alguns dogmas da Igreja, afirmava que a salvação depende da Fé e não das obras;
Martinho Lutero protagonizou uma rutura teológica com a Igreja;
A igreja considerou estas novas ideias uma heresia;
Em 1521, Lutero, foi excomungado e expulso da Alemanha;
Seguiram-se tempos conturbados, do ponto de vista religioso, mas o protestantismo foi ganhando adeptos;
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64. A justificação pela Fé é a base doutrinária da reforma luterana, é uma nova doutrina da salvação;
Para Lutero, o Homem não tem livre-arbítrio. É Deus que decide sobre a salvação dos homens;
É Deus que predestina uns homens para a salvação outros para a condenação;
O luteranismo abre caminho às teses da predestinação que serão desenvolvidas por Calvino;
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65. 4.1.3 As igrejas reformadas
O Luteranismo
Lutero considerava a Bíblia como única fonte de Fé e autoridade doutrinal;
Rejeitou as obras dos Padres da Igreja e as decisões dos concílios que considerava meras palavras humanas e por isso sujeitas à crítica e à revisão;
Negou o monopólio papal na interpretação da Bíblia, afirmou que qualquer crente podia ler as Escrituras sem intervenção do clero;
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66. A missa foi substituída por uma cerimónia na língua vulgar;
Os cultos da Virgem e dos Santos foi abandonado;
Proclamou o sacerdócio universal;
O celibato e as ordens religiosas foram abandonadas;
O chefe da Igreja reformada passa a ser o chefe de estado. Surgem as Igrejas Nacionais Evangélicas. O bens da Igreja ficam na mão dos príncipes alemães;
Só reconheceu dois Sacramentos: Batismo e Eucaristia;
Para Lutero a prática cristã define-se pela relação pessoal do crente com Deus e não pelas regras, leis e ritos estabelecidos pelos homens;
A vida religiosa é uma ação de amor a Deus.
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67. O luteranismo expandiu-se rapidamente na Alemanha;
Foi apoiado pelos burgueses;
Os príncipes ficaram com os bens da Igreja Católica e por isso aderiram à nova Igreja;
A imprensa contribuiu para a divulgação da nova Fé;
Muitos humanistas e artistas converteram-se ao luteranismo;
O Imperador Carlos V, católico, hesitou entre a liberdade religiosa e a obrigatoriedade de obedecerem ao Papa;
Em 1555, Carlos V, aceitou a Paz de Augsburgo, e aceitou a liberdade de culto na Alemanha.
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68. O calvinismo
João Calvino (1509-1564), nasceu em França, em 1534 fugiu para Genebra por causa das perseguições religiosas;
Publicou o livro em língua francesa “Da instituição da religião cristã”, onde defende a sua doutrina, o calvinismo;
Calvino baseou a sua doutrina na justificação pela Fé, no sacerdócio universal e na autoridade exclusiva da Bíblia;
Para Calvino a predestinação é absoluta, para ele um ser humano jamais perderia a “graça da Fé”, se tivesse nascida com ela;
Lutero considerava que se a pessoa perdesse a Fé, não teria a Salvação garantida;
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69. Da predestinação absoluta nasceu uma grande intolerância para com as outras doutrinas;
Os calvinistas faziam parte de um grupo de eleitos (os predestinados);
Se um homem tinha, por exemplo, êxito nos negócios, era um predestinado;
Não aceitou a ideia de Lutero da chefia da Igreja ser entregue aos chefes de Estado, pelo contrário, defendeu a supremacia da Igreja sobre o Estado;
Genebra transformou-se numa sociedade teocrática e perseguiu católicos e outros protestantes;
O Calvinismo difundiu-se na França, Alemanha, Países Baixos, Hungria, Polónia, Inglaterra e Escócia.
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70. O anglicanismo. A Reforma na Inglaterra
O rei inglês, Henrique VIII pediu ao Papa para lhe conceder o divórcio que recusou;
O monarca proclamou o Ato de Supremacia (1534) que o tornou o chefe supremo da Igreja inglesa;
Autorizou a tradução da Bíblia e secularizou os bens das ordens religiosas mas manteve-se fiel à doutrina católica;
No reinado do seu filho, Eduardo VI (1537-1553), a igreja inglesa identificou-se com o calvinismo;
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71. No reinado de Maria Tudor (1516-1558), a Inglaterra voltou ao catolicismo e perseguiu os protestantes;
No reinado de Isabel I (1533-1603) consolidou-se a igreja anglicana, num compromisso entre o catolicismo e o calvinismo;
Em 1571 publicou os “Trinta e nove artigos” que ainda hoje é a base doutrinal da Igreja Anglicana;
Defendia a justificação pela Fé, mas não aceitavam a predestinação absoluta;
Reconheciam a autoridade absoluta da Bíblia;
Só reconheciam como sacramentos o Batismo e a Eucaristia;
Aboliram o celibato dos padres mas mantiveram uma hierarquia semelhante aos católicos;
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73. A Inglaterra passou, em termos religiosos por tempos conturbados;
Os católicos levaram o Papa a excomungar Isabel I;
Os calvinistas queixava-se da Igreja anglicana que aos seus olhos era igual a uma igreja católica. O seu rigor doutrinal valeu-lhes o nome de puritanos;
Isabel I perseguiu católicos e puritanos. Fez da reforma religiosa uma arma de reforço da autoridade real;
Muitos puritanos emigraram para os Países Baixos e para a América.
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74. Os protestantes deram um forte impulso ao capitalismo;
A justificação do êxito nos negócios era o sinal da concordância de Deus;
Os protestantes exaltam o valor do trabalho e renegam os valores de pobreza dos Franciscanos;
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75. As lutas religiosas
A rutura protestante desencadeou violência. Na Alemanha, Grã- Bretanha, Suíça, Países Baixos e França sucederam-se perseguições, lutas, execuções e massacres;
As disputas de teólogos e leigos demonstram um desejo de renovação espiritual;
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76. 4.2 Contrarreforma e reforma católica
A reposta da Igreja Católica à rutura protestante chamou-se contrarreforma e reforma católica;
Concílio de Trento, criação da Companhia de Jesus, reativação da Inquisição e do Índex foram alguns dos instrumentos utilizados pela Igreja Católica;
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77. 4.2.1 A reafirmação do dogma e do culto tradicional. A reforma disciplinar
Em 1545 reuniu-se o Concílio de Trento, convocado pelo Papa Paulo III. Terminou os seus trabalhos em 1563;
Condena o protestantismo;
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78. Principais decisões tomadas:
Condenação dos princípios da predestinação e da justificação pela Fé. Reafirma-se o papel das obras humanas na Salvação;
Confirma-se a existência do Purgatório;
A par da Bíblia, proclamou-se o valor sagrado da tradição como fonte de Fé;
Mantiveram-se os Sete Sacramentos;
Reforçou-se o poder do Papa;
Manteve-se o culto dos Santos e da Virgem;
Manteve-se o latim como língua litúrgica. A língua vulgar era reservada para sermões e pregações;
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79. Sobre a reforma disciplinar o Concílio de Trento proclamou o seguinte:
Proibição de acumulação de benefícios eclesiásticos;
A residência obrigatória dos padres e bispos nas paróquias e dioceses;
Manutenção do celibato eclesiástico;
Proibição da ordenação de sacerdotes e bispos com idades inferiores a 25 e 30 anos, respetivamente;
Criação de seminários para a formação dos futuros clérigos.
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80. Publicou-se um Catecismo (1566) com a compilação dos princípios doutrinais decididos em Trento;
Foram publicados um breviário (1568) e um missal para regular a oração e o culto;
A Igreja procurava disciplinar os fiéis e é imposta uma doutrina unânime e indiscutível.
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81. 4.2.2 O combate ideológico
Os fiéis católicos deveriam ser afastados das heresias e por isso deveriam ser proibidos de ler os livros que colocavam a Fé católica em causa;
Em 1543, foi criada a Congregação do Índex para elaborar a lista das obras consideradas perigosas, a lista ficou conhecida pelo nome de Índex;
Esta lista teve consequências culturais perniciosas para o desenvolvimento cultural dos países do espaço católico, e fomentaram o atraso em relação ao mundo protestante ;
Muitos dos livros que foram colocados no Índex diziam respeito a publicações filosóficas e científicas, de autores como Galileu, Descartes, Newton e Leibniz;
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82. A Inquisição (Santo Ofício) tinha sido criada em 1231. Era um tribunal religioso criado para combater as heresias;
A sua reativação foi considerada uma forma de combater o protestantismo;
Em 1542, o Papa Paulo III, ordenou a reorganização do tribunal da Inquisição;
Nos países católicos onde o tribunal da Inquisição se instalou moveu uma perseguição a protestantes, cristãos-novos, filósofos, cientistas, etc.;
Instruía processos com bases em denuncias anónimas e usava a tortura para obter confissões;
Condenava a penas de prisão e à morte na fogueira;
Confiscava os bens dos culpados.
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83. O proselitismo das novas congregações: a Companhia de Jesus
Proselitismo – atividade religiosa exercida com zelo e fervor, no sentido de angariar adeptos.
A Companhia de Jesus destacou-se nas atividades de missionação, ensino e pregação.
A contrarreforma levou ao nascimento de novas ordens religiosas: Agostinhos Descalços, Capuchinhos, Carmelitas Descalços, Jesuítas;
A Companhia de Jesus (jesuítas) foi a que desempenhou um papel mais relevante;
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84. Inácio de Loyola (1491-1556) foi o fundador da Companhia de Jesus em 1534;
O seu proselitismo contribuiu para a expansão do catolicismo;
Funcionava como uma organização militar;
Era dirigida por um general ou geral;
Os jesuítas estavam submetidos a uma rigorosa disciplina e consideram-se os “soldados de Cristo”;
Proclamaram uma obediência incondicional ao Papa;
Preocupavam-se com a formação intelectual dos seus membros;
Viviam no meio da população;
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85. Distinguiram-se como missionários na Ásia, América e África;
Fundaram uma vasta rede de colégios de qualidade que lhes permitiu uma ascendência sobre a juventude;
Desenvolveram a arte da oratória nos seus sermões;
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86. 4.2.3 O impacto da reforma católica na sociedade portuguesa
Portugal integrou-se completamente no movimento da Contrarreforma e da Reforma católica;
Membros da hierarquia clerical portuguesa participaram no Concílio de Trento e cumpriram as decisões tomadas no concílio;
As ideias protestantes tiveram um fraco eco nas populações portuguesas;
No reinado de D. João III, chamou a Companhia de Jesus para Portugal;
Estes desempenharam um importante papel na missionação do Brasil e do Oriente;
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87. Entre os jesuítas destacam-se os nomes de Francisco Xavier, Manuel da Nóbrega e António Vieira;
Criaram uma rede de colégios quer em Portugal quer nas suas colónias;
Em 1555 ficaram com a direção do Colégio das Artes e em 1559 com a direção da Universidade de Évora;
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88. O clima de intolerância religiosa desenvolve-se em Portugal originando o recuo das ideias humanistas e do espírito de livre crítica;
O tribunal da Inquisição foi introduzido em Portugal em 1536 e instituiu a censura prévia em 1540;
Em 1547 foi publicado o primeiro Índex, estabelecendo a lista dos livros proibidos;
Foi particularmente violento: atingia obras e autores, bem como os impressores, livreiros e possuidores das obras;
Humanistas como Damião de Góis e os professores do Colégio das Artes foram acusados de simpatia por Erasmo (este, apesar das críticas à Igreja, tinha permanecido católico);
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89. Todos os motivos eram válidos para provocar a atenção da Inquisição: heresia, bruxaria, bigamia, sodomia, blasfémia, etc.;
O Tribunal da Inquisição estará em vigor, em Portugal, entre 1536 e 1821;
Os cristãos-novos (judeus que se tinham convertido ao cristianismo) foram o alvo preferido da Inquisição;
Eram vítimas da inveja do seu sucesso nos negócios;
A Inquisição portuguesa utilizou todos os métodos à sua disposição: tortura para obter confissões, condenações à morta na fogueira, em auto de fé, etc.;
Muitos cristãos novos abandonaram o país, levando consigo os capitais que faziam falta ao país;
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90. Portugal via-se mergulhado na inveja, denúncia e intriga;
A Inquisição deixou marcas terríveis na sociedade portuguesa, contribuindo para o atraso do país;
Impôs severos padrões morais e doutrinais;
Modelaram as consciências e os comportamentos;
Implementaram a angústia do pecado e da culpa;
Instalaram o medo da punição (terrestre e divina).
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93. 5.1 O encontro de culturas e a dificuldade de aceitação do princípio de unidade do género humano
Os descobrimentos revolucionaram as conceções geográficas;
Colocaram em contacto civilizações, culturas e povos até então desconhecidos;
Segundo o providencialismo, vigente na Idade Média, Deus superintendia tudo. Criou Adão como um homem perfeito, e dele descendia toda a Humanidade;
O pecado original tinha ocasionado que nem todos os homens falavam a mesma língua e tinham a mesma religião;
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94. Todos eram seres humanos e merecedores de conhecerem a palavra de Deus, tais eram as afirmações de Santo Agostinho;
O contacto com os novos povos descobertos criou um clima de estupefação e curiosidade;
Surgem relatos antropológicos sobre os Negros, Ameríndios e Asiáticos;
Os europeus procuravam compreender os outros povos.
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95. Este encontro de culturas rapidamente levou ao confronto de culturas;
Rapidamente surge um olhar desconfiado e hostil;
Os europeus cedo se revelaram preconceituosos e racistas;
Desenvolve-se o princípio da superioridade da raça branca e da religião cristã;
Em nome dessa superioridade facilmente se recorria às armas e se aniquilava as raças inferiores;
Na Ásia os islâmicos eram o inimigo principal. Os budistas e hindus, eram considerados passíveis de se converterem ao cristianismo, e por isso mereceram alguma consideração;
Os europeus começam a duvidar da humanidade dos Negros e Ameríndios, o que será um motivo para justificar a escravatura;
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96. 5.1.1 A escravatura. Os antecedentes da defesa dos direitos humanos
A escravatura conheceu um amplo desenvolvimento com as descobertas marítimas;
Vão se desenvolver enormes impérios coloniais;
A escravatura é o melhor método para a criação de grandes massas de mão de obra necessárias para as grandes plantações e minas que se desenvolviam no continente americano;
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97. O escravo africano torna-se o suporte fundamental da colonização europeia da s Américas;
São indispensáveis nas minas, nas grandes plantações de açúcar, algodão, tabaco, etc.;
Na Europa também se desenvolve a prática da escravatura. São utilizados nos trabalhos domésticos, agrícolas, ofícios, etc.;
Em Lisboa e Sevilha, em meados do século XVI, representavam cerca de 10% da população;
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98. Os portugueses e os espanhóis tiveram um papel pioneiro no tráfico de escravos;
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99. Em 1445, a fundação da feitoria de Arguim, na costa da Mauritânia, iniciou o tráfico negreiro organizado;
Este tráfico é uma história de violência e de desrespeito dos mais elementares direitos humanos;
Cerca de 20 milhões de africanos foram levados de África, a maior parte com destino à América;
Os escravos eram transportados em condições deploráveis;
Eram considerados e tratados como uma mera mercadoria;
Vendidos, marcados com ferros em brasa, separados da família, de tudo isto forma vítimas.
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100. As primeiras manifestações de defesa dos direitos humanos surgiram a propósito da escravização dos índios na América espanhola;
Senhores de extensas terras, os encomenderos, depressa esqueceram os seus deveres de protegerem os índios, e passaram a escravizá-los;
Este brutal tratamento somado às doenças trazidas pelos europeus para o continente americanos (varíola), dizimaram a população índia;
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101. Os frades Francisco de Vitória e António de Montesinos denunciaram esses abusos;
As discussões sobre o estatuto humanos dos índios chegou a Roma. O Papa Paulo III, na bula Sublimis Deus (1537), defendeu a humanidade dos índios e foram considerados aptos a receber as doutrinas de Fé católica;
Bartolomeu de Las Casas (1474-1566), frade dominicano, dedicou a sua vida à defesa dos índios;
Pelo contrário, o Dr. Juan Ginés de Sepúlveda (1480-1573) argumentava que os índios eram inferiores aos espanhóis e por isso era legítimo escravizá-los;
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102. 5.1.2 O esforço de enraizamento da presença branca: missionação e miscigenação
O encontro de povos foi sempre ambivalente: tanto se conquistava com brutalidade e se escravizava como se missionava e procurava converter os povos, ainda que por vezes à força;
A espada esteve sempre ao lado da Cruz;
A religião constituiu uma força impulsionadora da expansão portuguesa e espanhola;
Em todo o impérios, português e espanhol, levou-se a cabo uma gigantesca tarefa de missionação dos povos;
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103. A missionação foi uma estratégia de aculturação dos povos. Foi uma missionação agressiva e militante;
O contacto entre as culturas orientais e europeias caracterizou-se pelas dificuldades de entendimento mútuo;
Existiam muitas diferenças culturais, económicas, sociais e filosóficas;
Existiam duas grandes áreas religiosas e filosóficas: o hinduísmo e o budismo;
Na Índia a intolerância levou a que todos os indianos que não se tivessem convertido fossem excluídos dos cargos públicos, e os templos eram destruídos;
Na China os jesuítas foram expulsos;
No início do século XVII, também foram perseguidos no Japão;
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104. Na América, portuguesa e espanhola, os jesuítas, criaram as reduções;
Reduções - as missões jesuíticas na América, (reduções), foram os aldeamentos indígenas administrados pelos jesuítas. O objetivo principal das missões jesuíticas foi o de criar uma sociedade com os benefícios e qualidades da sociedade cristã europeia, mas isenta dos seus vícios e maldades. Ensinavam aos índios a ler, escrever, trabalhavam nos ofícios e nos campos. Tinham uma educação religiosa.
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105. Quer os portugueses quer os espanhóis demoraram a desenvolver um clero indígena;
O acesso de indígenas ao sacerdócio foi sempre dificultado, e era mantido numa posição subalterna em relação ao clero europeu;
Inicialmente, na Ásia Portugal favoreceu a miscigenação entre europeus e orientais;
A mesma política foi levada a cabo na América;
No entanto, os mestiços e mulatos, derivados dessas uniões, foram sempre discriminados, nomeadamente no acesso a cargos públicos;
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106. Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, O tempo da História, COUTO, Célia Pinto e outros, Porto Editora,2011, Porto;
O essencial da História A, Mário Sanches, Edições ASA, 2005
A América foi o continente onde a aculturação foi mais intensa;
Miscigenação – mistura de grupos étnicos diferentes.
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