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E. EXPANSÃO E
MUDANÇA NOS
SÉCULOS XV E XVIE.1 O expansionismo europeu
Rumos da Expansão quatrocentista
Motivos da Expansão europeia e portuguesa
◦ No século XV, a Europa encontrava-se em crise. A fome, a peste e
a guerra também já faziam efeito.
◦ A Expansão Europeia deu-se quando a Europa queria controlar o
comércio dos produtos de luxo e das especiarias do Oriente, que se
faziam chegar à Europa através do comércio muçulmano.
◦ No caso da Expansão portuguesa, existiam motivações
socioeconómicas, como a procura de matérias primas, metais
preciosos, cereais, mão-de-obra e novos mercados, estando a
burguesia e a nobreza interessadas nestas motivações; motivações
religiosas, tais como a expansão do cristianismo, que despertavam o
interesse do clero.
O Mundo no século XV
◦ Mesmo com a expansão da Europa, os
europeus continuavam sem grande
conhecimento e com grandes
imprecisões geográficas do Mundo.
Condições da prioridade portuguesa no
processo da expansão europeia
Condições sociopolíticas Condição técnica-náutica Condições geográficas
o Estabilidade governativa
o Paz social
o Novas quadras dirigentes (pró-
iniciantes expansionistas)
o Experiência de navegação
(1418/1434) com incidência no
aperfeiçoamento dos barcos
(caravela) e dos instrumentos de
orientação
o Extenso litoral
o Ponto mais ocidental da Europa
A conquista e o fracasso de Ceuta
◦ A Expansão portuguesa iniciou-se em 1415, com a
conquista de Ceuta, a qual tinha uma boa posição
geográfica, era um importante entreposto comercial e era
rica em cereais, no entanto, Ceuta era constantemente
atacada pelos muçulmanos.
◦ Portugal tinha mais despesas do que lucros com a sua
manutenção, ficou isolada e as suas rotas comercias foram
desviadas para outras cidades.
◦ Todos estes fatores contribuíram para o seu fracasso.
Descobrimentos e conquistas no período
henriquino
Madeira e Açores
◦ Após a conquista de Ceuta iniciou-se a (re)descoberta das ilhas
atlânticas.
◦ Descoberta da Madeira: João Gonçalves Zarco, Tristão Vaz Teixeira
e Bartolomeu Perestrelo.
◦ Descoberta dos Açores: Diogo Silves e Diogo de Teive. A
colonização da Madeira iniciou-se a 1425 e a dos Açores em 1439.
◦ As ilhas foram colonizadas sob o sistema de capitanias.
A exploração da costa ocidental africana
◦ Infante D. Henrique foi o impulsionador e coordenador da
Expansão portuguesa entre 1415 e 1460.
◦ Em 1434, Gil Eanes passou o cabo Bojador, o que abriu a
navegação ao longo da costa ocidental.
A política africana de D. Afonso V
◦ Alcácer Ceguer, Arzila e Tânger foram as principais
conquistas no reinado de D. Afonso V.
◦ Durante o mesmo, o rei arrendou a exploração da costa
africana a Fernão Gomes. Com este contrato, passou a ter
direito à exploração de todo o Golfo da Guiné até ao
Cabo de Santa Catarina.
A política expansionista de D. João II
◦ D. João II recuperou o monopólio comercial.
◦ Bartolomeu Dias dobrou o cabo das Tormentas em
1487, o qual possibilitou o acesso à Índia via
marítimo. Porém, o caminho marítimo para a Índia
apenas foi descoberto em 1498, por Vasco da Gama.
◦ Com a assinatura do tratado de Tordesilhas, em 1494,
as rivalidades entre Portugal e Castela diminuíram.
Este tratado dividia o Mundo em duas partes, sendo
que o ocidente pertence a Castela e o Oriente a
Portugal. Com isto, deu-se início à doutrina do mare
clausum que proibia os outros países europeus a
descobrirem novas terras.
A descoberta do Brasil
◦ O Brasil foi descoberto em 1500,
reconhecido pelo desvio de uma armada
comandada por Pedro Álvares Cabral,
devido a uma tempestade, ou, como
pensam alguns, os portugueses já tinham
descoberto o brasil, mas guardaram
segredo, tudo isto porque D. Afonso V
guardou uma política de sigilo em relação
aos descobrimentos.
A afirmação do expansionismo europeu: os
impérios peninsulares
◦ Durante os séculos XV e XVI,
Portugal e Castela dominaram
grandes áreas territoriais, formando
impérios coloniais peninsulares.
O portugueses na África Negra
◦ A exploração portuguesa da África Negra foi caracterizada
pela fundação de feitorias.
◦ As principais feitorias portuguesas foram S. Jorge da Mina e
Arguim, onde se desenvolveu o comércio do ouro, marfim,
especiarias africanas (malagueta) e o tráfico de escravos
(comércio de homens negros não livres que eram utilizados
como mão-de-obra, principalmente no Brasil).
◦ Este comércio era organizado pelo rei, através do monopólio
régio (a coroa tinha o direito exclusivo).
A formação do Império Português no Oriente
◦ Com a chegado dos portugueses ao Oriente, muitas foram as
dificuldades de penetração devido à concorrência comercial dos
muçulmanos aos hindus. Posto isto, D. Manuel I nomeou dois
vice-reis que adotaram por diferentes políticas na Expansão
Portuguesa no Oriente:
D. Francisco de Almeida (1505-1509) Procurou alcançar o domínio
dos mares através de uma poderosa armada que controlava a
navegação no oceano Índico;
D. Afonso de Albuquerque (1509-1515) Seguiu uma política de
conquistas territoriais, ocupando pontos estratégicos do comércio
oriental.
A organização do Império Português no
Oriente
◦ As primeiras bases do Império Português foram
Ormuz, Goa e Malaca, onde foram instaladas
fortalezas e feitorias.
Os portugueses no Brasil
◦ Quando os portugueses chegaram ao Brasil, este ainda
era habitado por tribos seminómadas.
◦ D. João II colonizou o Brasil através do sistema de
capitanias, mas este não funcionou causando
rivalidades entre os capitães-donatários, reformando
para um novo sistema de administração, o governo
geral.
O Império Espanhol
◦ Cristóvão Colombo descobriu as Antilhas e
rápida e sistematicamente passaram à
América Central e à América do Sul.
Fernando Cortez submeteu os Astecas, no
México, e os Maias e Francisco Pizarro
dominou os Incas.
◦ O Império Espanhol era administrado por
vice-reis, o da Nova Espanha - México e o
do Perú - Lima, que acumulavam metais
preciosos (prata e ouro).
◦ Na segunda metade do século XVI vai-se
tornar na maior potência mundial.
O comércio à escala mundial
O comércio internacional e a dinamização dos centros económicos europeus
◦ Com a expansão marítima portuguesa e
espanhola houve necessidade de abrir novas
rotas comerciais:
Rota do Cabo (Europa – Ásia)
Rotas Atlânticas (Europa – África – América)
Rota do Manila (Europa – América – Filipinas)
◦ Os principais centros económicos eram Lisboa
(especiarias e açúcar) e Sevilha (metais
preciosos).
◦ Os produtos de Lisboa e Sevilha eram enviados
para Antuérpia, onde eram vendidos para toda
a Europa.
Curiosidade – Camões esteve em Macau?
◦ Como acontece com muitas figuras históricas, a vida de Camões está envolta
em mistério. Uma das etapas pouco claras é a passagem do poeta pela Ásia.
Existe em Macau uma gruta de Camões, onde, segundo a lenda, o poeta teria
escrito uma parte d'Os Lusíadas, mas não existe nada que ateste a veracidade
da história.
◦ Recentemente, vários estudiosos colocaram em causa esta questão e
explicaram que os relatos sobre a presença de Camões no Oriente resultam de
escritos posteriores. "Nada na sua obra revela um conhecimento que indicie
um contacto direto com a China, o que seria de estranhar caso o poeta por lá
tivesse vivido. Finalmente, a ligação a Macau é ainda mais ténue, para não
dizer anacrónica: o que nos finais do século XVI viria a ser uma cidade
próspera e de intenso movimento mercantil não passava, no tempo em que
Camões alegadamente lá teria estado, de uma povoação insignificante,
formada por cabanas e palhotas, onde se reuniam os mercadores portugueses
que exerciam a sua atividade no litoral da China", escreve o autor.

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O Expansionismo Europeu

  • 1. E. EXPANSÃO E MUDANÇA NOS SÉCULOS XV E XVIE.1 O expansionismo europeu
  • 2. Rumos da Expansão quatrocentista Motivos da Expansão europeia e portuguesa ◦ No século XV, a Europa encontrava-se em crise. A fome, a peste e a guerra também já faziam efeito. ◦ A Expansão Europeia deu-se quando a Europa queria controlar o comércio dos produtos de luxo e das especiarias do Oriente, que se faziam chegar à Europa através do comércio muçulmano. ◦ No caso da Expansão portuguesa, existiam motivações socioeconómicas, como a procura de matérias primas, metais preciosos, cereais, mão-de-obra e novos mercados, estando a burguesia e a nobreza interessadas nestas motivações; motivações religiosas, tais como a expansão do cristianismo, que despertavam o interesse do clero.
  • 3. O Mundo no século XV ◦ Mesmo com a expansão da Europa, os europeus continuavam sem grande conhecimento e com grandes imprecisões geográficas do Mundo.
  • 4. Condições da prioridade portuguesa no processo da expansão europeia Condições sociopolíticas Condição técnica-náutica Condições geográficas o Estabilidade governativa o Paz social o Novas quadras dirigentes (pró- iniciantes expansionistas) o Experiência de navegação (1418/1434) com incidência no aperfeiçoamento dos barcos (caravela) e dos instrumentos de orientação o Extenso litoral o Ponto mais ocidental da Europa
  • 5. A conquista e o fracasso de Ceuta ◦ A Expansão portuguesa iniciou-se em 1415, com a conquista de Ceuta, a qual tinha uma boa posição geográfica, era um importante entreposto comercial e era rica em cereais, no entanto, Ceuta era constantemente atacada pelos muçulmanos. ◦ Portugal tinha mais despesas do que lucros com a sua manutenção, ficou isolada e as suas rotas comercias foram desviadas para outras cidades. ◦ Todos estes fatores contribuíram para o seu fracasso.
  • 6. Descobrimentos e conquistas no período henriquino Madeira e Açores ◦ Após a conquista de Ceuta iniciou-se a (re)descoberta das ilhas atlânticas. ◦ Descoberta da Madeira: João Gonçalves Zarco, Tristão Vaz Teixeira e Bartolomeu Perestrelo. ◦ Descoberta dos Açores: Diogo Silves e Diogo de Teive. A colonização da Madeira iniciou-se a 1425 e a dos Açores em 1439. ◦ As ilhas foram colonizadas sob o sistema de capitanias.
  • 7. A exploração da costa ocidental africana ◦ Infante D. Henrique foi o impulsionador e coordenador da Expansão portuguesa entre 1415 e 1460. ◦ Em 1434, Gil Eanes passou o cabo Bojador, o que abriu a navegação ao longo da costa ocidental.
  • 8. A política africana de D. Afonso V ◦ Alcácer Ceguer, Arzila e Tânger foram as principais conquistas no reinado de D. Afonso V. ◦ Durante o mesmo, o rei arrendou a exploração da costa africana a Fernão Gomes. Com este contrato, passou a ter direito à exploração de todo o Golfo da Guiné até ao Cabo de Santa Catarina.
  • 9. A política expansionista de D. João II ◦ D. João II recuperou o monopólio comercial. ◦ Bartolomeu Dias dobrou o cabo das Tormentas em 1487, o qual possibilitou o acesso à Índia via marítimo. Porém, o caminho marítimo para a Índia apenas foi descoberto em 1498, por Vasco da Gama. ◦ Com a assinatura do tratado de Tordesilhas, em 1494, as rivalidades entre Portugal e Castela diminuíram. Este tratado dividia o Mundo em duas partes, sendo que o ocidente pertence a Castela e o Oriente a Portugal. Com isto, deu-se início à doutrina do mare clausum que proibia os outros países europeus a descobrirem novas terras.
  • 10. A descoberta do Brasil ◦ O Brasil foi descoberto em 1500, reconhecido pelo desvio de uma armada comandada por Pedro Álvares Cabral, devido a uma tempestade, ou, como pensam alguns, os portugueses já tinham descoberto o brasil, mas guardaram segredo, tudo isto porque D. Afonso V guardou uma política de sigilo em relação aos descobrimentos.
  • 11. A afirmação do expansionismo europeu: os impérios peninsulares ◦ Durante os séculos XV e XVI, Portugal e Castela dominaram grandes áreas territoriais, formando impérios coloniais peninsulares.
  • 12. O portugueses na África Negra ◦ A exploração portuguesa da África Negra foi caracterizada pela fundação de feitorias. ◦ As principais feitorias portuguesas foram S. Jorge da Mina e Arguim, onde se desenvolveu o comércio do ouro, marfim, especiarias africanas (malagueta) e o tráfico de escravos (comércio de homens negros não livres que eram utilizados como mão-de-obra, principalmente no Brasil). ◦ Este comércio era organizado pelo rei, através do monopólio régio (a coroa tinha o direito exclusivo).
  • 13. A formação do Império Português no Oriente ◦ Com a chegado dos portugueses ao Oriente, muitas foram as dificuldades de penetração devido à concorrência comercial dos muçulmanos aos hindus. Posto isto, D. Manuel I nomeou dois vice-reis que adotaram por diferentes políticas na Expansão Portuguesa no Oriente: D. Francisco de Almeida (1505-1509) Procurou alcançar o domínio dos mares através de uma poderosa armada que controlava a navegação no oceano Índico; D. Afonso de Albuquerque (1509-1515) Seguiu uma política de conquistas territoriais, ocupando pontos estratégicos do comércio oriental.
  • 14. A organização do Império Português no Oriente ◦ As primeiras bases do Império Português foram Ormuz, Goa e Malaca, onde foram instaladas fortalezas e feitorias.
  • 15. Os portugueses no Brasil ◦ Quando os portugueses chegaram ao Brasil, este ainda era habitado por tribos seminómadas. ◦ D. João II colonizou o Brasil através do sistema de capitanias, mas este não funcionou causando rivalidades entre os capitães-donatários, reformando para um novo sistema de administração, o governo geral.
  • 16. O Império Espanhol ◦ Cristóvão Colombo descobriu as Antilhas e rápida e sistematicamente passaram à América Central e à América do Sul. Fernando Cortez submeteu os Astecas, no México, e os Maias e Francisco Pizarro dominou os Incas. ◦ O Império Espanhol era administrado por vice-reis, o da Nova Espanha - México e o do Perú - Lima, que acumulavam metais preciosos (prata e ouro). ◦ Na segunda metade do século XVI vai-se tornar na maior potência mundial.
  • 17. O comércio à escala mundial O comércio internacional e a dinamização dos centros económicos europeus ◦ Com a expansão marítima portuguesa e espanhola houve necessidade de abrir novas rotas comerciais: Rota do Cabo (Europa – Ásia) Rotas Atlânticas (Europa – África – América) Rota do Manila (Europa – América – Filipinas) ◦ Os principais centros económicos eram Lisboa (especiarias e açúcar) e Sevilha (metais preciosos). ◦ Os produtos de Lisboa e Sevilha eram enviados para Antuérpia, onde eram vendidos para toda a Europa.
  • 18. Curiosidade – Camões esteve em Macau? ◦ Como acontece com muitas figuras históricas, a vida de Camões está envolta em mistério. Uma das etapas pouco claras é a passagem do poeta pela Ásia. Existe em Macau uma gruta de Camões, onde, segundo a lenda, o poeta teria escrito uma parte d'Os Lusíadas, mas não existe nada que ateste a veracidade da história. ◦ Recentemente, vários estudiosos colocaram em causa esta questão e explicaram que os relatos sobre a presença de Camões no Oriente resultam de escritos posteriores. "Nada na sua obra revela um conhecimento que indicie um contacto direto com a China, o que seria de estranhar caso o poeta por lá tivesse vivido. Finalmente, a ligação a Macau é ainda mais ténue, para não dizer anacrónica: o que nos finais do século XVI viria a ser uma cidade próspera e de intenso movimento mercantil não passava, no tempo em que Camões alegadamente lá teria estado, de uma povoação insignificante, formada por cabanas e palhotas, onde se reuniam os mercadores portugueses que exerciam a sua atividade no litoral da China", escreve o autor.