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Resumo Sobre A Expansão Marítima Portuguesa.



                         A Expansão Marítima Portuguesa:

No século XV, o capitalismo europeu em formação procurava encontrar e conquistar
novas áreas comerciais que pudessem favorecer a acumulação de capitais. Para a
burguesia européia, já não era suficiente apenas o comércio intra-europeu e euro-
asiático realizado através de antigas rotas do Mediterrâneo e do Báltico. Para seguir
novas rotas comerciais e atingir novos mercados, os Estados e a burguesia, unidos,
prepararam cuidadosamente a expansão marítimo-comercial do século XV, da qual
resultou a ocupação econômica das terras conquistadas.

Portugal foi o país pioneiro nas grandes navegações, devido as suas condições
geográficas e políticas que favoreciam o desenvolvimento do mercantilismo
econômico¹.

Além disso, as navegações portuguesas também foram viabilizadas, devido ao
desenvolvimento tecnológico da época. Os avanços mais notáveis foram:


      o uso da bússola e do astrolábio que orientavam o rumo e a localização (latitude
       e longitude);

      navios mais eficientes, como a caravela, fácil de manobrar, equipada com velas
       triangulares que lhe permitia navegar contra o vento;

      os mapas indicando localização, rotas e acidentes geográficos;

      armas de fogo, como o canhão, fundamental para a defesa das naus e das
       feitorias.


Uma das maiores contribuições do governo português foi a fundação da Escola de
Sagres, em 1417, pelo infante D. Henrique. Não era realmente uma escola, mas um
centro de construção e pesquisa navais. Concentrava todo o conhecimento marítimo que
se acumulava à medida que as expedições percorriam o litoral africano e avançavam
pelo Atlântico.

Em 1415, Ceuta foi conquistada, mas os caravaneiros desviaram-se para outras cidades
muçulmanas no norte da África, como Melilla, Tanger e Oran.

      1425 – descoberta do arquipélago da Madeira;

      1427 – descoberta do arquipélago dos Açores;

      1434 – alcance do Cabo Bojador por Gil Eanes;

      1443 – descoberta das ilhas de Arguim, na costa do Senegal, por Nuno Tristão.
   1488 – alcance do oceano Índico, por Bartolomeu Dias, que ultrapassou o cabo
        das Tormentas, mais tarde denominado cabo da Boa Esperança. O Tratado de
        Tordesilhas (1494)

As expedições de exploração da costa africana avançavam aos poucos em direção ao
sul. Os portugueses obtinham escravos, ouro, marfim e outras mercadorias em grande
quantidade.

Nessa época, discutia-se a antiga tese da esfericidade da Terra. Assim, ela poderia ser
cruzada navegando-se em direção ao Ocidente. Os lusitanos, engajados na expedição
africana, continuavam satisfeitos com os novos sucessos africanos, pois durante o
reinado de D. João II o esforço expansionista
fora retomado:

Em 1492, o genovês Cristóvão Colombo, partidário da tese da esfericidade da Terra,
estava a serviço de Castela. Conseguiu financiamento para uma expedição e alcançou,
em 12 de outubro, uma região que acreditava ser a Ásia. Em sua viagem de regresso à
Espanha, escalou em Portugal e relatou a D. João II sua descoberta. Os portugueses
reclamaram a posse dessas terras, alegando os privilégios concedidos pelo papado.

Mas o papa Alexandre VI concedeu à Espanha os mesmos privilégios de Portugal.
Através da bula Intercoetera, de 1493, o papa Alexandre VI, de origem espanhola,
dividiu a Terra em duas partes, por meio de um meridiano, que passaria a cem léguas a
oeste das ilhas de Cabo Verde. Os portugueses ficariam com a parte oriental do mundo e
os espanhóis, com a ocidental. Portugal, sentindo-se prejudicado, exigiu discutir um
novo tratado. Dessa discussão nasceu, em 1494, o Tratado de Tordesilhas. O meridiano
divisor do mundo apenas entre Portugal e Espanha foi deslocado para 370 léguas a oeste
de Cabo Verde.

A concorrência espanhola forçou Portugal a acelerar as navegações. Foi organizada, em
1498, uma expedição para alcançar a Índia, com todos os cuidados técnicos e
diplomáticos, sob o comando de Vasco da Gama. Após contornar o continente africano,
a esquadra de Vasco da Gama aportou em Calicute, na Índia, em maio de 1498. Estava
atingido o grande objetivo português. Apesar da perda de navios, a expedição rendeu
5.000% de lucro.

Isto significava que as possibilidades de comércio asiático, contornando-se a África,
eram imensamente superiores à rota do Mediterrâneo. Este fato provocou o
deslocamento do eixo econômico europeu do Mediterrâneo para o Atlântico.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

DANTAS, José. História do Brasil.
FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil.
KOSHIBA. Luiz. MANZI, Denise. História do Brasil: No contexto da História Ocidental.
SCHNEEBERGERS, Carlos Alberto. História do Brasil: Teoria e Prática.

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Resumo sobre a expansão marítima portuguesa

  • 1. Resumo Sobre A Expansão Marítima Portuguesa. A Expansão Marítima Portuguesa: No século XV, o capitalismo europeu em formação procurava encontrar e conquistar novas áreas comerciais que pudessem favorecer a acumulação de capitais. Para a burguesia européia, já não era suficiente apenas o comércio intra-europeu e euro- asiático realizado através de antigas rotas do Mediterrâneo e do Báltico. Para seguir novas rotas comerciais e atingir novos mercados, os Estados e a burguesia, unidos, prepararam cuidadosamente a expansão marítimo-comercial do século XV, da qual resultou a ocupação econômica das terras conquistadas. Portugal foi o país pioneiro nas grandes navegações, devido as suas condições geográficas e políticas que favoreciam o desenvolvimento do mercantilismo econômico¹. Além disso, as navegações portuguesas também foram viabilizadas, devido ao desenvolvimento tecnológico da época. Os avanços mais notáveis foram:  o uso da bússola e do astrolábio que orientavam o rumo e a localização (latitude e longitude);  navios mais eficientes, como a caravela, fácil de manobrar, equipada com velas triangulares que lhe permitia navegar contra o vento;  os mapas indicando localização, rotas e acidentes geográficos;  armas de fogo, como o canhão, fundamental para a defesa das naus e das feitorias. Uma das maiores contribuições do governo português foi a fundação da Escola de Sagres, em 1417, pelo infante D. Henrique. Não era realmente uma escola, mas um centro de construção e pesquisa navais. Concentrava todo o conhecimento marítimo que se acumulava à medida que as expedições percorriam o litoral africano e avançavam pelo Atlântico. Em 1415, Ceuta foi conquistada, mas os caravaneiros desviaram-se para outras cidades muçulmanas no norte da África, como Melilla, Tanger e Oran.  1425 – descoberta do arquipélago da Madeira;  1427 – descoberta do arquipélago dos Açores;  1434 – alcance do Cabo Bojador por Gil Eanes;  1443 – descoberta das ilhas de Arguim, na costa do Senegal, por Nuno Tristão.
  • 2. 1488 – alcance do oceano Índico, por Bartolomeu Dias, que ultrapassou o cabo das Tormentas, mais tarde denominado cabo da Boa Esperança. O Tratado de Tordesilhas (1494) As expedições de exploração da costa africana avançavam aos poucos em direção ao sul. Os portugueses obtinham escravos, ouro, marfim e outras mercadorias em grande quantidade. Nessa época, discutia-se a antiga tese da esfericidade da Terra. Assim, ela poderia ser cruzada navegando-se em direção ao Ocidente. Os lusitanos, engajados na expedição africana, continuavam satisfeitos com os novos sucessos africanos, pois durante o reinado de D. João II o esforço expansionista fora retomado: Em 1492, o genovês Cristóvão Colombo, partidário da tese da esfericidade da Terra, estava a serviço de Castela. Conseguiu financiamento para uma expedição e alcançou, em 12 de outubro, uma região que acreditava ser a Ásia. Em sua viagem de regresso à Espanha, escalou em Portugal e relatou a D. João II sua descoberta. Os portugueses reclamaram a posse dessas terras, alegando os privilégios concedidos pelo papado. Mas o papa Alexandre VI concedeu à Espanha os mesmos privilégios de Portugal. Através da bula Intercoetera, de 1493, o papa Alexandre VI, de origem espanhola, dividiu a Terra em duas partes, por meio de um meridiano, que passaria a cem léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde. Os portugueses ficariam com a parte oriental do mundo e os espanhóis, com a ocidental. Portugal, sentindo-se prejudicado, exigiu discutir um novo tratado. Dessa discussão nasceu, em 1494, o Tratado de Tordesilhas. O meridiano divisor do mundo apenas entre Portugal e Espanha foi deslocado para 370 léguas a oeste de Cabo Verde. A concorrência espanhola forçou Portugal a acelerar as navegações. Foi organizada, em 1498, uma expedição para alcançar a Índia, com todos os cuidados técnicos e diplomáticos, sob o comando de Vasco da Gama. Após contornar o continente africano, a esquadra de Vasco da Gama aportou em Calicute, na Índia, em maio de 1498. Estava atingido o grande objetivo português. Apesar da perda de navios, a expedição rendeu 5.000% de lucro. Isto significava que as possibilidades de comércio asiático, contornando-se a África, eram imensamente superiores à rota do Mediterrâneo. Este fato provocou o deslocamento do eixo econômico europeu do Mediterrâneo para o Atlântico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: DANTAS, José. História do Brasil. FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. KOSHIBA. Luiz. MANZI, Denise. História do Brasil: No contexto da História Ocidental. SCHNEEBERGERS, Carlos Alberto. História do Brasil: Teoria e Prática.