Até agora, nos concentramos em como escolher os bons e os melhores carboidratos para a manutenção da saúde. Mas, selecionar estes não é o suficiente, tem que se atentar as quantidades e tipos que consumimos em nosso dia-a-dia, já que esse fator afeta muitos aspectos da saúde.
Este trabalho objetivou analisar os efeitos dos carboidratos dos alimentos na manifestação de doenças e seus fatores de risco.
2. DOENÇAS CAUSADAS PELOS CARBOIDRATOS:
SEUS EXCESSOS E CARÊNCIAS
CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO – UNIJORGE
Bacharelado em Enfermagem – 4º C Noturno
NUTRIÇÃO APLICADA A ENFERMAGEM
Discente: Genivaldo Ícaro Araújo
Docente: Graciele Ramos
Salvador, BA - Novembro 2014
3. APRESENTAÇÃO
Até agora, nos concentramos em
como escolher os bons e os melhores
carboidratos para a manutenção da
saúde. Mas, selecionar estes não é o
suficiente, tem que se atentar as
quantidades e tipos que consumimos em
nosso dia-a-dia, já que esse fator afeta
muitos aspectos da saúde.
Este trabalho objetivou analisar os
efeitos dos carboidratos dos alimentos na
manifestação de doenças e seus fatores
de risco.
4. INTRODUÇÃOOs alimentos ricos em carboidratos são
os que têm alto índice glicêmico, a sua
ingestão em excesso aumentam o risco
de diabetes, obesidade e até mesmo de
doenças cardíacas.
Já os casos do baixo consumo
desse macro nutriente desencadeia
principalmente a hipoglicemia, que é o
excesso de insulina no corpo, o que
culpa níveis muito baixos de açúcar no
sangue.
5. • Doenças Cardiovasculares
• Doenças Gastrintestinais
• Diabetes
• Resistência à Insulina
• Obesidade
Doenças causadas pelo
excesso de Carboidratos
Efeitos Colaterais
• Depressão
• Câncer
• Enfraquecimento do sistema
imunológico
• Perda de cabelo
13. Diabetes
Não está ainda muito claro se a diabetes pode ser
prevenida com a ingestão de alimentos com
carboidratos complexos que possuem classificação de
IG baixo.
A primeira e a maior diferença no plano alimentar de
um paciente com diabetes em uso de insulina é que
toda variação na quantidade de carboidratos das
refeições e lanches, deve ser acompanhada também
por uma dose da insulina administrada.
Os carboidratos são nutrientes essenciais à saúde de
todas as pessoas, normais e diabéticas.
Uma teoria que prevalece é que o consumo por longo
período de grandes quantidades de carboidratos com
IG alto aumenta o risco de diabetes tipo 2.
14. • Considerando que qualquer orientação nutricional
deve atender os princípios da variedade, os
carboidratos devem ser consumidos em suas varias
formas.
Dieta com Base em Carboidratos
em Pacientes Diabéticos
• O grande objetivo da dieta em paciente diabético é
regular os níveis glicêmicos.
• A alimentação desses pacientes deve ser orientada
por um nutricionista.
15. • A compreensão de todos esses mecanismos é
fundamental para garantir a segurança e o bem
estar desses pacientes diabéticos. Eles devem
aprender a lidar com todas as questões relativas à
sua alimentação, procurando diminuir as restrições
e o impacto negativo que o diagnostico do diabetes
pode causar em suas vidas.
Dieta com Base em Carboidratos
em Pacientes Diabéticos
• Além disso, o paciente diabético, em algumas
situações especificas requerem uma mudança na
relação carboidratos-insulina, como é o caso do
exercício físico pelos diabéticos.
18. Resistência à Insulina
É um estado clínico que pode dificultar o
processamento de carboidratos simples no
organismo de algumas pessoas,
especialmente a ingestão de grandes porções
deles de uma vez.
Sobrecarregar ou inundar o corpo com
grandes quantidades de carboidratos força-o a
trabalhar muito mais para limpar a glicose do
sangue. No caso da resistência a insulina, os
tecidos do corpo não estão receptivos à
mensagem de que a insulina está lá para
desbloquear as células e deixar a glicose
entrar para fazer seu trabalho.
19. Resistência à Insulina
CARBOIDRATOS DE
ALTO IG
Alimentos feitos de
farinha refinada
como: Pão e arroz
branco, macarrão e
bolachas. Além deles
abóbora, batata,
manga, melancia,
açúcar e mel.
CARBOIDRATOS
DE BAIXO IG
Alimentos ricos em
fibras (Arroz,
macarrão e pães
integrais além de
frutas, hortaliças,
legumes e brotos).
21. Obesidade
As pessoas que estão acima do peso
respondem de maneira diferente aos
carboidratos do que as pessoas com peso
normal. Uma dieta de carboidratos refinados
de alto IG pode ter um efeito muito mais
adverso na saúde de uma pessoa obesa.
Pessoas magras e ativas podem lidar
melhor com o consumo alto de carboidratos
por diversas razoes.
Seu corpo necessita de combustível
para funcionar. Os carboidratos suprem este
combustível.
23. OUTROS EFEITOS COLATERAIS CAUSADOS
PELOS EXCESSOS DO CARBOIDRATOS
Perda de cabelo: Alimentos ricos em açúcar podem
levar à inflamação do couro cabeludo, esta situação
muitas vezes aparece como uma “dor no couro
cabeludo”, seguida da queda de cabelo.
Depressão: Carboidratos são naturais
“imunodepressores”, e muitas pessoas que sofrem de
depressão também mostra a resistência à insulina.
Câncer: Quando certos carboidratos são cozidos ou
fritos (geralmente batatas), produzem grandes
quantidades de acrilamida, uma substância que pode vir
a causar o câncer.
Enfraquecimento do sistema imunológico: Alimentos
ricos em açúcar podem danificar as funções do sistema
imunológico pela metade em apenas 3 horas.
24. Os carboidratos complexos são os
melhores na prevenção e controle de doenças.
Isto por causa do alto teor de fibras, bem como
uma abundância de vitaminas, sais minerais, e
fitonutrientes que contêm. Seguir uma dieta
cheia de carboidratos complexos pode
prevenir ou melhorar uma variedade de
estados de saúde e doenças.
Realizar estas escolhas com sabedoria
poderá evitar o aparecimento de algumas
doenças que podem ser fatais, assim como
controlar outras que já tenha.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
25. LEMAN, R.D.C.. Carboidratos e doenças. Publications
International, Ltd. 2006. Disponível em
<http://saude.hsw.uol.com.br/comoescolhercarboidratos.htm>
Acessado em Novembro 2014.
SOARES, E. G. . Patologia Nutricional. Rio de Janeiro- RJ:
Editora Guanabara Koogan S.A., 2009. v. 1. 125 p.
NETO, Faustino Teixeira. Nutrição Clínica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2003.
CARVALHO, Gisele Queiroz. Et al. Índice glicêmico: uma
abordagem crítica acerca de sua utilização na prevenção
e no tratamento de fatores de risco cardiovasculares.
Rev. Nutr. [online]. 2008, vol.21, n.5, pp. 577-587.
REFERÊNCIAS