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CLIPPING – 25/05/2015
Acesse: www.cncafe.com.br
Chuvas preocupam produtores de café no Sul de Minas
Diário do Comércio
25/05/2015
Fonte: Diário do Comércio (Michelle Valverde)
As chuvas registradas ao longo das últimas semanas no Sul de
Minas têm deixados os cafeicultores apreensivos, já que parte da
produção está com a maturação concluída e o aumento da
umidade provoca a fermentação e queda dos grãos. Caso
persistam as precipitações, poderá haver perdas em qualidade do
grão e da bebida. A colheita já foi iniciada na região, mas deve
ganhar maior ritmo no próximo mês.
Um dos municípios cafeeiros afetados é Três Pontas. De acordo
com o diretor-presidente da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas Ltda (Cocatrel),
Francisco Miranda (foto: CCCMG/André Silva Rosa), nos últimos dias as precipitações interromperam
a colheita. "O trabalho vem sendo afetado pelas chuvas mais frequentes registradas neste mês. Além
de não permitir a colheita, a maior umidade compromete a qualidade do grão que já está maduro e
prejudica a qualidade final da bebida. Até o momento não foram registradas perdas relevantes, que
só ocorrerão caso as chuvas persistam em junho, período de concentração da colheita", avaliou.
De acordo com Miranda, boa parte dos cafeicultores da região está descapitalizada devido às perdas
significativas registradas em 2014. Na região de atuação da Cocatrel, foi verificada queda entre 30%
e 35% na safra. O volume de café colhido ficou em torno de 1 milhão de sacas de 60 quilos,
frustrando a expectativa inicial que era de uma colheita entre 1,3 milhão e 1,4 milhão de sacas. Para
este ano, a previsão é de nova queda, já que a estiagem em janeiro afetou os cafezais.
O índice de perdas e o volume da safra 2015 só serão divulgados quando a colheita for concluída,
mas Miranda tem como base os números da Fundação Procafé, que estimam quebra entre 3% e 10%
para o Sul de Minas, com a colheita variando entre o mínimo de 9,8 milhões de sacas e o máximo de
10,5 milhões de saca de 60 quilos.
Fundamentais – De acordo com o coordenador técnico estadual da Empresa de Assistência Técnica
de Minas Gerais (Emater-MG) - regional Guaxupé, Willem de Araújo, as chuvas mais frequentes
preocupam os produtores cujos cafezais já estão em ponto de colheita, porém, são consideradas
fundamentais para a recuperação da cultura que há dois anos vem sofrendo com a estiagem atípica.
"As precipitações deixam o cafeicultor receoso pelo período atual, onde a maturação em algumas
lavouras já ocorreu e a colheita foi iniciada. Podem ser registradas quedas dos frutos, fermentação
dos mesmos e perda da qualidade. Até o momento não tivemos impactos negativos, já que uma
pequena parcela dos cafezais teve a maturação antecipada", avaliou Araújo.
Estoques finais de café do Brasil devem cair para mínima de 5 anos
© Thomson Reuters
25/05/2015
Marcy Nicholson (Com reportagem adicional de Reese Ewing)
Reuters - O aumento das exportações de café do Brasil, devido ao real mais fraco, e uma seca
prolongada no ano passado devem corroer estoques do grão no maior produtor e exportador global
para seu nível mais baixo em pelo menos cinco anos, acrescentando preocupações sobre a oferta
apertada antes de a nova safra entrar no mercado.
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Os estoques de café do Brasil devem cair para entre 4,5 milhões e
11,2 milhões de sacas de 60 kg no próximo mês, quando termina o
ano safra, mostrou uma pesquisa com nove exportadores,
comerciantes e analistas. A maioria das estimativas variou de 5
milhões a 8 milhões de sacas.
Este poderia ser o menor nível de estoques de passagem desde
2010/11, de acordo com dados históricos vistos pela Reuters,
embora algumas fontes estimem o menor patamar desde pelo
menos 2000.
Em um ano típico, estoques de passagem em junho seriam em
torno de 10 milhões a 14 milhões de sacas, disse um exportador baseado no Brasil.
Uma colheita maior do que a esperada para a temporada que termina em junho de 2015 deve ajudar
os estoques de passagem, mesmo depois das perdas pela seca do ano passado. Mas, com o
consumo doméstico do Brasil permanecendo em cerca de 21 milhões de sacas, a produção
exportável seria de apenas 24 milhões de sacas, utilizando a estimativa de safra da Companhia
Nacional de Abastecimento (Conab) de 44,1-46,6 milhões de sacas para 2015/16, disse a
Organização Internacional do Café.
Isso se compara com as exportações de café do Brasil recordes de 36,8 milhões de sacas em
2014/15 (abril/março), segundo dados da OIC.
Nova máquina ajuda agricultores na safra do café conilon no ES
Globo Rural
25/05/2015
Priscila Brandão
O Espírito Santo está colhendo a safra de café conilon, que este ano deve ser menor por causa da
seca, cerca de 68% da produção. São 40 mil propriedades, a maioria de pequenos cafeicultores.
Frederico Schramm, conhecido como Seo Fritz, tem sete hectares de área plantada no município de
Governador Lindenberg, no noroeste do estado. A cada ano vem renovando o cafezal, investindo em
adubação, novas variedades e irrigação por gotejamento. Essas medidas ajudaram a não sofrer as
consequências da seca que atingiu a região.
Ele está otimista com essa safra e espera colher 120 sacas por hectare. Isso é acima da média
capixaba, de 35 sacas por hectare. Segundo o agricultor, metade do custo de produção é com a mão
de obra. Este ano, ele contratou 18 colhedores no início da colheita. “Ano passado foi difícil a mão de
obra. Este ano está sendo mais fácil, porque a produção na região caiu muito. Então ta sobrando mão
de obra”, explica.
O colhedor tem que puxar os grãos do pé, que caem na peneira, ou em uma lona estendida na terra.
Ainda separa os galhos e folhas que vem junto. Eles ganham por produção. Quanto mais encher a
sacaria, melhor. Por isso, deixam para fazer a poda dos ramos um mês depois.
Essa técnica é fundamental para garantir uma boa floração na próxima safra, como explica o
agrônomo José Lani. “Primeiro porque você elimina a parte de ferrugem, que é fonte de nó. E outro
porque, se eu tirar só o grão e não tirar o ramo, a planta vai continuar gastando nutrientes para
manter esse ramo. Se eu tiro, a planta vai fazer novos lançamentos e vou ter uma maior
produtividade no próximo ano.”
Mas uma novidade tecnológica surgiu para modificar esse manejo. Nesta safra, alguns produtores de
café conilon do Espírito Santo estão testando o uso de uma máquina que entra no cafezal na hora da
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colheita. Não é que a máquina faça a colheita do café. O que ela possibilita, é a junção de duas
etapas desse processo de uma vez só.
Com a máquina, a poda é feita ao mesmo tempo. Os colhedores cortam os ramos inteiros com o
facão. Cai tudo direto na lona e a máquina faz o serviço de recolhimento. A derriça do café também é
feita dentro da máquina. Folhas e galhos vão para um lado, onde são triturados, e os grãos saem
limpos do outro.
Os trabalhadores rurais aprovaram a máquina. “Estou achando bom porque você consegue fazer
uma colheita com mais rapidez, e a gente ganha, além do salário, mais a comissão por pé de café”,
diz Antonio Soares. Eles não têm medo de perder o lugar para a máquina. “Depois da colheita o
trabalho continua na lavoura. O café dá serviço pra gente o ano todo.”
A tecnologia foi desenvolvida pelo Incaper, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e
Extensão Rural. Mas quem fabrica a máquina é uma empresa de implementos agrícolas, que adaptou
o equipamento da colheita do feijão.
Bento Venturini foi um dos primeiros compradores. Pagou R$ 160 mil para usar em pelo menos 40%
dos 120 hectares. Agora, ele está renovando o cafezal, com uma nova variedade, que produz a
mesma quantidade de grãos, com menos hastes, como explica o coordenador do programa de
cafeicultura do Incaper Romário Ferrão: “ao invés de deixar quatro hastes por planta, ele deixou duas
hastes. Menos hastes para a planta ficar mais ereta. Esse manejo novo é para realmente criar uma
condição mais favorável para a sua colheita.”
IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil debaterá avanços do setor
Embrapa Café
25/05/2015
Flávia Bessa e Lucas Tadeu Ferreira
Está se aproximando a realização do IX Simpósio de Pesquisa dos
Cafés do Brasil, evento promovido pelo Consórcio Pesquisa Café,
coordenado pela Embrapa Café. Essa edição será de 24 a 26 de
junho, no Centro de Convenções de Curitiba-PR, e será marcada
pela discussão de temas relevantes e atuais da pesquisa cafeeira
definidos pela Comissão Técnica em sintonia com as instituições de
pesquisa, ensino e extensão que participam do Consórcio, além das
demandas do agronegócio café.
Segundo o gerente-geral da Embrapa Café, Gabriel Bartholo, os
temas e subtemas escolhidos refletem os avanços da pesquisa
alinhados com as questões que atualmente fazem parte do contexto
da cultura do café no País e no mundo. "O objetivo do Simpósio é
trazer informações e conhecimentos que possam colaborar com o
avanço da pesquisa e, ao mesmo tempo, sinalizar novas
oportunidades e superação de desafios do setor. Assim, essa será
uma oportunidade de promovermos amplo diálogo entre a
comunidade científica para avaliarmos as pesquisas e as tecnologias desenvolvidas pelo Consórcio,
seus impactos e benefícios para sociedade, visando à sustentabilidade do setor. Aproveito para
convidar os interessados em conhecer os avanços da pesquisa cafeeira a se inscreverem no IX
Simpósio".
Temas, subtemas e palestrantes – Na solenidade de abertura, será realizada conferência sobre
"Consórcio Pesquisa Café – Oportunidades e novos desafios". Oito painéis compõem a estrutura da
programação do evento: Cafeicultura de montanha; Gestão sustentável da água na cafeicultura;
Tendências do consumo de café; Café conilon; Transferência de tecnologias na cafeicultura; Café e
clima; Novas oportunidades de negócios; e Indicações Geográficas: agregando valor ao produto.
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Na área de Cafeicultura de montanha serão discutidas Práticas de manejo, pelo cafeicultor Adolfo
Henrique Vieira Ferreira, e Mecanização, pelo professor da Universidade Federal de Lavras – UFLA
Fábio Moreira da Silva. O moderador será o presidente da Comissão Nacional do Café da
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, Breno de Mesquita.
No painel Gestão sustentável da água na cafeicultura, serão debatidos Uso racional da água, pelo
consultor Paulo Romano, e Práticas conservacionistas para produção e reservação de água, pelo
pesquisador da Embrapa Cerrados Lineu Rodrigues. A moderação desse painel é do presidente da
Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem - Abid, Helvécio Saturnino Braga.
O terceiro painel, sobre Tendências do consumo de café, contará com dois palestrantes para falar
sobre Mercado e tendências. O professor da UFLA Luiz Gonzaga Castro Júnior dará enfoque
internacional ao tema e o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café – ABIC,
Nathan Herszkowicz, enfoque nacional. O pesquisador do Instituto de Economia Agrícola – IEA Celso
Vegro fará a moderação.
O Café conilon será abordado no quarto painel do Simpósio. Sobre essa espécie de café serão
abordados os subtemas Mecanização, pelo gerente de colhedoras da Jacto Máquinas Agrícolas,
Walmi Gomes Martins; e Genética e melhoramento, que terá a explanação do pesquisador da
Embrapa Café lotado no Incaper, Aymbiré Francisco Almeida da Fonseca.
Transferência de tecnologias na cafeicultura é outro tema de painel. Na ocasião, os técnicos da
Emater Leonardo Brumano Kalil (Emater-MG) e Cilésio Abel Demoner (Emater-PR) e ainda o diretor-
técnico do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural – Incaper-ES, Lúcio
Herzog De Muner, vão falar sobre a experiência de cada um desses estados em transferência de
tecnologia. O pesquisador do Instituto Agronômico – IAC Roberto Tomaziello será o moderador do
painel.
O tema Café e clima também consta da pauta do evento, mais especificamente do sexto painel, que
contará com os subtemas Clima: diagnóstico e prognósticos para próxima década e Alterações
Climáticas e a cafeicultura, cujos palestrantes são, respectivamente, os professores Luiz Carlos
Molion, da Universidade Federal de Alagoas – Ufal, e Hilton Silveira Pinto, da Universidade Estadual
de Campinas - Unicamp. O moderador será o pesquisador Paulo Henrique Caramori, do Instituto
Agronômico do Paraná – Iapar.
O sétimo painel vai tratar de Novas oportunidades de negócios. Como exemplos de práticas no
mundo da cafeicultura que apresentaram soluções rentáveis, levando em consideração o contexto
sociopolítico, econômico e cultural, será demonstrado o Projeto de Integração de Cafés Especiais,
pela cafeicultura Carmem Lúcia Chaves de Brito, e a iniciativa de Agregação de qualidade ao café da
Fazenda Santa Margarida, cujos palestrantes e executores da ideia são o cafeicultor Mariano Martins
e sua sócia Fabíola Filinto.
Finalmente, o oitavo painel, Indicações Geográficas: agregando valor ao produto, vai trazer a
experiência da Região da Serra da Mantiqueira, a ser contada pela pesquisadora da Embrapa Café
lotada na Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig Helena Maria Ramos Alves,
e do Norte Pioneiro do Paraná, pelo diretor da Associação dos Cafeicultores do Norte Pioneiro do
Paraná – ACENPP. A moderação será pelo superintendente da Fundação de Desenvolvimento do
Café do Cerrado – FUNDACCER , Juliano Tarabal.
Sessão técnica – O IX Simpósio dos Cafés do Brasil terá, ainda, sessão técnica com os seguintes
temas: Tolerância à seca e biotecnologia, pelo pesquisador da Embrapa Café Alan Carvalho
Andrade; Produtos de origem biotecnológica aplicados na cadeia produtiva do café, pela
pesquisadora Epamig Sara Maria Chalfoun; Os novos desafios da cafeicultura familiar brasileira, pelo
professor do IFSULDEMINAS José Marcos Angélico de Mendonça; Nutrição equilibrada do cafeeiro,
pelo consultor Guy Carvalho; e Opióides do café: identificação, caracterização e potenciais
aplicações, pelo pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Carlos Bloch.
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Trabalhos técnico-científicos – Ao todo serão apresentados 256 trabalhos técnico-científicos
relacionados aos seguintes focos temáticos: agregação de qualidade ao café; agroclimatologia e
fisiologia; aperfeiçoamento dos processos industriais e novos produtos à base de café;
aprimoramento dos sistemas de cultivo; benefícios do café à saúde humana; desenvolvimento
econômico e social das regiões produtoras de café; genética, melhoramento e biotecnologia; manejo
de pragas e doenças dos cafeeiros; mecanização do cultivo e da colheita do café em áreas planas e
de montanhas; melhoria dos processos de colheita e pós-colheita; transferência de tecnologia e
comunicação; e uso racional de água na cafeicultura.
Evento e inscrições – São esperados aproximadamente 1000 participantes entre os diversos
representantes dos setores que compõem o agronegócio café: pesquisadores, técnicos da extensão
rural, professores, estudantes universitários, lideranças dos diversos segmentos da cafeicultura,
produtores de café, empresários do setor, imprensa especializada e demais interessados nos
avanços da ciência e da tecnologia cafeeira. Até o momento, foram inscritos mais de 300
participantes. As inscrições para todos os públicos são gratuitas e darão acesso total ao evento:
coquetel de abertura, palestras, mesas-redondas e painéis de discussão. Para se inscrever, acesse o
site do evento. Veja também no site a lista dos hotéis indicados pela organização do evento, os quais
vão dispor de traslado para o Centro de Convenções de Curitiba.
Procafé leva climatologista para Dia de Campo em Varginha (MG)
CaféPoint
25/05/2015
Thais Fernandes
Começam nesta quarta-feira
(27/5) as atividades do evento de
Dia de Campo promovido pela
Fundação Procafé. Na Fazenda
Experimental de Varginha (MG), a
instituição recebe o climatologista
Dr. Luiz Carlos Molion, que ministra palestra sobre "Diagnóstico e tendência do clima para os
próximos 10 anos".
Na programação está inclusa, ainda, a apresentação dos resultados de novas tecnologias testadas
pela Procafé. Outro destaque será por conta de informações sobre a clonagem de mudas de café
através da biotecnologia, utilizando a técnica de embriogênese somática, sementes de café e várias
publicações.
O Dia de Campo abordará, ainda, as técnicas de sistemas de espaçamento e enxertia para
substituição de cafezais, e de esqueletamento com sistemas de condução de brotos. A participação é
gratuita e as inscrições poderão ser realizadas no próprio local do evento.
Serviço: Dia de Campo – Fundação Procafé
Quando: 27 e 28 de maio
Horário: 8h
Onde: Fazenda Experimental de Varginha (MG)
Mais informações: www.fundacaoprocafe.com.br
USDA: produção de café da Costa Rica deve recuar 5% em 2015/16
Agência Estado
25/05/2015
Camila Turtelli
A produção de café da Costa Rica deve diminuir 5% em 2015/16, para 1,350 milhão de sacas de 60
kg, em comparação com 1,397 milhão de sacas em 2014/15. A menor produção é resultado
principalmente da incidência de fungos em cafezais, causadores da doença ferrugem, e do tempo
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mais seco com menos incidência de chuvas, informou o Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA, na sigla em inglês) em relatório.
O USDA relata que a safra 2014/15 do país centro-americano é a menor dos últimos 38 anos,
segundo dados do Instituto do Café da Costa Rica (Icafe). Além do grave problema com ferrugem, o
clima também não tem favorecido os cafezais da Costa Rica. O clima teve um efeito negativo sobre
as lavouras porque os níveis de chuvas foram muito abaixo da média histórica em 2014, causando
danos ao tecido produtivo das plantas, antes e após o período de floração. Estas condições têm se
mantido ao longo deste ano também. Em compensação, muitos agricultores têm sido capazes de
controlar a ferrugem e estão melhor preparados para a safra do próximo ano, especialmente na área
de Los Santos, que é a principal região produtora, de acordo com o relatório do USDA.
A exportação de café da Costa Rica está projetada em 1,210 milhão de sacas em 2014/15, em
comparação com 1,246 milhão de sacas em 2013/14. Segundo o USDA, os embarques devem cair
ainda mais em 2015/16, para 1,100 milhão de sacas, por causa da queda na produção. O produto é
exportado principalmente para Estados Unidos (52,35%), Bélgica (14,71%) e Alemanha (4,72%).
El Niño esse ano pode tornar alimentos mais caros, especialmente o café
CaféPoint
25/05/2015
Reportagem: International Business Times / Tradução: Juliana Santin
Os preços do café, chocolate, açúcar e outros produtos provavelmente aumentarão
nesse ano com o advento do fenômeno climático, El Niño, que tem consequências
globais, alertaram os cientistas. A previsão é de que os preços de alguns alimentos
poderão até dobrar.
Durante o El Niño, as águas do Oceano Pacífico Equatorial se tornam anormalmente
quentes, enquanto os ventos alísios diminuem, alterando os padrões climáticos em todo o mundo.
Chuvas fortes e enchentes no sul dos Estados Unidos e partes da América Latina, junto com secas
na Austrália e na Ásia, estão entre suas repercussões.
Nesse ano, o El Niño poderá ser de moderado a forte, previram os cientistas. Enquanto produtores de
arroz do sul da Filipinas e produtores de soja da Índia torcem por mais chuvas em uma estação de
monções que parece que será relativamente seca, o sul dos Estados Unidos já está tendo fortes
chuvas, com muita chuva no Texas.
O preço do café poderá aumentar em 107%, enquanto o da soja poderá elevar em 37%, reportou a
Times, apesar de outras previsões que falem de aumento médio nesses alimentos de 5% a 10%
durante o El Niño. Banana, cana de açúcar e cacau também poderão ser afetados.
“A maioria dos El Niños historicamente teve impactos globais nos preços dos alimentos”, disse o
pesquisador do clima da Universidade de Reading, Nick Klingaman. Se o fenômeno for forte nesse
ano, “poderia prejudicar os mercados globais de alimentos”.
O Serviço Nacional de Clima que emitiu o aconselhamento sobre o El Niño em março disse que o
fenômeno tinha 90% de probabilidade de durar até o verão de 2015 e de 80% de continuar até o final
do ano. Em 2009, o El Niño levou a uma seca devastadora na Índia e destruiu a produção agrícola na
Ásia, levando a um aumento nos preços dos alimentos.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 25/05/2015 Acesse: www.cncafe.com.br Chuvas preocupam produtores de café no Sul de Minas Diário do Comércio 25/05/2015 Fonte: Diário do Comércio (Michelle Valverde) As chuvas registradas ao longo das últimas semanas no Sul de Minas têm deixados os cafeicultores apreensivos, já que parte da produção está com a maturação concluída e o aumento da umidade provoca a fermentação e queda dos grãos. Caso persistam as precipitações, poderá haver perdas em qualidade do grão e da bebida. A colheita já foi iniciada na região, mas deve ganhar maior ritmo no próximo mês. Um dos municípios cafeeiros afetados é Três Pontas. De acordo com o diretor-presidente da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas Ltda (Cocatrel), Francisco Miranda (foto: CCCMG/André Silva Rosa), nos últimos dias as precipitações interromperam a colheita. "O trabalho vem sendo afetado pelas chuvas mais frequentes registradas neste mês. Além de não permitir a colheita, a maior umidade compromete a qualidade do grão que já está maduro e prejudica a qualidade final da bebida. Até o momento não foram registradas perdas relevantes, que só ocorrerão caso as chuvas persistam em junho, período de concentração da colheita", avaliou. De acordo com Miranda, boa parte dos cafeicultores da região está descapitalizada devido às perdas significativas registradas em 2014. Na região de atuação da Cocatrel, foi verificada queda entre 30% e 35% na safra. O volume de café colhido ficou em torno de 1 milhão de sacas de 60 quilos, frustrando a expectativa inicial que era de uma colheita entre 1,3 milhão e 1,4 milhão de sacas. Para este ano, a previsão é de nova queda, já que a estiagem em janeiro afetou os cafezais. O índice de perdas e o volume da safra 2015 só serão divulgados quando a colheita for concluída, mas Miranda tem como base os números da Fundação Procafé, que estimam quebra entre 3% e 10% para o Sul de Minas, com a colheita variando entre o mínimo de 9,8 milhões de sacas e o máximo de 10,5 milhões de saca de 60 quilos. Fundamentais – De acordo com o coordenador técnico estadual da Empresa de Assistência Técnica de Minas Gerais (Emater-MG) - regional Guaxupé, Willem de Araújo, as chuvas mais frequentes preocupam os produtores cujos cafezais já estão em ponto de colheita, porém, são consideradas fundamentais para a recuperação da cultura que há dois anos vem sofrendo com a estiagem atípica. "As precipitações deixam o cafeicultor receoso pelo período atual, onde a maturação em algumas lavouras já ocorreu e a colheita foi iniciada. Podem ser registradas quedas dos frutos, fermentação dos mesmos e perda da qualidade. Até o momento não tivemos impactos negativos, já que uma pequena parcela dos cafezais teve a maturação antecipada", avaliou Araújo. Estoques finais de café do Brasil devem cair para mínima de 5 anos © Thomson Reuters 25/05/2015 Marcy Nicholson (Com reportagem adicional de Reese Ewing) Reuters - O aumento das exportações de café do Brasil, devido ao real mais fraco, e uma seca prolongada no ano passado devem corroer estoques do grão no maior produtor e exportador global para seu nível mais baixo em pelo menos cinco anos, acrescentando preocupações sobre a oferta apertada antes de a nova safra entrar no mercado.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Os estoques de café do Brasil devem cair para entre 4,5 milhões e 11,2 milhões de sacas de 60 kg no próximo mês, quando termina o ano safra, mostrou uma pesquisa com nove exportadores, comerciantes e analistas. A maioria das estimativas variou de 5 milhões a 8 milhões de sacas. Este poderia ser o menor nível de estoques de passagem desde 2010/11, de acordo com dados históricos vistos pela Reuters, embora algumas fontes estimem o menor patamar desde pelo menos 2000. Em um ano típico, estoques de passagem em junho seriam em torno de 10 milhões a 14 milhões de sacas, disse um exportador baseado no Brasil. Uma colheita maior do que a esperada para a temporada que termina em junho de 2015 deve ajudar os estoques de passagem, mesmo depois das perdas pela seca do ano passado. Mas, com o consumo doméstico do Brasil permanecendo em cerca de 21 milhões de sacas, a produção exportável seria de apenas 24 milhões de sacas, utilizando a estimativa de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de 44,1-46,6 milhões de sacas para 2015/16, disse a Organização Internacional do Café. Isso se compara com as exportações de café do Brasil recordes de 36,8 milhões de sacas em 2014/15 (abril/março), segundo dados da OIC. Nova máquina ajuda agricultores na safra do café conilon no ES Globo Rural 25/05/2015 Priscila Brandão O Espírito Santo está colhendo a safra de café conilon, que este ano deve ser menor por causa da seca, cerca de 68% da produção. São 40 mil propriedades, a maioria de pequenos cafeicultores. Frederico Schramm, conhecido como Seo Fritz, tem sete hectares de área plantada no município de Governador Lindenberg, no noroeste do estado. A cada ano vem renovando o cafezal, investindo em adubação, novas variedades e irrigação por gotejamento. Essas medidas ajudaram a não sofrer as consequências da seca que atingiu a região. Ele está otimista com essa safra e espera colher 120 sacas por hectare. Isso é acima da média capixaba, de 35 sacas por hectare. Segundo o agricultor, metade do custo de produção é com a mão de obra. Este ano, ele contratou 18 colhedores no início da colheita. “Ano passado foi difícil a mão de obra. Este ano está sendo mais fácil, porque a produção na região caiu muito. Então ta sobrando mão de obra”, explica. O colhedor tem que puxar os grãos do pé, que caem na peneira, ou em uma lona estendida na terra. Ainda separa os galhos e folhas que vem junto. Eles ganham por produção. Quanto mais encher a sacaria, melhor. Por isso, deixam para fazer a poda dos ramos um mês depois. Essa técnica é fundamental para garantir uma boa floração na próxima safra, como explica o agrônomo José Lani. “Primeiro porque você elimina a parte de ferrugem, que é fonte de nó. E outro porque, se eu tirar só o grão e não tirar o ramo, a planta vai continuar gastando nutrientes para manter esse ramo. Se eu tiro, a planta vai fazer novos lançamentos e vou ter uma maior produtividade no próximo ano.” Mas uma novidade tecnológica surgiu para modificar esse manejo. Nesta safra, alguns produtores de café conilon do Espírito Santo estão testando o uso de uma máquina que entra no cafezal na hora da
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck colheita. Não é que a máquina faça a colheita do café. O que ela possibilita, é a junção de duas etapas desse processo de uma vez só. Com a máquina, a poda é feita ao mesmo tempo. Os colhedores cortam os ramos inteiros com o facão. Cai tudo direto na lona e a máquina faz o serviço de recolhimento. A derriça do café também é feita dentro da máquina. Folhas e galhos vão para um lado, onde são triturados, e os grãos saem limpos do outro. Os trabalhadores rurais aprovaram a máquina. “Estou achando bom porque você consegue fazer uma colheita com mais rapidez, e a gente ganha, além do salário, mais a comissão por pé de café”, diz Antonio Soares. Eles não têm medo de perder o lugar para a máquina. “Depois da colheita o trabalho continua na lavoura. O café dá serviço pra gente o ano todo.” A tecnologia foi desenvolvida pelo Incaper, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural. Mas quem fabrica a máquina é uma empresa de implementos agrícolas, que adaptou o equipamento da colheita do feijão. Bento Venturini foi um dos primeiros compradores. Pagou R$ 160 mil para usar em pelo menos 40% dos 120 hectares. Agora, ele está renovando o cafezal, com uma nova variedade, que produz a mesma quantidade de grãos, com menos hastes, como explica o coordenador do programa de cafeicultura do Incaper Romário Ferrão: “ao invés de deixar quatro hastes por planta, ele deixou duas hastes. Menos hastes para a planta ficar mais ereta. Esse manejo novo é para realmente criar uma condição mais favorável para a sua colheita.” IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil debaterá avanços do setor Embrapa Café 25/05/2015 Flávia Bessa e Lucas Tadeu Ferreira Está se aproximando a realização do IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil, evento promovido pelo Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Essa edição será de 24 a 26 de junho, no Centro de Convenções de Curitiba-PR, e será marcada pela discussão de temas relevantes e atuais da pesquisa cafeeira definidos pela Comissão Técnica em sintonia com as instituições de pesquisa, ensino e extensão que participam do Consórcio, além das demandas do agronegócio café. Segundo o gerente-geral da Embrapa Café, Gabriel Bartholo, os temas e subtemas escolhidos refletem os avanços da pesquisa alinhados com as questões que atualmente fazem parte do contexto da cultura do café no País e no mundo. "O objetivo do Simpósio é trazer informações e conhecimentos que possam colaborar com o avanço da pesquisa e, ao mesmo tempo, sinalizar novas oportunidades e superação de desafios do setor. Assim, essa será uma oportunidade de promovermos amplo diálogo entre a comunidade científica para avaliarmos as pesquisas e as tecnologias desenvolvidas pelo Consórcio, seus impactos e benefícios para sociedade, visando à sustentabilidade do setor. Aproveito para convidar os interessados em conhecer os avanços da pesquisa cafeeira a se inscreverem no IX Simpósio". Temas, subtemas e palestrantes – Na solenidade de abertura, será realizada conferência sobre "Consórcio Pesquisa Café – Oportunidades e novos desafios". Oito painéis compõem a estrutura da programação do evento: Cafeicultura de montanha; Gestão sustentável da água na cafeicultura; Tendências do consumo de café; Café conilon; Transferência de tecnologias na cafeicultura; Café e clima; Novas oportunidades de negócios; e Indicações Geográficas: agregando valor ao produto.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Na área de Cafeicultura de montanha serão discutidas Práticas de manejo, pelo cafeicultor Adolfo Henrique Vieira Ferreira, e Mecanização, pelo professor da Universidade Federal de Lavras – UFLA Fábio Moreira da Silva. O moderador será o presidente da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, Breno de Mesquita. No painel Gestão sustentável da água na cafeicultura, serão debatidos Uso racional da água, pelo consultor Paulo Romano, e Práticas conservacionistas para produção e reservação de água, pelo pesquisador da Embrapa Cerrados Lineu Rodrigues. A moderação desse painel é do presidente da Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem - Abid, Helvécio Saturnino Braga. O terceiro painel, sobre Tendências do consumo de café, contará com dois palestrantes para falar sobre Mercado e tendências. O professor da UFLA Luiz Gonzaga Castro Júnior dará enfoque internacional ao tema e o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café – ABIC, Nathan Herszkowicz, enfoque nacional. O pesquisador do Instituto de Economia Agrícola – IEA Celso Vegro fará a moderação. O Café conilon será abordado no quarto painel do Simpósio. Sobre essa espécie de café serão abordados os subtemas Mecanização, pelo gerente de colhedoras da Jacto Máquinas Agrícolas, Walmi Gomes Martins; e Genética e melhoramento, que terá a explanação do pesquisador da Embrapa Café lotado no Incaper, Aymbiré Francisco Almeida da Fonseca. Transferência de tecnologias na cafeicultura é outro tema de painel. Na ocasião, os técnicos da Emater Leonardo Brumano Kalil (Emater-MG) e Cilésio Abel Demoner (Emater-PR) e ainda o diretor- técnico do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural – Incaper-ES, Lúcio Herzog De Muner, vão falar sobre a experiência de cada um desses estados em transferência de tecnologia. O pesquisador do Instituto Agronômico – IAC Roberto Tomaziello será o moderador do painel. O tema Café e clima também consta da pauta do evento, mais especificamente do sexto painel, que contará com os subtemas Clima: diagnóstico e prognósticos para próxima década e Alterações Climáticas e a cafeicultura, cujos palestrantes são, respectivamente, os professores Luiz Carlos Molion, da Universidade Federal de Alagoas – Ufal, e Hilton Silveira Pinto, da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. O moderador será o pesquisador Paulo Henrique Caramori, do Instituto Agronômico do Paraná – Iapar. O sétimo painel vai tratar de Novas oportunidades de negócios. Como exemplos de práticas no mundo da cafeicultura que apresentaram soluções rentáveis, levando em consideração o contexto sociopolítico, econômico e cultural, será demonstrado o Projeto de Integração de Cafés Especiais, pela cafeicultura Carmem Lúcia Chaves de Brito, e a iniciativa de Agregação de qualidade ao café da Fazenda Santa Margarida, cujos palestrantes e executores da ideia são o cafeicultor Mariano Martins e sua sócia Fabíola Filinto. Finalmente, o oitavo painel, Indicações Geográficas: agregando valor ao produto, vai trazer a experiência da Região da Serra da Mantiqueira, a ser contada pela pesquisadora da Embrapa Café lotada na Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig Helena Maria Ramos Alves, e do Norte Pioneiro do Paraná, pelo diretor da Associação dos Cafeicultores do Norte Pioneiro do Paraná – ACENPP. A moderação será pelo superintendente da Fundação de Desenvolvimento do Café do Cerrado – FUNDACCER , Juliano Tarabal. Sessão técnica – O IX Simpósio dos Cafés do Brasil terá, ainda, sessão técnica com os seguintes temas: Tolerância à seca e biotecnologia, pelo pesquisador da Embrapa Café Alan Carvalho Andrade; Produtos de origem biotecnológica aplicados na cadeia produtiva do café, pela pesquisadora Epamig Sara Maria Chalfoun; Os novos desafios da cafeicultura familiar brasileira, pelo professor do IFSULDEMINAS José Marcos Angélico de Mendonça; Nutrição equilibrada do cafeeiro, pelo consultor Guy Carvalho; e Opióides do café: identificação, caracterização e potenciais aplicações, pelo pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Carlos Bloch.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Trabalhos técnico-científicos – Ao todo serão apresentados 256 trabalhos técnico-científicos relacionados aos seguintes focos temáticos: agregação de qualidade ao café; agroclimatologia e fisiologia; aperfeiçoamento dos processos industriais e novos produtos à base de café; aprimoramento dos sistemas de cultivo; benefícios do café à saúde humana; desenvolvimento econômico e social das regiões produtoras de café; genética, melhoramento e biotecnologia; manejo de pragas e doenças dos cafeeiros; mecanização do cultivo e da colheita do café em áreas planas e de montanhas; melhoria dos processos de colheita e pós-colheita; transferência de tecnologia e comunicação; e uso racional de água na cafeicultura. Evento e inscrições – São esperados aproximadamente 1000 participantes entre os diversos representantes dos setores que compõem o agronegócio café: pesquisadores, técnicos da extensão rural, professores, estudantes universitários, lideranças dos diversos segmentos da cafeicultura, produtores de café, empresários do setor, imprensa especializada e demais interessados nos avanços da ciência e da tecnologia cafeeira. Até o momento, foram inscritos mais de 300 participantes. As inscrições para todos os públicos são gratuitas e darão acesso total ao evento: coquetel de abertura, palestras, mesas-redondas e painéis de discussão. Para se inscrever, acesse o site do evento. Veja também no site a lista dos hotéis indicados pela organização do evento, os quais vão dispor de traslado para o Centro de Convenções de Curitiba. Procafé leva climatologista para Dia de Campo em Varginha (MG) CaféPoint 25/05/2015 Thais Fernandes Começam nesta quarta-feira (27/5) as atividades do evento de Dia de Campo promovido pela Fundação Procafé. Na Fazenda Experimental de Varginha (MG), a instituição recebe o climatologista Dr. Luiz Carlos Molion, que ministra palestra sobre "Diagnóstico e tendência do clima para os próximos 10 anos". Na programação está inclusa, ainda, a apresentação dos resultados de novas tecnologias testadas pela Procafé. Outro destaque será por conta de informações sobre a clonagem de mudas de café através da biotecnologia, utilizando a técnica de embriogênese somática, sementes de café e várias publicações. O Dia de Campo abordará, ainda, as técnicas de sistemas de espaçamento e enxertia para substituição de cafezais, e de esqueletamento com sistemas de condução de brotos. A participação é gratuita e as inscrições poderão ser realizadas no próprio local do evento. Serviço: Dia de Campo – Fundação Procafé Quando: 27 e 28 de maio Horário: 8h Onde: Fazenda Experimental de Varginha (MG) Mais informações: www.fundacaoprocafe.com.br USDA: produção de café da Costa Rica deve recuar 5% em 2015/16 Agência Estado 25/05/2015 Camila Turtelli A produção de café da Costa Rica deve diminuir 5% em 2015/16, para 1,350 milhão de sacas de 60 kg, em comparação com 1,397 milhão de sacas em 2014/15. A menor produção é resultado principalmente da incidência de fungos em cafezais, causadores da doença ferrugem, e do tempo
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck mais seco com menos incidência de chuvas, informou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) em relatório. O USDA relata que a safra 2014/15 do país centro-americano é a menor dos últimos 38 anos, segundo dados do Instituto do Café da Costa Rica (Icafe). Além do grave problema com ferrugem, o clima também não tem favorecido os cafezais da Costa Rica. O clima teve um efeito negativo sobre as lavouras porque os níveis de chuvas foram muito abaixo da média histórica em 2014, causando danos ao tecido produtivo das plantas, antes e após o período de floração. Estas condições têm se mantido ao longo deste ano também. Em compensação, muitos agricultores têm sido capazes de controlar a ferrugem e estão melhor preparados para a safra do próximo ano, especialmente na área de Los Santos, que é a principal região produtora, de acordo com o relatório do USDA. A exportação de café da Costa Rica está projetada em 1,210 milhão de sacas em 2014/15, em comparação com 1,246 milhão de sacas em 2013/14. Segundo o USDA, os embarques devem cair ainda mais em 2015/16, para 1,100 milhão de sacas, por causa da queda na produção. O produto é exportado principalmente para Estados Unidos (52,35%), Bélgica (14,71%) e Alemanha (4,72%). El Niño esse ano pode tornar alimentos mais caros, especialmente o café CaféPoint 25/05/2015 Reportagem: International Business Times / Tradução: Juliana Santin Os preços do café, chocolate, açúcar e outros produtos provavelmente aumentarão nesse ano com o advento do fenômeno climático, El Niño, que tem consequências globais, alertaram os cientistas. A previsão é de que os preços de alguns alimentos poderão até dobrar. Durante o El Niño, as águas do Oceano Pacífico Equatorial se tornam anormalmente quentes, enquanto os ventos alísios diminuem, alterando os padrões climáticos em todo o mundo. Chuvas fortes e enchentes no sul dos Estados Unidos e partes da América Latina, junto com secas na Austrália e na Ásia, estão entre suas repercussões. Nesse ano, o El Niño poderá ser de moderado a forte, previram os cientistas. Enquanto produtores de arroz do sul da Filipinas e produtores de soja da Índia torcem por mais chuvas em uma estação de monções que parece que será relativamente seca, o sul dos Estados Unidos já está tendo fortes chuvas, com muita chuva no Texas. O preço do café poderá aumentar em 107%, enquanto o da soja poderá elevar em 37%, reportou a Times, apesar de outras previsões que falem de aumento médio nesses alimentos de 5% a 10% durante o El Niño. Banana, cana de açúcar e cacau também poderão ser afetados. “A maioria dos El Niños historicamente teve impactos globais nos preços dos alimentos”, disse o pesquisador do clima da Universidade de Reading, Nick Klingaman. Se o fenômeno for forte nesse ano, “poderia prejudicar os mercados globais de alimentos”. O Serviço Nacional de Clima que emitiu o aconselhamento sobre o El Niño em março disse que o fenômeno tinha 90% de probabilidade de durar até o verão de 2015 e de 80% de continuar até o final do ano. Em 2009, o El Niño levou a uma seca devastadora na Índia e destruiu a produção agrícola na Ásia, levando a um aumento nos preços dos alimentos.