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2. Conselho Nacional do Café – CNC
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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Os estoques de café do Brasil devem cair para entre 4,5 milhões e
11,2 milhões de sacas de 60 kg no próximo mês, quando termina o
ano safra, mostrou uma pesquisa com nove exportadores,
comerciantes e analistas. A maioria das estimativas variou de 5
milhões a 8 milhões de sacas.
Este poderia ser o menor nível de estoques de passagem desde
2010/11, de acordo com dados históricos vistos pela Reuters,
embora algumas fontes estimem o menor patamar desde pelo
menos 2000.
Em um ano típico, estoques de passagem em junho seriam em
torno de 10 milhões a 14 milhões de sacas, disse um exportador baseado no Brasil.
Uma colheita maior do que a esperada para a temporada que termina em junho de 2015 deve ajudar
os estoques de passagem, mesmo depois das perdas pela seca do ano passado. Mas, com o
consumo doméstico do Brasil permanecendo em cerca de 21 milhões de sacas, a produção
exportável seria de apenas 24 milhões de sacas, utilizando a estimativa de safra da Companhia
Nacional de Abastecimento (Conab) de 44,1-46,6 milhões de sacas para 2015/16, disse a
Organização Internacional do Café.
Isso se compara com as exportações de café do Brasil recordes de 36,8 milhões de sacas em
2014/15 (abril/março), segundo dados da OIC.
Nova máquina ajuda agricultores na safra do café conilon no ES
Globo Rural
25/05/2015
Priscila Brandão
O Espírito Santo está colhendo a safra de café conilon, que este ano deve ser menor por causa da
seca, cerca de 68% da produção. São 40 mil propriedades, a maioria de pequenos cafeicultores.
Frederico Schramm, conhecido como Seo Fritz, tem sete hectares de área plantada no município de
Governador Lindenberg, no noroeste do estado. A cada ano vem renovando o cafezal, investindo em
adubação, novas variedades e irrigação por gotejamento. Essas medidas ajudaram a não sofrer as
consequências da seca que atingiu a região.
Ele está otimista com essa safra e espera colher 120 sacas por hectare. Isso é acima da média
capixaba, de 35 sacas por hectare. Segundo o agricultor, metade do custo de produção é com a mão
de obra. Este ano, ele contratou 18 colhedores no início da colheita. “Ano passado foi difícil a mão de
obra. Este ano está sendo mais fácil, porque a produção na região caiu muito. Então ta sobrando mão
de obra”, explica.
O colhedor tem que puxar os grãos do pé, que caem na peneira, ou em uma lona estendida na terra.
Ainda separa os galhos e folhas que vem junto. Eles ganham por produção. Quanto mais encher a
sacaria, melhor. Por isso, deixam para fazer a poda dos ramos um mês depois.
Essa técnica é fundamental para garantir uma boa floração na próxima safra, como explica o
agrônomo José Lani. “Primeiro porque você elimina a parte de ferrugem, que é fonte de nó. E outro
porque, se eu tirar só o grão e não tirar o ramo, a planta vai continuar gastando nutrientes para
manter esse ramo. Se eu tiro, a planta vai fazer novos lançamentos e vou ter uma maior
produtividade no próximo ano.”
Mas uma novidade tecnológica surgiu para modificar esse manejo. Nesta safra, alguns produtores de
café conilon do Espírito Santo estão testando o uso de uma máquina que entra no cafezal na hora da
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colheita. Não é que a máquina faça a colheita do café. O que ela possibilita, é a junção de duas
etapas desse processo de uma vez só.
Com a máquina, a poda é feita ao mesmo tempo. Os colhedores cortam os ramos inteiros com o
facão. Cai tudo direto na lona e a máquina faz o serviço de recolhimento. A derriça do café também é
feita dentro da máquina. Folhas e galhos vão para um lado, onde são triturados, e os grãos saem
limpos do outro.
Os trabalhadores rurais aprovaram a máquina. “Estou achando bom porque você consegue fazer
uma colheita com mais rapidez, e a gente ganha, além do salário, mais a comissão por pé de café”,
diz Antonio Soares. Eles não têm medo de perder o lugar para a máquina. “Depois da colheita o
trabalho continua na lavoura. O café dá serviço pra gente o ano todo.”
A tecnologia foi desenvolvida pelo Incaper, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e
Extensão Rural. Mas quem fabrica a máquina é uma empresa de implementos agrícolas, que adaptou
o equipamento da colheita do feijão.
Bento Venturini foi um dos primeiros compradores. Pagou R$ 160 mil para usar em pelo menos 40%
dos 120 hectares. Agora, ele está renovando o cafezal, com uma nova variedade, que produz a
mesma quantidade de grãos, com menos hastes, como explica o coordenador do programa de
cafeicultura do Incaper Romário Ferrão: “ao invés de deixar quatro hastes por planta, ele deixou duas
hastes. Menos hastes para a planta ficar mais ereta. Esse manejo novo é para realmente criar uma
condição mais favorável para a sua colheita.”
IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil debaterá avanços do setor
Embrapa Café
25/05/2015
Flávia Bessa e Lucas Tadeu Ferreira
Está se aproximando a realização do IX Simpósio de Pesquisa dos
Cafés do Brasil, evento promovido pelo Consórcio Pesquisa Café,
coordenado pela Embrapa Café. Essa edição será de 24 a 26 de
junho, no Centro de Convenções de Curitiba-PR, e será marcada
pela discussão de temas relevantes e atuais da pesquisa cafeeira
definidos pela Comissão Técnica em sintonia com as instituições de
pesquisa, ensino e extensão que participam do Consórcio, além das
demandas do agronegócio café.
Segundo o gerente-geral da Embrapa Café, Gabriel Bartholo, os
temas e subtemas escolhidos refletem os avanços da pesquisa
alinhados com as questões que atualmente fazem parte do contexto
da cultura do café no País e no mundo. "O objetivo do Simpósio é
trazer informações e conhecimentos que possam colaborar com o
avanço da pesquisa e, ao mesmo tempo, sinalizar novas
oportunidades e superação de desafios do setor. Assim, essa será
uma oportunidade de promovermos amplo diálogo entre a
comunidade científica para avaliarmos as pesquisas e as tecnologias desenvolvidas pelo Consórcio,
seus impactos e benefícios para sociedade, visando à sustentabilidade do setor. Aproveito para
convidar os interessados em conhecer os avanços da pesquisa cafeeira a se inscreverem no IX
Simpósio".
Temas, subtemas e palestrantes – Na solenidade de abertura, será realizada conferência sobre
"Consórcio Pesquisa Café – Oportunidades e novos desafios". Oito painéis compõem a estrutura da
programação do evento: Cafeicultura de montanha; Gestão sustentável da água na cafeicultura;
Tendências do consumo de café; Café conilon; Transferência de tecnologias na cafeicultura; Café e
clima; Novas oportunidades de negócios; e Indicações Geográficas: agregando valor ao produto.
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Na área de Cafeicultura de montanha serão discutidas Práticas de manejo, pelo cafeicultor Adolfo
Henrique Vieira Ferreira, e Mecanização, pelo professor da Universidade Federal de Lavras – UFLA
Fábio Moreira da Silva. O moderador será o presidente da Comissão Nacional do Café da
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, Breno de Mesquita.
No painel Gestão sustentável da água na cafeicultura, serão debatidos Uso racional da água, pelo
consultor Paulo Romano, e Práticas conservacionistas para produção e reservação de água, pelo
pesquisador da Embrapa Cerrados Lineu Rodrigues. A moderação desse painel é do presidente da
Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem - Abid, Helvécio Saturnino Braga.
O terceiro painel, sobre Tendências do consumo de café, contará com dois palestrantes para falar
sobre Mercado e tendências. O professor da UFLA Luiz Gonzaga Castro Júnior dará enfoque
internacional ao tema e o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café – ABIC,
Nathan Herszkowicz, enfoque nacional. O pesquisador do Instituto de Economia Agrícola – IEA Celso
Vegro fará a moderação.
O Café conilon será abordado no quarto painel do Simpósio. Sobre essa espécie de café serão
abordados os subtemas Mecanização, pelo gerente de colhedoras da Jacto Máquinas Agrícolas,
Walmi Gomes Martins; e Genética e melhoramento, que terá a explanação do pesquisador da
Embrapa Café lotado no Incaper, Aymbiré Francisco Almeida da Fonseca.
Transferência de tecnologias na cafeicultura é outro tema de painel. Na ocasião, os técnicos da
Emater Leonardo Brumano Kalil (Emater-MG) e Cilésio Abel Demoner (Emater-PR) e ainda o diretor-
técnico do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural – Incaper-ES, Lúcio
Herzog De Muner, vão falar sobre a experiência de cada um desses estados em transferência de
tecnologia. O pesquisador do Instituto Agronômico – IAC Roberto Tomaziello será o moderador do
painel.
O tema Café e clima também consta da pauta do evento, mais especificamente do sexto painel, que
contará com os subtemas Clima: diagnóstico e prognósticos para próxima década e Alterações
Climáticas e a cafeicultura, cujos palestrantes são, respectivamente, os professores Luiz Carlos
Molion, da Universidade Federal de Alagoas – Ufal, e Hilton Silveira Pinto, da Universidade Estadual
de Campinas - Unicamp. O moderador será o pesquisador Paulo Henrique Caramori, do Instituto
Agronômico do Paraná – Iapar.
O sétimo painel vai tratar de Novas oportunidades de negócios. Como exemplos de práticas no
mundo da cafeicultura que apresentaram soluções rentáveis, levando em consideração o contexto
sociopolítico, econômico e cultural, será demonstrado o Projeto de Integração de Cafés Especiais,
pela cafeicultura Carmem Lúcia Chaves de Brito, e a iniciativa de Agregação de qualidade ao café da
Fazenda Santa Margarida, cujos palestrantes e executores da ideia são o cafeicultor Mariano Martins
e sua sócia Fabíola Filinto.
Finalmente, o oitavo painel, Indicações Geográficas: agregando valor ao produto, vai trazer a
experiência da Região da Serra da Mantiqueira, a ser contada pela pesquisadora da Embrapa Café
lotada na Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig Helena Maria Ramos Alves,
e do Norte Pioneiro do Paraná, pelo diretor da Associação dos Cafeicultores do Norte Pioneiro do
Paraná – ACENPP. A moderação será pelo superintendente da Fundação de Desenvolvimento do
Café do Cerrado – FUNDACCER , Juliano Tarabal.
Sessão técnica – O IX Simpósio dos Cafés do Brasil terá, ainda, sessão técnica com os seguintes
temas: Tolerância à seca e biotecnologia, pelo pesquisador da Embrapa Café Alan Carvalho
Andrade; Produtos de origem biotecnológica aplicados na cadeia produtiva do café, pela
pesquisadora Epamig Sara Maria Chalfoun; Os novos desafios da cafeicultura familiar brasileira, pelo
professor do IFSULDEMINAS José Marcos Angélico de Mendonça; Nutrição equilibrada do cafeeiro,
pelo consultor Guy Carvalho; e Opióides do café: identificação, caracterização e potenciais
aplicações, pelo pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Carlos Bloch.
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Trabalhos técnico-científicos – Ao todo serão apresentados 256 trabalhos técnico-científicos
relacionados aos seguintes focos temáticos: agregação de qualidade ao café; agroclimatologia e
fisiologia; aperfeiçoamento dos processos industriais e novos produtos à base de café;
aprimoramento dos sistemas de cultivo; benefícios do café à saúde humana; desenvolvimento
econômico e social das regiões produtoras de café; genética, melhoramento e biotecnologia; manejo
de pragas e doenças dos cafeeiros; mecanização do cultivo e da colheita do café em áreas planas e
de montanhas; melhoria dos processos de colheita e pós-colheita; transferência de tecnologia e
comunicação; e uso racional de água na cafeicultura.
Evento e inscrições – São esperados aproximadamente 1000 participantes entre os diversos
representantes dos setores que compõem o agronegócio café: pesquisadores, técnicos da extensão
rural, professores, estudantes universitários, lideranças dos diversos segmentos da cafeicultura,
produtores de café, empresários do setor, imprensa especializada e demais interessados nos
avanços da ciência e da tecnologia cafeeira. Até o momento, foram inscritos mais de 300
participantes. As inscrições para todos os públicos são gratuitas e darão acesso total ao evento:
coquetel de abertura, palestras, mesas-redondas e painéis de discussão. Para se inscrever, acesse o
site do evento. Veja também no site a lista dos hotéis indicados pela organização do evento, os quais
vão dispor de traslado para o Centro de Convenções de Curitiba.
Procafé leva climatologista para Dia de Campo em Varginha (MG)
CaféPoint
25/05/2015
Thais Fernandes
Começam nesta quarta-feira
(27/5) as atividades do evento de
Dia de Campo promovido pela
Fundação Procafé. Na Fazenda
Experimental de Varginha (MG), a
instituição recebe o climatologista
Dr. Luiz Carlos Molion, que ministra palestra sobre "Diagnóstico e tendência do clima para os
próximos 10 anos".
Na programação está inclusa, ainda, a apresentação dos resultados de novas tecnologias testadas
pela Procafé. Outro destaque será por conta de informações sobre a clonagem de mudas de café
através da biotecnologia, utilizando a técnica de embriogênese somática, sementes de café e várias
publicações.
O Dia de Campo abordará, ainda, as técnicas de sistemas de espaçamento e enxertia para
substituição de cafezais, e de esqueletamento com sistemas de condução de brotos. A participação é
gratuita e as inscrições poderão ser realizadas no próprio local do evento.
Serviço: Dia de Campo – Fundação Procafé
Quando: 27 e 28 de maio
Horário: 8h
Onde: Fazenda Experimental de Varginha (MG)
Mais informações: www.fundacaoprocafe.com.br
USDA: produção de café da Costa Rica deve recuar 5% em 2015/16
Agência Estado
25/05/2015
Camila Turtelli
A produção de café da Costa Rica deve diminuir 5% em 2015/16, para 1,350 milhão de sacas de 60
kg, em comparação com 1,397 milhão de sacas em 2014/15. A menor produção é resultado
principalmente da incidência de fungos em cafezais, causadores da doença ferrugem, e do tempo
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mais seco com menos incidência de chuvas, informou o Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA, na sigla em inglês) em relatório.
O USDA relata que a safra 2014/15 do país centro-americano é a menor dos últimos 38 anos,
segundo dados do Instituto do Café da Costa Rica (Icafe). Além do grave problema com ferrugem, o
clima também não tem favorecido os cafezais da Costa Rica. O clima teve um efeito negativo sobre
as lavouras porque os níveis de chuvas foram muito abaixo da média histórica em 2014, causando
danos ao tecido produtivo das plantas, antes e após o período de floração. Estas condições têm se
mantido ao longo deste ano também. Em compensação, muitos agricultores têm sido capazes de
controlar a ferrugem e estão melhor preparados para a safra do próximo ano, especialmente na área
de Los Santos, que é a principal região produtora, de acordo com o relatório do USDA.
A exportação de café da Costa Rica está projetada em 1,210 milhão de sacas em 2014/15, em
comparação com 1,246 milhão de sacas em 2013/14. Segundo o USDA, os embarques devem cair
ainda mais em 2015/16, para 1,100 milhão de sacas, por causa da queda na produção. O produto é
exportado principalmente para Estados Unidos (52,35%), Bélgica (14,71%) e Alemanha (4,72%).
El Niño esse ano pode tornar alimentos mais caros, especialmente o café
CaféPoint
25/05/2015
Reportagem: International Business Times / Tradução: Juliana Santin
Os preços do café, chocolate, açúcar e outros produtos provavelmente aumentarão
nesse ano com o advento do fenômeno climático, El Niño, que tem consequências
globais, alertaram os cientistas. A previsão é de que os preços de alguns alimentos
poderão até dobrar.
Durante o El Niño, as águas do Oceano Pacífico Equatorial se tornam anormalmente
quentes, enquanto os ventos alísios diminuem, alterando os padrões climáticos em todo o mundo.
Chuvas fortes e enchentes no sul dos Estados Unidos e partes da América Latina, junto com secas
na Austrália e na Ásia, estão entre suas repercussões.
Nesse ano, o El Niño poderá ser de moderado a forte, previram os cientistas. Enquanto produtores de
arroz do sul da Filipinas e produtores de soja da Índia torcem por mais chuvas em uma estação de
monções que parece que será relativamente seca, o sul dos Estados Unidos já está tendo fortes
chuvas, com muita chuva no Texas.
O preço do café poderá aumentar em 107%, enquanto o da soja poderá elevar em 37%, reportou a
Times, apesar de outras previsões que falem de aumento médio nesses alimentos de 5% a 10%
durante o El Niño. Banana, cana de açúcar e cacau também poderão ser afetados.
“A maioria dos El Niños historicamente teve impactos globais nos preços dos alimentos”, disse o
pesquisador do clima da Universidade de Reading, Nick Klingaman. Se o fenômeno for forte nesse
ano, “poderia prejudicar os mercados globais de alimentos”.
O Serviço Nacional de Clima que emitiu o aconselhamento sobre o El Niño em março disse que o
fenômeno tinha 90% de probabilidade de durar até o verão de 2015 e de 80% de continuar até o final
do ano. Em 2009, o El Niño levou a uma seca devastadora na Índia e destruiu a produção agrícola na
Ásia, levando a um aumento nos preços dos alimentos.