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1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 28/06/2016
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Café: colheita total na área de atuação da Cooxupé chega a 23,66%
P1 / Ascom CNC
28/06/2016
Com informações da assessoria da Cooxupé
A colheita total de café na área de atuação da Cooperativa Regional de
Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), associada ao Conselho Nacional do
Café (CNC), alcançou 23,66% em todos os municípios da abrangência,
apresentando avanço em relação aos trabalhos realizados até o mesmo
período de 2015, que tinham alcançado 14,52%. A informação foi emitida,
hoje, pela entidade.
Em relação à colheita somente dos cooperados da Cooxupé, os trabalhos
chegaram 25,65%, também com evolução frente ao andamento do ano passado, quando os
associados à cooperativa haviam realizado a cata de 15,45%.
Por área de atuação, a Cooperativa informa que a colheita total chegou a 21,23% em São
Paulo, 24,87% no Sul de Minas Gerais e a 21,22% no Cerrado Mineiro. Já os cooperados
realizaram a cata, nessas mesmas áreas, de 22,87% (SP), 27,45% (Sul de MG) e 23,46%
(Cerrado), respectivamente.
Perdas na safra de café são em qualidade, não em quantidade
Sistema FAEMG
28/06/2016
O impacto das chuvas na safra que está sendo colhida já é uma realidade
no Sul de Minas e no estado de São Paulo. Entretanto, até o momento, o
dano limita-se à qualidade dos grãos que foram derrubados precocemente,
sem que seja possível ainda dimensionar perdas em termos de
quantidade. Essa é a conclusão de um documento que está sendo
elaborado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas
Gerais (FAEMG), após reunião com lideranças, produtores e agrônomos
da região realizada na última semana, em Cabo Verde (MG).
Segundo o diretor da FAEMG e presidente das Comissões de Cafeicultura da Federação e da
CNA, Breno Mesquita (foto: Ruy Baron/Valor), as chuvas fora de hora derrubaram entre 30% e
40% dos grãos, comprometendo a qualidade da safra. Ele destaca que ainda é impossível
fazer previsões quanto à quantidade.
“Somente após finalizarmos a colheita e partirmos para o beneficiamento é que teremos
informações sobre o tamanho dessa safra. Não temos nenhum balizamento para dizer que vai
ter quebra. A única coisa que podemos afirmar é que a qualidade foi comprometida em um
percentual significativo da safra”, conclui.
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Indústrias de café do país disputam matéria-prima
Valor Econômico
28/06/2016
Alda do Amaral Rocha
Seca e altas temperaturas no Espírito Santo no período de desenvolvimento do café conilon e
chuvas na colheita do grão arábica em Minas Gerais e em São Paulo geram incertezas no
setor no país na safra 2016/17. Empresas que produzem café solúvel e que se abastecem
sobretudo com conilon já têm dificuldade para comprar a matéria-prima. No caso do arábica, as
chuvas derrubaram grãos dos cafezais e a oferta de café de qualidade superior, o mais
demandando para exportação, deve ser menor.
Nesse ambiente, aumenta a disputa pelos grãos por parte das indústrias, e os preços das duas
espécies vêm se valorizando no mercado doméstico. Em 12 meses, a saca do café conilon já
subiu 27,86% enquanto a do arábica teve valorização de 15,83%, conforme os indicadores
Cepea/Esalq para os dois produtos.
A escassez de café para a indústria de solúvel reflete principalmente a situação da safra
2016/17 no Espírito Santo, maior produtor nacional da espécie, onde a colheita já terminou.
Segundo Edimilsom Calegari, gerente geral da Cooperativa dos Cafeicultores de São Gabriel
(Cooabriel), de São Gabriel da Palha (ES), a colheita capixaba está estimada em 4 milhões a 5
milhões de sacas, 50% abaixo da safra anterior. Em fevereiro, a Cooabriel, maior cooperativa
de conilon do país, estimava que a produção ficaria entre 6 milhões e 7 milhões de sacas. Em
sua primeira estimativa, em janeiro, a Conab previu produção de 7,697 milhões de sacas no
Espírito Santo, mas reduziu a previsão para 5,953 milhões de sacas em maio.
"Foi pior do que imaginávamos", diz Calegari. Segundo ele, a forte insolação afetou mesmo os
cafés das áreas irrigadas no Estado, e a formação dos grãos foi prejudicada. Isso significa
grãos menores e menos rendimento.
A indústria de café solúvel já acusou o golpe. "De 15 dias para cá, a
situação da oferta se agravou bastante. Além disso, os preços do conilon
subiram de forma preocupante", afirma Aguinaldo José de Lima (foto:
arquivo CNC), diretor de relações institucionais da Associação Brasileira
da Indústria de Café Solúvel (Abics).
Ele explica que diante da escassez de oferta de conilon no mercado, a
indústria não pode simplesmente migrar para o arábica. O solúvel pode ser
produzido também a partir do arábica, mas isso significa custo maior, não
apenas por conta do valor mais alto. "A eficiência do conilon na extração de sólidos solúveis é
20% superior ao do arábica. Se usar arábica, o custo aumenta e a competitividade cai",
argumenta. De uma maneira geral, os blends de solúvel têm 80% de conilon e 20% de arábica.
Embora admita dificuldades na oferta, Lima garante que "não há falta do produto" e que "as
indústrias se programaram". Para agravar o quadro de baixa disponibilidade, o segmento de
solúvel tem de disputar conilon com a indústria de torrado e moído, que também mistura o
conilon a seus blends e com as exportações do grão verde.
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Outra preocupação, segundo o diretor da Abics, é que se o conilon brasileiro ficar muito mais
caro que o de outros países fornecedores, como Vietnã, a competitividade do solúvel produzido
aqui em relação ao de outras origens vai diminuir. "Como o Brasil exporta 80% da produção de
café solúvel, a indústria pode perder espaço no mercado internacional", diz. O setor no país
demanda 4,5 milhões de sacas do grão para a produção de café solúvel.
"Não vai ter café conilon suficiente", afirma Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da
Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), que reúne a indústria de café torrado e
moído. Esse segmento demandou 7 milhões de sacas de conilon no ano passado para uso em
seus blends. Mas este ano, a conta não vai fechar, considerando ainda que há as exportações
de grão verde. Conforme a estimativa de maio da Conab, a produção nacional de café conilon
deve somar 9,4 milhões de sacas.
De acordo com Herszkowicz, diante da escassez de oferta e da alta dos preços, já há
empresas de torrado e moído deixando de usar conilon em seu blends.
No caso do arábica, o receio é com a qualidade, já que as chuvas durante a colheita entre o fim
de maio e começo de junho derrubaram parcela dos grãos dos cafeeiros na região Sudeste.
Na Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (MG), maior
cooperativa exportadora de café do mundo, a estimativa é que 21,9%
dos grãos que estavam para ser colhidos na área de atuação da
cooperativa caíram em decorrência das fortes chuvas. Dessa forma,
devem ter a qualidade prejudicada. O presidente da Cooxupé, Carlos
Alberto Paulino da Costa (foto: Ana Paula Paiva/Valor), observa que
quando o levantamento foi feito, semana passada, a colheita havia
atingido 18% do total previsto.
A Cooxupé estima que seus cooperados devem colher 7,8 milhões de sacas nesta safra. Já na
área de atuação da cooperativa (inclui cafeicultores associados e não associados), com 200
municípios, no sul de Minas, Cerrado, Vale do Rio Pardo, em São Paulo, a produção deve ser
de 19 milhões de sacas.
Costa admite que o percentual afetado é relevante. No entanto, argumenta ele, haverá prejuízo
para a qualidade, porém o grão não será perdido. O dirigente afirma ainda que a exportação da
Cooxupé, estimada em 4,8 milhões de sacas de café, não deve ser afetada.
A qualidade do café que cai em decorrência da chuva é prejudicada, geralmente, porque os
grãos não são retirados imediatamente do chão e, durante esse período, ficam sujeitos a
fungos que afetam a qualidade.
De acordo com o presidente da Cooxupé, café arábica de qualidade inferior já está sendo
usado como substituto do conilon, pois está mais competitivo. "A indústria vai ter de pagar
mais. Não está sobrando café", defende Costa. Nathan Herszkowicz, da Abic, afirma que
algumas empresas "não têm fôlego para aguentar a alta dos custos". "Em algum momento,
será repassada" para o produto final.
No mercado, há estimativas de que 15% a 20% da safra brasileira de arábica tenha a
qualidade afetada em consequência das chuvas. Mas José Edgard Pinto Paiva, presidente da
Fundação Procafé, evita fazer previsões. Segundo ele, à medida que a colheita avançar e que
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o café que caiu no chão for beneficiado e submetido à prova é que será possível saber a
intensidade do impacto sobre a qualidade.
Deral: colheita da safra 2015/16 de café atinge 53% da área no Paraná
Agência SAFRAS
28/06/2016
Arno Baasch
O Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de
Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (SEAB), informou
que a colheita de café no estado atingiu 53% da área total, de 47,333 mil
hectares. Ela deve subir 9% frente aos 43,479 mil hectares plantados na
temporada anterior.
No momento, 75% das lavouras apresentam boas condições de desenvolvimento, 16% estão
em situação média e 9% em situação ruim, divididas entre as fases de frutificação (7%) e
maturação (93%). A comercialização atinge 16%.
A produtividade média foi estimada em 1.390 quilos (23,17 sacas de 60 kg) por hectare, 22%
aquém dos 1.781 quilos registrados na última safra (2014/15). A produção esperada é de
65.802 toneladas (1.096.700 sacas), baixa de 15% frente à temporada anterior (2014/15), de
77.441 toneladas (1.290.683 sacas).
Minas Gerais registra saldo positivo de emprego em maio
Diário do Comércio
28/06/2016
Thaíne Belissa
A colheita antecipada de café em Minas
Gerais (foto: Luís Adolfo Fonseca
Júnior/Divulgação) continua trazendo bons
resultados para o emprego formal em Minas
Gerais. Em maio, o saldo de vagas geradas
foi positivo: foram 9.304, advindas
principalmente do setor da agropecuária,
devido à grande contratação de
trabalhadores para a colheita de café. Essa é a segunda vez no ano que o Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged) traz um número positivo de empregos formais no
Estado. A primeira vez foi em abril, quando as propriedades rurais começaram a contratar os
trabalhadores.
Os dados de maio foram divulgados na sexta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE). A geração das 9.304 vagas foi resultado da admissão de 150.392 pessoas e demissão
de 141.088 trabalhadores. Mas, apesar da pequena evolução dos últimos dois meses, o saldo
do ano é negativo. Nos primeiros cinco meses de 2016, Minas Gerais registrou perda de
12.220 empregos e, nos últimos 12 meses, o número de vagas encerradas chegou a 184.766.
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A agropecuária foi o setor que mais contribuiu para o saldo positivo do emprego no mês de
maio. Ele foi responsável pela geração de 35.730 empregos e encerramento de 14.369 vagas,
o que resultou em um saldo de 21.361. De acordo com a coordenadora da Assessoria Técnica
da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Aline Veloso, os
números são resultado, principalmente, da antecipação da colheita de café para o mês de abril.
“Por uma questão de amadurecimento dos grãos, a colheita precisou ser antecipada. Como
essa colheita gera muita demanda de mão de obra, o emprego dentro das propriedades rurais
aumenta”, afirma.
Segundo ela, a colheita foi iniciada em abril e segue até setembro, período em que o emprego
formal em Minas Gerais deve permanecer alto no setor. A coordenadora explica que nesses
meses também acontecem outras colheitas, como na fruticultura, olericultura e de cana-de-
açúcar. Segundo ela, apesar de essas colheitas não demandarem tanta mão de obra como a
de café, elas também contribuem para a geração de emprego no Estado.
Além da agropecuária, também apresentou saldo positivo o setor de serviços industriais e de
utilidade pública. Em maio, o segmento gerou 492 empregos e encerrou 418 vagas, o que
resultou em saldo de 74. O número representa evolução em relação ao mês anterior, já que,
em abril, o setor registrou perda de 323 vagas.
Café: exportações do Vietnã devem ficar estáveis em junho
Agência SAFRAS
28/06/2016
Lessandro Carvalho
As exportações de café do Vietnã em junho devem ficar estáveis contra o
mês de maio, atingindo em torno de 158.000 toneladas (2,633 milhões de
sacas de 60 quilos). As informações partem do Ministério da Agricultura e
Desenvolvimento Rural do Vietnã, segundo noticiou a Dow Jones.
Camarões: chuvas devem favorecer safra 2015/16 de café arábica
Agência Estado
28/06/2016
Chuvas regulares nas duas principais regiões produtoras de café arábica de Camarões, a oeste
e noroeste, nas últimas semanas, elevaram as expectativas de que a atual safra da variedade
do grão, a 2015/16, deverá ser melhor do que o esperado, afirmam produtores e traders.
"Estamos testemunhando precipitações constantes durante as últimas cinco semanas, que
interromperam uma seca prolongada que gerou temores de que nossa produção pudesse cair",
afirmou o produtor Christopher Mbah, que é um dos 35 mil membros da Associação
Cooperativa no Noroeste (NWCA, na sigla em inglês).
"Nossa esperança é ver a safra aumentar para 2,5 mil toneladas (+ 480 toneladas), na medida
em que estamos encorajando produtores a protegerem mais seus cafezais", afirmou Mbah, que
também já presidiu a NWCA.
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Exportadores, por sua vez, esperam que o preço pago pelo produto caia no principal porto do
país, Douala. As cotações da arábica aumentaram 3,2% em relação à semana anterior, devido
a uma demanda maior e oferta escassa, afirmaram traders na última sexta-feira. Segundo
fontes, a oferta da variedade do café está curta nos últimos meses, o que sustentou os preços
ao patamar de 1,7 mil francos da África Central (US$ 2,85) por quilo, em Douala.
A safra 2014/2015 de café arábica de Camarões atingiu uma produção de 2,02 mil toneladas.
Fonte: Dow Jones Newswires.