1) O Brasil respondeu por 39,6% das exportações mundiais de café arábica em junho, liderando o ranking.
2) As exportações de café robusta do Vietnã cresceram 30,77% em junho, respondendo por 61,12% do total mundial.
3) O preço da saca de café no Brasil subiu mais de 50% nos últimos oito meses, chegando a R$ 400, devido à quebra na safra causada pela seca.
Brasil responde por 39,6% das exportações mundiais de café arábica em junho
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 06/08/2014
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OIC: Brasil responde por 39,6% da exportação mundial de café arábica em junho
P1 / Ascom CNC
06/08/2014
Paulo A. C. Kawasaki
De acordo com dados preliminares do informe estatístico mensal da
Organização Internacional do Café (OIC), as exportações mundiais
da variedade arábica totalizaram 5.657.818 sacas de 60 kg em junho
de 2014, o que implicou alta de 5,88% na comparação com as
5.343.420 sacas registradas no mesmo mês de 2013, mas queda de 2,68% frente às 5.813.895
sacas de maio deste ano.
Respondendo por 39,56% do total, o Brasil permanece na liderança absoluta das exportações
mundiais de café arábica, tendo remetido 2.238.105 sacas ao exterior em junho. Esse montante
representou crescimento de 15,04% sobre o embarcado no sexto mês de 2013 (1.945.444 sacas),
porém recuo de 8,59% ante maio deste ano. Veja, abaixo, tabela com as exportações mundiais da
variedade ao longo dos últimos seis meses.
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Vietnã representa 61% da exportação mundial de café robusta em junho, aponta OIC
P1 / Ascom CNC
06/08/2014
Paulo A. C. Kawasaki
O Vietnã segue como líder das exportações mundiais de café
robusta, com seus embarques apresentando avanço de 30,77% em
junho deste ano frente ao mesmo período de 2013 (1.338.275 sacas
de 60 kg). No sexto mês de 2014, os vietnamitas responderam por
61,12% das exportações globais de conilon, tendo comercializado 1,750 milhão de sacas com o
exterior. Os dados, preliminares, são do relatório estatístico da Organização Internacional do Café
(OIC).
De acordo com a entidade, o total embarcado por todos os países produtores, em junho passado, foi
de 2.863.131 sacas de robusta, montante 4,02% inferior ao registrado no sexto mês de 2013, quando
a exportação mundial da variedade somou 2.983.002 sacas, e 6,80% menor do que as 3.071.872
sacas de maio deste ano.
O Brasil figurou como segundo colocado no ranking mundial, em junho. No mês retrasado, o país
remeteu 361.162 sacas de conilon ao exterior, volume que implicou substancial alta de 161,30% em
relação a junho de 2013 (138.217 sacas) e representou 12,61% do total. Confira, na sequência,
tabela com os principais exportadores de robusta nos últimos seis meses.
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Em oito meses, saca de café sobe mais de 50%
O Estado de S. Paulo
06/08/2014
Rene Moreira
Após reclamar, protestar e brigar muito porque o preço do café não pagava o custo de produção,
quem vive dessa cultura tem agora motivo para voltar a sorrir. Em oito meses o valor da saca de 60
quilos disparou mais de 50% e hoje ela já é vendida a R$ 400, preço considerado satisfatório pelos
produtores.
O motivo para a valorização foi, principalmente, a seca recorde enfrentada em Minas Gerais - maior
Estado produtor do País - e as temperaturas acima da média para o período de cultivo, fatores que
causaram uma quebra de até 30% em algumas lavouras.
O mercado estimava uma produção de 60 milhões de sacas no Brasil, mas ela deve ficar em 40
milhões de sacas, quantidade menor até que a projeção da Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab), cuja estimativa era de 53 milhões de sacas.
O aumento no preço do café é sentido diretamente nos contratos futuros do tipo arábica negociados
no exterior. A questão da disponibilidade do produto é o que preocupa o mercado internacional e o
que tem jogado o preço para cima. A preocupação não se resume à quebra da safra de 2014 no
Brasil, mas principalmente à possibilidade de que problemas climáticos venham a derrubar também a
safra de 2015.
No Triângulo Mineiro, o preço pago ao produtor subiu 57% desde novembro do ano passado, período
em que ainda estava no auge a pior crise do setor cafeeiro em 40 anos. Naquele mês o valor
recebido pela saca do café arábica não chegava a R$ 250. A situação se repetia no interior paulista,
que também teve suas principais regiões produtoras prejudicadas pela estiagem.
Por isso, apesar da alta do preço agora, ainda será preciso recuperar a grande perda de 2013. E isso
vale apenas para o cafeicultor que ainda não comercializou sua produção, já que muitos não tiveram
como esperar que o preço subisse e venderam a mercadoria antes em contratos futuros e a preços
bem mais baixos.
Projeção – A apreensão no mercado internacional foi assunto do The Wall Street Journal, dos
Estados Unidos, na quarta-feira, 30 de julho. Falando ao periódico, o presidente executivo do
Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, confirmou que deverão ser colhidas 40 milhões
de sacas de 60 quilos nas safras 2014 e 2015 do Brasil.
O problema maior, segundo ele, foi a falta de chuva no início deste ano nos Estados de Minas Gerais
São Paulo e Espírito Santo. Com 90% de água a menos em algumas regiões, os grãos de café
ficaram menores e não é possível saber se as plantas vão se recuperar para a colheita em 2015. Isso
sem contar que há a necessidade de uma quantidade maior de grãos para se encher uma saca por
estarem pequenos.
A reportagem do jornal atribuiu a alta no preço à expectativa de uma oferta menor pelo Brasil. Já o
Conselho Nacional do Café garante que não faltará mercadoria, mas prevê um preço mais alto para
recompensar o produtor.
Café: colheita na região da Cooxupé atinge 70,64% até 1º de agosto
Agência Safras
06/08/2014
Lessandro Carvalho
A colheita de café nos municípios de atuação da Cooxupé
(Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), que envolve as
regiões do sul de Minas Gerais, cerrado mineiro e partes de São
Paulo, estava em 70,64% até o dia 01 de agosto. É o que indica o
levantamento semanal da Cooxupé, na semana de 29 de julho a 01
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de agosto. As informações partem do setor de comunicação da cooperativa. Na semana anterior, o
índice de colheita nos municípios era de 63,57%. O índice de colheita entre os cooperados da
Cooxupé é de 71,01%.
A colheita está avançada em relação aos últimos anos. Em igual período do ano passado, o total
colhido na área (municípios) que a Cooxupé atua era de 61,01%, e em 2012 era de 61,38%. Já entre
os cooperados o índice em igual período do ano passado era de 63,2% e em 2012 de 61,84%.
No levantamento, a Cooxupé indicou que no sul de Minas Gerais a colheita nos municípios
abrangidos está em 76,93% (contra 69,43% da semana passada); no cerrado mineiro em 60,98%
(contra 54,43% na semana anterior); e nas partes de São Paulo em 81,99% (75,59% na semana
passada).
Café do Cerrado Mineiro está mais valorizado
Diário do Comércio
06/08/2014
Michelle Valverde
Sete meses depois da conquista do selo de
Denominação de Origem (DO), cafeicultores do
Cerrado Mineiro (foto: arquivo CCCMG)
comemoram os resultados positivos gerados pela
certificação nesse período. Entre eles, o maior
valor de mercado do produto - entre 30% e 40%
superior ao preço do café não certificado -, o que
aumenta a lucratividade e estimula os
investimentos em tecnologia. Como consequência,
a projeção dos produtores é de crescimento em
torno de 36% na produção em 2014. A
Denominação de Origem do café do Cerrado foi
concedida no dia 31 de dezembro do ano passado
pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi).
De acordo com o superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal, as
estimativas em relação ao café negociado com o selo DO são muito positivas. Somente neste ano
serão produzidas com a marca cerca de 150 mil sacas de 60 quilos, frente às 110 mil sacas
negociadas em 2013, um aumento de 36%.
O selo com a denominação de origem é utilizado em embalagens de café verde e industrializado. O
selo contém qr code, que permite o rastreio completo do lote do café, indo desde a história do
cafeicultor, laudos atestando a qualidade da bebida até o método de produção.
"A nossa maior demanda, cerca de 70%, é proveniente do exterior, principalmente dos Estados
Unidos e do Japão. O selo agrega grande valor ao café, já que atesta que o produto é de alta
qualidade e possui características únicas de uma região, o que é muito valorizado no exterior.
Também temos o objetivo de comercializar o produto no mercado interno, que tem grande potencial
de consumo e vem valorizando cada vez mais os cafés especiais", explica.
Ainda segundo Tarabal, a região que recebeu a Denominação de Origem engloba 55 municípios
mineiros localizados no Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste do Estado. Ao todo, são 4,5 mil
cafeicultores responsáveis pela produção de 6 milhões de sacas de café ao ano.
Para ser negociado com o selo de DO, o café espécie arábica deve ser oriundo de propriedades
ligadas às entidades filiadas à Federação dos Cafeicultores do Cerrado. Os produtores precisam
cumprir as leis ambientais e trabalhistas. A bebida deve apresentar pelo menos 80 pontos nas regras
estabelecidas pela Specialty Coffee Association of America (SCAA), cuja metodologia é reconhecida
mundialmente. As lavouras devem estar situadas em áreas de 800 metros a 1,3 mil metros de
altitude.
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"A tendência é que o volume de café especial gerado na região e apto a ser negociado com o selo de
Denominação de Origem cresça anualmente. Devido ao maior valor de mercado e à demanda
aquecida, os produtores estão investindo cada vez mais nos meios produtivos para aumentar a
qualidade e atender às exigências do selo", afirmou Tarabal.
Mercado – Ainda segundo o representante da federação, os preços pagos pelo café especial são
lucrativos. Enquanto os cafés comuns são comercializados entre R$ 400 e R$ 410, o café do Cerrado
é vendido com valores de 30% a 40% superiores, o que garante lucro aos cafeicultores. Por ser uma
região plana, a mecanização da cultura é quase total e cerca de 40% da área são irrigados. De
acordo com ele, o grande índice de mecanização é fundamental para que os custos sejam menores,
já que a dependência da mão de obra é menor. Para produzir uma saca de 60 quilos são gastos, em
média, R$ 300.
Em relação à safra atual, as expectativas são positivas, já que a produção e a qualidade continuam
preservadas. "A falta de chuvas, que afetou drasticamente a produção de café nas demais regiões
produtoras do Estado, não foi tão expressiva na nossa região. Foi também minimizada pelo uso da
irrigação. Além disso, as lavouras estavam adubadas e com controle fitossanitário bem efetivo,
ficando mais resistentes e evitando o impacto da estiagem. Com isso, se houver quebra, será de
apenas 10%", explica.
Brasil: agronegócio ocupa sete posições no ranking de 10 produtos mais exportados
Assessoria de Comunicação CNA
06/08/2014
Dos 10 principais produtos da pauta exportadora brasileira no
período de janeiro a julho de 2014, sete são do agronegócio,
segundo análise da Confederação da Agricultura e Pecuária do
Brasil (CNA) a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Um dos destaques é a retomada das exportações de café, cujas
vendas cresceram 77,2% em valor (US$ 522 milhões) e 44% em
quantidade (2,8 milhões de toneladas) em julho na comparação com o desempenho do ano anterior.
De janeiro a julho de 2014, o resultado das vendas externas de café em grão, US$ 3,1 bilhões,
mostra um aumento de 16,1% em relação a igual período do ano passado. A desvalorização dos
preços internacionais do grão, que perdurou de 2013 até janeiro último, comprometeu fortemente as
receitas com as exportações de café, cenário que começou a mudar nos últimos meses.
Outro destaque é a carne bovina. As vendas do produto aumentaram 23,2% em valor (US$ 571,7
milhões), em julho, e 16,7%, no período de janeiro a julho de 2014 (US$ 3,3 bilhões), na comparação
com 2013. Segundo a CNA, o forte aumento das exportações brasileiras de carne bovina foi
impulsionado, principalmente, pelo aumento das vendas para Hong Kong, Venezuela, Egito e Irã. A
decisão da China de retirar o embargo imposto à carne bovina poderá impulsionar ainda mais as
vendas do produto no segundo semestre do ano.
O segmento de couros e peles bovinas também vem crescendo significativamente. As receitas com
as exportações desses produtos aumentaram 24,6% no acumulado do ano até julho, totalizando US$
1,7 bilhão, com expectativa de novo recorde em 2014.
A soja em grão continua liderando a pauta exportadora brasileira. A receita cambial foi de US$ 19,3
bilhões até julho, resultado que representou 14,4% dos US$ 133,6 bilhões em exportações totais do
Brasil.
Destaque, ainda, no período, para o bom desempenho no valor das vendas de madeira serrada
(+17,4%), de farelo de soja (+15%) e de carne suína (+12,9%). Os embarques de milho e fumo em
folhas continuam com queda expressiva de 53,2% e 34,5% em valor, respectivamente. No caso do
milho, a redução do valor das vendas externas está relacionada ao aumento da oferta, resultado da
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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colheita da segunda safra brasileira e da recuperação da produção nos Estados Unidos. A
perspectiva é de recuperação dos estoques mundiais e consequente redução dos preços.
Há, também, sinais de recuperação para o açúcar em bruto. O valor das exportações caiu 18,9% no
acumulado dos sete primeiros meses do ano, mas, em julho, as vendas cresceram 5,4%. O ritmo dos
embarques nos próximos meses dependerá, especialmente, das condições climáticas na Índia e na
Tailândia e do tamanho da produção brasileira na safra 2014/2015, que deve ser menor.
Cafeicultores e caminhoneiros insatisfeitos com o governo colombiano
Prensa Latina
06/08/2014
* Reportagem do dia 4 de agosto de 2014.
Prensa Latina - Cafeicultores e transportadores de
carga do departamento (estado colombiano) de
Antioquia se mostraram hoje insatisfeitos com a
gestão do presidente Juan Manuel Santos durante
seu primeiro mandato de governo (2010-2014).
Santos não cumpriu a fundo parte do que foi exposto
ontem em sua prestação de contas, em especial o
relativo a nossos setores, argumentaram.
Para os caminhoneiros, que reconhecem o esforço
do ministério no que se refere a seu setor, não
houve avanços na regulamentação e reposição do parque automotor de carga, a relação econômica
foi nefasta e ainda se mantém a insegurança nas estradas.
O balanço em tudo é regular, afirmou o diretor da Associação de Transporte de Carga em Antioquia,
Luis Orlando Ramírez.
Os cafeicultores, por sua vez, apesar de reconhecerem o subsídio à renda cafeteira (PIC) hoje em 60
mil pesos (32 dólares) carga de 125 quilogramas, alegam que ainda falta dinheiro e que conseguir
esse apoio foi uma vitória própria, conquistada com as greves nas estradas do país.
"Para nós não tem sido tão bom este governo porque nos custou até mortos brigar por um pouco de
bem-estar, queremos dizer a este país que nós, os camponeses, malvivemos, talvez só
sobrevivemos", sustentou o porta-voz de Dignidade Cafeteira em Antioquia, Jesús María Henao.
Ambos grêmios exigiram que o presidente escute a voz dos afetados durante o segundo período que
exercerá como primeiro mandatário do país, do qual tomará posse na próxima quinta-feira.
Em sua prestação de contas, o chefe de Estado colombiano apresentou, durante quatro horas, um
balanço positivo de seu mandato ainda que tenha admitido que ainda falta muito por fazer, as
necessidades do país são imensas, afirmou.
No entanto, destacou os avanços registrados, em sua opinião na educação (com a gratuidade do
ensino primário e secundário, que beneficia nove milhões de crianças e adolescentes), a restauração
das relações com países vizinhos como Venezuela e Equador e o processo de paz com a guerrilha
das FARC-EP, que catalogou como o grande desafio da história na Colômbia.
Também aludiu ao plano de moradias gratuitas (100 mil entregues e outras 900 mil em perspectiva),
o aumento do investimento estrangeiro e o início de um processo de restauração da infraestrutura
viária que prevê a construção de uma rede de estradas a um custo de 25 bilhões de dólares.