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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 02/08/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
Colheita de café na área de atuação da Cooxupé chega a 65%
P1 / Ascom CNC
02/08/2016
Paulo André Colucci Kawasaki
A Cooperativa Regional de Cafeicultores em
Guaxupé (Cooxupé), associada ao
Conselho Nacional do Café (CNC),
informou, hoje, que a colheita total de café
na sua área de atuação chegou a 65,05%
em todos os municípios da abrangência,
apresentando avanço em relação aos
trabalhos realizados até o mesmo período
de 2015, que tinham alcançado 52,09%.
Em relação à colheita somente dos
cooperados da Cooxupé, os trabalhos
atingem 67,58%, também com evolução frente ao andamento do ano passado, quando os
associados à cooperativa haviam realizado a cata de 53,43%.
Por área de atuação, a Cooperativa informa que a colheita total chegou a 62,86% em São
Paulo, 66,63% no Sul de Minas Gerais e a 61,64% no Cerrado Mineiro. Já os cooperados
realizaram a cata, nessas mesmas áreas, de 69,26% (SP), 71,40% (Sul de MG) e 61,62%
(Cerrado), respectivamente.
Café: grandes exportadores esperam elevar embarques
Valor Econômico
02/08/2016
Alda do Amaral Rocha
Mesmo que este seja um ano de oferta justa de café no Brasil, alguns dos principais
exportadores do país apostam no aumento de suas vendas do grão ao exterior. Além da
cooperativa Cooxupé, maior exportadora brasileira de café, multinacionais como Olam e
Ecomtrading também trabalham com a perspectiva de ampliar seus embarques a partir do
Brasil.
Presidente do Conselho dos Exportadores de Café (CeCafé)
Nelson Carvalhaes (foto: Claudio Belli/Valor), afirma que "vai
haver café suficiente para atender à necessidade no que se
refere à exportação e ao mercado interno, mesmo com estoques
baixos. Não faltará, mas não haverá excesso", avalia o dirigente.
Estima-se que essa demanda seja de 57 milhões de sacas,
considerando um consumo interno anual de 21 milhões de sacas
e exportações de 36 milhões.
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A oferta está mais justa em decorrência dos estoques considerados baixos e da quebra da
produção de conilon no Espírito Santo na safra 2016/17, elenca Carvalhaes. Foram esses
também os motivos que levaram à redução das exportações brasileiras de café na safra
passada, a 2015/16, quando as vendas externas caíram 3,2%, para 35,418 milhões de sacas.
As exportações também estão em queda considerando o ano-civil, no período entre janeiro e
junho deste ano, segundo o CeCafé. E o recuo é mais expressivo, de 8,7% sobre o mesmo
intervalo de 2015, para 16,195 milhões de sacas.
Afora os estoques mais baixos e a quebra no Espírito Santo, chuvas no período de colheita da
safra 2016/17 de arábica, entre o fim de maio e início de junho, em regiões de cultivo do
Sudeste e do Sul, afetaram a qualidade de uma fatia da produção. Diferentes fontes do
mercado estimam que entre 20% e 40% da safra pode ter a qualidade afetada. Carvalhaes
considera, porém, que é difícil avaliar o tamanho do impacto na qualidade.
Na Cooxupé, de Guaxupé (MG), a meta é embarcar 4,8
milhões de sacas de café este ano, um crescimento de cerca
de 14% sobre as 4,2 milhões de 2015. A cooperativa espera
receber 6 milhões de sacas do grão este ano, 800 mil a mais
que em 2015. O presidente da Cooxupé, Carlos Alberto
Paulino da Costa (foto: divulgação/Phábrica de Ideias),
afirma que, os problemas climáticos deste ano, como a seca
e a geada, não devem afetar a atual safra de café, a
2016/17. E um eventual prejuízo neste ciclo, que poderia afetar os volumes de recebimento e a
exportação, só deve ser conhecido ao fim da colheita, que estava em 57% na região de
atuação da Cooxupé até o dia 22 de julho.
A Olam, que já é a segunda maior exportadora de café do Brasil, espera elevar em 20% seus
embarques, que somaram 2,6 milhões de sacas do grão em 2015. No ano passado, de acordo
com Ubirajara Abreu Gonçalves, trader sênior da Olam, do total embarcado, 2,2 milhões foram
café arábica e o restante da espécie conilon. Mas, este ano, o volume exportado de conilon
deve diminuir por causa da quebra da produção capixaba.
Uma das dez maiores exportadoras de café do país, a Eisa – Empresa Interagrícola S.A, que
faz parte do grupo multinacional Ecom, tem como meta exportar 2 milhões de sacas este ano,
acima das 1,815 milhão de sacas de 2015, de acordo com Jorge Esteve Jorge, vice-presidente
da Eisa. Mais de 90% do café que a empresa exporta é da espécie arábica.
Jorge destaca que a empresa não é uma grande exportadora da espécie conilon. De toda
forma, diz, "a safra de arábica foi muito boa". Segundo a estimativa da multinacional, a safra
2016/17 de café no Brasil deve ficar entre 55 milhões e 57 milhões de sacas, "mesmo com
problema no Espírito Santo". O volume é bem superior às 49,7 milhões de sacas estimadas
pela Conab em maio passado.
O executivo também minimiza o impacto da questão da perda de qualidade do arábica em
algumas regiões do país por causa da chuva na colheita. "O torrador vai comprar café chuvado
porque o conilon quebrou", observa, referindo-se ao café que caiu da árvore por conta das
chuvas e teve de ser submetido à varrição.
Ubirajara Gonçalves, da Olam, também afirma que o mercado deve se adaptar a um eventual
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impacto na qualidade do café. Os números da múlti sobre a safra brasileira também são
maiores do que os da Conab, mas os dados não são divulgados.
MDIC: Brasil embarca 1,737 mi/sacas de café em julho; receita cai 33%
Agência Estado
02/08/2016
Tomas Okuda
A exportação brasileira de café em grão no mês de julho (21 dias úteis) alcançou 1.737,4 mil
sacas de 60 kg, o que corresponde a uma diminuição de 30,5% em relação a igual mês do ano
passado (2.499,1 mil sacas). Em termos de receita cambial, houve diminuição de 33,1% no
período, para US$ 271,4 milhões em comparação com US$ 405,8 milhões registrados em julho
de 2015. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex),
do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Quando comparada com junho passado, a exportação de café em julho apresenta redução de
15,8% em termos de volume - em junho os embarques somaram 2.064,3 mil sacas. A receita
cambial foi 10,5% menor, considerando faturamento de US$ 303,3 milhões em junho passado.
Nos primeiros sete meses deste ano, o volume de café exportado pelo Brasil caiu 12,5% em
comparação com o mesmo período do ano passado. Foram embarcadas 16.130,9 mil de sacas
de janeiro a julho deste ano, ante 18.429,5 mil de sacas no mesmo período de 2015. A receita
cambial apresentou forte queda de 27%. O País faturou US$ 2.380,8 milhão, em comparação
com US$ 3.261,9 milhão nos primeiros sete meses de 2015.
Coopama realiza 12ª FENEC entre os dias 16 a 18 de agosto em Machado
CCCMG
02/08/2016
Fonte: Agência WEspanha
Acontece nos dias 16, 17 e 18 de agosto a 12ª edição da FENEC – Feira de Negócios
Coopama. O evento de fomento ao desenvolvimento no campo que já é uma tradição na região
conta com uma megaestrutura, com quase 100 estandes onde as principais empresas do setor
poderão fazer negócios diretos com os produtores rurais, além de apresentar as principais
novidades da área.
A FENEC oferece condições especiais ao seu cooperado, que pode comprar máquinas e
insumos agrícolas através da modalidade Barter, também conhecida como troca. Através desta
modalidade, o produtor rural efetua o pagamento de suas compras com sua própria moeda,
seja ela café, milho ou soja, além de outras modalidades de pagamento.
Dentre os parceiros que estarão trabalhando com a modalidade de troca, destaca-se a Minas
Verde John Deere com tratores, A Palini & Alves com máquinas e implementos, a Novo Rumo
Chevrolet com veículos utilitários, a By Motos com motocicletas e a VN Máquinas com
colheitadeira e implementos. Embora a empresa Grimaldi não participe da modalidade Barter,
ela também é uma novidade e oferecerá ao produtor a caçamba roll on, tão útil no dia a dia no
campo.
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Durante a FENEC também será
realizado o Trade Coffee Brazil,
evento destinado a promover o café
do Sul de Minas, tornando a região
conhecida mundialmente pela sua
ampla relação com o café. O evento
tem o intuito de movimentar o
turismo de negócio e oferecendo
capacitação através de palestras
com SEBRAE e grandes nomes da
cafeicultura a produtores rurais,
agrônomos, baristas, torrefadores,
empresas e comércios que
trabalham com café. Durante o
Trade Coffee Brazil também será
lançado o Concurso Cafés
Especiais Coopama, edição 2016
Santa Mônica. Os eventos contam
com apoio, parceria e realização da
Coopama, BSCA, SEBRAE, Café
Santa Mônica e WEspanha.
Além de grandes negócios, a
FENEC possibilita também ações
de cunho social, que contribuem
significativamente para instituições
machadenses e assim, toda a
comunidade. A Santa Casa de Caridade de Machado, por exemplo, ficará responsável pela
Cafeteria da FENEC, e toda verba arrecadada será revertida a instituição, assim como o
restaurante ficou sob os cuidados da Associação Amigos da Vida – Instituição Hermann
Douglas, e o estacionamento de responsabilidade da APAE. Todo a verba será convertida
integralmente as respectivas instituições.
A tradicional feira que já compõe o calendário do agronegócio na região acontece na Unidade
Industrial Walter Palmeira (Rua Francisco Carvalho Dias, 235. Bairro Santo Antônio. Machado)
das 9h às 19h e conta com a parceria da Agrobras, Ipiranga, Microquímica, Syngenta, Basf,
Palini & Alves, Bayer, Ducal, Mosaic, Poli Nutri, DOW AgroSciences, DuPont, Fertipar, John
Deere, MSD Saúde Animal e Ourofino.
Deral: colheita de café da safra 2015/16 atinge 95% no Paraná
Agência SAFRAS
02/08/2016
Arno Baasch
O Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de
Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (SEAB), divulgou
hoje sua estimativa semanal e indicou que 95% da área estimada de café,
de 46,659 mil hectares, foi colhida. A área deve subir 7% frente aos 43,479
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mil hectares cultivados na safra 2014/15.
No momento, 67% das lavouras apresentam boas condições de desenvolvimento, 25% estão
em situação média e 8% em situação ruim, na fase de maturação (100%).
A produção de café do estado foi estimada em 62.223 toneladas (1.037.050 sacas de 60 kg),
baixa de 20% frente à temporada anterior (2014/15), de 77.441 toneladas (1.290.683 sacas).
A produtividade média foi estimada em 1.334 quilos (22,23 sacas) por hectare, 20% aquém dos
1.781 quilos (29,68 sacas) registrados na última safra (2014/15).
Alta do preço do café e falta de segurança contribuem para o crescimento de furtos
Estado de Minas 02/08/2016
Luciane Evans
Se antes a preocupação no campo era referente às questões climáticas, a crise na economia
somada à valorização do preço do café mudou essa apreensão. O crime está em alta na zonal
rural do Sul de Minas, abalando o agronegócio, setor considerado sobrevivente da retração
econômica. O estado – responsável por 50% da produção cafeeira no país – já registra
aumento de, no mínimo, 30% na quantidade de furtos de sacas de café este ano. Para
especialistas e também para a polícia, o momento da economia, cujo número de
desempregados está em praticamente 12 milhões de pessoas, e o preço do grão, que,
atualmente, está em cerca de R$ 500 a saca, são fatores que contribuem para a violência no
interior. No início de julho, três fazendas mineiras tiveram prejuízo de R$ 150 mil, depois de um
grupo armado roubar 300 sacas.
Mesmo com os índices econômicos em retração, o agronegócio foi, em 2015, o único setor a
apresentar um Produto Interno Bruto (PIB) positivo, subindo 1,4% em relação a 2014. Para este
ano, as expectativas de entidades ligadas ao ramo continuam em alta e o segmento pode
fechar 2016 com crescimento de até 2,2%. No país, há cerca de 300 mil produtores de café,
sendo que 50% deles estão em Minas Gerais. O consumo do grão aqui e no mundo tem
crescido a cada ano em torno de 2%. Além disso, o cafezinho brasileiro faz sucesso lá fora. O
Brasil exportou 35 milhões de sacas do produto no último ano (na safra de julho de 2015 a
junho de 2016) gerando receita de US$ 5,3 bilhões, segundo dados do Conselho dos
Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Mas com o bom momento veio a insegurança no campo. “Há a crise econômica e, com ela, o
desemprego”, comenta o coordenador técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão
Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), de Alfenas, José Rogério Lara. Ele diz que,
com os bons ares para o setor, o preço de R$ 520 para a saca de café está “razoável” e os
produtores estão em plena safra, o que tem atraído a má índole de muitos aproveitadores. “O
cafeicultor se tornou uma presa fácil, pois está no meio rural, sozinho, e conta com um espaço
grande para rotas de fuga”, diz. De acordo com Esdras José da Silva, lotado em Nova
Resende, no 4º Pelotão da 79ª Companhia da PM de Guaxupé, somente em Nova Resende,
neste semestre, foram registrados 58 crimes de furtos de café na zona rural, cerca de 30% a
mais do que o registrado no mesmo período do ano passado. “As pessoas estão
desempregadas e sem condições de consumo. O café é a nossa economia local e o preço
dele, atualmente, está fomentando esse tipo de crime. Há alguns anos, a saca custava, em
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média, R$ 280 e, hoje, está em R$ 500. Esse valor é um atrativo”, assegura.
Na última semana, em Muzambinho, também no Sul do estado, 150 sacas de café e três
caminhões foram roubados por um grupo armado, que fez uma família de refém. “São muitos
os casos e a estatística da polícia só contempla os registrados. Estimamos que haja mais
furtos, uma vez que muitos produtores não registram queixa”, comenta o gerente regional da
Emater de Guaxupé, Willen de Araújo. De acordo com ele, os ladrões conseguem vender o
produto furtado em locais em que há nota fria. “E há muitos lugares assim. Quem sofre são os
cafeicultores, para os quais um furto de muitas sacas pode corresponder a uma renda de dois
anos”, compara.
GENERALIZADO
Segundo explica diretor da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg),
Breno Mesquita, os furtos no campo não são apenas no setor do café. São generalizados e
incluem também o roubo de máquinas agrícolas. Por causa da dimensão que tem sido
alcançada pelo problema, está marcada para hoje audiência pública na Assembleia Legislativa
do Estado de Minas Gerais. A Comissão de Segurança Pública e a Comissão de Agropecuária
e Agroindústria farão debate sobre a segurança no campo.
“O preço do café está como era há dois anos. Desde 2014, havia safras baixas do café e seca.
Mas o valor está razoável e deveria estar até melhor, já que no mundo há uma produção menor
do que o consumo”, diz Mesquita. Ele comenta que o Espírito Santo, responsável por 75% da
produção do café do tipo conilon, está passando por um problema grave, que é a seca. “Em
Minas, estamos, agora, no período da colheita do arábica. Certamente, a situação econômica
do país contribui para o crime, além de ter aumentado o custo de produção do produtor”, diz.
O café, como é uma commoditie, tem seus preços definidos em nível global pelo mercado
internacional. “O dólar, sendo assim, é o outro fator que influencia no valor do grão, que sofre
influência do bom e do mau humor da economia”, afirma Mesquita.
José Rogério Lara, da Emater de Alfenas, destaca que, atualmente, apesar da queda do dólar
frente ao real, o estoque de café está em baixa. “O mundo está aprendendo a tomar essa
bebida ,que cada vez mais tem qualidade. Os negócios estão crescendo, o mercado se
expandindo e há muita criatividade. Tomar um cafezinho ficou chique”, brinca.
Problemas em cascata
“Cada ano é um ano diferente. Tem época em que o problema é a seca, depois o consumo e,
agora, veio o crime”, comenta o produtor de café de São Pedro da União, no Sul de Minas,
Fernando Barbosa. Com uma área de 14 hectares, tendo média de produção de 40 sacas por
hectare, o produtor diz que o clima é de tensão entre os produtores da região. “Estamos
ficando cada vez mais apreensivos com esses furtos, principalmente, porque estamos em
época de colheita”, avisa. Com medo, segundo ele, muitos cafeicultores estão mudando
hábitos. “Antigamente, muitos deixavam o café descansar na propriedade depois de colhido.
Hoje, enchem os caminhões e já levam para os armazéns e cooperativas para não sofrer
nenhum risco”, revela.
Fernando lembra que, antes de 2014, o patamar do preço do grão não pagava o custo da
produção. “Agora, com esse valor razoável, o café está atraindo pessoas de má índole. Antes
esses crimes eram fatos isolados”, afirma. Ele diz que, por isso, os produtores da região estão
colocando monitoramento em suas áreas, como forma de vigiar o que ocorre nelas. Na zona
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rural de Nova Resende, foi implantado um novo mecanismo de segurança para resguardar as
propriedades, a chamada Rede de Agricultores Protegidos, que funciona com a participação
solidária e mútua dos cafeicultores e da Polícia Militar, que ainda compartilha os dados com a
Polícia Civil para a devida investigação.
Segundo informações do governo de Minas, a medida conta com o apoio da Emater-MG e o
objetivo é reduzir a criminalidade no campo por meio de ações conjuntas. Segundo o tenente
Esdras José da Silva, trata-se de um projeto-piloto, cuja origem remonta à experiência pioneira
da Rede de Fazendas Protegidas, implantada em 2011 na zona rural do município de
Patrocínio, no Alto Paranaíba. Lá, as ocorrências de furtos e roubos na área rural reduziram-se
em até 60% após a iniciativa, segundo o militar. A rede se beneficia de um sistema de
georreferenciamento que mapeou todas as propriedades rurais, conferindo a elas um
endereço, e a indicação das rotas das estradas do município.
“O banco de dados foi inserido no aparelho de GPS que operamos e dessa forma podemos
atender a uma solicitação de natureza emergencial com maior agilidade e melhor qualidade”,
garante o militar. Há também grupos de WhatsApp ligados à polícia, para troca de informações
de prevenção e de alerta em caso de aparecimento de pessoas e carros suspeitos nas
redondezas. E o único custo para o produtor rural, segundo o tenente, é de R$ 15, gastos com
a compra de uma placa para indicar a filiação da propriedade. (LE)
Incaper promove Dia de Campo sobre Poda Programada de Ciclo de Café Arábica
Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café
02/08/2016
Lucas Tadeu Ferreira e Anísio José Diniz (pesquisador)
O Instituto Capixaba de Pesquisa
Assistência Técnica e Extensão
Rural – INCAPER, promoverá o
Dia de Campo sobre Poda
Programada de Ciclo de Café
Arábica, na Comunidade do
Córrego Vargem Grande, município
de Brejetuba, Espírito Santo, no dia
4 de agosto de 2016. A tecnologia
será apresentada em dois
momentos distintos: por meio de
palestra com a participação de
produtores que adotaram experimentalmente a poda em suas propriedades, e, em seguida, de
forma prática no Dia de Campo.
A base da tecnologia, em linhas gerais, consistiu em aplicar a técnica da Poda Programada de
Ciclo do Café Conilon, que é muito utilizada pelos produtores do Estado, no Arábica. A partir
dessa demanda, as pesquisas foram iniciadas pelo INCAPER em 2007, no município de Baixo
Guandu, ES. Como resultado, os experimentos realizados apresentaram aumento da
produtividade em torno de 28% e do rendimento da colheita de 50%. Ou seja, em um hectare
de café arábica, com a poda tradicional, o rendimento da colheita varia de 5 a 7 sacas de 60kg
por dia. Com a utilização da Poda Programada, o rendimento pode atingir de 12 a 14 sacas.
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A partir desses resultados promissores com o Café Arábica, técnicos do Incaper optaram por
instalar unidades de observação em propriedades distribuídas em 30 municípios produtores do
Estado. Isso possibilitou a avaliação e validação dessa tecnologia, a qual considerou as
características edafoclimáticas e de relevo de cada local, pois o café arábica é cultivado em
altitudes que variam de 500 a 1200 metros no Estado. O folheto promocional desse Dia de
Campo Poda Programada do Café Arábica está disponível no site do INCAPER e também no
Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, Coordenado pela Embrapa Café.
Poda Programada do Café Arábica – A tecnologia consiste basicamente em, após a recepa -
poda da planta do café -, conduzir de 8000 até 12000 hastes ortotrópicas (caule principal) por
hectare. Após a determinação do número ótimo, as hastes ortotrópicas permanecerão nas
plantas por até seis safras. Posteriormente, 75% dos caules serão removidos para indução de
novas brotações. Dessa forma, novos brotos serão selecionados na base das plantas e estarão
viáveis para produzir por mais quatro ou até seis safras, completando o ciclo da poda.
Mais informações: juliana.esteves@incaper.es.gov.br; tatiana.souza@incaper.es.gov.br; e
vanessa.covosque@incaper.es.gov.br / telefones: (27) 3636-9865 e (27) 3636-9868 / redes
sociais: Twitter: @incaper e Facebook: Incaper
Para mais informações sobre a Poda Programada de Ciclo para Café Arábica - PPCA, acesse:
http://incaper.es.gov.br/Not%C3%ADcia/nova-tecnologia-de-poda-programada-de-ciclo-para-o-
cafe-arabica-sera-apresentada-pelo-incaper-em-brejetuba

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 02/08/2016 Acesse: www.cncafe.com.br Colheita de café na área de atuação da Cooxupé chega a 65% P1 / Ascom CNC 02/08/2016 Paulo André Colucci Kawasaki A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), associada ao Conselho Nacional do Café (CNC), informou, hoje, que a colheita total de café na sua área de atuação chegou a 65,05% em todos os municípios da abrangência, apresentando avanço em relação aos trabalhos realizados até o mesmo período de 2015, que tinham alcançado 52,09%. Em relação à colheita somente dos cooperados da Cooxupé, os trabalhos atingem 67,58%, também com evolução frente ao andamento do ano passado, quando os associados à cooperativa haviam realizado a cata de 53,43%. Por área de atuação, a Cooperativa informa que a colheita total chegou a 62,86% em São Paulo, 66,63% no Sul de Minas Gerais e a 61,64% no Cerrado Mineiro. Já os cooperados realizaram a cata, nessas mesmas áreas, de 69,26% (SP), 71,40% (Sul de MG) e 61,62% (Cerrado), respectivamente. Café: grandes exportadores esperam elevar embarques Valor Econômico 02/08/2016 Alda do Amaral Rocha Mesmo que este seja um ano de oferta justa de café no Brasil, alguns dos principais exportadores do país apostam no aumento de suas vendas do grão ao exterior. Além da cooperativa Cooxupé, maior exportadora brasileira de café, multinacionais como Olam e Ecomtrading também trabalham com a perspectiva de ampliar seus embarques a partir do Brasil. Presidente do Conselho dos Exportadores de Café (CeCafé) Nelson Carvalhaes (foto: Claudio Belli/Valor), afirma que "vai haver café suficiente para atender à necessidade no que se refere à exportação e ao mercado interno, mesmo com estoques baixos. Não faltará, mas não haverá excesso", avalia o dirigente. Estima-se que essa demanda seja de 57 milhões de sacas, considerando um consumo interno anual de 21 milhões de sacas e exportações de 36 milhões.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A oferta está mais justa em decorrência dos estoques considerados baixos e da quebra da produção de conilon no Espírito Santo na safra 2016/17, elenca Carvalhaes. Foram esses também os motivos que levaram à redução das exportações brasileiras de café na safra passada, a 2015/16, quando as vendas externas caíram 3,2%, para 35,418 milhões de sacas. As exportações também estão em queda considerando o ano-civil, no período entre janeiro e junho deste ano, segundo o CeCafé. E o recuo é mais expressivo, de 8,7% sobre o mesmo intervalo de 2015, para 16,195 milhões de sacas. Afora os estoques mais baixos e a quebra no Espírito Santo, chuvas no período de colheita da safra 2016/17 de arábica, entre o fim de maio e início de junho, em regiões de cultivo do Sudeste e do Sul, afetaram a qualidade de uma fatia da produção. Diferentes fontes do mercado estimam que entre 20% e 40% da safra pode ter a qualidade afetada. Carvalhaes considera, porém, que é difícil avaliar o tamanho do impacto na qualidade. Na Cooxupé, de Guaxupé (MG), a meta é embarcar 4,8 milhões de sacas de café este ano, um crescimento de cerca de 14% sobre as 4,2 milhões de 2015. A cooperativa espera receber 6 milhões de sacas do grão este ano, 800 mil a mais que em 2015. O presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa (foto: divulgação/Phábrica de Ideias), afirma que, os problemas climáticos deste ano, como a seca e a geada, não devem afetar a atual safra de café, a 2016/17. E um eventual prejuízo neste ciclo, que poderia afetar os volumes de recebimento e a exportação, só deve ser conhecido ao fim da colheita, que estava em 57% na região de atuação da Cooxupé até o dia 22 de julho. A Olam, que já é a segunda maior exportadora de café do Brasil, espera elevar em 20% seus embarques, que somaram 2,6 milhões de sacas do grão em 2015. No ano passado, de acordo com Ubirajara Abreu Gonçalves, trader sênior da Olam, do total embarcado, 2,2 milhões foram café arábica e o restante da espécie conilon. Mas, este ano, o volume exportado de conilon deve diminuir por causa da quebra da produção capixaba. Uma das dez maiores exportadoras de café do país, a Eisa – Empresa Interagrícola S.A, que faz parte do grupo multinacional Ecom, tem como meta exportar 2 milhões de sacas este ano, acima das 1,815 milhão de sacas de 2015, de acordo com Jorge Esteve Jorge, vice-presidente da Eisa. Mais de 90% do café que a empresa exporta é da espécie arábica. Jorge destaca que a empresa não é uma grande exportadora da espécie conilon. De toda forma, diz, "a safra de arábica foi muito boa". Segundo a estimativa da multinacional, a safra 2016/17 de café no Brasil deve ficar entre 55 milhões e 57 milhões de sacas, "mesmo com problema no Espírito Santo". O volume é bem superior às 49,7 milhões de sacas estimadas pela Conab em maio passado. O executivo também minimiza o impacto da questão da perda de qualidade do arábica em algumas regiões do país por causa da chuva na colheita. "O torrador vai comprar café chuvado porque o conilon quebrou", observa, referindo-se ao café que caiu da árvore por conta das chuvas e teve de ser submetido à varrição. Ubirajara Gonçalves, da Olam, também afirma que o mercado deve se adaptar a um eventual
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck impacto na qualidade do café. Os números da múlti sobre a safra brasileira também são maiores do que os da Conab, mas os dados não são divulgados. MDIC: Brasil embarca 1,737 mi/sacas de café em julho; receita cai 33% Agência Estado 02/08/2016 Tomas Okuda A exportação brasileira de café em grão no mês de julho (21 dias úteis) alcançou 1.737,4 mil sacas de 60 kg, o que corresponde a uma diminuição de 30,5% em relação a igual mês do ano passado (2.499,1 mil sacas). Em termos de receita cambial, houve diminuição de 33,1% no período, para US$ 271,4 milhões em comparação com US$ 405,8 milhões registrados em julho de 2015. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Quando comparada com junho passado, a exportação de café em julho apresenta redução de 15,8% em termos de volume - em junho os embarques somaram 2.064,3 mil sacas. A receita cambial foi 10,5% menor, considerando faturamento de US$ 303,3 milhões em junho passado. Nos primeiros sete meses deste ano, o volume de café exportado pelo Brasil caiu 12,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram embarcadas 16.130,9 mil de sacas de janeiro a julho deste ano, ante 18.429,5 mil de sacas no mesmo período de 2015. A receita cambial apresentou forte queda de 27%. O País faturou US$ 2.380,8 milhão, em comparação com US$ 3.261,9 milhão nos primeiros sete meses de 2015. Coopama realiza 12ª FENEC entre os dias 16 a 18 de agosto em Machado CCCMG 02/08/2016 Fonte: Agência WEspanha Acontece nos dias 16, 17 e 18 de agosto a 12ª edição da FENEC – Feira de Negócios Coopama. O evento de fomento ao desenvolvimento no campo que já é uma tradição na região conta com uma megaestrutura, com quase 100 estandes onde as principais empresas do setor poderão fazer negócios diretos com os produtores rurais, além de apresentar as principais novidades da área. A FENEC oferece condições especiais ao seu cooperado, que pode comprar máquinas e insumos agrícolas através da modalidade Barter, também conhecida como troca. Através desta modalidade, o produtor rural efetua o pagamento de suas compras com sua própria moeda, seja ela café, milho ou soja, além de outras modalidades de pagamento. Dentre os parceiros que estarão trabalhando com a modalidade de troca, destaca-se a Minas Verde John Deere com tratores, A Palini & Alves com máquinas e implementos, a Novo Rumo Chevrolet com veículos utilitários, a By Motos com motocicletas e a VN Máquinas com colheitadeira e implementos. Embora a empresa Grimaldi não participe da modalidade Barter, ela também é uma novidade e oferecerá ao produtor a caçamba roll on, tão útil no dia a dia no campo.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Durante a FENEC também será realizado o Trade Coffee Brazil, evento destinado a promover o café do Sul de Minas, tornando a região conhecida mundialmente pela sua ampla relação com o café. O evento tem o intuito de movimentar o turismo de negócio e oferecendo capacitação através de palestras com SEBRAE e grandes nomes da cafeicultura a produtores rurais, agrônomos, baristas, torrefadores, empresas e comércios que trabalham com café. Durante o Trade Coffee Brazil também será lançado o Concurso Cafés Especiais Coopama, edição 2016 Santa Mônica. Os eventos contam com apoio, parceria e realização da Coopama, BSCA, SEBRAE, Café Santa Mônica e WEspanha. Além de grandes negócios, a FENEC possibilita também ações de cunho social, que contribuem significativamente para instituições machadenses e assim, toda a comunidade. A Santa Casa de Caridade de Machado, por exemplo, ficará responsável pela Cafeteria da FENEC, e toda verba arrecadada será revertida a instituição, assim como o restaurante ficou sob os cuidados da Associação Amigos da Vida – Instituição Hermann Douglas, e o estacionamento de responsabilidade da APAE. Todo a verba será convertida integralmente as respectivas instituições. A tradicional feira que já compõe o calendário do agronegócio na região acontece na Unidade Industrial Walter Palmeira (Rua Francisco Carvalho Dias, 235. Bairro Santo Antônio. Machado) das 9h às 19h e conta com a parceria da Agrobras, Ipiranga, Microquímica, Syngenta, Basf, Palini & Alves, Bayer, Ducal, Mosaic, Poli Nutri, DOW AgroSciences, DuPont, Fertipar, John Deere, MSD Saúde Animal e Ourofino. Deral: colheita de café da safra 2015/16 atinge 95% no Paraná Agência SAFRAS 02/08/2016 Arno Baasch O Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (SEAB), divulgou hoje sua estimativa semanal e indicou que 95% da área estimada de café, de 46,659 mil hectares, foi colhida. A área deve subir 7% frente aos 43,479
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck mil hectares cultivados na safra 2014/15. No momento, 67% das lavouras apresentam boas condições de desenvolvimento, 25% estão em situação média e 8% em situação ruim, na fase de maturação (100%). A produção de café do estado foi estimada em 62.223 toneladas (1.037.050 sacas de 60 kg), baixa de 20% frente à temporada anterior (2014/15), de 77.441 toneladas (1.290.683 sacas). A produtividade média foi estimada em 1.334 quilos (22,23 sacas) por hectare, 20% aquém dos 1.781 quilos (29,68 sacas) registrados na última safra (2014/15). Alta do preço do café e falta de segurança contribuem para o crescimento de furtos Estado de Minas 02/08/2016 Luciane Evans Se antes a preocupação no campo era referente às questões climáticas, a crise na economia somada à valorização do preço do café mudou essa apreensão. O crime está em alta na zonal rural do Sul de Minas, abalando o agronegócio, setor considerado sobrevivente da retração econômica. O estado – responsável por 50% da produção cafeeira no país – já registra aumento de, no mínimo, 30% na quantidade de furtos de sacas de café este ano. Para especialistas e também para a polícia, o momento da economia, cujo número de desempregados está em praticamente 12 milhões de pessoas, e o preço do grão, que, atualmente, está em cerca de R$ 500 a saca, são fatores que contribuem para a violência no interior. No início de julho, três fazendas mineiras tiveram prejuízo de R$ 150 mil, depois de um grupo armado roubar 300 sacas. Mesmo com os índices econômicos em retração, o agronegócio foi, em 2015, o único setor a apresentar um Produto Interno Bruto (PIB) positivo, subindo 1,4% em relação a 2014. Para este ano, as expectativas de entidades ligadas ao ramo continuam em alta e o segmento pode fechar 2016 com crescimento de até 2,2%. No país, há cerca de 300 mil produtores de café, sendo que 50% deles estão em Minas Gerais. O consumo do grão aqui e no mundo tem crescido a cada ano em torno de 2%. Além disso, o cafezinho brasileiro faz sucesso lá fora. O Brasil exportou 35 milhões de sacas do produto no último ano (na safra de julho de 2015 a junho de 2016) gerando receita de US$ 5,3 bilhões, segundo dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Mas com o bom momento veio a insegurança no campo. “Há a crise econômica e, com ela, o desemprego”, comenta o coordenador técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), de Alfenas, José Rogério Lara. Ele diz que, com os bons ares para o setor, o preço de R$ 520 para a saca de café está “razoável” e os produtores estão em plena safra, o que tem atraído a má índole de muitos aproveitadores. “O cafeicultor se tornou uma presa fácil, pois está no meio rural, sozinho, e conta com um espaço grande para rotas de fuga”, diz. De acordo com Esdras José da Silva, lotado em Nova Resende, no 4º Pelotão da 79ª Companhia da PM de Guaxupé, somente em Nova Resende, neste semestre, foram registrados 58 crimes de furtos de café na zona rural, cerca de 30% a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado. “As pessoas estão desempregadas e sem condições de consumo. O café é a nossa economia local e o preço dele, atualmente, está fomentando esse tipo de crime. Há alguns anos, a saca custava, em
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck média, R$ 280 e, hoje, está em R$ 500. Esse valor é um atrativo”, assegura. Na última semana, em Muzambinho, também no Sul do estado, 150 sacas de café e três caminhões foram roubados por um grupo armado, que fez uma família de refém. “São muitos os casos e a estatística da polícia só contempla os registrados. Estimamos que haja mais furtos, uma vez que muitos produtores não registram queixa”, comenta o gerente regional da Emater de Guaxupé, Willen de Araújo. De acordo com ele, os ladrões conseguem vender o produto furtado em locais em que há nota fria. “E há muitos lugares assim. Quem sofre são os cafeicultores, para os quais um furto de muitas sacas pode corresponder a uma renda de dois anos”, compara. GENERALIZADO Segundo explica diretor da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg), Breno Mesquita, os furtos no campo não são apenas no setor do café. São generalizados e incluem também o roubo de máquinas agrícolas. Por causa da dimensão que tem sido alcançada pelo problema, está marcada para hoje audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. A Comissão de Segurança Pública e a Comissão de Agropecuária e Agroindústria farão debate sobre a segurança no campo. “O preço do café está como era há dois anos. Desde 2014, havia safras baixas do café e seca. Mas o valor está razoável e deveria estar até melhor, já que no mundo há uma produção menor do que o consumo”, diz Mesquita. Ele comenta que o Espírito Santo, responsável por 75% da produção do café do tipo conilon, está passando por um problema grave, que é a seca. “Em Minas, estamos, agora, no período da colheita do arábica. Certamente, a situação econômica do país contribui para o crime, além de ter aumentado o custo de produção do produtor”, diz. O café, como é uma commoditie, tem seus preços definidos em nível global pelo mercado internacional. “O dólar, sendo assim, é o outro fator que influencia no valor do grão, que sofre influência do bom e do mau humor da economia”, afirma Mesquita. José Rogério Lara, da Emater de Alfenas, destaca que, atualmente, apesar da queda do dólar frente ao real, o estoque de café está em baixa. “O mundo está aprendendo a tomar essa bebida ,que cada vez mais tem qualidade. Os negócios estão crescendo, o mercado se expandindo e há muita criatividade. Tomar um cafezinho ficou chique”, brinca. Problemas em cascata “Cada ano é um ano diferente. Tem época em que o problema é a seca, depois o consumo e, agora, veio o crime”, comenta o produtor de café de São Pedro da União, no Sul de Minas, Fernando Barbosa. Com uma área de 14 hectares, tendo média de produção de 40 sacas por hectare, o produtor diz que o clima é de tensão entre os produtores da região. “Estamos ficando cada vez mais apreensivos com esses furtos, principalmente, porque estamos em época de colheita”, avisa. Com medo, segundo ele, muitos cafeicultores estão mudando hábitos. “Antigamente, muitos deixavam o café descansar na propriedade depois de colhido. Hoje, enchem os caminhões e já levam para os armazéns e cooperativas para não sofrer nenhum risco”, revela. Fernando lembra que, antes de 2014, o patamar do preço do grão não pagava o custo da produção. “Agora, com esse valor razoável, o café está atraindo pessoas de má índole. Antes esses crimes eram fatos isolados”, afirma. Ele diz que, por isso, os produtores da região estão colocando monitoramento em suas áreas, como forma de vigiar o que ocorre nelas. Na zona
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck rural de Nova Resende, foi implantado um novo mecanismo de segurança para resguardar as propriedades, a chamada Rede de Agricultores Protegidos, que funciona com a participação solidária e mútua dos cafeicultores e da Polícia Militar, que ainda compartilha os dados com a Polícia Civil para a devida investigação. Segundo informações do governo de Minas, a medida conta com o apoio da Emater-MG e o objetivo é reduzir a criminalidade no campo por meio de ações conjuntas. Segundo o tenente Esdras José da Silva, trata-se de um projeto-piloto, cuja origem remonta à experiência pioneira da Rede de Fazendas Protegidas, implantada em 2011 na zona rural do município de Patrocínio, no Alto Paranaíba. Lá, as ocorrências de furtos e roubos na área rural reduziram-se em até 60% após a iniciativa, segundo o militar. A rede se beneficia de um sistema de georreferenciamento que mapeou todas as propriedades rurais, conferindo a elas um endereço, e a indicação das rotas das estradas do município. “O banco de dados foi inserido no aparelho de GPS que operamos e dessa forma podemos atender a uma solicitação de natureza emergencial com maior agilidade e melhor qualidade”, garante o militar. Há também grupos de WhatsApp ligados à polícia, para troca de informações de prevenção e de alerta em caso de aparecimento de pessoas e carros suspeitos nas redondezas. E o único custo para o produtor rural, segundo o tenente, é de R$ 15, gastos com a compra de uma placa para indicar a filiação da propriedade. (LE) Incaper promove Dia de Campo sobre Poda Programada de Ciclo de Café Arábica Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café 02/08/2016 Lucas Tadeu Ferreira e Anísio José Diniz (pesquisador) O Instituto Capixaba de Pesquisa Assistência Técnica e Extensão Rural – INCAPER, promoverá o Dia de Campo sobre Poda Programada de Ciclo de Café Arábica, na Comunidade do Córrego Vargem Grande, município de Brejetuba, Espírito Santo, no dia 4 de agosto de 2016. A tecnologia será apresentada em dois momentos distintos: por meio de palestra com a participação de produtores que adotaram experimentalmente a poda em suas propriedades, e, em seguida, de forma prática no Dia de Campo. A base da tecnologia, em linhas gerais, consistiu em aplicar a técnica da Poda Programada de Ciclo do Café Conilon, que é muito utilizada pelos produtores do Estado, no Arábica. A partir dessa demanda, as pesquisas foram iniciadas pelo INCAPER em 2007, no município de Baixo Guandu, ES. Como resultado, os experimentos realizados apresentaram aumento da produtividade em torno de 28% e do rendimento da colheita de 50%. Ou seja, em um hectare de café arábica, com a poda tradicional, o rendimento da colheita varia de 5 a 7 sacas de 60kg por dia. Com a utilização da Poda Programada, o rendimento pode atingir de 12 a 14 sacas.
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A partir desses resultados promissores com o Café Arábica, técnicos do Incaper optaram por instalar unidades de observação em propriedades distribuídas em 30 municípios produtores do Estado. Isso possibilitou a avaliação e validação dessa tecnologia, a qual considerou as características edafoclimáticas e de relevo de cada local, pois o café arábica é cultivado em altitudes que variam de 500 a 1200 metros no Estado. O folheto promocional desse Dia de Campo Poda Programada do Café Arábica está disponível no site do INCAPER e também no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, Coordenado pela Embrapa Café. Poda Programada do Café Arábica – A tecnologia consiste basicamente em, após a recepa - poda da planta do café -, conduzir de 8000 até 12000 hastes ortotrópicas (caule principal) por hectare. Após a determinação do número ótimo, as hastes ortotrópicas permanecerão nas plantas por até seis safras. Posteriormente, 75% dos caules serão removidos para indução de novas brotações. Dessa forma, novos brotos serão selecionados na base das plantas e estarão viáveis para produzir por mais quatro ou até seis safras, completando o ciclo da poda. Mais informações: juliana.esteves@incaper.es.gov.br; tatiana.souza@incaper.es.gov.br; e vanessa.covosque@incaper.es.gov.br / telefones: (27) 3636-9865 e (27) 3636-9868 / redes sociais: Twitter: @incaper e Facebook: Incaper Para mais informações sobre a Poda Programada de Ciclo para Café Arábica - PPCA, acesse: http://incaper.es.gov.br/Not%C3%ADcia/nova-tecnologia-de-poda-programada-de-ciclo-para-o- cafe-arabica-sera-apresentada-pelo-incaper-em-brejetuba