1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 30/09/2015
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Cecafé reduz previsão de exportações de café do Brasil em 2015
Thomson Reuters
30/09/2015
Roberto Samora / Edição de Gustavo Bonato
As exportações totais de café do Brasil em 2015 deverão ter uma
queda superior à prevista inicialmente, após a colheita no maior
produtor e exportador global registrar grande volume de grãos
pequenos, afirmou nesta terça-feira o diretor-geral do Conselho dos
Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Guilherme Braga (foto:
reprodução Instagram da OIC).
Segundo ele, as exportações de café (verde e industrializado)
poderão cair para cerca de 34,5 milhões de sacas de 60 kg, ante
projeção inicial de aproximadamente 35 milhões de sacas, o que
representaria uma queda de 5 por cento ante o volume recorde de 36,32 milhões de sacas de
2014. "As informações que vêm da produção, de redução da produtividade, pela tamanho
(menor) do grão... Acho que vai gerar uma exportação menor", afirmou Braga à Reuters, em
entrevista por telefone, concedida a partir de Milão (Itália), onde ele participa de reunião da
Organização Internacional do Café (OIC).
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu nesta terça-feira a previsão para a
safra de café do Brasil em 2015 para 42,15 milhões de sacas, ante 44,28 milhões de sacas da
projeção de junho, citando menores rendimentos na colheita e no beneficiamento.
Com o Brasil colhendo este ano a menor safra desde 2009, segundo dados da Conab, os
estoques deverão ficar em níveis baixos antes da colheita de 2016, limitando embarques pelo
menos na primeira metade do ano.
Considerando os dados de estoques privados levantados pela Conab ao final de março (14,3
milhões de sacas, antes do início da safra deste ano) e os números desta terça-feira da
colheita (42,1 milhões de sacas), a disponibilidade de café o Brasil ficaria em cerca de 56,5
milhões de sacas, número muito próximo da soma do volume a ser exportado em 2015 e do
consumo interno, que totaliza aproximadamente 55 milhões de sacas.
"Deve haver uma redução um pouco maior (na exportação) no primeiro semestre do ano que
vem", afirmou Braga, comentando a oferta apertada no início de 2016.
Os embarques brasileiros no primeiro semestre de 2016, portanto, ficariam inferiores às 17,6
milhões de sacas do mesmo período deste ano, de acordo com dados do Cecafé.
De janeiro a agosto, as exportações brasileiras atingiram 23,4 milhões de sacas, queda de 1,2
por cento ante o mesmo período do ano passado, segundo o Cecafé.
Seca deve afetar até 60% da produção de café e 40% da do leite em Colatina
Folha de Vitória
30/09/2015
A estiagem e o sol forte começam a afetar o Espírito Santo e o primeiro município que sofre
com o clima é Colatina, no noroeste do Estado. O prefeito Leonardo Deptulski já decretou
situação de emergência na última quarta-feira (23). O secretário de Desenvolvimento Rural, o
engenheiro agrônomo, Ricardo Pretti, afirmou que a situação é bem crítica.
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“Temos algumas comunidades que já não tem mais água, elas estão sendo abastecidas com
carro pipa”, contou Pretti.
O rio Santa Joana que atravessa cinco municípios capixabas e desemboca em Colatina, há
mais de trinta dias não passa na cidade. A precipitação de chuva que costuma girar em torno
de 900 a 1100 milímetros de água anualmente, este ano alcançou apenas 302 milímetros, um
terço do mínimo que deveria ter chovido, explicou o secretário.
A cidade de Colatina é abastecida pelo rio Doce e não apresenta problemas de
abastecimentos. No interior, a água já está em falta, e além dos carros pipas, os agricultores
estão sendo orientados a procurar agentes financeiros para contabilizar as perdas na lavoura.
O café e o leite, principais produtos do município, já apresentaram reflexos negativos graças a
estiagem. O café na próxima safra pode chegar a uma perda de 60%, enquanto a agropecuária
leiteira, já sente de imediato as perdas, que somam uma redução em 40%.
Para tentar conter a situação a Prefeitura Municipal de Colatina trabalha em parceria com o
produtor rural. De acordo com o secretário barragens e aberturas de caixas secas tem sido
feitas para amenizar o problema.
De acordo com um relatório da Defesa Civil Estadual, 46 municípios decretaram situação de
emergência ou calamidade pública no Espírito Santo por conta da estiagem. A maioria no início
do ano nos meses de janeiro e fevereiro.
Disparada do café robusta pode eliminar excesso de estoques do Vietnã
Thomson Reuters
30/09/2015
David Brough
Reuters - Os contratos futuros do café robusta podem disparar se investidores começarem a
cobrir o maior volume líquido de posição vendida em mais de um ano, mas a venda agressiva
de estoques vietnamitas de safras antigas provavelmente vai desacelerar qualquer avanço.
Os investidores ficaram comprados no café robusta na maior parte do ano, mas trocaram para
uma posição vendida no mês passado, conforme os problemas econômicos na China ajudaram
a diminuir o apetite por commodities.
Perspectivas favoráveis para a próxima safra no Vietnã, o maior produtor de robusta, ajudaram
a aumentar o humor baixista e com a queda dos preços, seguidores de tendência e fundos
também assumiram posições vendidas.
A mudança no sentimento dos investidores levou os preços do robusta para baixo, de um pico
de 1.749 dólares por tonelada em 12 de agosto, para uma mínima de 1.497 dólares na semana
passada, o que foi o nível mais fraco para os segundos contratos de referência em quase dois
anos.
O tempo seco em importantes países produtores de café, como Indonésia, Índia, Brasil e
Colômbia, também começa a mudar o sentimento no mercado e os preços do robusta já se
recuperaram levemente para cerca de 1.550 dólares por tonelada.
"Se não virmos mais chuvas vindo nas origens do café, podemos observar um rali nos cafés
robusta e arábica", disse Carlos Mera, analista de commodities do Rabobank.
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Cerca de R$25 milhões em negócios são gerados na Semana Internacional do Café
CaféPoint
30/09/2015
Foto: Bruno Lavorato / Café Editora
Agentes de todas as
pontas da cadeia
produtiva do café
passaram por Belo
Horizonte, neste mês
de setembro, em
busca de novos negócios.
Cafeicultores, torrefadores,
classificadores, exportadores,
compradores, fornecedores,
empresários, baristas, proprietários
de cafeterias e apreciadores de
todo o mundo estiveram reunidos,
entre os dias 24 e 26, na 3ª edição
da Semana Internacional do Café
(SIC).
Segundo a organização do evento, foram iniciados cerca de R$25 milhões em negócios,
realizados entre representantes tanto do Brasil como de outros países. Para Roberto Simões,
presidente da FAEMG, uma das entidades organizadoras do evento, os cafés brasileiros e, em
especial, os produzidos em Minas Gerais, já têm se consolidado como referência mundial. “A
Semana Internacional do Café é especialmente importante como oportunidade para que o
produtor apresente o resultado deste bem sucedido trabalho que vem desenvolvendo em sua
propriedade e da qualidade alcançada, fazendo bons negócios. Para a FAEMG, é uma
satisfação participar dessa grande realização e traduzir em ação, ano a ano, esse impulso do
setor produtivo nacional para os mais exigentes mercados internacionais”, ressalta.
Nos três dias, passaram pelo local mais de 13 mil pessoas, número superior ao ano passado.
Os visitantes foram atraídos, também, por palestras, cursos, rodadas de negócios e salas de
cupping. No total, foram 30 ações simultâneas e 60 palestrantes, sendo 10 deles
internacionais. O público conferiu mais de 65 temas, distribuídos em 280 horas de conteúdo.
Caravanas de produtores marcaram presença no evento. Entre elas, estiveram presentes
produtores da Região das Matas de Minas, Cerrado Mineiro, Alta Mogiana, Bahia e de
cooperativas brasileiras.
Mariana Proença, diretora de conteúdo da Café Editora, idealizadora do evento, afirma que
este ano as expectativas foram superadas, tanto em relação ao número de visitantes quanto
em qualidade. “Vieram pessoas de todo o Brasil em busca de cafés especiais. Pessoas que
vieram em busca de novidades e inovação”, conta. Ela acrescenta que esta edição foi
sustentável e muito produtiva.
Priscilla Lins, gerente de Agronegócios do Sebrae, outra entidade que está à frente da
realização da SIC, ressalta que esta edição consolidou a estratégia de ter Minas Gerais como
centro das atenções na cadeia do café. “Os eventos técnicos focados nas áreas de ‘Mercado e
Consumo’, ‘Conhecimento e Inovação’ e ‘Negócios e Empreendedorismo’ foram grandes
sucesso de público e qualidade técnica. O produtor pôde ver que ele é a razão do negócio do
café, que movimenta tanta gente e tem milhões de consumidores pelo mundo; ver que a cadeia
do café que gera tanta renda, empregos e satisfaz tantos consumidores pelo mundo só existe
pelo trabalho dele.”
A SIC reuniu mais de 200 profissionais do mercado de café, cerca de 100 expositores e 150
marcas. Para Adriano Rocha, coordenador de vendas da Treviso, concessionária de máquinas
agrícolas, o evento é muito importante para ampliar o networking. “Conhecemos muitos
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produtores e empresários, depois faremos um novo contato com todos eles, na expectativa de
fecharmos uma parceria”, afirma. A quarta edição da Semana Internacional do Café já tem data
marcada em Belo Horizonte: 22 a 24 de setembro de 2016, no Expominas.
Ceará retoma produção em região de café sombreado
CaféPoint
30/09/2015
Thais Fernandes
A busca por cafés de diferentes origens e regiões é uma constante para os
especialistas e apreciadores da bebida. Mas graças a casos como o de uma
região serrana no Estado do Ceará, ainda é possível ser surpreendido. No
Maciço do Baturité, a cerca de 100 km da capital Fortaleza, o café volta a ter
destaque enquanto cultura rentável.
Há algum tempo essa possibilidade era distante e só quem tinha acesso eram os
próprios pequenos agricultores, que produziam apenas para consumo próprio. Com
características próprias da região, a produção, agora, ganha novo fôlego. Há cerca de dois
anos o Sebrae começou a trabalhar na revitalização da cultura na área do Maciço do Baturité.
“O nosso objetivo é trabalhar para que estes produtores possam ter seus cafés reconhecidos
como especiais”, ressalta o consultor e gestor do projeto do Agronegócio do Sebrae no Ceará,
Alfredo Alves.
O Estado teve espaço próprio no estande do Sebrae na Semana Internacional do Café 2015,
realizada em Belo Horizonte, entre os dias 24 e 26 de setembro, que destacou diversas regiões
produtoras. “Nós trouxemos cafés de diferentes produtores para dar visibilidade a eles e,
também, uma amostra específica que queremos levar a um provador que possa nos dar um
retorno quanto a pontuação dele”. Hoje, cerca de 60 produtores participam do projeto de
retomada da cultura e, segundo Alfredo, a meta é atender 75 cafeicultores até o fim deste ano.
A maioria das produções possui características que podem levar ao reconhecimento como café
orgânico. A produção, que divide espaço com uma área de Mata Atlântica, consiste em cultivo
de café sombreado em sistema agroecológico. Por ser plantado consorciado com outras
espécies, o café sombreado possui fertilização do solo através das folhas caídas das árvores
que fabricam os húmus, fertilizando o solo de nitrogênio. O objetivo do Sebrae é buscar
certificar o café da região como orgânico no menor prazo possível.
Origem produtora – De acordo com o Sebrae, nos anos de 1950 a cultura do café sombreado
era bastante representativa na economia do Maciço, que chegou a exportar cerca de 30
toneladas de café orgânico certificado, produto diferenciado, com fortes características de
comércio solidário.