SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 47
Fusões e Aquisições (M&A)
grggggggggggggggggggg
ggggggggg
Disciplina: Finanças Aplicadas III
Objetivo da aula: Discutir os tipos de aquisições. Entender a
reação dos preços ao anúncio dos takeovers. Avaliar
criticamente as razões para se adquirir. Passos para o takeover.
Discutir as defesas contra takeovers. Identificar quem adiciona
valor em uma fusão.
Conteúdo: (1) razões para adquirir; (2) background e histórico;
(3) reação do mercado aos takeovers; (4) defesas; (5) valor
adicionado; (6) Valuation; e (7) tópicos especiais.
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
• O que é uma fusão? O que é uma aquisição?
• Já estudaram sobre o tema?
• Conhecem exemplos de fusões e aquisições?
• Exemplos recentes e relatório da PwC:
Compradora Comprada
Dell
Facebook
Bradesco
Google
EMC Corporation
WhatsApp
HSBC Brasil
Waze
JBS Seara
Introdução
2
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Maiores Ofertas
3
Fonte: Business Insider.
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
4
Fonte: Fusões e Aquisições.
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Definições básicas
• Empresa adquirente (bidder): a empresa que, em
um takeover, adquire outra empresa.
• Empresa alvo (meta ou target): a empresa que é
adquirida por outra, em uma fusão ou aquisição.
• Takeover: refere-se, genericamente, à fusão ou
aquisição (M&A), onde o controle e a propriedade da
empresa target pode mudar.
6
Takeover nos remete à tomada de poder.
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Sites
• PwC – Fusões e Aquisições:
http://www.pwc.com.br/pt/publicacoes/servicos/fus
oes-aquisicoes.jhtml
• Blog sobre M&A:
http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br/
7
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Artigos no Brasil
• FUSÕES E AQUISIÇÕES: APRENDENDO COM A
EXPERIÊNCIA BRASILEIRA:
http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=155116029002
• Casamento, Estupro, ou Dormindo Com o Inimigo?
Interpretando Imagens e Representações dos
Sobreviventes de Fusões e Aquisições:
http://www.portalseer.ufba.br/index.php/revistaoes/arti
cle/view/10602/7594
• Fusões e aquisições no Brasil: reflexões acerca da
evolução do volume de transações:
http://www.uff.br/pae/index.php/pca/article/view/463
8
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Outras pesquisas
• Pesquisa da PwC (4º Semestre 2016):
https://home.kpmg.com/br/pt/home/insights/2017/03/f
usoes-e-aquisicoes-2016-4o-trimestre.html
• Pesquisa da PwC (3º Semestre 2016):
https://home.kpmg.com/br/pt/home/insights/2016/12/f
usoes-e-aquisicoes-3o-trimestre-2016.html
• Pesquisa da PwC (Dez 2015):
https://www.pwc.com.br/pt/publicacoes/servicos/assets
/fusoes-aquisicoes/2015/pwc-fusoes-aquisicoes-
dezembro-15.pdf
9
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Notícias
• Aquisições devem crescer no mercado de seguros
http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br/2017/03/a
quisicoes-devem-crescer-no-mercado-de.html
• Fusões e aquisições movimentaram R$ 260 bi no
Brasil em 2016
http://exame.abril.com.br/negocios/fusoes-e-
aquisicoes-movimentaram-r-260-bi-no-brasil-em-
2016/
10
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Fusão
CIA
A
CIA
B
CIA AB
12
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Aquisição
13
Aquisição
CIA B
CIA A
CIA B
CIA A
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Steps na Aquisição
Desenvolver
uma estratégia
de aquisição
Escolher
o alvo e
avalia-lo
Quanto
pagar; qual a
melhor fonte
de recursos
Fazer a
aquisição
funcionar
14
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Background e tendências históricas
15
A fusão acontece, em muitos casos, com a união de dois
grupos, por diversos motivos (quais?).
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Motivos
• Adquirir firmas subavaliadas;
Prêmio pelo controle
• Diversificação de risco;
Firma ou Acionista/investidor ?
• Sinergia operacional e/ou financeira
Capacidade de endividamento
• Reestruturação gerencial
16
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Background e tendências históricas
17
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Background e tendências históricas
18
Todavia, grupos menores apenas têm uma saída, em muitos casos.
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Background e tendências históricas
19
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Background e tendências históricas
ONDAS DE M&A
• Períodos de tempo de alta atividade, seguidos de
períodos de baixa atividade.
• As atividades de M&A são mais altas em períodos de
expansão econômica do que em períodos de
contrações e alta no mercado (bull).
20
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Background e tendências históricas
21
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Background e tendências históricas
22
A onda dos conglomerados: eram adquiridas empresas de diversos setores, esperando
que a experiência gerencial pudesse ser aproveitada entre os setores.
A moda do conglomerado passou, dando início à nova onda: “bust-up takeovers”
(desfazendo os conglomerados e vendendo as empresas individuais mais caras do que o
preço de compra).
Na década de 1990 começaram os takeovers estratégicos (empresas da mesma área).
Em meados de 2004 começou a última grande onda, objetivando a consolidação de
várias indústrias (principalmente tecnologia e telecomunicações). Em 2008 tudo acabou.
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
TIPOS DE FUSÕES
• Horizontal:
Background e tendências históricas
23
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Background e tendências históricas
TIPOS DE FUSÕES (refiro-me à M&A)
• Fusão horizontal:
– Por que efetuar uma fusão horizontal?
1. Minimizar a competição (isso é bom para quem?);
2. Efeito sinergia (nem sempre acontece: Romário,
Edmundo e Sávio);
3. Ganho de escala;
4. Aumento do market share; etc.
24
CADE
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Background e tendências históricas
TIPOS DE FUSÕES
• Vertical:
25
Empresa A (produz o
cacau)
Empresa B (usa o cacau
e produz o chocolate)
Target
Bidder
Isso é bom ou ruim?
Existe diversificação, nesse caso?
Qual é o “X” da questão?....
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Background e tendências históricas
• TIPOS DE FUSÕES:
Congêneres
Serviços não similares que apresentam algum tipo de
sinergia
26
Não é Fornecedor ou cliente
Empresa do mesmo setor
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Background e tendências históricas
• TIPOS DE FUSÕES:
Diversificação do risco, aproveitar as oportunidades de
investimentos
27
Aquisição de empresa de setor diferente
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Background e tendências históricas
TIPOS DE FUSÕES
• Compensação para os acionistas da target:
– Dinheiro;
– Ações da nova companhia (stock swap);
– Instrumentos de dívida;
– Opções;
– Um mix de várias formas de pagamento; etc.
• O mais comum é dinheiro ou stock swap.
28
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Questões conceituais
1. O que são ondas de fusões (merger waves)?
2. Defina fusão horizontal e fusão vertical.
3. Qual é a diferença entre fusão horizontal e vertical?
4. Em uma fusão de duas empresas, o que acontece com elas?
Continuam com o mesmo nome? Assumem o nome da
maior? Formam uma nova empresa? Ou outra opção?
5. Quais as possíveis consequências que a administração pode
ter por recusar uma oferta tida pelos demais acionistas
como “irrecusável” ou "oferta Godfather”?
6. Muitas vezes ocorre um sobrevalorização do preço da
empresa-alvo, Por que um adquirente superestimar o valor
de um alvo?
29
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Reações do mercado ao takeover
30
OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO (OPA, o takeover
brasileiro)
• Ver Seção VII, a partir do artigo 257 da Lei 6.404/76
(principalmente).
• Ver a partir do artigo 9º da Instrução CVM 358/02 e
361/02.
• Mais informações no Portal do Investidor.
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Reações do mercado ao takeover
OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO (OPA, o takeover
brasileiro)
• Objetivo da OPA: igualdade de direitos na venda de
ações em um takeover.
• OPA obrigatória (Lei 6.404):
1. Cancelamento de registro na bolsa (Art. 4o, § 4o);
2. Aumento da participação direta ou indireta do
controlador de modo que impeça a liquidez das ações
remanescentes (Art. 4o, § 6o); e
3. Pela alienação do controle (Art. 254).
• Nesses casos a OPA deve ser
registrada na CVM.
33
O mesmo no art. 2º, § 1º da ICVM 361/02
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Reações do mercado ao takeover
OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO (OPA, o takeover
brasileiro)
• Princípios gerais da OPA (ICVM 361, art. 4º):
1. a OPA será sempre dirigida indistintamente aos titulares
de ações da mesma espécie e classe daquelas que sejam
objeto da OPA;
2. a OPA será realizada de maneira a assegurar tratamento
equitativo aos destinatários;
3. quando for o caso (art. 2º, § 1º), a OPA será previamente
registrada na CVM;
4. a OPA será intermediada por uma sociedade CTVM,
DTVM ou IF com carteira de investimento;
34
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Reações do mercado ao takeover
OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO (OPA, o takeover
brasileiro)
• Princípios gerais da OPA (ICVM 361, art. 4º):1. .
2. ..
3. .
4. .
5. a OPA será lançada por preço uniforme, salvo a
possibilidade de fixação de preços diversos conforme a
classe e espécie das ações objeto da OPA (deve haver
parecer de justificativa da avaliação);
6. sempre que se tratar de OPA formulada pela própria
companhia, pelo acionista controlador ou por pessoa a
ele vinculada, a OPA será instruída com laudo de
avaliação da companhia objeto, conforme estabelecido
nesta Instrução;
7. a OPA será imutável e irrevogável, após a publicação do
edital, exceto nas hipóteses previstas no art. 5º.
8. Etc. 35
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Reações do mercado ao takeover
OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO (OPA, o takeover
brasileiro)
• Avaliação da OPA (ICVM 361, art. 8º):
• Quando a OPA for motivada pela Cia., controlador ou
pessoas ligadas a ele, deverá haver um laudo contendo:
– Preço médio das ações na bolsa ou no balcão organizado, nos
últimos 12 meses, se houver;
– PL por ação a partir das últimas informações divulgadas;
– Valor econômico por meio de múltiplos ou FCD (Ver Breaking
Bad S04E02-34’10”) – Quais são os conceitos envolvidos aqui?
– Valor da companhia segundo o critério de avaliação adotado
pelo ofertante para a definição do preço justo, se for o caso, e
não estiver abrangido nos incisos anteriores;
– Declaração do avaliador (critérios, conflito de interesse etc); e
– Planilhas de cálculo e projeções utilizadas na avaliação, com
destaque para as principais premissas utilizadas e justificativa
para cada uma delas.
36
Exemplos de laudos: verifiquem se contem
esses itens
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Reações do mercado ao takeover
• OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO (OPA, o takeover
brasileiro)
• Edital da OPA da Redecard.
• Notícia sobre anúncio de OPA da Coelce.
• OPA voluntária: ocorre quando não se enquadrada
nos três casos da obrigatória. Exemplo da DASA.
• OPA para aquisição de controle em Cia pulverizada:
não há controlador para negociar, então é facultativo
efetuar uma OPA.
37
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Questões sobre OPA
• ANOTEM – Entregar antes do início da próxima aula.
Feito à mão. Com base na ICVM 361.
1. A OPA poderá ter preços à vista e a prazo distintos para
os mesmos destinatários. Qual é a condição para que isso
aconteça?
2. O que pode motivar a CVM a suspender uma OPA?
3. O que pode motivar a CVM cancelar uma OPA?
4. Como se dá a liquidação financeira da OPA?
5. Quando deverá haver um laudo de avaliação da
companhia objeto da OPA? Por que você acha que isso é
necessário?
6. O que é tag along?
38
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Reações do mercado ao takeover
39
No Brasil também ocorre de forma semelhante, porém os
ajustes se dão por alguns dias após o anúncio (mercado
parcialmente eficiente). Ver artigo de Camargos e Barbosa
(2006).
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Reações do mercado ao takeover
RAZÕES PARA ADQUIRIR
• Supondo que as expectativas do mercado e todos os
especialistas que participam dele estejam
precificadas, por que um bidder pagaria um prêmio
pelas ações? (escrevam dois motivos no caderno).
– Prêmio pelo controle, pode ser uma explicação; porém
nosso foco é a...
– Sinergia.
• Como fica o valor de mercado da empresa criada a
partir da fusão de duas outras quando há sinergia?
40
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Reações do mercado ao takeover
RAZÕES PARA ADQUIRIR
• Economia de escala (impactam o FC futuros,
consequentemente....):
• Exemplo: Anhanguera e Kroton estimam economias
de escala superiores a R$ 150 milhões. Sinergia
permitirá alta de 9,25% no investimento.
• Exemplo 2: A fusão do Itaú com o Unibanco
proporcionará maior economia de escala, ou seja, o
banco poderá reduzir despesas com funcionários
(departamentos). Exemplo disso é atender um maior
número de clientes ao mesmo tempo
(produtividade)".
41
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Valuation: Sinergia
• Sinergia pode ser avaliada?
• Se sim, como avaliar ?
• Como e quando a sinergia se manifestará ?
A sinergia, para ter efeito no valor, afeta:
• fluxos de caixa de ativos existentes;
• taxas de crescimento esperado;
• período de crescimento; e
• custo de capital.
42
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Valuation: Sinergia
1. Avalia as firmas individualmente e a soma dos dois
valores obtidos seria o valor da nova empresa
formada sem a sinergia.
2. Avaliar como a sinergia se manifestará (aumento
percentual na margem de rentabilidade ? Aumento
no crescimento esperado ? Redução do custo de
capital ?
3. Avaliar a nova empresas com base nas premissas
assumidas anteriormente;
4. Diminuir o valor encontrado no passo 3 pelo
encontrado no passo 1. Essa diferença seria uma
estimativa do valor da sinergia.
43
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Reações do mercado ao takeover
RAZÕES PARA ADQUIRIR
• Economia de escopo:
• A escala está ligada à quantidade. O escopo está
ligado à aproveitar melhor as oportunidades.
• No caso das fusões, as empresas só precisarão gastar
com uma campanha publicitária por exemplo.
• “Faço isso, aproveito e faço aquilo”.
• Outros exemplos ?
44
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Reações do mercado ao takeover
RAZÕES PARA ADQUIRIR
• Capital intelectual:
46
• Acontece geralmente em
empresas de tecnologia (ex
no Brasil: RJCP).
• A Cisco Systems é
conhecida por comprar
novas startups que
desenvolveram tecnologias
promissoras.
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Reações do mercado ao takeover
RAZÕES PARA ADQUIRIR
• Ganho de monopólio:
47
• Muitos países têm leis que
limitam esses ganhos (No
Brasil temos o CADE).
•Fusão da Nestlé com a
Garoto foi negada pelo
CADE – elas somariam 65%
do market share em alguns
mercados (fonte 1 e 2).
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Reações do mercado ao takeover
RAZÕES PARA ADQUIRIR
• Outras razões:
– Motivos gerenciais (conflitos de interesses e excesso de
confiança);
– Diversificação (redução de risco, capacidade de dívidas e
liquidez);
– Economia de tributos por prejuízos;
– Ganho de eficiência;
– Entre outros.
48
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Valuation: Controle corporativo
• O valor de tomada do controle corporativo é
inversamente proporcional a qualidade percebida da
gestão e da sua capacidade de
maximizar o valor firma;
• Implementação de mudanças na políticas gerencias
existentes que incrementem valor.
• Identificar tais mudanças.
• Estimar um valor para o controle corporativo. Como?
49
VC= Valor da empresa eficientemente gerenciada – valor da firma
com corrente/antiga gerência
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Valuation: Benefícios fiscais
• Uma das empresas tem deduções fiscais (ex:
prejuízos acumulados);
• Valor desta sinergia é o valor presente das economia
fiscal resultante desta fusão.
• Verificar a legislação fiscal;
• Estimar o efeito disso sobre a distribuição dos FC;
• Pode-se fazer um antes e um depois para
comparação.
50
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Há também ganho na separação...
• http://www.valor.com.br/impresso/wall-street-
journal-americas/hp-se-divide-em-duas-para-ganhar-
agilidade-e-dar-enfase-servic
51
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Referências
• Berk, Demarzo e Harford.
• FERREIRA, T. S. V.; CALLADO, A. L. C. FUSÕES E
AQUISIÇÕES NO BRASIL: REFLEXÕES ACERCA DA
EVOLUÇÃO DO VOLUME DE TRANSAÇÕES/MERGER
AND AQUISITIONS: REFLECTIONS OVER THE
EVOLUTION OF THE VOLUME OF TRANSACTIONS.
Revista Pensamento Contemporâneo em
Administração, v. 9, n. 2, p. 70, 2015.
52

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Treinamento Negociação e Vendas
Treinamento Negociação e VendasTreinamento Negociação e Vendas
Treinamento Negociação e VendasMillor Machado
 
Slide treinamento de vendas
Slide treinamento de vendasSlide treinamento de vendas
Slide treinamento de vendasItamar Pereira
 
Aula 6 departamentalização
Aula 6   departamentalizaçãoAula 6   departamentalização
Aula 6 departamentalizaçãoCorreios
 
Secretariado Executivo Slides
Secretariado Executivo SlidesSecretariado Executivo Slides
Secretariado Executivo SlidesRenathaRubia
 
Canais de distribuição e vendas k otler & kellner - canais
Canais de distribuição e vendas   k otler & kellner - canaisCanais de distribuição e vendas   k otler & kellner - canais
Canais de distribuição e vendas k otler & kellner - canaisProfessor Sérgio Duarte
 
Estratégias de crescimento
Estratégias de crescimentoEstratégias de crescimento
Estratégias de crescimentoRui Loureiro
 
Exercicio de Planejamento Estrategico
Exercicio de Planejamento EstrategicoExercicio de Planejamento Estrategico
Exercicio de Planejamento EstrategicoPAULO RICARDO FLORES
 

Mais procurados (20)

O mix de marketing
O mix de marketingO mix de marketing
O mix de marketing
 
Tecnicas de negociação
Tecnicas de negociação Tecnicas de negociação
Tecnicas de negociação
 
Treinamento Negociação e Vendas
Treinamento Negociação e VendasTreinamento Negociação e Vendas
Treinamento Negociação e Vendas
 
Slide treinamento de vendas
Slide treinamento de vendasSlide treinamento de vendas
Slide treinamento de vendas
 
Aula Compras
Aula ComprasAula Compras
Aula Compras
 
Palestra negociação 2015
Palestra negociação  2015Palestra negociação  2015
Palestra negociação 2015
 
Aula 6 departamentalização
Aula 6   departamentalizaçãoAula 6   departamentalização
Aula 6 departamentalização
 
Introdução ao marketing 2012_01
Introdução ao marketing 2012_01Introdução ao marketing 2012_01
Introdução ao marketing 2012_01
 
Técnicas de negociação
Técnicas de negociaçãoTécnicas de negociação
Técnicas de negociação
 
Marketing de Relacionamento
Marketing de RelacionamentoMarketing de Relacionamento
Marketing de Relacionamento
 
Profissional de logistica
Profissional de logisticaProfissional de logistica
Profissional de logistica
 
COMO ANALISAR SUA CONCORRÊNCIA
COMO ANALISAR SUA CONCORRÊNCIA COMO ANALISAR SUA CONCORRÊNCIA
COMO ANALISAR SUA CONCORRÊNCIA
 
Vantagem competitiva
Vantagem competitivaVantagem competitiva
Vantagem competitiva
 
Secretariado Executivo Slides
Secretariado Executivo SlidesSecretariado Executivo Slides
Secretariado Executivo Slides
 
Marketing de Serviços
Marketing de ServiçosMarketing de Serviços
Marketing de Serviços
 
Negociação
NegociaçãoNegociação
Negociação
 
Canais de distribuição e vendas k otler & kellner - canais
Canais de distribuição e vendas   k otler & kellner - canaisCanais de distribuição e vendas   k otler & kellner - canais
Canais de distribuição e vendas k otler & kellner - canais
 
Treinamento Comunicação e mentoring grupo i
Treinamento Comunicação e mentoring   grupo iTreinamento Comunicação e mentoring   grupo i
Treinamento Comunicação e mentoring grupo i
 
Estratégias de crescimento
Estratégias de crescimentoEstratégias de crescimento
Estratégias de crescimento
 
Exercicio de Planejamento Estrategico
Exercicio de Planejamento EstrategicoExercicio de Planejamento Estrategico
Exercicio de Planejamento Estrategico
 

Destaque

2º lista de exercício de administração financeira
2º lista de exercício de administração financeira2º lista de exercício de administração financeira
2º lista de exercício de administração financeiraFelipe Pontes
 
Inferência e testes de hipóteses
Inferência e testes de hipótesesInferência e testes de hipóteses
Inferência e testes de hipótesesFelipe Pontes
 
Teoria das carteiras
Teoria das carteirasTeoria das carteiras
Teoria das carteirasFelipe Pontes
 
Introdução e estatísticas descritivas
Introdução e estatísticas descritivasIntrodução e estatísticas descritivas
Introdução e estatísticas descritivasFelipe Pontes
 
Distribuição de probabilidades e detecção de outliers
Distribuição de probabilidades e detecção de outliersDistribuição de probabilidades e detecção de outliers
Distribuição de probabilidades e detecção de outliersFelipe Pontes
 
EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA UFP...
EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA UFP...EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA UFP...
EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA UFP...Felipe Pontes
 
Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?
Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?
Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?Felipe Pontes
 
ANÁLISE DA VIABILIDADE DA TROCA DE EQUIPAMENTOS DE CONDICIONAMENTO DE AR COMO...
ANÁLISE DA VIABILIDADE DA TROCA DE EQUIPAMENTOS DE CONDICIONAMENTO DE AR COMO...ANÁLISE DA VIABILIDADE DA TROCA DE EQUIPAMENTOS DE CONDICIONAMENTO DE AR COMO...
ANÁLISE DA VIABILIDADE DA TROCA DE EQUIPAMENTOS DE CONDICIONAMENTO DE AR COMO...Felipe Pontes
 
Valor Presente Líquido (Parte 2)
Valor Presente Líquido (Parte 2)Valor Presente Líquido (Parte 2)
Valor Presente Líquido (Parte 2)Felipe Pontes
 
Valuation da Ambev - Turma de 2016.1
Valuation da Ambev - Turma de 2016.1Valuation da Ambev - Turma de 2016.1
Valuation da Ambev - Turma de 2016.1Felipe Pontes
 
Avaliação relativa (múltiplos)
Avaliação relativa (múltiplos)Avaliação relativa (múltiplos)
Avaliação relativa (múltiplos)Felipe Pontes
 
Estimando o valor por ação
Estimando o valor por açãoEstimando o valor por ação
Estimando o valor por açãoFelipe Pontes
 
Valor Presente Líquido (Parte I)
Valor Presente Líquido (Parte I)Valor Presente Líquido (Parte I)
Valor Presente Líquido (Parte I)Felipe Pontes
 
Exercício derivativos
Exercício derivativos Exercício derivativos
Exercício derivativos Felipe Pontes
 
Derivativos e administração do risco
Derivativos e administração do riscoDerivativos e administração do risco
Derivativos e administração do riscoFelipe Pontes
 
Teoria das carteiras
Teoria das carteirasTeoria das carteiras
Teoria das carteirasFelipe Pontes
 
Estimando os parâmetros do risco e o custo do financiamento
Estimando os parâmetros do risco e o custo do financiamentoEstimando os parâmetros do risco e o custo do financiamento
Estimando os parâmetros do risco e o custo do financiamentoFelipe Pontes
 
Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP
Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAPDerivativos - Curso de Finanças 3 FAAP
Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAPAugusto_Carvalho
 

Destaque (20)

2º lista de exercício de administração financeira
2º lista de exercício de administração financeira2º lista de exercício de administração financeira
2º lista de exercício de administração financeira
 
Inferência e testes de hipóteses
Inferência e testes de hipótesesInferência e testes de hipóteses
Inferência e testes de hipóteses
 
Teoria das carteiras
Teoria das carteirasTeoria das carteiras
Teoria das carteiras
 
Introdução e estatísticas descritivas
Introdução e estatísticas descritivasIntrodução e estatísticas descritivas
Introdução e estatísticas descritivas
 
Distribuição de probabilidades e detecção de outliers
Distribuição de probabilidades e detecção de outliersDistribuição de probabilidades e detecção de outliers
Distribuição de probabilidades e detecção de outliers
 
EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA UFP...
EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA UFP...EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA UFP...
EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA UFP...
 
Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?
Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?
Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?
 
ANÁLISE DA VIABILIDADE DA TROCA DE EQUIPAMENTOS DE CONDICIONAMENTO DE AR COMO...
ANÁLISE DA VIABILIDADE DA TROCA DE EQUIPAMENTOS DE CONDICIONAMENTO DE AR COMO...ANÁLISE DA VIABILIDADE DA TROCA DE EQUIPAMENTOS DE CONDICIONAMENTO DE AR COMO...
ANÁLISE DA VIABILIDADE DA TROCA DE EQUIPAMENTOS DE CONDICIONAMENTO DE AR COMO...
 
Valor Presente Líquido (Parte 2)
Valor Presente Líquido (Parte 2)Valor Presente Líquido (Parte 2)
Valor Presente Líquido (Parte 2)
 
Valuation da Ambev - Turma de 2016.1
Valuation da Ambev - Turma de 2016.1Valuation da Ambev - Turma de 2016.1
Valuation da Ambev - Turma de 2016.1
 
Risco e retorno
Risco e retornoRisco e retorno
Risco e retorno
 
Avaliação relativa (múltiplos)
Avaliação relativa (múltiplos)Avaliação relativa (múltiplos)
Avaliação relativa (múltiplos)
 
Estimando o valor por ação
Estimando o valor por açãoEstimando o valor por ação
Estimando o valor por ação
 
Valor Presente Líquido (Parte I)
Valor Presente Líquido (Parte I)Valor Presente Líquido (Parte I)
Valor Presente Líquido (Parte I)
 
Exercício derivativos
Exercício derivativos Exercício derivativos
Exercício derivativos
 
Derivativos e administração do risco
Derivativos e administração do riscoDerivativos e administração do risco
Derivativos e administração do risco
 
Laudo Pericial Trabalhista Contábil
Laudo Pericial Trabalhista ContábilLaudo Pericial Trabalhista Contábil
Laudo Pericial Trabalhista Contábil
 
Teoria das carteiras
Teoria das carteirasTeoria das carteiras
Teoria das carteiras
 
Estimando os parâmetros do risco e o custo do financiamento
Estimando os parâmetros do risco e o custo do financiamentoEstimando os parâmetros do risco e o custo do financiamento
Estimando os parâmetros do risco e o custo do financiamento
 
Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP
Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAPDerivativos - Curso de Finanças 3 FAAP
Derivativos - Curso de Finanças 3 FAAP
 

Semelhante a Fusões e aquisições (M&A)

Fusões e aquisições (M&A)
Fusões e aquisições (M&A)Fusões e aquisições (M&A)
Fusões e aquisições (M&A)Felipe Pontes
 
Financiamento de Longo Prazo (IPO e SEO - Parte I)
Financiamento de Longo Prazo(IPO e SEO - Parte I)Financiamento de Longo Prazo(IPO e SEO - Parte I)
Financiamento de Longo Prazo (IPO e SEO - Parte I)Felipe Pontes
 
Aspectos Legais no Desenvolvimento de Startups no Brasil: Conceitos Elementar...
Aspectos Legais no Desenvolvimento de Startups no Brasil: Conceitos Elementar...Aspectos Legais no Desenvolvimento de Startups no Brasil: Conceitos Elementar...
Aspectos Legais no Desenvolvimento de Startups no Brasil: Conceitos Elementar...Cloud Coaching
 
Derivativos e administração do risco
Derivativos e administração do riscoDerivativos e administração do risco
Derivativos e administração do riscoFelipe Pontes
 
Curso de introdução ao mercado de ações
Curso de introdução ao mercado de açõesCurso de introdução ao mercado de ações
Curso de introdução ao mercado de açõesBruno Stefani
 
Captação de recursos (capital próprio)
Captação de recursos (capital próprio)Captação de recursos (capital próprio)
Captação de recursos (capital próprio)Felipe Pontes
 
Apresentação trabalho de economia
 Apresentação trabalho de economia  Apresentação trabalho de economia
Apresentação trabalho de economia Renan Naon Darolt
 
Captação de recursos com terceiros
Captação de recursos com terceirosCaptação de recursos com terceiros
Captação de recursos com terceirosFelipe Pontes
 
Como encontrar ações vencedoras
Como encontrar ações vencedorasComo encontrar ações vencedoras
Como encontrar ações vencedorasGrupo Shield
 
Expocietec, 15/10/2012 - Apresentação de Cristiane Pereira
Expocietec, 15/10/2012 - Apresentação de Cristiane PereiraExpocietec, 15/10/2012 - Apresentação de Cristiane Pereira
Expocietec, 15/10/2012 - Apresentação de Cristiane PereiraFecomercioSP
 
De uma garagem para a democratização do comércio on-line
De uma garagem para a democratização do comércio on-lineDe uma garagem para a democratização do comércio on-line
De uma garagem para a democratização do comércio on-lineCampus Party Brasil
 
Preço actividades economicas
Preço   actividades economicasPreço   actividades economicas
Preço actividades economicasJorge Dias
 
Avaliação de carteiras de investimentos
Avaliação de carteiras de investimentosAvaliação de carteiras de investimentos
Avaliação de carteiras de investimentosFelipe Pontes
 
Guilherme Abbud 14.30 Sala C
Guilherme Abbud 14.30 Sala CGuilherme Abbud 14.30 Sala C
Guilherme Abbud 14.30 Sala Capimec
 
Segunda apresentação - Iniciativa Competitu
Segunda apresentação - Iniciativa CompetituSegunda apresentação - Iniciativa Competitu
Segunda apresentação - Iniciativa Competituguestf7397c3
 
Avaliação de carteiras e fundos de investimentos
Avaliação de carteiras e fundos de investimentosAvaliação de carteiras e fundos de investimentos
Avaliação de carteiras e fundos de investimentosFelipe Pontes
 

Semelhante a Fusões e aquisições (M&A) (20)

Fusões e aquisições (M&A)
Fusões e aquisições (M&A)Fusões e aquisições (M&A)
Fusões e aquisições (M&A)
 
Financiamento de Longo Prazo (IPO e SEO - Parte I)
Financiamento de Longo Prazo(IPO e SEO - Parte I)Financiamento de Longo Prazo(IPO e SEO - Parte I)
Financiamento de Longo Prazo (IPO e SEO - Parte I)
 
Aspectos Legais no Desenvolvimento de Startups no Brasil: Conceitos Elementar...
Aspectos Legais no Desenvolvimento de Startups no Brasil: Conceitos Elementar...Aspectos Legais no Desenvolvimento de Startups no Brasil: Conceitos Elementar...
Aspectos Legais no Desenvolvimento de Startups no Brasil: Conceitos Elementar...
 
Derivativos e administração do risco
Derivativos e administração do riscoDerivativos e administração do risco
Derivativos e administração do risco
 
Curso de introdução ao mercado de ações
Curso de introdução ao mercado de açõesCurso de introdução ao mercado de ações
Curso de introdução ao mercado de ações
 
Captação de recursos (capital próprio)
Captação de recursos (capital próprio)Captação de recursos (capital próprio)
Captação de recursos (capital próprio)
 
Apresentação trabalho de economia
 Apresentação trabalho de economia  Apresentação trabalho de economia
Apresentação trabalho de economia
 
Captação de recursos com terceiros
Captação de recursos com terceirosCaptação de recursos com terceiros
Captação de recursos com terceiros
 
Como encontrar ações vencedoras
Como encontrar ações vencedorasComo encontrar ações vencedoras
Como encontrar ações vencedoras
 
Expocietec, 15/10/2012 - Apresentação de Cristiane Pereira
Expocietec, 15/10/2012 - Apresentação de Cristiane PereiraExpocietec, 15/10/2012 - Apresentação de Cristiane Pereira
Expocietec, 15/10/2012 - Apresentação de Cristiane Pereira
 
Empreendedorismo e Franchising
Empreendedorismo e FranchisingEmpreendedorismo e Franchising
Empreendedorismo e Franchising
 
De uma garagem para a democratização do comércio on-line
De uma garagem para a democratização do comércio on-lineDe uma garagem para a democratização do comércio on-line
De uma garagem para a democratização do comércio on-line
 
Preço actividades economicas
Preço   actividades economicasPreço   actividades economicas
Preço actividades economicas
 
Economia para executivos - Aula 5
Economia para executivos - Aula 5Economia para executivos - Aula 5
Economia para executivos - Aula 5
 
Avaliação de carteiras de investimentos
Avaliação de carteiras de investimentosAvaliação de carteiras de investimentos
Avaliação de carteiras de investimentos
 
Guilherme Abbud 14.30 Sala C
Guilherme Abbud 14.30 Sala CGuilherme Abbud 14.30 Sala C
Guilherme Abbud 14.30 Sala C
 
Segunda apresentação - Iniciativa Competitu
Segunda apresentação - Iniciativa CompetituSegunda apresentação - Iniciativa Competitu
Segunda apresentação - Iniciativa Competitu
 
Planejamento Estratégico
Planejamento EstratégicoPlanejamento Estratégico
Planejamento Estratégico
 
Avaliação de carteiras e fundos de investimentos
Avaliação de carteiras e fundos de investimentosAvaliação de carteiras e fundos de investimentos
Avaliação de carteiras e fundos de investimentos
 
Ip aspects in deal making
Ip aspects in deal makingIp aspects in deal making
Ip aspects in deal making
 

Mais de Felipe Pontes

Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuationMitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuationFelipe Pontes
 
Ciclo de vida e desempenho das empresas
Ciclo de vida e desempenho das empresasCiclo de vida e desempenho das empresas
Ciclo de vida e desempenho das empresasFelipe Pontes
 
Fraude e gerenciamento de resultados
Fraude e gerenciamento de resultadosFraude e gerenciamento de resultados
Fraude e gerenciamento de resultadosFelipe Pontes
 
Análise de crédito e previsão de insolvência
Análise de crédito e previsão de insolvênciaAnálise de crédito e previsão de insolvência
Análise de crédito e previsão de insolvênciaFelipe Pontes
 
Apresentação do curso de valuation
Apresentação do curso de valuationApresentação do curso de valuation
Apresentação do curso de valuationFelipe Pontes
 
Mitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsa
Mitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsaMitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsa
Mitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsaFelipe Pontes
 
Modelagem financeira e demonstrações pro forma
Modelagem financeira e demonstrações pro formaModelagem financeira e demonstrações pro forma
Modelagem financeira e demonstrações pro formaFelipe Pontes
 
Análise comparativa de empresas
Análise comparativa de empresasAnálise comparativa de empresas
Análise comparativa de empresasFelipe Pontes
 
Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2
Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2
Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2Felipe Pontes
 
Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1
Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1
Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1Felipe Pontes
 
Objetivos centrais da análise das demonstrações contábeis
Objetivos centrais da análise das demonstrações contábeisObjetivos centrais da análise das demonstrações contábeis
Objetivos centrais da análise das demonstrações contábeisFelipe Pontes
 
Caso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da Contabilidade
Caso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da ContabilidadeCaso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da Contabilidade
Caso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da ContabilidadeFelipe Pontes
 
Análise do negócio da empresa
Análise do negócio da empresaAnálise do negócio da empresa
Análise do negócio da empresaFelipe Pontes
 
Onde coletar informações para analisar as empresas
Onde coletar informações para analisar as empresasOnde coletar informações para analisar as empresas
Onde coletar informações para analisar as empresasFelipe Pontes
 
Análise prévia da contabilidade
Análise prévia da contabilidadeAnálise prévia da contabilidade
Análise prévia da contabilidadeFelipe Pontes
 
Análise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das Demonstrações
Análise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das DemonstraçõesAnálise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das Demonstrações
Análise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das DemonstraçõesFelipe Pontes
 
Introdução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPB
Introdução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPBIntrodução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPB
Introdução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPBFelipe Pontes
 
Pesquisa em contabilidade dicas e falhas comuns
Pesquisa em contabilidade dicas e falhas comunsPesquisa em contabilidade dicas e falhas comuns
Pesquisa em contabilidade dicas e falhas comunsFelipe Pontes
 
PIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPB
PIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPBPIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPB
PIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPBFelipe Pontes
 
Mitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuation
Mitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuationMitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuation
Mitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuationFelipe Pontes
 

Mais de Felipe Pontes (20)

Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuationMitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
 
Ciclo de vida e desempenho das empresas
Ciclo de vida e desempenho das empresasCiclo de vida e desempenho das empresas
Ciclo de vida e desempenho das empresas
 
Fraude e gerenciamento de resultados
Fraude e gerenciamento de resultadosFraude e gerenciamento de resultados
Fraude e gerenciamento de resultados
 
Análise de crédito e previsão de insolvência
Análise de crédito e previsão de insolvênciaAnálise de crédito e previsão de insolvência
Análise de crédito e previsão de insolvência
 
Apresentação do curso de valuation
Apresentação do curso de valuationApresentação do curso de valuation
Apresentação do curso de valuation
 
Mitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsa
Mitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsaMitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsa
Mitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsa
 
Modelagem financeira e demonstrações pro forma
Modelagem financeira e demonstrações pro formaModelagem financeira e demonstrações pro forma
Modelagem financeira e demonstrações pro forma
 
Análise comparativa de empresas
Análise comparativa de empresasAnálise comparativa de empresas
Análise comparativa de empresas
 
Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2
Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2
Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2
 
Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1
Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1
Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1
 
Objetivos centrais da análise das demonstrações contábeis
Objetivos centrais da análise das demonstrações contábeisObjetivos centrais da análise das demonstrações contábeis
Objetivos centrais da análise das demonstrações contábeis
 
Caso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da Contabilidade
Caso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da ContabilidadeCaso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da Contabilidade
Caso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da Contabilidade
 
Análise do negócio da empresa
Análise do negócio da empresaAnálise do negócio da empresa
Análise do negócio da empresa
 
Onde coletar informações para analisar as empresas
Onde coletar informações para analisar as empresasOnde coletar informações para analisar as empresas
Onde coletar informações para analisar as empresas
 
Análise prévia da contabilidade
Análise prévia da contabilidadeAnálise prévia da contabilidade
Análise prévia da contabilidade
 
Análise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das Demonstrações
Análise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das DemonstraçõesAnálise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das Demonstrações
Análise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das Demonstrações
 
Introdução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPB
Introdução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPBIntrodução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPB
Introdução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPB
 
Pesquisa em contabilidade dicas e falhas comuns
Pesquisa em contabilidade dicas e falhas comunsPesquisa em contabilidade dicas e falhas comuns
Pesquisa em contabilidade dicas e falhas comuns
 
PIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPB
PIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPBPIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPB
PIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPB
 
Mitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuation
Mitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuationMitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuation
Mitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuation
 

Fusões e aquisições (M&A)

  • 1. Fusões e Aquisições (M&A) grggggggggggggggggggg ggggggggg Disciplina: Finanças Aplicadas III Objetivo da aula: Discutir os tipos de aquisições. Entender a reação dos preços ao anúncio dos takeovers. Avaliar criticamente as razões para se adquirir. Passos para o takeover. Discutir as defesas contra takeovers. Identificar quem adiciona valor em uma fusão. Conteúdo: (1) razões para adquirir; (2) background e histórico; (3) reação do mercado aos takeovers; (4) defesas; (5) valor adicionado; (6) Valuation; e (7) tópicos especiais.
  • 2. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com • O que é uma fusão? O que é uma aquisição? • Já estudaram sobre o tema? • Conhecem exemplos de fusões e aquisições? • Exemplos recentes e relatório da PwC: Compradora Comprada Dell Facebook Bradesco Google EMC Corporation WhatsApp HSBC Brasil Waze JBS Seara Introdução 2
  • 5. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Definições básicas • Empresa adquirente (bidder): a empresa que, em um takeover, adquire outra empresa. • Empresa alvo (meta ou target): a empresa que é adquirida por outra, em uma fusão ou aquisição. • Takeover: refere-se, genericamente, à fusão ou aquisição (M&A), onde o controle e a propriedade da empresa target pode mudar. 6 Takeover nos remete à tomada de poder.
  • 6. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Sites • PwC – Fusões e Aquisições: http://www.pwc.com.br/pt/publicacoes/servicos/fus oes-aquisicoes.jhtml • Blog sobre M&A: http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br/ 7
  • 7. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Artigos no Brasil • FUSÕES E AQUISIÇÕES: APRENDENDO COM A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=155116029002 • Casamento, Estupro, ou Dormindo Com o Inimigo? Interpretando Imagens e Representações dos Sobreviventes de Fusões e Aquisições: http://www.portalseer.ufba.br/index.php/revistaoes/arti cle/view/10602/7594 • Fusões e aquisições no Brasil: reflexões acerca da evolução do volume de transações: http://www.uff.br/pae/index.php/pca/article/view/463 8
  • 8. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Outras pesquisas • Pesquisa da PwC (4º Semestre 2016): https://home.kpmg.com/br/pt/home/insights/2017/03/f usoes-e-aquisicoes-2016-4o-trimestre.html • Pesquisa da PwC (3º Semestre 2016): https://home.kpmg.com/br/pt/home/insights/2016/12/f usoes-e-aquisicoes-3o-trimestre-2016.html • Pesquisa da PwC (Dez 2015): https://www.pwc.com.br/pt/publicacoes/servicos/assets /fusoes-aquisicoes/2015/pwc-fusoes-aquisicoes- dezembro-15.pdf 9
  • 9. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Notícias • Aquisições devem crescer no mercado de seguros http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br/2017/03/a quisicoes-devem-crescer-no-mercado-de.html • Fusões e aquisições movimentaram R$ 260 bi no Brasil em 2016 http://exame.abril.com.br/negocios/fusoes-e- aquisicoes-movimentaram-r-260-bi-no-brasil-em- 2016/ 10
  • 12. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Steps na Aquisição Desenvolver uma estratégia de aquisição Escolher o alvo e avalia-lo Quanto pagar; qual a melhor fonte de recursos Fazer a aquisição funcionar 14
  • 13. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Background e tendências históricas 15 A fusão acontece, em muitos casos, com a união de dois grupos, por diversos motivos (quais?).
  • 14. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Motivos • Adquirir firmas subavaliadas; Prêmio pelo controle • Diversificação de risco; Firma ou Acionista/investidor ? • Sinergia operacional e/ou financeira Capacidade de endividamento • Reestruturação gerencial 16
  • 16. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Background e tendências históricas 18 Todavia, grupos menores apenas têm uma saída, em muitos casos.
  • 18. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Background e tendências históricas ONDAS DE M&A • Períodos de tempo de alta atividade, seguidos de períodos de baixa atividade. • As atividades de M&A são mais altas em períodos de expansão econômica do que em períodos de contrações e alta no mercado (bull). 20
  • 20. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Background e tendências históricas 22 A onda dos conglomerados: eram adquiridas empresas de diversos setores, esperando que a experiência gerencial pudesse ser aproveitada entre os setores. A moda do conglomerado passou, dando início à nova onda: “bust-up takeovers” (desfazendo os conglomerados e vendendo as empresas individuais mais caras do que o preço de compra). Na década de 1990 começaram os takeovers estratégicos (empresas da mesma área). Em meados de 2004 começou a última grande onda, objetivando a consolidação de várias indústrias (principalmente tecnologia e telecomunicações). Em 2008 tudo acabou.
  • 21. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com TIPOS DE FUSÕES • Horizontal: Background e tendências históricas 23
  • 22. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Background e tendências históricas TIPOS DE FUSÕES (refiro-me à M&A) • Fusão horizontal: – Por que efetuar uma fusão horizontal? 1. Minimizar a competição (isso é bom para quem?); 2. Efeito sinergia (nem sempre acontece: Romário, Edmundo e Sávio); 3. Ganho de escala; 4. Aumento do market share; etc. 24 CADE
  • 23. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Background e tendências históricas TIPOS DE FUSÕES • Vertical: 25 Empresa A (produz o cacau) Empresa B (usa o cacau e produz o chocolate) Target Bidder Isso é bom ou ruim? Existe diversificação, nesse caso? Qual é o “X” da questão?....
  • 24. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Background e tendências históricas • TIPOS DE FUSÕES: Congêneres Serviços não similares que apresentam algum tipo de sinergia 26 Não é Fornecedor ou cliente Empresa do mesmo setor
  • 25. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Background e tendências históricas • TIPOS DE FUSÕES: Diversificação do risco, aproveitar as oportunidades de investimentos 27 Aquisição de empresa de setor diferente
  • 26. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Background e tendências históricas TIPOS DE FUSÕES • Compensação para os acionistas da target: – Dinheiro; – Ações da nova companhia (stock swap); – Instrumentos de dívida; – Opções; – Um mix de várias formas de pagamento; etc. • O mais comum é dinheiro ou stock swap. 28
  • 27. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Questões conceituais 1. O que são ondas de fusões (merger waves)? 2. Defina fusão horizontal e fusão vertical. 3. Qual é a diferença entre fusão horizontal e vertical? 4. Em uma fusão de duas empresas, o que acontece com elas? Continuam com o mesmo nome? Assumem o nome da maior? Formam uma nova empresa? Ou outra opção? 5. Quais as possíveis consequências que a administração pode ter por recusar uma oferta tida pelos demais acionistas como “irrecusável” ou "oferta Godfather”? 6. Muitas vezes ocorre um sobrevalorização do preço da empresa-alvo, Por que um adquirente superestimar o valor de um alvo? 29
  • 28. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Reações do mercado ao takeover 30 OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO (OPA, o takeover brasileiro) • Ver Seção VII, a partir do artigo 257 da Lei 6.404/76 (principalmente). • Ver a partir do artigo 9º da Instrução CVM 358/02 e 361/02. • Mais informações no Portal do Investidor.
  • 29. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Reações do mercado ao takeover OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO (OPA, o takeover brasileiro) • Objetivo da OPA: igualdade de direitos na venda de ações em um takeover. • OPA obrigatória (Lei 6.404): 1. Cancelamento de registro na bolsa (Art. 4o, § 4o); 2. Aumento da participação direta ou indireta do controlador de modo que impeça a liquidez das ações remanescentes (Art. 4o, § 6o); e 3. Pela alienação do controle (Art. 254). • Nesses casos a OPA deve ser registrada na CVM. 33 O mesmo no art. 2º, § 1º da ICVM 361/02
  • 30. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Reações do mercado ao takeover OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO (OPA, o takeover brasileiro) • Princípios gerais da OPA (ICVM 361, art. 4º): 1. a OPA será sempre dirigida indistintamente aos titulares de ações da mesma espécie e classe daquelas que sejam objeto da OPA; 2. a OPA será realizada de maneira a assegurar tratamento equitativo aos destinatários; 3. quando for o caso (art. 2º, § 1º), a OPA será previamente registrada na CVM; 4. a OPA será intermediada por uma sociedade CTVM, DTVM ou IF com carteira de investimento; 34
  • 31. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Reações do mercado ao takeover OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO (OPA, o takeover brasileiro) • Princípios gerais da OPA (ICVM 361, art. 4º):1. . 2. .. 3. . 4. . 5. a OPA será lançada por preço uniforme, salvo a possibilidade de fixação de preços diversos conforme a classe e espécie das ações objeto da OPA (deve haver parecer de justificativa da avaliação); 6. sempre que se tratar de OPA formulada pela própria companhia, pelo acionista controlador ou por pessoa a ele vinculada, a OPA será instruída com laudo de avaliação da companhia objeto, conforme estabelecido nesta Instrução; 7. a OPA será imutável e irrevogável, após a publicação do edital, exceto nas hipóteses previstas no art. 5º. 8. Etc. 35
  • 32. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Reações do mercado ao takeover OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO (OPA, o takeover brasileiro) • Avaliação da OPA (ICVM 361, art. 8º): • Quando a OPA for motivada pela Cia., controlador ou pessoas ligadas a ele, deverá haver um laudo contendo: – Preço médio das ações na bolsa ou no balcão organizado, nos últimos 12 meses, se houver; – PL por ação a partir das últimas informações divulgadas; – Valor econômico por meio de múltiplos ou FCD (Ver Breaking Bad S04E02-34’10”) – Quais são os conceitos envolvidos aqui? – Valor da companhia segundo o critério de avaliação adotado pelo ofertante para a definição do preço justo, se for o caso, e não estiver abrangido nos incisos anteriores; – Declaração do avaliador (critérios, conflito de interesse etc); e – Planilhas de cálculo e projeções utilizadas na avaliação, com destaque para as principais premissas utilizadas e justificativa para cada uma delas. 36 Exemplos de laudos: verifiquem se contem esses itens
  • 33. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Reações do mercado ao takeover • OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO (OPA, o takeover brasileiro) • Edital da OPA da Redecard. • Notícia sobre anúncio de OPA da Coelce. • OPA voluntária: ocorre quando não se enquadrada nos três casos da obrigatória. Exemplo da DASA. • OPA para aquisição de controle em Cia pulverizada: não há controlador para negociar, então é facultativo efetuar uma OPA. 37
  • 34. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Questões sobre OPA • ANOTEM – Entregar antes do início da próxima aula. Feito à mão. Com base na ICVM 361. 1. A OPA poderá ter preços à vista e a prazo distintos para os mesmos destinatários. Qual é a condição para que isso aconteça? 2. O que pode motivar a CVM a suspender uma OPA? 3. O que pode motivar a CVM cancelar uma OPA? 4. Como se dá a liquidação financeira da OPA? 5. Quando deverá haver um laudo de avaliação da companhia objeto da OPA? Por que você acha que isso é necessário? 6. O que é tag along? 38
  • 35. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Reações do mercado ao takeover 39 No Brasil também ocorre de forma semelhante, porém os ajustes se dão por alguns dias após o anúncio (mercado parcialmente eficiente). Ver artigo de Camargos e Barbosa (2006).
  • 36. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Reações do mercado ao takeover RAZÕES PARA ADQUIRIR • Supondo que as expectativas do mercado e todos os especialistas que participam dele estejam precificadas, por que um bidder pagaria um prêmio pelas ações? (escrevam dois motivos no caderno). – Prêmio pelo controle, pode ser uma explicação; porém nosso foco é a... – Sinergia. • Como fica o valor de mercado da empresa criada a partir da fusão de duas outras quando há sinergia? 40
  • 37. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Reações do mercado ao takeover RAZÕES PARA ADQUIRIR • Economia de escala (impactam o FC futuros, consequentemente....): • Exemplo: Anhanguera e Kroton estimam economias de escala superiores a R$ 150 milhões. Sinergia permitirá alta de 9,25% no investimento. • Exemplo 2: A fusão do Itaú com o Unibanco proporcionará maior economia de escala, ou seja, o banco poderá reduzir despesas com funcionários (departamentos). Exemplo disso é atender um maior número de clientes ao mesmo tempo (produtividade)". 41
  • 38. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Valuation: Sinergia • Sinergia pode ser avaliada? • Se sim, como avaliar ? • Como e quando a sinergia se manifestará ? A sinergia, para ter efeito no valor, afeta: • fluxos de caixa de ativos existentes; • taxas de crescimento esperado; • período de crescimento; e • custo de capital. 42
  • 39. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Valuation: Sinergia 1. Avalia as firmas individualmente e a soma dos dois valores obtidos seria o valor da nova empresa formada sem a sinergia. 2. Avaliar como a sinergia se manifestará (aumento percentual na margem de rentabilidade ? Aumento no crescimento esperado ? Redução do custo de capital ? 3. Avaliar a nova empresas com base nas premissas assumidas anteriormente; 4. Diminuir o valor encontrado no passo 3 pelo encontrado no passo 1. Essa diferença seria uma estimativa do valor da sinergia. 43
  • 40. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Reações do mercado ao takeover RAZÕES PARA ADQUIRIR • Economia de escopo: • A escala está ligada à quantidade. O escopo está ligado à aproveitar melhor as oportunidades. • No caso das fusões, as empresas só precisarão gastar com uma campanha publicitária por exemplo. • “Faço isso, aproveito e faço aquilo”. • Outros exemplos ? 44
  • 41. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Reações do mercado ao takeover RAZÕES PARA ADQUIRIR • Capital intelectual: 46 • Acontece geralmente em empresas de tecnologia (ex no Brasil: RJCP). • A Cisco Systems é conhecida por comprar novas startups que desenvolveram tecnologias promissoras.
  • 42. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Reações do mercado ao takeover RAZÕES PARA ADQUIRIR • Ganho de monopólio: 47 • Muitos países têm leis que limitam esses ganhos (No Brasil temos o CADE). •Fusão da Nestlé com a Garoto foi negada pelo CADE – elas somariam 65% do market share em alguns mercados (fonte 1 e 2).
  • 43. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Reações do mercado ao takeover RAZÕES PARA ADQUIRIR • Outras razões: – Motivos gerenciais (conflitos de interesses e excesso de confiança); – Diversificação (redução de risco, capacidade de dívidas e liquidez); – Economia de tributos por prejuízos; – Ganho de eficiência; – Entre outros. 48
  • 44. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Valuation: Controle corporativo • O valor de tomada do controle corporativo é inversamente proporcional a qualidade percebida da gestão e da sua capacidade de maximizar o valor firma; • Implementação de mudanças na políticas gerencias existentes que incrementem valor. • Identificar tais mudanças. • Estimar um valor para o controle corporativo. Como? 49 VC= Valor da empresa eficientemente gerenciada – valor da firma com corrente/antiga gerência
  • 45. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Valuation: Benefícios fiscais • Uma das empresas tem deduções fiscais (ex: prejuízos acumulados); • Valor desta sinergia é o valor presente das economia fiscal resultante desta fusão. • Verificar a legislação fiscal; • Estimar o efeito disso sobre a distribuição dos FC; • Pode-se fazer um antes e um depois para comparação. 50
  • 46. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Há também ganho na separação... • http://www.valor.com.br/impresso/wall-street- journal-americas/hp-se-divide-em-duas-para-ganhar- agilidade-e-dar-enfase-servic 51
  • 47. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Referências • Berk, Demarzo e Harford. • FERREIRA, T. S. V.; CALLADO, A. L. C. FUSÕES E AQUISIÇÕES NO BRASIL: REFLEXÕES ACERCA DA EVOLUÇÃO DO VOLUME DE TRANSAÇÕES/MERGER AND AQUISITIONS: REFLECTIONS OVER THE EVOLUTION OF THE VOLUME OF TRANSACTIONS. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, v. 9, n. 2, p. 70, 2015. 52