Monografia apresentada no dia 04/11/2016, sob a minha orientação.
Klerton Andrade Freitas de Amorim
Universidade Federal da Paraíba
Orientando
Luiz Felipe de Araújo Pontes Girão
Universidade Federal da Paraíba
Orientador
Fundos de Investimento Long Biased, Long & Short e Long Only
EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA UFPB NO MERCADO DE CAPITAIS
1. BANCA EXAMINADORA
Presidente: Professor Dr. Luiz Felipe Araújo Pontes Girão
Instituição: UFPB
Membro: Professor Dr. Wenner Glauco Lopes Lucena
Instituição: UFPB
Membro: Professor Dr. Dimas Barrêto de Queiroz
Instituição: UFPB
João Pessoa, 04 de Novembro de 2016.
2. EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A PARTICIPAÇÃO
DOS DISCENTES DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA
UFPB NO MERCADO DE CAPITAIS
Klerton Andrade Freitas de Amorim
Universidade Federal da Paraíba
Orientando
Luiz Felipe de Araújo Pontes Girão
Universidade Federal da Paraíba
Orientador
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE FINANÇAS E CONTABILIDADE
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
3. INTRODUÇÃO
• Deschatre (2009) – Grau de atividade do mercado de capitais;
• Wisniewski (2011) – Importância da educação financeira;
• Bruni (2005) – Importância do investimento:
Geração de
Emprego
Aumento da
Produção
Aumento da
Arrecadação
Distribuição de
Renda
Aquecimento das
Economias Locais
4. OBJETIVO GERAL
Investigar a educação financeira e a sua
influência na inserção dos discentes dos
cursos da área de negócios da UFPB no
mercado de capitais.
5. PROBLEMA DE PESQUISA
Qual é a influência da educação financeira
dos discentes da área de negócios do CCSA
da UFPB, Campus I, no que diz respeito à
sua participação no mercado de capitais?
6. HIPÓTESE DE PESQUISA
Existe relação positiva entre a educação
financeira dos discentes da área de
negócios da UFPB e a sua participação no
mercado de capitais brasileiro.
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
• EDUCAÇÃO FINANCEIRA:
- Meier e Sprenger (2012) – Disseminação
sobre a importância do mercado financeiro
e de capitais;
- Pereira e Lucena (2014) – “Maior o
conhecimento financeiro dos alunos
melhor a capacidade de gerir suas próprias
finanças”.
8. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
• TEORIA DO CAPITAL HUMANO:
- Campbell (2006) – O nível de escolaridade está
diretamente relacionado a participação no mercado
financeiro;
- Waltenberg (2002) – Critica através da teoria da
sinalização a teoria do capital humano;
- Viana e Lima (2010) – Apesar das críticas, admite-se
a existência de que o capital humano é um importante
meio de ampliação do conhecimento, num contexto
específico e dimensionado pela educação.
9. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
• MERCADO DE CAPITAIS:
- Pinheiro (2009, p. 174) – São negociados
títulos e valores mobiliários, canalizando
recursos entre os agentes do mercado.
• EVIDÊNCIAS SOBRE O TEMA:
- Thomas e Sparato (2015) – Educação
Financeira e o Capital Humano são cruciais
para proporcionar a inserção no mercado de
capitais.
10. METODOLOGIA
POPULAÇÃO E AMOSTRA:
PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS:
DISCENTES DA
ÁREA DE
NEGÓCIOS DA
UFPB CAMPUS I
302
OBSERVAÇÕES
NÍVEL DE CONHECIMENTO
FINANCEIRO
DEMAIS VARIÁVEIS
SELECIONADAS NO ESTUDO
LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICOESTUDO EXPLORATÓRIO ABORDAGEM QUANTITATIVA
12. TESTE DE HIPÓTESES
Análise desenvolvida pela equação de
estimação a partir de uma regressão
logística;
O modelo logit é o mais utilizado para
explorar a relação entre uma ou mais
variáveis explicativas e uma variável
dependente condicionada aos valores 0 ou 1;
13. MODELO EMPÍRICO:
Y[1;0]= β0+β1 IEF+β2 CH+β3 DCF+β4 VP+β5 HO+β6 ID+β7 EC+B8 DF+ε (1)
Variável
Explicada
Existente
Variáveis
Explicativas
Selecionadas
β0+ β + ε
Constante
Coeficiente que explica a relação
entre a variável independente e
variável dependente Termo de Erro do
Modelo
(Possíveis Erros
de Medição)
DF
14. ANÁLISE DESCRITIVA DOS DADOS
Deschatre (2009) sustenta que apesar dos avanços tecnológicos de informação e do
crescimento populacional, a quantidade de investidores no mercado de capitais é inferior
comparando-se ao tamanho da população brasileira.
De acordo com Ramos e Moraes Junior (2012) o funcionamento do mercado de capitais
no Brasil é conhecido por poucos.
15. ANÁLISE DO MODELO EMPÍRICO
Hair et al (1988) – O método de regressão logística múltipla
tem a intenção de investigar a possibilidade de ocorrência de
um determinado evento em estudo;
Freitas (2013) – As funções de distribuições específicas são
usadas pelo logit e a distribuição logística é a normal;
Mesquita (2014) – A probabilidade de ocorrência de um
determinado evento, em consonância da variação de uma
unidade na variável independente.
16. RESULTADOS
Foram necessárias 6 interações para
estimar o modelo logit;
A função do teste LR chi2 (qui-
quadrado) de 31,40, indica que os
coeficientes são significativos para
explicar a probabilidade dos estudantes
estarem no mercado de capitais;
O valor de 0,0001 da estatística Prob(x²),
indica que podemos rejeitar a 1% a
hipótese de que todos os coeficientes
sejam iguais a zero;
O Pseudo R2, indica que
aproximadamente 17,26% da variação
da variável dependente, pode ser
representada pelas variáveis
independentes do modelo.
17. RESULTADOS
A qualidade do ajustamento a partir de uma matriz de contingência;
Especifica o valor e a determinação de uma variável para obter um valor
previsto positivo;
Cada observação foi classificada como positivo se a sua probabilidade
prevista for maior que 0,5;
18. RESULTADOS
Foram realizados cálculos
probabilísticos em função da tabela da
matriz de contingência (Tabela 4);
O modelo prever 92,05% das
observações corretamente
19. RESULTADOS
É notório que quanto maior for o nível de
educação financeira, maior será a
propensão de participação neste mercado
A probabilidade de um
estudante mediano
participar no mercado de
capitais é de
aproximadamente 6%,
para a amostra específica;
Evidencia-se isoladamente:
- A cada 1 score de IEF, ocorre
um aumento de 4,61% de
inserção;
- A cada 1 ano de escolaridade,
ocorre um aumento de 2,51% de
inserção;
20. RESULTADOS
Discente com um resultado
máximo (score=6) no
Indicador de Educação
Financeira (IEF);
Manter o mesmo ponto
médio nas demais
variáveis explicativas;
Probabilidade de 28,11% de ser
inserido no mercado de capitais
21. RESULTADOS
Discente com um resultado
mínimo (score=0) no
Indicador de Educação
Financeira (IEF);
Manter o mesmo ponto
médio nas demais
variáveis explicativas;
Probabilidade de apenas 0,2% de
ser inserido no mercado de capitais
22. CONSIDERAÇÕES FINAIS
NÃO SE REJEITAA
HIPÓTESE DO ESTUDO
Existe relação positiva entre a educação
financeira dos discentes da área de negócios
da UFPB e a sua participação no mercado
de capitais brasileiro.
23. - Dificuldade de acesso aos investidores ativos no mercado
de capitais brasileiro;
- Considera-se que as limitações não invalidam os resultados
encontrados.
LIMITAÇÕES:
RECOMENDAÇÕES:
- Investigar e apresentar estudos sobre o presente tema;
- Ampliação da amostra;
- Inclusão de novas variáveis.
24. REFERÊNCIAS
DESESCHATRE, Gil Ari. Investimento em ações: para os momentos de crise e de crescimento. Rio de
Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2009.
BRUNI, Adriano Leal. Mercados Financeiros: para a certificação profissional ANBID 10. São Paulo:
Atlas, 2005.
WISNIEWSKI, Marina Luiza Gaspar. A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA NA
GESTÃO DAS FINANÇAS PESSOAIS: UMA ÊNFASE NA POPULARIZAÇÃO DO MERCADO
DE CAPITAIS BRASILEIRO. Revista Intersaberes, Curitiba, a.6, n.12, p. 155-172, 2011.
MEIER, Stephan; SPRENGER, Charles D. Discounting financial literacy: Time preferences and
participation in financial education programs. Journal of Economic Behavior & Organization, Article in
Press, Estados Unidos, p. 159-174, 2012. Disponível em:
<http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0167268112000625> Acesso em: 01 de Maio de 2016.
CAMPBELL, J. Y. Household Finance. The Journal of Finance, v. 61, n. 4, p. 1553-1604, 2006.
25. REFERÊNCIAS
THOMAS, Aschok; SPARATO Luca. Financial Literacy, Human Capital and Stock Market
Participation in Europe: An Empirical Exercise under Endogenous Framework. Dipartimento di
Economia e Management – Università di Pisa Discussion Paper n. 194, presentato: Gennaio 2015.
HAIR JR., Joseph. F. et al. Multivariate analyses data. 5ª Ed. New Jersey: Princeton University Press,
1998.
FREITAS, Leillimar dos Reis. Comparação das Funções de Ligação Logit e Probit em Regressão
Binária Considerando Diferentes Tamanhos Amostrais. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de
Viçosa, 2013.
MESQUITA, Paulo Sérgio Belchior. Um modelo de Regressão Logística para Avaliação dos
Programas de Pós-Graduação no Brasil. Dissertação (Mestrado) – Centro de Tecnologia da
Universidade Estadual do Norte Fluminense, 2014.