2. Hemorragia Digestiva alta e baixa
Definição
Quadro Clinico
Diagnóstico
Situação de emergencia
3. ͼ Introdução
Causa frequente de hospitalização
Incidência: 48-160/ 100 mil hab.
incluindo pâncreas, fígado e árvore biliarOrigem
qualquer região TGI
Nomenclatura:HDA e HDB
7. ͼ Definição
- Sangramento que ocorre desde a
orofaringe ate o ligamento de Trietz
(Transição duodenojejunal)
Ocorre 2 x mais em homens
Homens > 60 anos
Divide-se em:
- Sangramento varicoso
- Sangramento não varicoso
Mortalidade: 10-15%
8. ͼ Etiologia
Frequência Causas
- Úlcera peptica
Mais comuns - Varizes de esôfago
- Sd. Mallory-Weiss
- Esofagite
Menos comuns - Lesão de Dieulafoy
- Câncro
- Ectasia Vascular
- Úlcera esofágica
Raras - Hemobilia
- Doença de Crohn
9. ͼ Etiologia:
Doença Ulcerosa Péptica: 40-50% casos
- Fatores de risco: infecção p/ H.pylori; AINES ; estresse;
acidez gástrica
- Uso de AINES mais prevalente em úlceras gástricas
- H.pylori: úlcera duodenal
→ O sangramento é mais grave nos pacientes com úlcera
duodenal
10. ͼ Etiologia
Varizes esofágicas : 25-30% dos casos
-Ocorre em 90% dos cirróticos
- Outras causas comuns : Esquistosomose Hepato Esplênica
-Principal causa: Hipertensão portal
11. ͼ Etiologia
Síndrome de Mallory-Weiss: 5-10 % dos casos
- Laceração da mucosa do esôfago distal
- Tosse ou vomito seguido de sangramento
- Alcoolistas e gestantes
- Cessa espontaneamente
13. Clínica
Hematêmese – sangue em borra de café
Melena – fezes pastosas com coloração preta e odor
forte
Sangramento retal
14. ͼ Investigação de possíveis
causas
Exame de abdomen: HE, massas abdominais
Toque retal
ͼ Avaliação inicial
Avaliar estado hemodinâmico
15. História e exame físico são essenciais para a realização
do diagnóstico preciso e da terapêutica adequada
Endoscopia digestiva alta
16. Sangramentos anteriores,
HF de desordens sanguíneas,
Uso de medicações (induzir úlceras ou mimetizar
sangramentos)
Coloração do sangramento, tempo e quantidade
estimada de sangramento
Sintomas associados
Alimentos ingeridos
17. Avaliar o estado hemodinâmico,
Exame da orofaringe
Exame da cavidade nasal
Sinais de comprometimento hepático e HP
Sinais de coagulopatias ou plaquetopenia
18. AVALIAÇÃO DA PERDA SANGUINEA
Pequena
20% da volemia
Moderada
20-40% volemia
Maciça
> 40% volemia
Pressão
arterial
Pulso Perda
Deitado: normal
S/ repercusão na PA
Deitado: normal
S/ repercussão
pulso
< 1000 ml
90 – 100 mm HG 100 bpm 1500 ml
< 90 mm Hg 120 bpm > 2000 ml
QUANTIDADE
23. ͼ Manejo inicial
Reposicao do Volume: Cristaloides
PASistolica > 100mmHg
Transfusão sanguínea : Hg > 7g/dl
Correção coagulopatia com concentrado de hemácias e
plasma fresco congelado;
Lavagem gastrica com soro gelado
Clister de Limpeza
O TRATAMENTO DA HDA ‘E DEPENDENTE DA
CAUSA DO SANGRAMENTO
24. Acesso a veia periférica adequada ou veia central (choque
hipovolêmico – duas grandes veias)
Oxigenioterapia
Pacientes idosos
Hemodinamicamente instáveis
Hemoglobina menor do que 10,0gr%
Doença Coronariana
Monitorização de Funções Vitais
Dieta Zero
Proteger vias aéreas de aspiração
25. ͼ Tratamento
HDA Não Varicosa:
Ulcera Péptica
Esquema de tratameto
de H.Pylori
-
.
26. ͼ Tratamento
HDA Não Varicosa:
- Outros tratamentos:
- Mallory Weiss: Medidas de suporte; 15-30% necessitam
de terapia endoscópica
.
28. Evitar aparecimento de
varizes esofágicas
Pacientes Cirróticos
- Beta bloqueadores
não selectivos
ex: Propanolol e
nadolol
Pacientes com EHE
- Praziquantel ou
Oximiniquina
↓ risco de sangramento
em pacientes com HP
e VEG
Pacientes Cirroticos
- BBNS
- LEVE (Ligadura
elástica de varizes
esofágicas).
Pacientes com EHE
- Mesmo
29.
30. ↓ risco de ressangramento em pacientes que já
apresentaram hemorragia varicosa.
Pacientes Cirroticos
- BBNS+Nitratos, LEVE
- TIPS
Pacientes EHE
- BBNS, LEVE
- Tratamento Cirúrgico
Derivação esplenorrenal distal (Cirurgia de
Warren)
Desvascularização esofagogástrica associada à
esplenectomia (DAPE).
31.
32. ͼ Definição
-Tipos de sangramento:
- Enterorragia/Retrorragia: Sangue vivo p/ reto, com ou
sem fezes
- Hematoquezia: Sangue junto com as fezes.
Apresentação mais comum da hemorragia dos cólons
.
33. Mais comum no homem da 5ª. década em diante.
Incidência: 20-27/ 100.000 adultos
Apesar dos recursos propedêuticos disponíveis, não se
consegue localizar o sítio do sangramento em 12% dos
pacientes
34. HDB: menos choque e necessidade de transfusão; >
probabilidade de cessar espontaneamente que HDA.
HDB: > dificuldade em se identificar a causa, pois:
HDB tem mais episódios de sangramento
intermitente;
O sangramento pode ter desaparecido por
ocasião do exame;
42% apresentam múltiplas lesões potenciais de
sangramento
HEMORRAGIA DIGESTIVA
BAIXA – HDB
35. ͼ Etiologia
-Crianças: Divertículo de Meckel
-Adultos: Doenças proctológicas( Hemorroides)
Doença diverticular do cólon
Angiodisplasias
Neoplasias
Colites
36. • 90% cessa espontaneamente
•Mais comuns à esquerda.
•As hemorragias do lado direito tendem a ser mais
vultuosas e mais facilmente encontradas.
42. ͼ Colonoscopia:
-Melhor método diagnóstico p/ HDB
-Detecta o diagnóstico em 70-90%
-Melhores resultados quanto mais precoce for o exame
-Trata a causa do sangramento
44. Medidas Gerais
Depende da causa do sangramento
O sangramento pode ser controlado com
terapias aplicadas no momento da
colonoscopia ou angiografia.
Tratamento cirurgico
ex: Hemorroidetomia
45. - Sabiston, Tratado de Cirurgia, 19 edicao, 2015
- Schawartz, Tratado de Cirurgia , 10 edicao
- NMS de Cirurgia
- Internet (imagens)
- Uptodate
- E-Medicine