2. A hemorragia digestiva é mais um sintoma do que uma
doença por si mesma. Várias condições médicas podem
ocasionar hemorragia. A grande maioria das causas de
hemorragia digestiva está associada a condições que
podem ser curadas ou controladas, como úlcera ou
hemorroidas. Contudo, algumas causas de hemorragia
digestiva podem ser ameaça à vida.
3. A hemorragia digestiva é caracterizada por um
sangramento em algum local do sistema digestório. Ela
pode ser classificada em hemorragia digestiva alta
quando os locais de sangramento são acima do ângulo de
Treitz (Esôfago, o estômago e o duodeno) ou
hemorragia digestiva baixa, quando o sangramento
ocorre abaixo do ângulo de Treitz (Intestino delgado,
grosso ou reto).
4. Estabilidade clínica: nas primeiras 24 horas
Descobrir fonte e tratar: alta ou baixa → ligamento
de Treitz (anatômico).
5.
6. Algumas possíveis causas da hemorragia digestiva
são:
Hemorragia Digestiva Alta
Úlcera gástrica (AINEs, H. pilory, estresse);
Úlcera duodenal;
Varizes esofágicas;
Câncer no esôfago, estômago ou duodeno;
Perfuração do esôfago, estômago ou duodeno.
7. Hemorragia Digestiva Baixa
Hemorroida;
Fissura anal;
Pólipo intestinal;
Doença de Crohn;
Diverticulose;
Câncer no intestino;
Perfuração no intestino;
Endometriose intestinal.
Muitas vezes, para descobrir a causa da hemorragia, o médico
poderá solicitar uma laparoscopia exploratória.
8. Corresponde a 80% dos casos;
Mais grave;
Clínica: hematêmese/melena (90%);
10 a 20% das hematoquezias (sangramento retal) são de
origem alta;
Sonda nasogástrica: sangue
Exame: Endoscopia digestiva alta em 24 horas após
estabilidade hemodinâmica. É um exame com alta
sensibilidade e especificidade na identificação do
sangramento.
10. Corresponde a 20%;
Menos grave;
Clínica: hematoquezia / enterorragia (sangue vivo);
Sonda nasogástrica: líquido bilioso sem sangue;
Exame: colonoscopia.
Obs.: Os sintomas da hemorragia digestiva podem variar
ligeiramente dependendo da região onde há o sangramento.
Quando se trata de uma hemorragia grave pode ainda haver os
seguintes sintomas: tontura, suor frio e desmaio.
11. Exame físico
História clínica
Exames laboratoriais (Ex.: hemograma, coagulograma, função
renal e hepática etc.);
Avaliar sinais de choque hipovolêmico.
12. Dois acessos calibrosos;
Ressuscitação volêmica imediata;
Oxigênio suplementar;
Sonda vesical para quantificar a diurese;
Transfusão sanguinea
Dieta zero
13. Monitorar o estado de consciência;
SSVV com monitorização cardíaca;
Obter acessos venosos de grande calibre;
Providenciar amostras sanguíneas: estudo e determinação de grupo, coagulação, hemograma e
bioquímica;
Observar/vigiar episódios de hematemeses, melenas ou hematoquezias;
Notificar banco de sangue quanto à necessidade de concentrado de eritrócitos, plasma fresco
congelado e/ou concentrado de plaquetas;
Identificar rapidamente sinais clínicos de choque hemorrágico: taquicardia, taquipneia,
depleção mínima 40%, pulsos finos, volume sanguíneo circulante, hipotensão, pele fria e
pegajosa, obnubilação mental (alteração da consciência).
Administrar terapêutica, sob prescrição médica;
Preparar o usuário para endoscopia e colaborar na realização desta ou para eventual cirurgia
14. Manter bem fixado na narina do
paciente;
Controlar volume e aspecto do débito;
Monitorar a pressão dos balões com
manômetro, não deixando baixar pressão;
Trocar fixação s/n;
Avaliação neurológica;
Jejum absoluto.
15.
16. 1- Qual a localização da HDA e da HDB?
2- O que pode causar Hemorragia digestiva
alta?
3- Quais são os principais sintomas?
4- Quais exames são realizados para
identificar a patologia?