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Clínica Médica I
VB normalmente não é identificada pela palpação.
Somente palpável em condições patológicas
SINAL DE MURPHY:
Mão no ponto cístico (entre junção do rebordo costal
com músculo reto abdominal), durante a expiração.
Pede-se para o paciente inspirar, o que levará ao
rebaixamento da VB. Se houver processo inflamatório,
qdo esta tocar a mão do examinador, o paciente
interromperá a inspiração.
SINAL OU REGRA DE COURVISIER-TERRIER:
 Massa ovalada palpável no HCD. Representa VB
distendida por efeito de massa de neoplasia de vias
biliares extra-hepáticas.
 Devido distensão lenta e progressiva da VB (devido
crescimento do tumor....), não há dor.
 Portanto: VB palpável e icterícia indolor = sinal
positivo
 Se houver dor, não é Courvisier-Terrier, devendo-se
pensar em distensão aguda.
ICTERÍCIA OBSTRUTIVA:
Síndrome aonde existe coloração amarelada da pele e
das mucosas, decorrente do aumento de bilirrubina
total no sangue.
CÓLICA BILIAR
Síndrome dolorosa comum a numerosas afecções
biliares, particularmente assídua na litíase biliar e na
colecistite.
• ICTERÍCIA OBSTRUTIVA:
• Perceptível com níveis a partir de 3mg/dL (conjuntivas –
escleróticas, mucosas, pele ) – examinar a luz natural...
• Hiperbilirrubinemias conjugadas
• predomínio da fração direta, icterícia mais acentuada
(hidrossolúvel – maior afinidade com os tecidos), colúria
(filtrada pelos rins), urina com espuma amarelada,
prurido, acolia fecal (obstrução do fluxo biliar ao
intestino), emagrecimento, etc...
• Causas: intra-hepáticas e extra-hepáticas (o que inclui as
vias biliares...)
ICTERÍCIA OBSTRUTIVA:
Síndrome aonde existe coloração amarelada da pele e
das mucosas, decorrente do aumento de bilirrubina
total no sangue.
CÓLICA BILIAR
Síndrome dolorosa comum a numerosas afecções
biliares, particularmente assídua na litíase biliar e na
colecistite.
Principal causa de hospitalização por doença
gastrointestinal do mundo ocidental, com prevalência
de 10 a 15%.
VB é a principal sede, sendo que os cálculos podem
migrar para os canais biliares resultantes.
Cálculos são divididos de acordo com sua formação:
- pigmentares (marrons ou negros): 25% de
colesterol, sendo o bilirrubinato de cálcio seu
principal componente (negros, mais comuns em
cirróticos e hemolíticos crônicos).
- de colesterol
Cálculos de colesterol:
 São os mais comuns (80%)
 3 fatores necessários para sua formação:
supersaturação da bile com colesterol, nucleação do
cristal (moléculas de mucina como agentes
nucleadores) e hipomotilidade da VB.
 ♀ 25-30% >50 anos.
 ♂ prevalência é ½ das ♀ em qualquer idade.
Causam sintomas de obstrução do ducto cístico ou do
ducto biliar comum, ou de erosão nos órgãos
vizinhos.
75% são assintomáticos
20% causam cólica biliar
10% resultam em colecistite aguda
5% obstruem ducto biliar comum ou pancreatite
<0,1% associado a fístula
CÓLICA BILIAR
COLECISTITE CRÔNICA
COLECISTITE AGUDA
COLEDOCOLITÍASE
COLANGITE
PANCREATITE POR CÁLCULOS BILIARES
COLECISTITE ENFISEMATOSA
75% dos pacientes com colelitíase sintomática
apresentam cólica biliar.
É a dor decorrente da obstrução intermitente do
ducto cístico por um ou mais cálculos.
Inflamação não está presente, portanto há poucos, ou
nenhum sinal sistêmico.
Características semiológicas desta dor:
 Visceral – portanto mal localizada, mas, tipicamente
sentida na região epigástrica, no QSD (HCD) ou até QSE.
 Pode irradiar para região escapular, ombro direito e
abdome inferior
 Intermitente, durando de 1 a 6 horas.
 Tipo: queimação, torção
 Intensa
 Freqüente associação com náuseas e vômitos.
 Sintomas dispépticos são comuns, mas provavelmente não
estão relacionados.
• Exame físico:
• Geralmente normal
• Pode haver dor leve a moderada à palpação da VB
durante episódio agudo.
• Exames laboratoriais geralmente normais
• USG abdome: sensibilidade e especificidade >95%
• Denominação dada aos quadros que apresentam
episódios recorrentes de cólica biliar.
• Achados anatomopatológicos incluem inflamação
crônica da VB, espessamento da parede e fibrose.
Causada pela impactação de um cálculo biliar ou pela
presença destes no ducto cístico ou no infundíbulo.
Obstrução prolongada → leva à estase de bile dentro
da VB → danos à mucosa e conseqüente liberação e
ativação de mediadores inflamatórios.
É inicialmente um processo inflamatório
quimicamente mediado.
BACTÉRIAS ENTÉRICAS podem ser cultivadas a
partir da bile, mas NÃO SÃO O PONTO DE
ATIVAÇÃO.
Sintomas persistem (dor contínua), com freqüência
pioram (geralmente dor com mais de 6 horas de duração).
Com inflamação estabelecida a dor passa a ser de natureza
parietal e com localização em QSD.
Crise pode ser precipitada por ingestão de alimentos
gordurosos
Irradiação para as costas e região escapular é comum.
Febre é comum (geralmente abaixo de 38,9°C).
Náuseas e vômitos podem ser observados.
Vômitos podem levar a alívio temporário dos sintomas.
Icterícia em até 20% dos pacientes. Níveis de bilirrubinas
costumam ser menores que 4 mg/dL.
Leucocitose freqüente .
EXAME ABDOMINAL:
Sensibilidade subcostal direita freqüente
VB pode ser palpada em 1/3 dos pacientes.
Sinal de Murphy, achado moderadamente específico,
pode estar presente.
Definida como presença de cálculos biliares nos
ductos biliares.
10-25% assintomáticos.
Gravidade depende da extensão da obstrução e
presença ou não de bactérias na bile.
Obstrução aguda, geralmente manifesta-se com dor
em epigástrio ou HCD, e icterícia.
Se gradual, pode ter só prurido e/ou icterícia isolados
(sem dor).
De todas as complicações de cálculos biliares, esta é a
que mata mais rápido.
Devido colonização dos ductos biliares por bactérias
oriundas do intestino, que chegam por vias
ascendentes ou pelo sangue portal.
Apresentação clínica comum (50 a 70%):
Dor, icterícia e calafrios (Tríade de Charcot)
Sepse refratária é caracterizada por:
alteração do estado mental e hipotensão,
associadas à Tríade de Charcot → caracterizam a
Pêntade de Reynolds.
Outros sintomas: fezes hipocólicas (obstrução
geralmente parcial), colúria.
Palpação HCD discretamente dolorosa
Exames laboratorias sugestivos:
↑ gamaGT
↑ BD (por bloqueio de excreção)
↑ FA (mais precoce que alteração de BD)
Quando ocorre bloqueio transiente ou contínuo da
ampola de Vater.
Geralmente ataque leve e autolimitado que se resolve
em dias.
Dor abdominal ou nas costas
Aumento sérico de amilase e lipase.
Pancreatite grave em um número finito de pacientes,
e se manifesta como inflamação retroperitoneal
persistente, formação de pseudocisto ou necrose
pancreática, com ou sem sepse.
VB infectada por microorganismos formadores de gás
após colecistite aguda.
Bolsões de ar podem ser detectados à radiografia.
Colecistectomia urgente
CÓLICA BILIAR E COLECISTITE CRÔNICA
Mimetizam sintomas episódicos da região superior do abdome
como:
 Refluxo gastroesofágico
 Úlcera péptica
 Pancreatite
 Cólica renal
 Diverticulite
 Câncer de cólon
 Angina
• Dispepsia, flatulência e inchaço podem ser freqüentes, mas são
sintomas inespecíficos e não devem ser considerados como
característicos de doença biliar.
COLECISTITE AGUDA:
 Apendicite aguda
 Pancreatite aguda
 Doença do rim direito
 Pneumonia com pleurite
 Hepatite aguda
 Abcessos hepáticos
COLEDOCOLITÍASE E COLANGITE
Dada a similaridade com sintomas associados à
obstrução dos ducto cístico e comum, cólica biliar e
colecistite aguda são sempre DD.
 Obstrução maligna do ducto comum
 Congestão hepática aguda associada à ICC
 Hepatite viral aguda
 Colangiopatia da AIDS
TUMORES DE VESÍCULA E VIAS BILIARES
SD PÓS-COLECISTECTOMIA
Maioria maligno
Geralmente assintomáticos na fase inicial
Diagnóstico tardio
Tumores de papila são mais precoces
Adenocarcinoma tipo histológico mais comum
Prognóstico ruim
Existe associação com litíase, provavelmente pelo
processo inflamatório crônico, no entanto risco de
desenvolver TU é < 0,5% comparado com a
população.
Historia clínica:
Presença de massa abdominal, hepatomegalia, anorexia,
náuseas, vômitos, com ou sem evidência de obstrução
duodenal e perda de peso, sugere adenoca de Vesícula
Biliar.
Icterícia geralmente indica invasão de via biliar principal.
Sinais e sintomas geralmente decorrentes de TU de vias
biliares:
 Icterícia, dor abdominal, acolia fecal, e perda de peso.
 VB pode ser palpável.
 Ascite e esplenomegalia indicam invasão de veia porta e
mau prognóstico.
Definida como dor abdominal pós –colecistectomia
Definição vaga
Sugestão de classificação em sua forma por Tsimmerman:
 Funcional: sintomas relacionados a remoção da VB e perda
de sua função
 Orgânica: como conseqüência de falha cirúrgica ou
complicações de colecistite crônica calculosa (sintomas já
pré existentes ao ato operatório.
Pode estar relacionada a: lítíase residual, estenose pós-
cirúrgica dos ductos biliares, disfunção do esfíncter de
Oddi, vesícula residual e coto cístico longo, refluxo do
conteúdo duodenal por papila ampla, recorrência de
litíase.
Sintomatologia ampla
Inicio precoce (24 a 48h após) ou tardio (meses).
Diagnóstico diferencial com outras causas de icterícia
pós op (drogas, hepatite...)
Na cólica biliar e colecistite crônica os exames
laboratoriais quase sempre são normais
Colecistite aguda pode ter leucocitose, assim como
nos quadros infecciosos.
Concentrações de TGO, TGP, FA, bilirrubinas e
amilase podem estar aumentadas.
USG é a modalidade de escolha para trato biliar.
CPRE útil para avaliação de ducto comum
CT é excelente técnica para avaliar complicações
(abcessos, perfuração, pancreatite) e tumores.
Colecistectomia é o pilar do tratamento de cálculos
biliares sintomáticos.
Cálculos assintomáticos: conduta expectante devido
baixo risco de complicações.
Colecistite Aguda: antibioticoterapia e
colecistectomia.
CPRE colangite, colédocolitíase, pancreatite por
cálculos
Barbosa ABR et al, Espessamento parietal da vesícula
biliar no exame ultrassonográfico: como interpretar?,
Radiol Bras , 2011, nov/dez; 44(6): 381-387.
Martins, MA, Clínica Médica HC, Volume 4.
Porto, CC, Exame Clínico.
Rocco, Semiologia Médica.
Runge, Netter Medicina Interna, 2º edição
Sinais e sintomas de doenças biliares

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Sinais e sintomas de doenças biliares

  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5. VB normalmente não é identificada pela palpação. Somente palpável em condições patológicas
  • 6. SINAL DE MURPHY: Mão no ponto cístico (entre junção do rebordo costal com músculo reto abdominal), durante a expiração. Pede-se para o paciente inspirar, o que levará ao rebaixamento da VB. Se houver processo inflamatório, qdo esta tocar a mão do examinador, o paciente interromperá a inspiração.
  • 7. SINAL OU REGRA DE COURVISIER-TERRIER:  Massa ovalada palpável no HCD. Representa VB distendida por efeito de massa de neoplasia de vias biliares extra-hepáticas.  Devido distensão lenta e progressiva da VB (devido crescimento do tumor....), não há dor.  Portanto: VB palpável e icterícia indolor = sinal positivo  Se houver dor, não é Courvisier-Terrier, devendo-se pensar em distensão aguda.
  • 8.
  • 9. ICTERÍCIA OBSTRUTIVA: Síndrome aonde existe coloração amarelada da pele e das mucosas, decorrente do aumento de bilirrubina total no sangue. CÓLICA BILIAR Síndrome dolorosa comum a numerosas afecções biliares, particularmente assídua na litíase biliar e na colecistite.
  • 10. • ICTERÍCIA OBSTRUTIVA: • Perceptível com níveis a partir de 3mg/dL (conjuntivas – escleróticas, mucosas, pele ) – examinar a luz natural... • Hiperbilirrubinemias conjugadas • predomínio da fração direta, icterícia mais acentuada (hidrossolúvel – maior afinidade com os tecidos), colúria (filtrada pelos rins), urina com espuma amarelada, prurido, acolia fecal (obstrução do fluxo biliar ao intestino), emagrecimento, etc... • Causas: intra-hepáticas e extra-hepáticas (o que inclui as vias biliares...)
  • 11. ICTERÍCIA OBSTRUTIVA: Síndrome aonde existe coloração amarelada da pele e das mucosas, decorrente do aumento de bilirrubina total no sangue. CÓLICA BILIAR Síndrome dolorosa comum a numerosas afecções biliares, particularmente assídua na litíase biliar e na colecistite.
  • 12. Principal causa de hospitalização por doença gastrointestinal do mundo ocidental, com prevalência de 10 a 15%. VB é a principal sede, sendo que os cálculos podem migrar para os canais biliares resultantes. Cálculos são divididos de acordo com sua formação: - pigmentares (marrons ou negros): 25% de colesterol, sendo o bilirrubinato de cálcio seu principal componente (negros, mais comuns em cirróticos e hemolíticos crônicos). - de colesterol
  • 13. Cálculos de colesterol:  São os mais comuns (80%)  3 fatores necessários para sua formação: supersaturação da bile com colesterol, nucleação do cristal (moléculas de mucina como agentes nucleadores) e hipomotilidade da VB.
  • 14.
  • 15.  ♀ 25-30% >50 anos.  ♂ prevalência é ½ das ♀ em qualquer idade.
  • 16. Causam sintomas de obstrução do ducto cístico ou do ducto biliar comum, ou de erosão nos órgãos vizinhos. 75% são assintomáticos 20% causam cólica biliar 10% resultam em colecistite aguda 5% obstruem ducto biliar comum ou pancreatite <0,1% associado a fístula
  • 17.
  • 18.
  • 19. CÓLICA BILIAR COLECISTITE CRÔNICA COLECISTITE AGUDA COLEDOCOLITÍASE COLANGITE PANCREATITE POR CÁLCULOS BILIARES COLECISTITE ENFISEMATOSA
  • 20. 75% dos pacientes com colelitíase sintomática apresentam cólica biliar. É a dor decorrente da obstrução intermitente do ducto cístico por um ou mais cálculos. Inflamação não está presente, portanto há poucos, ou nenhum sinal sistêmico.
  • 21. Características semiológicas desta dor:  Visceral – portanto mal localizada, mas, tipicamente sentida na região epigástrica, no QSD (HCD) ou até QSE.  Pode irradiar para região escapular, ombro direito e abdome inferior  Intermitente, durando de 1 a 6 horas.  Tipo: queimação, torção  Intensa  Freqüente associação com náuseas e vômitos.  Sintomas dispépticos são comuns, mas provavelmente não estão relacionados.
  • 22. • Exame físico: • Geralmente normal • Pode haver dor leve a moderada à palpação da VB durante episódio agudo. • Exames laboratoriais geralmente normais • USG abdome: sensibilidade e especificidade >95%
  • 23.
  • 24. • Denominação dada aos quadros que apresentam episódios recorrentes de cólica biliar. • Achados anatomopatológicos incluem inflamação crônica da VB, espessamento da parede e fibrose.
  • 25. Causada pela impactação de um cálculo biliar ou pela presença destes no ducto cístico ou no infundíbulo. Obstrução prolongada → leva à estase de bile dentro da VB → danos à mucosa e conseqüente liberação e ativação de mediadores inflamatórios. É inicialmente um processo inflamatório quimicamente mediado. BACTÉRIAS ENTÉRICAS podem ser cultivadas a partir da bile, mas NÃO SÃO O PONTO DE ATIVAÇÃO.
  • 26. Sintomas persistem (dor contínua), com freqüência pioram (geralmente dor com mais de 6 horas de duração). Com inflamação estabelecida a dor passa a ser de natureza parietal e com localização em QSD. Crise pode ser precipitada por ingestão de alimentos gordurosos Irradiação para as costas e região escapular é comum. Febre é comum (geralmente abaixo de 38,9°C). Náuseas e vômitos podem ser observados. Vômitos podem levar a alívio temporário dos sintomas. Icterícia em até 20% dos pacientes. Níveis de bilirrubinas costumam ser menores que 4 mg/dL. Leucocitose freqüente .
  • 27. EXAME ABDOMINAL: Sensibilidade subcostal direita freqüente VB pode ser palpada em 1/3 dos pacientes. Sinal de Murphy, achado moderadamente específico, pode estar presente.
  • 28.
  • 29. Definida como presença de cálculos biliares nos ductos biliares. 10-25% assintomáticos. Gravidade depende da extensão da obstrução e presença ou não de bactérias na bile. Obstrução aguda, geralmente manifesta-se com dor em epigástrio ou HCD, e icterícia. Se gradual, pode ter só prurido e/ou icterícia isolados (sem dor).
  • 30.
  • 31. De todas as complicações de cálculos biliares, esta é a que mata mais rápido. Devido colonização dos ductos biliares por bactérias oriundas do intestino, que chegam por vias ascendentes ou pelo sangue portal. Apresentação clínica comum (50 a 70%): Dor, icterícia e calafrios (Tríade de Charcot) Sepse refratária é caracterizada por: alteração do estado mental e hipotensão, associadas à Tríade de Charcot → caracterizam a Pêntade de Reynolds.
  • 32. Outros sintomas: fezes hipocólicas (obstrução geralmente parcial), colúria. Palpação HCD discretamente dolorosa Exames laboratorias sugestivos: ↑ gamaGT ↑ BD (por bloqueio de excreção) ↑ FA (mais precoce que alteração de BD)
  • 33. Quando ocorre bloqueio transiente ou contínuo da ampola de Vater. Geralmente ataque leve e autolimitado que se resolve em dias. Dor abdominal ou nas costas Aumento sérico de amilase e lipase. Pancreatite grave em um número finito de pacientes, e se manifesta como inflamação retroperitoneal persistente, formação de pseudocisto ou necrose pancreática, com ou sem sepse.
  • 34. VB infectada por microorganismos formadores de gás após colecistite aguda. Bolsões de ar podem ser detectados à radiografia. Colecistectomia urgente
  • 35. CÓLICA BILIAR E COLECISTITE CRÔNICA Mimetizam sintomas episódicos da região superior do abdome como:  Refluxo gastroesofágico  Úlcera péptica  Pancreatite  Cólica renal  Diverticulite  Câncer de cólon  Angina • Dispepsia, flatulência e inchaço podem ser freqüentes, mas são sintomas inespecíficos e não devem ser considerados como característicos de doença biliar.
  • 36. COLECISTITE AGUDA:  Apendicite aguda  Pancreatite aguda  Doença do rim direito  Pneumonia com pleurite  Hepatite aguda  Abcessos hepáticos
  • 37. COLEDOCOLITÍASE E COLANGITE Dada a similaridade com sintomas associados à obstrução dos ducto cístico e comum, cólica biliar e colecistite aguda são sempre DD.  Obstrução maligna do ducto comum  Congestão hepática aguda associada à ICC  Hepatite viral aguda  Colangiopatia da AIDS
  • 38. TUMORES DE VESÍCULA E VIAS BILIARES SD PÓS-COLECISTECTOMIA
  • 39. Maioria maligno Geralmente assintomáticos na fase inicial Diagnóstico tardio Tumores de papila são mais precoces Adenocarcinoma tipo histológico mais comum Prognóstico ruim Existe associação com litíase, provavelmente pelo processo inflamatório crônico, no entanto risco de desenvolver TU é < 0,5% comparado com a população.
  • 40. Historia clínica: Presença de massa abdominal, hepatomegalia, anorexia, náuseas, vômitos, com ou sem evidência de obstrução duodenal e perda de peso, sugere adenoca de Vesícula Biliar. Icterícia geralmente indica invasão de via biliar principal. Sinais e sintomas geralmente decorrentes de TU de vias biliares:  Icterícia, dor abdominal, acolia fecal, e perda de peso.  VB pode ser palpável.  Ascite e esplenomegalia indicam invasão de veia porta e mau prognóstico.
  • 41. Definida como dor abdominal pós –colecistectomia Definição vaga Sugestão de classificação em sua forma por Tsimmerman:  Funcional: sintomas relacionados a remoção da VB e perda de sua função  Orgânica: como conseqüência de falha cirúrgica ou complicações de colecistite crônica calculosa (sintomas já pré existentes ao ato operatório. Pode estar relacionada a: lítíase residual, estenose pós- cirúrgica dos ductos biliares, disfunção do esfíncter de Oddi, vesícula residual e coto cístico longo, refluxo do conteúdo duodenal por papila ampla, recorrência de litíase.
  • 42. Sintomatologia ampla Inicio precoce (24 a 48h após) ou tardio (meses). Diagnóstico diferencial com outras causas de icterícia pós op (drogas, hepatite...)
  • 43. Na cólica biliar e colecistite crônica os exames laboratoriais quase sempre são normais Colecistite aguda pode ter leucocitose, assim como nos quadros infecciosos. Concentrações de TGO, TGP, FA, bilirrubinas e amilase podem estar aumentadas. USG é a modalidade de escolha para trato biliar. CPRE útil para avaliação de ducto comum CT é excelente técnica para avaliar complicações (abcessos, perfuração, pancreatite) e tumores.
  • 44. Colecistectomia é o pilar do tratamento de cálculos biliares sintomáticos. Cálculos assintomáticos: conduta expectante devido baixo risco de complicações. Colecistite Aguda: antibioticoterapia e colecistectomia. CPRE colangite, colédocolitíase, pancreatite por cálculos
  • 45. Barbosa ABR et al, Espessamento parietal da vesícula biliar no exame ultrassonográfico: como interpretar?, Radiol Bras , 2011, nov/dez; 44(6): 381-387. Martins, MA, Clínica Médica HC, Volume 4. Porto, CC, Exame Clínico. Rocco, Semiologia Médica. Runge, Netter Medicina Interna, 2º edição