SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 34
Cárie dentária
Conceito
 Doença infecciosa oportunista de carácter
multifactorial fortemente influenciado pelos
carbohidratos da dieta e pela acção dos
componentes salivares.
 Ocorre uma destruição localizada do dente:
progressiva; longa e irreversível.
História da Cárie
 Doença com pelo menos 500000 anos de
idade, como evidenciam os registos
esqueléticos.
 Remonta aos tempos Bíblicos.
 Foi detectada em todos os povos, em todas as
raças e em todas épocas
Etiologia
A causa da cárie dentária pode ser explicada por
duas ordens de factores:
I. Locais
 A cárie é um fenómeno essencialmente de
superfície e nele intervém obrigatoriamente os
microorganismos.
Na produção de cárie, exige-se o
contacto entre os microorganismos
envolvidos e o substrato glicídico na
superfície do dente. Deste contacto
resulta a produção da placa dentária
e na intimidade dela ocorre a
fermentação do material glicídio e
protéico, resultando em ácidos que
iniciam a descalcificação do esmalte
dentário.
O Trinômio: dente-microorganismos-
glicídios é condição sine qua non para a
produção da cárie dental
 Rompida esta cadeia, a cárie não se
produz
Os factores locais são, pois, mais
importantes que os factores gerais ou
sistémicos em relação à etiologia da cárie
dental
Hospedeiro-Microorg-Glicidos
I. PLACA DENTOBACTRERIANA
contendo bactéria cariogenica
II. SUSTRATO BACTERIANO os
hidratos de carbono
III. SUPERFICIE DENTARIA susceptível
II. Factores Gerais ou sistémicos
São factores coadjuvantes que
predispõem o organismo à instalação
da cárie dentária.
 Factores hereditários
A hereditariedade é muito importante, pois o
património genético herdado dos pais
determina o biótipo constitucional
característico, aparecendo descendentes que
são mais ou menos resistentes à cárie dental,
como as observações clínicas demostram.
 Nutricionais ou dietéticos
Estes factores são especialmente
importantes, principalmente durante a
odontogênese, influindo decisivamente na
maior ou menor resistência das estruturas
dentárias à cárie.
Hormonais
Os hormônios tireoidianos,
tiroxina e l-tironina, agem
sinergicamente com a vitamina C
na formação da matriz dentinária
 Actividade Muscular
- Lábios
- Língua
- Gengiva
Limita o processo de formação da
cárie
 Sistema Imunitário
- Factores da saliva como presença
de Iga ( favorece a fagocitose
bacteriana )
 Doenças Sistêmicas e Estados
Carências
Favorecem a iniciação da lesão
devido a baixa defesa do
organismo
 Fluxo Salivar:
- Quantidade
- Consistência
- Composição
BACTERIAS DA CARIE
 STREPTOCOCOS:
- S. Mutans
- S. Salivaris
- S. Mitior
- S. Sanguis
- S. Sobrinus
O Streptococos Mutans e Sobrinus os mais
largamente aceites como mais importantes
causador da Cárie.
LACTOBACILOS é o Outro microorganismo
envolvido
Placa Dento bacteriana
 É um acumulo microbiano heterogéneo
constituído de bactérias aeróbicas e
anaeróbicas e de uma matriz intercelular.
É um biofilm constituído:
- Fase viscosa hidratada formada por
bactérias
- Matriz extracelular polissacaridica
Formação da Placa
 Minutos após a escovagem
 Inicialmente chamada de “ Película Adquirida”
de origem salivar constituída de
Glicoproteinas em película de 0.1-0.5 mc
de espessura.
Principais constituintes Bacterianos
 Placa Supragengival:
- Gram+ - Streptococos Mutans ++++
Sanguis ++
Salivaris +
 Placa Subgengival :
- Inicialmente – Gram + e Aeróbios
- Madura - Gram_ e Streptococos
Localização da Placa
 Distribui-se:
- Tecidos moles: Mucosa e Língua
- Tecidos duros: Dentes; sulco gengival
 Distingue-se então:
- Placa Supragengival
- Placa Subgengival
Clinicamente a Placa Dento bacteriana:
- Deposito tenaciosamente aderente na
superfície do dente
- Resiste a fricção durante a mastigação
- Pode ser removido pela escovagem
- A placa pode ser visível na face labial dos
incisivos quando não escovado 12-24h
Factores do Hospedeiro para Cárie
Os factores do hospedeiro que favorecem a
cárie:
I. Contornos anatómicos e a forma da
Arcada dentária
II. Saliva que contem:
- Moleculas de defesa Activos: Lisozima;
Lactoferrina; Lactoperoxidase.
- Agentes de defesa Passivos: IgA
Secretora; Glicoproteinas salivares;
Bicarbonato salivar.
Patogênese
 A desmineralização dos tecidos dentários
(esmalte, dentina ou cemento) é causada por
ácidos, especialmente o ácido lático, produzido
pela fermentação bacteriana dos carbohidratos
da dieta, geralmente a sacarose.
 A baixa do pH ocasiona dissolução do esmalte
e transporte do cálcio e fosfato para o meio
ambiente bucal.
Diagnóstico
Possível localização de cáries.
Evolução
 Aguda
Segue um curso clínico de
desenvolvimento rápido, e resulta em
comprometimento precoce da polpa
dentária.
Ocorre mais frequentemente em
crianças e adultos jovens,
presumivelmente, porque os
canalículos dentinários possuem maior
diâmetro, sem apresentar esclerose,
tornando a dentina altamente
permeável aos ácidos. Em razão da
rápida evolução do processo carioso,
não há formação de dentina de reacção
por parte da polpa dental.
Crônica
Evolução da lesão cariosa.
É de evolução lenta, permitindo a
esclerose dos canalículos
dentinários, com consequente
menor permeabilidade dentinária e
formação de dentina de reacção.
Possui, frequentemente, coloração
castanho-escuro. A dor não é
característica comum da cárie
crónica, ao contrário da cárie
aguda.
Localização da cárie
- Superfícies oclusais dos molares e pré-
molares
- Terços oclusais das superfícies
palatinas dos incisivos e caninos
superiores
- Superfícies lisas do terço cervical das
superfícies vestibulares e lingual de
todos os dentes e nas superfícies
proximais de incisivos e caninos.
Sinal da cárie
- Presença manchas esbranquiçadas ou
escurecidas
- Sem tratamento progressão para:
- Dentina
- Polpa- causando PULPITE
- Abcessos, Celulites ou
Osteomelites
DIAGNOSTICO CLINICO
- Exame visual usando:
- Espelho
- Explorador
RADIOLOGICO
- Rx bite-wing ou periapical
PREVENÇÃO
I - Higiene oral
- Escovar correctamente dentes,
massageando as gengivas usando
pastas dentífricas com flúor após as
refeições
- Uso do fio dental após as
refeições e especialmente antes de
dormir.
- Evitar o consumo de bebidas ou
alimentos açucarados
- Enxaguar ( bochechar ) após
consumo de refrigerantes
- Procurar o dentista ou higienista
Oral pelo menos 1 vez em cada 6
meses
II. Uso de SELANTES
- Programas Preventivos e
Terapêuticos
TRATAMENTO
- Restauração

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Periodontia em Odontologia
Periodontia em OdontologiaPeriodontia em Odontologia
Periodontia em OdontologiaElisabete Arruda
 
Alterações do desenvolvimento dentário
Alterações do desenvolvimento dentárioAlterações do desenvolvimento dentário
Alterações do desenvolvimento dentárioRômulo Augusto
 
Tratamento das Urgências Endodônticas
Tratamento das Urgências Endodônticas  Tratamento das Urgências Endodônticas
Tratamento das Urgências Endodônticas Ines Jacyntho Inojosa
 
Cimento de ionômero de vidro civ
Cimento de ionômero de vidro  civCimento de ionômero de vidro  civ
Cimento de ionômero de vidro civDr.João Calais.:
 
Tratamento alveolites, pericoronarites e hemorragias
Tratamento alveolites, pericoronarites e hemorragiasTratamento alveolites, pericoronarites e hemorragias
Tratamento alveolites, pericoronarites e hemorragiasAdriana Mércia
 
Proteção contra cárie e doença periodontal
Proteção contra cárie e doença periodontalProteção contra cárie e doença periodontal
Proteção contra cárie e doença periodontalPriscila Freitas
 
Preparo classe ii amálgama 2011-2
Preparo classe ii amálgama   2011-2Preparo classe ii amálgama   2011-2
Preparo classe ii amálgama 2011-2Lucas Almeida Sá
 
Estágios de Nolla Resumo - Questão Comentada - Concurso Odontologia.pdf
Estágios de Nolla Resumo - Questão Comentada - Concurso Odontologia.pdfEstágios de Nolla Resumo - Questão Comentada - Concurso Odontologia.pdf
Estágios de Nolla Resumo - Questão Comentada - Concurso Odontologia.pdfAndré Milioli Martins
 
Proteção do complexo dentino-pulpar
Proteção do complexo dentino-pulparProteção do complexo dentino-pulpar
Proteção do complexo dentino-pulparprofguilhermeterra
 
Microbiologia da cárie
Microbiologia da cárieMicrobiologia da cárie
Microbiologia da cárieOyara Mello
 
Sistemas Adesivos
Sistemas Adesivos Sistemas Adesivos
Sistemas Adesivos DidaticaMPCO
 

Mais procurados (20)

Selantes odontopediatria
Selantes odontopediatriaSelantes odontopediatria
Selantes odontopediatria
 
Periodontia em Odontologia
Periodontia em OdontologiaPeriodontia em Odontologia
Periodontia em Odontologia
 
Gengivite e periodontite
Gengivite e periodontiteGengivite e periodontite
Gengivite e periodontite
 
Alterações do desenvolvimento dentário
Alterações do desenvolvimento dentárioAlterações do desenvolvimento dentário
Alterações do desenvolvimento dentário
 
Cariologia.pptx
Cariologia.pptxCariologia.pptx
Cariologia.pptx
 
Tratamento das Urgências Endodônticas
Tratamento das Urgências Endodônticas  Tratamento das Urgências Endodônticas
Tratamento das Urgências Endodônticas
 
Cimento de ionômero de vidro civ
Cimento de ionômero de vidro  civCimento de ionômero de vidro  civ
Cimento de ionômero de vidro civ
 
Tratamento alveolites, pericoronarites e hemorragias
Tratamento alveolites, pericoronarites e hemorragiasTratamento alveolites, pericoronarites e hemorragias
Tratamento alveolites, pericoronarites e hemorragias
 
Proteção contra cárie e doença periodontal
Proteção contra cárie e doença periodontalProteção contra cárie e doença periodontal
Proteção contra cárie e doença periodontal
 
Cárie dentária 2012 1
Cárie dentária 2012 1Cárie dentária 2012 1
Cárie dentária 2012 1
 
Controle de biofilme 2 blog
Controle de biofilme  2 blogControle de biofilme  2 blog
Controle de biofilme 2 blog
 
Fones
FonesFones
Fones
 
Tecnica de escovação FONES
Tecnica de escovação FONESTecnica de escovação FONES
Tecnica de escovação FONES
 
Preparo classe ii amálgama 2011-2
Preparo classe ii amálgama   2011-2Preparo classe ii amálgama   2011-2
Preparo classe ii amálgama 2011-2
 
Estágios de Nolla Resumo - Questão Comentada - Concurso Odontologia.pdf
Estágios de Nolla Resumo - Questão Comentada - Concurso Odontologia.pdfEstágios de Nolla Resumo - Questão Comentada - Concurso Odontologia.pdf
Estágios de Nolla Resumo - Questão Comentada - Concurso Odontologia.pdf
 
Proteção do complexo dentino-pulpar
Proteção do complexo dentino-pulparProteção do complexo dentino-pulpar
Proteção do complexo dentino-pulpar
 
Uso clínico do Flúor
Uso clínico do FlúorUso clínico do Flúor
Uso clínico do Flúor
 
Microbiologia da cárie
Microbiologia da cárieMicrobiologia da cárie
Microbiologia da cárie
 
Odontometria
OdontometriaOdontometria
Odontometria
 
Sistemas Adesivos
Sistemas Adesivos Sistemas Adesivos
Sistemas Adesivos
 

Semelhante a Cárie dentaria.ppt

Criecominteressedentstica 111115154555-phpapp02
Criecominteressedentstica 111115154555-phpapp02Criecominteressedentstica 111115154555-phpapp02
Criecominteressedentstica 111115154555-phpapp02Elizangela Zago
 
ODONTO - DOENÇA PERIODONTAL EM CÃES –.pdf
ODONTO - DOENÇA PERIODONTAL EM CÃES –.pdfODONTO - DOENÇA PERIODONTAL EM CÃES –.pdf
ODONTO - DOENÇA PERIODONTAL EM CÃES –.pdfJoyceMarlonYuri
 
controledebiofilme2blog-130811105057-phpapp02.pdf
controledebiofilme2blog-130811105057-phpapp02.pdfcontroledebiofilme2blog-130811105057-phpapp02.pdf
controledebiofilme2blog-130811105057-phpapp02.pdfJessikaFreireMidlejL
 
Microbiota odontologia e a cárie 16.pdf
Microbiota odontologia e a cárie   16.pdfMicrobiota odontologia e a cárie   16.pdf
Microbiota odontologia e a cárie 16.pdfPamelaValquiria2
 
A Saliva Cariologia
A Saliva CariologiaA Saliva Cariologia
A Saliva CariologiaBeleza Moda
 
4 cárie e doenças da polpa-analise
4 cárie e doenças da polpa-analise4 cárie e doenças da polpa-analise
4 cárie e doenças da polpa-analiseCristiane Santos
 
Propagação das Infecções Dentárias
Propagação das Infecções DentáriasPropagação das Infecções Dentárias
Propagação das Infecções DentáriasRaphael Machado
 
Aula De Cistos Uninove 2009 2003
Aula De Cistos Uninove 2009 2003Aula De Cistos Uninove 2009 2003
Aula De Cistos Uninove 2009 2003Uninove
 
Resposta do Complexo Dentino-Pulpar a Agentes Agressores - Concurso Odontolog...
Resposta do Complexo Dentino-Pulpar a Agentes Agressores - Concurso Odontolog...Resposta do Complexo Dentino-Pulpar a Agentes Agressores - Concurso Odontolog...
Resposta do Complexo Dentino-Pulpar a Agentes Agressores - Concurso Odontolog...Odontologia Com André
 
Prevenção e doenças bucais
Prevenção e doenças bucais Prevenção e doenças bucais
Prevenção e doenças bucais Rômulo Augusto
 
Aula bacterias prevenção.pdf
Aula bacterias prevenção.pdfAula bacterias prevenção.pdf
Aula bacterias prevenção.pdfAllefAquino1
 
Trabalho citologia gengivite e periodontite
Trabalho citologia gengivite e periodontiteTrabalho citologia gengivite e periodontite
Trabalho citologia gengivite e periodontiteMichely Santos
 

Semelhante a Cárie dentaria.ppt (20)

Estrutura dos dentes
Estrutura dos dentesEstrutura dos dentes
Estrutura dos dentes
 
Criecominteressedentstica 111115154555-phpapp02
Criecominteressedentstica 111115154555-phpapp02Criecominteressedentstica 111115154555-phpapp02
Criecominteressedentstica 111115154555-phpapp02
 
ODONTO - DOENÇA PERIODONTAL EM CÃES –.pdf
ODONTO - DOENÇA PERIODONTAL EM CÃES –.pdfODONTO - DOENÇA PERIODONTAL EM CÃES –.pdf
ODONTO - DOENÇA PERIODONTAL EM CÃES –.pdf
 
controledebiofilme2blog-130811105057-phpapp02.pdf
controledebiofilme2blog-130811105057-phpapp02.pdfcontroledebiofilme2blog-130811105057-phpapp02.pdf
controledebiofilme2blog-130811105057-phpapp02.pdf
 
aula 6 - CF2
aula 6 - CF2aula 6 - CF2
aula 6 - CF2
 
Microbiota odontologia e a cárie 16.pdf
Microbiota odontologia e a cárie   16.pdfMicrobiota odontologia e a cárie   16.pdf
Microbiota odontologia e a cárie 16.pdf
 
bioxtra
bioxtrabioxtra
bioxtra
 
Cárie x Dieta
Cárie x Dieta Cárie x Dieta
Cárie x Dieta
 
A Saliva Cariologia
A Saliva CariologiaA Saliva Cariologia
A Saliva Cariologia
 
4 cárie e doenças da polpa-analise
4 cárie e doenças da polpa-analise4 cárie e doenças da polpa-analise
4 cárie e doenças da polpa-analise
 
Propagação das Infecções Dentárias
Propagação das Infecções DentáriasPropagação das Infecções Dentárias
Propagação das Infecções Dentárias
 
Aula De Cistos Uninove 2009 2003
Aula De Cistos Uninove 2009 2003Aula De Cistos Uninove 2009 2003
Aula De Cistos Uninove 2009 2003
 
Resposta do Complexo Dentino-Pulpar a Agentes Agressores - Concurso Odontolog...
Resposta do Complexo Dentino-Pulpar a Agentes Agressores - Concurso Odontolog...Resposta do Complexo Dentino-Pulpar a Agentes Agressores - Concurso Odontolog...
Resposta do Complexo Dentino-Pulpar a Agentes Agressores - Concurso Odontolog...
 
Patologia odontogenese
Patologia odontogenesePatologia odontogenese
Patologia odontogenese
 
Prevenção e doenças bucais
Prevenção e doenças bucais Prevenção e doenças bucais
Prevenção e doenças bucais
 
Aula bacterias prevenção.pdf
Aula bacterias prevenção.pdfAula bacterias prevenção.pdf
Aula bacterias prevenção.pdf
 
Aula 3
Aula 3Aula 3
Aula 3
 
1103 biologia
1103 biologia1103 biologia
1103 biologia
 
1103 biologia
1103 biologia1103 biologia
1103 biologia
 
Trabalho citologia gengivite e periodontite
Trabalho citologia gengivite e periodontiteTrabalho citologia gengivite e periodontite
Trabalho citologia gengivite e periodontite
 

Mais de Basilio4

Passos para interpretar uma radiografia do torax
Passos para interpretar uma radiografia do toraxPassos para interpretar uma radiografia do torax
Passos para interpretar uma radiografia do toraxBasilio4
 
Fármacos usados na psiquiatria com interesse mesico
Fármacos usados na psiquiatria com interesse mesicoFármacos usados na psiquiatria com interesse mesico
Fármacos usados na psiquiatria com interesse mesicoBasilio4
 
Liquen plano.pptx
Liquen plano.pptxLiquen plano.pptx
Liquen plano.pptxBasilio4
 
Liquen plano.pptx
Liquen plano.pptxLiquen plano.pptx
Liquen plano.pptxBasilio4
 
LINFADENOPATIA.pptx
LINFADENOPATIA.pptxLINFADENOPATIA.pptx
LINFADENOPATIA.pptxBasilio4
 
INFECÇÕES AGUDAS DOS TECIDOS MOLES [Read-Only].pptx
INFECÇÕES AGUDAS DOS TECIDOS MOLES [Read-Only].pptxINFECÇÕES AGUDAS DOS TECIDOS MOLES [Read-Only].pptx
INFECÇÕES AGUDAS DOS TECIDOS MOLES [Read-Only].pptxBasilio4
 
Emergencias Psiquiatricas 2022.pptx
Emergencias Psiquiatricas 2022.pptxEmergencias Psiquiatricas 2022.pptx
Emergencias Psiquiatricas 2022.pptxBasilio4
 
.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptx
.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptx.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptx
.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptxBasilio4
 
Liquen plano-1.pptx
Liquen plano-1.pptxLiquen plano-1.pptx
Liquen plano-1.pptxBasilio4
 
CHOQUE HEMORRAGICO-1.pptx
CHOQUE HEMORRAGICO-1.pptxCHOQUE HEMORRAGICO-1.pptx
CHOQUE HEMORRAGICO-1.pptxBasilio4
 
EMF 2018.ppt
EMF 2018.pptEMF 2018.ppt
EMF 2018.pptBasilio4
 
INTESTINAL OCCLUSION.pptx
INTESTINAL  OCCLUSION.pptxINTESTINAL  OCCLUSION.pptx
INTESTINAL OCCLUSION.pptxBasilio4
 
Rx Torax.pptx
Rx Torax.pptxRx Torax.pptx
Rx Torax.pptxBasilio4
 
Apendicite 2022.pptx
Apendicite  2022.pptxApendicite  2022.pptx
Apendicite 2022.pptxBasilio4
 
Hemorragia Digestiva baixa.ppt
Hemorragia Digestiva baixa.pptHemorragia Digestiva baixa.ppt
Hemorragia Digestiva baixa.pptBasilio4
 

Mais de Basilio4 (16)

Passos para interpretar uma radiografia do torax
Passos para interpretar uma radiografia do toraxPassos para interpretar uma radiografia do torax
Passos para interpretar uma radiografia do torax
 
Fármacos usados na psiquiatria com interesse mesico
Fármacos usados na psiquiatria com interesse mesicoFármacos usados na psiquiatria com interesse mesico
Fármacos usados na psiquiatria com interesse mesico
 
Liquen plano.pptx
Liquen plano.pptxLiquen plano.pptx
Liquen plano.pptx
 
Liquen plano.pptx
Liquen plano.pptxLiquen plano.pptx
Liquen plano.pptx
 
LINFADENOPATIA.pptx
LINFADENOPATIA.pptxLINFADENOPATIA.pptx
LINFADENOPATIA.pptx
 
INFECÇÕES AGUDAS DOS TECIDOS MOLES [Read-Only].pptx
INFECÇÕES AGUDAS DOS TECIDOS MOLES [Read-Only].pptxINFECÇÕES AGUDAS DOS TECIDOS MOLES [Read-Only].pptx
INFECÇÕES AGUDAS DOS TECIDOS MOLES [Read-Only].pptx
 
Emergencias Psiquiatricas 2022.pptx
Emergencias Psiquiatricas 2022.pptxEmergencias Psiquiatricas 2022.pptx
Emergencias Psiquiatricas 2022.pptx
 
.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptx
.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptx.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptx
.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptx
 
Liquen plano-1.pptx
Liquen plano-1.pptxLiquen plano-1.pptx
Liquen plano-1.pptx
 
CHOQUE HEMORRAGICO-1.pptx
CHOQUE HEMORRAGICO-1.pptxCHOQUE HEMORRAGICO-1.pptx
CHOQUE HEMORRAGICO-1.pptx
 
EMF 2018.ppt
EMF 2018.pptEMF 2018.ppt
EMF 2018.ppt
 
INTESTINAL OCCLUSION.pptx
INTESTINAL  OCCLUSION.pptxINTESTINAL  OCCLUSION.pptx
INTESTINAL OCCLUSION.pptx
 
Rx Torax.pptx
Rx Torax.pptxRx Torax.pptx
Rx Torax.pptx
 
Apendicite 2022.pptx
Apendicite  2022.pptxApendicite  2022.pptx
Apendicite 2022.pptx
 
null.ppt
null.ppt null.ppt
null.ppt
 
Hemorragia Digestiva baixa.ppt
Hemorragia Digestiva baixa.pptHemorragia Digestiva baixa.ppt
Hemorragia Digestiva baixa.ppt
 

Último

PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 

Último (20)

PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 

Cárie dentaria.ppt

  • 2. Conceito  Doença infecciosa oportunista de carácter multifactorial fortemente influenciado pelos carbohidratos da dieta e pela acção dos componentes salivares.  Ocorre uma destruição localizada do dente: progressiva; longa e irreversível.
  • 3. História da Cárie  Doença com pelo menos 500000 anos de idade, como evidenciam os registos esqueléticos.  Remonta aos tempos Bíblicos.  Foi detectada em todos os povos, em todas as raças e em todas épocas
  • 4. Etiologia A causa da cárie dentária pode ser explicada por duas ordens de factores: I. Locais  A cárie é um fenómeno essencialmente de superfície e nele intervém obrigatoriamente os microorganismos.
  • 5. Na produção de cárie, exige-se o contacto entre os microorganismos envolvidos e o substrato glicídico na superfície do dente. Deste contacto resulta a produção da placa dentária e na intimidade dela ocorre a fermentação do material glicídio e protéico, resultando em ácidos que iniciam a descalcificação do esmalte dentário.
  • 6. O Trinômio: dente-microorganismos- glicídios é condição sine qua non para a produção da cárie dental  Rompida esta cadeia, a cárie não se produz Os factores locais são, pois, mais importantes que os factores gerais ou sistémicos em relação à etiologia da cárie dental
  • 7. Hospedeiro-Microorg-Glicidos I. PLACA DENTOBACTRERIANA contendo bactéria cariogenica II. SUSTRATO BACTERIANO os hidratos de carbono III. SUPERFICIE DENTARIA susceptível
  • 8. II. Factores Gerais ou sistémicos São factores coadjuvantes que predispõem o organismo à instalação da cárie dentária.
  • 9.  Factores hereditários A hereditariedade é muito importante, pois o património genético herdado dos pais determina o biótipo constitucional característico, aparecendo descendentes que são mais ou menos resistentes à cárie dental, como as observações clínicas demostram.
  • 10.  Nutricionais ou dietéticos Estes factores são especialmente importantes, principalmente durante a odontogênese, influindo decisivamente na maior ou menor resistência das estruturas dentárias à cárie.
  • 11. Hormonais Os hormônios tireoidianos, tiroxina e l-tironina, agem sinergicamente com a vitamina C na formação da matriz dentinária
  • 12.  Actividade Muscular - Lábios - Língua - Gengiva Limita o processo de formação da cárie
  • 13.  Sistema Imunitário - Factores da saliva como presença de Iga ( favorece a fagocitose bacteriana )
  • 14.  Doenças Sistêmicas e Estados Carências Favorecem a iniciação da lesão devido a baixa defesa do organismo
  • 15.  Fluxo Salivar: - Quantidade - Consistência - Composição
  • 16. BACTERIAS DA CARIE  STREPTOCOCOS: - S. Mutans - S. Salivaris - S. Mitior - S. Sanguis - S. Sobrinus O Streptococos Mutans e Sobrinus os mais largamente aceites como mais importantes causador da Cárie. LACTOBACILOS é o Outro microorganismo envolvido
  • 17. Placa Dento bacteriana  É um acumulo microbiano heterogéneo constituído de bactérias aeróbicas e anaeróbicas e de uma matriz intercelular. É um biofilm constituído: - Fase viscosa hidratada formada por bactérias - Matriz extracelular polissacaridica
  • 18. Formação da Placa  Minutos após a escovagem  Inicialmente chamada de “ Película Adquirida” de origem salivar constituída de Glicoproteinas em película de 0.1-0.5 mc de espessura.
  • 19. Principais constituintes Bacterianos  Placa Supragengival: - Gram+ - Streptococos Mutans ++++ Sanguis ++ Salivaris +  Placa Subgengival : - Inicialmente – Gram + e Aeróbios - Madura - Gram_ e Streptococos
  • 20. Localização da Placa  Distribui-se: - Tecidos moles: Mucosa e Língua - Tecidos duros: Dentes; sulco gengival  Distingue-se então: - Placa Supragengival - Placa Subgengival
  • 21. Clinicamente a Placa Dento bacteriana: - Deposito tenaciosamente aderente na superfície do dente - Resiste a fricção durante a mastigação - Pode ser removido pela escovagem - A placa pode ser visível na face labial dos incisivos quando não escovado 12-24h
  • 22. Factores do Hospedeiro para Cárie Os factores do hospedeiro que favorecem a cárie: I. Contornos anatómicos e a forma da Arcada dentária II. Saliva que contem: - Moleculas de defesa Activos: Lisozima; Lactoferrina; Lactoperoxidase. - Agentes de defesa Passivos: IgA Secretora; Glicoproteinas salivares; Bicarbonato salivar.
  • 23. Patogênese  A desmineralização dos tecidos dentários (esmalte, dentina ou cemento) é causada por ácidos, especialmente o ácido lático, produzido pela fermentação bacteriana dos carbohidratos da dieta, geralmente a sacarose.  A baixa do pH ocasiona dissolução do esmalte e transporte do cálcio e fosfato para o meio ambiente bucal.
  • 25. Evolução  Aguda Segue um curso clínico de desenvolvimento rápido, e resulta em comprometimento precoce da polpa dentária.
  • 26. Ocorre mais frequentemente em crianças e adultos jovens, presumivelmente, porque os canalículos dentinários possuem maior diâmetro, sem apresentar esclerose, tornando a dentina altamente permeável aos ácidos. Em razão da rápida evolução do processo carioso, não há formação de dentina de reacção por parte da polpa dental.
  • 28. É de evolução lenta, permitindo a esclerose dos canalículos dentinários, com consequente menor permeabilidade dentinária e formação de dentina de reacção. Possui, frequentemente, coloração castanho-escuro. A dor não é característica comum da cárie crónica, ao contrário da cárie aguda.
  • 29. Localização da cárie - Superfícies oclusais dos molares e pré- molares - Terços oclusais das superfícies palatinas dos incisivos e caninos superiores - Superfícies lisas do terço cervical das superfícies vestibulares e lingual de todos os dentes e nas superfícies proximais de incisivos e caninos.
  • 30. Sinal da cárie - Presença manchas esbranquiçadas ou escurecidas - Sem tratamento progressão para: - Dentina - Polpa- causando PULPITE - Abcessos, Celulites ou Osteomelites
  • 31. DIAGNOSTICO CLINICO - Exame visual usando: - Espelho - Explorador RADIOLOGICO - Rx bite-wing ou periapical
  • 32. PREVENÇÃO I - Higiene oral - Escovar correctamente dentes, massageando as gengivas usando pastas dentífricas com flúor após as refeições - Uso do fio dental após as refeições e especialmente antes de dormir.
  • 33. - Evitar o consumo de bebidas ou alimentos açucarados - Enxaguar ( bochechar ) após consumo de refrigerantes - Procurar o dentista ou higienista Oral pelo menos 1 vez em cada 6 meses
  • 34. II. Uso de SELANTES - Programas Preventivos e Terapêuticos TRATAMENTO - Restauração