2. Roteiro
Rotas Transaarianas
Do Mediterrâneo ao Sahel
Portos caravaneiros
Comércio escravo
Comércio de ouro
Comércio do sal
Reino de Mali
Vídeo Explicativo
Conclusão
Bibliografia
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3. Rotas Transaarianas
• Desde 4000 a.C., os egípcios usavam uma rota que ligava o vale do
Nilo ao porto de Elim, no Mar Vermelho onde adquiriam produtos
• Outra rota, mais distante, ligava o Egito ao rio Níger, em um percurso
de 3,5 mil quilômetros cortando o deserto de leste a oeste
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4. Rotas Transaarianas
• Com a introdução do camelo, a partir do séc. III d.C., as rotas
transaarianas ganharam impulso atingindo grande dinamismo entre
os séculos VII e XI.
• Tuaregues, grupo berbere do norte da África
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5. Do Mediterrâneo ao Sahel
• O Sahel, “borda do deserto” em árabe, é uma faixa de 500km a 700
km de largura na África Subsaariana, formada por estepes e savanas,
e que corta a África de oeste a leste, do Atlântico ao Mar Vermelho
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6. Do Mediterrâneo ao Sahel
• A travessia da costa mediterrânea ao Sahel levava, em geral 2 a 3
meses
• Entre os séculos VII e XI houve um vigoroso desenvolvimento do
comércio entre as diferentes regiões do continente africano
integrando as economias locais e regionais.
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7. Do Mediterrâneo ao Sahel
• Os produtos mais trocados eram matérias-primas, alimentos,
escravos, camelos, cavalos, tecidos, ouro, cobre, pérolas e marfim
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8. Portos caravaneiros
• Os locais de parada obrigatória no Sahel transformaram-se em
centros de comércio
• Esses centros comerciais eram controlados por reis que cobravam
tributos de passagem e taxas de alfândega dos mercadores tuaregues.
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9. Portos caravaneiros
• Portos caravaneiros tornaram-se centros urbanos poderosos como
Audagoste
• Outras cidades nascidas do comércio transaariano foram Kumbi
Saleh, Walata, Djené, Tombuktu, Gâo e Kano
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10. Comércio escravo
• O comércio de escravos era muito antigo e, nas duas margens do
deserto do Saara, o escravo tinha os mesmos usos.
• Com a difusão do islamismo, cresceu o tráfico
• Escravos eram mandados para o Egito, o Iêmen, a Arábia, o Iraque, o
golfo Pérsico, a Índia e até mesmo, a China
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11. Comércio escravo
• Africanos do Sahel eram vendidos para os canaviais aos arredores de
Ceuta e, sobretudo, para ampliar a criadagem, o harém e os exércitos
de reis e califas
• Soldados escravos eram muito valorizados
• Entre os cativos, os de preço mais elevado eram os eunucos
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12. Comércio de ouro
• Até pelo menos o século XVI, o Sahel foi o maior produtor de ouro do
mundo
• Os depósitos eram abundantes em Bambuk e Buré, no vale dos rios
Senegal e Níger, no oeste da África
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“Passada as cheias, cavavam-se poços quadrados, de uns 75 cm de lado,
que raramente iam abaixo dos vinte metros, sendo frequentes as
perfurações de apenas dois metros de profundidade. À medida que os
poços desciam, suas paredes iam sendo reforçadas com vigas de madeira
(…). Cavavam túneis horizontais em várias direções e uniam assim os
poços entre si. Mandavam em cabaças o minério para a superfície e este
era catado pelas mulheres, ao entardecer”. (Costa e Silva: 2006, p. 287)”
13. Comércio de ouro
• O sal, produto valioso no comércio africano, também era trocado por
ouro.
• O ouro de Bambuk e Buré enriqueceu Gana, o primeiro grande reino
do Sahel que ficou conhecido como “o país do ouro”.
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14. Comércio do sal
• O sal é uma mercadoria valiosa em muitas regiões da África já que o
território africano é pobre desse mineral
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15. Comércio do sal
• O mais importante centro de mineração de sal foi Taghaza, localizada
no norte do atual Mali, em uma região desértica.
• O sal era transportado no lombo de camelos e descarregado em
Tombuctu onde passava para embarcações que subiam o rio Níger até
Djené.
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16. Reino de Mali
• Referindo-nos ao comércio o Império controlava as principais rotas
comerciais transaarianas da costa sul ao norte
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17. Reino de Mali
• Dentre os principais produtos comercializados estavam o ouro, o sal,
o peixe, o cobre, escravos, couro de animais, nós de cola e cavalos.
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19. Conclusão
• As Rotas Transaarianas foram algo tanto quanto “inovador” naquela
época para os povos africanos, pois facilitou muito o comércio através
do deserto do Saara, que antes eram feitos através dos rios. A
descoberta dos camelos foi o motivo que “revolucionou” estas rotas,
devido a sua grande resistência ao tipo de clima, podendo ficar de 10
a 15 dias sem beber água, suportando até 200kg de carga. Essas rotas
tinham como objetivo comercializar vários produtos como sal, ouro,
escravos, matéria- prima, entre outros.
O Reino de Mali controlava as principais rotas comerciais
transaarianas da costa sul ao norte.
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