2. Quadro maioritariamente restrito a pele e mucosas,
caracteriza-se por erupção inflamatória recorrente de
coloração violácea e com prurido associado, podendo
assumir diversas variantes clínicas na forma da
apresentação.
Também pode acometer unhas e pelos.
3.
4. Tem caráter crônico recidivante .
incidência de cerca de 1% na população geral.
Não há grandes variações geográficas ou raciais, tampouco
predileção por sexo.
Pode acometer qualquer idade, porém o pico ocorre em
adultos jovens, entre 30 e 40 anos.
Pacientes com quadro eruptivo disseminado importante
devem realizar sorologias para hepatites C e B.
Alguns casos crônicos de mucosas podem estar associados
a maior incidência de carcinoma espinocelular.
5. Representa uma reação imunológica do tipo celular(Linfocitos TCD4
;TCD8) contra um antígeno desconhecido que pode estar presente ou
ser semelhante a antígenos das células da camada basal da pele;
Fases:reconhecimento do antigeno:activacao dos linfocitos;apoptose
dos queratinocitos.
Erupções liquenoides medicamentosas: cloroquina, sulfonilureias, sais
de ouro, penicilamina, AINES e IECAs.
É clássica a associação a reveladores fotográficos, sendo, nesse caso,
uma doença ocupacional.
Predisposição genética é provável, mas ainda desconhecida.
6. A forma clássica consiste em: erupção insidiosa de pápulas
violáceas (púrpura), com 2 a 4mm de tamanho, de contornos
geométricos/poligonais, com fina descamação e estriação na
superfície (estrias de Wickham). Pode estar associado ao
prurido(4P)
As erupção podem ser generalizada, ou localizadas em :
superfícies flexoras dos punhos ; nos genitais e na mucosa
oral.
Alterações ungueais com distrofias totais, espessamento
subungueal
É comum o fenômeno de Koebner com surgimento de lesões
nos locais das escoriações.
Lesões genitais masculinas e femininas podem ter ardor e
levar a dispareunia .
7. Quanto a configuração:
– Anular
– Linear
Quanto a morfologia das lesões:
– Hipertrófica
– Atrófica
– Vesiculoampollar
– Erosiva y ulcerosa
– Folicular
– Actínica
– Liquen plano pigmentoso
– Outras formas raras: perforante en gota etc.
8. Líquen plano hipertrófico- Placas extensas
ceratósicas e pruriginosas nas regiões pré-tibiais
Líquen plano pilar -Lesões foliculares no couro
cabeludo que podem evoluir com alopecia cicatricial
Líquen plano folicular - Pápulas violáceas
disseminadas localizando-se nos folículos pilosos
Líquen plano atrófco -Variante em placa com atrofia
central lembrando lesões de esclerodermia/morfeia
9. Líquen plano penfigoide- Lesões
bolhosas que surgem “de novo” ou nas
lesões do líquen plano prévias (líquen
plano bolhoso)
Líquen plano actínico- Lesões que
surgem em áreas fotoexpostas
10. O diagnóstico é clínico, e não há exames
laboratoriais que auxiliem na
investigação.
Apenas em casos atípicos o exame
anatomopatológico pode ser necessário,
mostrando infltrado em faixa na zona da
membrana basal (transição entre epiderme e
derme).
11. Por ser uma doença benigna e autolimitada, casos
localizados podem ser tratados topicamente com
clobetasol ou betametasona.
Lesões disseminadas e pruriginosas necessitam de
corticoides sistêmicos, como a prednisona na dose de
0,5 a 1mg/kg, com desmame gradual.
12. Liquen plano oral
– Medidas generales
• Higiene oral
• amalgamas
– Corticoides tópicos
• Fluocinomida, fluocinolona, propionato de
cobetasol
Locao de calamina/anti histaminico para
pruridopomada de alcatrao 2-6% de noite
13. – Glucocorticoides sistémicos 30 a 80mg/dia
• 3 a 6 semanas
– Retinoides (treitinoina, etretinato, acitretina
30mg/dia)
– Ciclosporina Tacrolino y Pimecrolino
– Fármacos diversos
• Griseofulvina, hidroxicloroquina,
talidomida,
fotoquimioterapia
15. FREEDBERG, Irwin M. “Fitzpatrick. Dermatologóa
en Medicina General”. Tomo 1. Sexta edición.
Editorial Médica Panamericana. Buenos Aires,
Argentina. 2005. Pp.(528-548)
COLETTE VAN HEES&BEN NAAFS- doenças da pele
mais comum na África .pag:70