Palestra apresentada por Juliana Helito no dia 19/09/2015, no II Encontro de Pacientes com Câncer Ginecológico

1. A Radioterapia no tratamento do
Câncer Ginecológico
Dra. Juliana Karassawa Helito
Radioncologista
Hospital Israelita Albert Einstein

2. Introdução
• O Câncer de colo uterino é um dos mais comuns entre as mulheres,
no Brasil
• Está relacionado a infecção por HPV, início de atividade sexual
precoce, múltiplos parceiros, tabagismo.
• A Radioterapia tem papel importante no tratamento desses tumores
• Tratamento pode ser multimodal a depender do estadiamento

3. Introdução
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www.inca.gov.br

4. Introdução
• O câncer de endométrio está crescendo em incidência no Brasil
• A Cirurgia tem papel fundamental para o estadiamento/ tratamento
desses tumores
• A Radioterapia pode ser empregada após a cirurgia para aumentar
controle da doença, a depender das características/ estadiamento do
tumor, assim como a quimioterapia.

5. O que é a Radioterapia?
Tratamento que utiliza radiação ionizante com intuito de erradicar/
impedir a replicação de células tumorais

6. Ação Direta
DNA
Célula Tumoral

7. Célula Tumoral
Ação Direta
DNA

8. Ação Indireta
Célula Tumoral
DNA

9. - -
+
+
0
e-
+
+e-
e-
0
DNA
Célula Tumoral
Ação Indireta

10. - -
+
+
0
e-
+
+e-
e-
0
Lesão ao DNA
Podendo levar
à morte
tumoral
DNA
Célula Tumoral

11. Radioterapia
• Radioterapia externa x Braquiterapia
• Efeitos adversos dependem da localização tratada e da dose
recebida
• Avanços na tecnologia possibilitam tratamentos com menor
toxicidade
• Aderência dos pacientes a cuidados e reabilitações minimizam efeitos
tardios.

12. Tratamentos 2D...
Eram utilizados RaioX para planejamentos da radioterapia

13. Tratamentos 3D...
Uso de TC para delinear alvos e planejamento computadorizado

14. IMRT / VMAT
Planejamentos mais complexos com possibilidade de depositar doses altas
em determinadas regiões e diminuir doses em tecidos sadios

15. IGRT com Portal Vision
Radiografias Planas Ortogonais em Tempo Real
Portal Vision
permite:
• Correção do
posicionamento

16. IGRT com CBCT
Tomografia Computadorizada em Tempo Real
CBCT permite:
1. Correção do
posicionamento
2. Avaliação das
mudanças anatômicas
do paciente e do tumor
3. Avaliação da posição
dos órgãos internos e do
tumor

17. Movimentação interna dos orgãos
Bexiga
vazia
Útero e
vagina

18. Movimentação interna dos orgãos
Bexiga
cheia
Útero e
vagina

19. Movimentação interna dos orgãos
Movimentação do útero
depende da repleção da
bexiga

20. Movimentação interna dos orgãos

21. Redução das doses em
tecidos sadios da pelve e
abdome
Redução dos efeitos adversos
da radioterapia
Ardência
ao urinar
Aumento
da
frequência
urinária
Aumento
da
frequência
intestinal
Náuseas

22. Braquiterapia 2D

23. Braquiterapia 3D
• Capacidade de visualizar melhor o tumor e saber se cobertura de
dose adequada. Principalmente em tumores grandes.

24. Braquiterapia 3D

25. Aplicador vaginal de braquiterapia

26. Verdades ou Mitos?
• Estou radioativa? Posso ter contato com as pessoas?
• Queimaduras na pele?
• Perda dos cabelos, cílios e sobrancelhas?
• Posso manter relações sexuais?

27. • Apesar de todo avanço tecnológico e capacitação
profissional, o tratamento bem sucedido depende do
comprometimento do paciente
- Assiduidade do paciente
- Seguir as orientações da equipe profissional (uso
de roupas, produtos de cuidados da pele,
dietas/hábitos adequados)
Mensagem para casa

28. Todos por vocês!
Equipe Radioterapia
Hospital Israelita Albert Einstein