Este capítulo discute: 1) A perspectiva antropológica inglesa focada em estrutura social e função; 2) A abordagem francesa centrada na troca e em estruturas universais subjacente ao pensamento humano; 3) O estudo de sociedades simples e complexas.
O documento discute a evolução do conceito de raça no Brasil. Inicialmente, raça era usada para explicar diferenças culturais entre povos, mas depois passou a significar um ideal de homogeneidade nacional através da mestiçagem e embranquecimento. Mais recentemente, o termo voltou a ser usado por movimentos negros como estratégia política para reivindicar inclusão e igualdade, em vez de exclusão.
1) Emile Durkheim sistematizou a Sociologia como ciência, delimitando seu objeto de estudo como "fato social" caracterizado pela coercitividade, exterioridade e generalidade.
2) Os fatos sociais podem ser normais, se repetirem em todas as sociedades, ou patológicos, se romperem os limites aceitáveis.
3) A consciência coletiva não é a soma das individuais, mas sim um sistema com valores e percepções comuns a uma sociedade.
Sociologia Capítulo 18 - Cultura e IdeologiaMiro Santos
O documento discute os conceitos de cultura e ideologia. A cultura pode ser entendida como valores, alma coletiva, mercadoria, ou sistemas simbólicos de uma sociedade. A ideologia representa as ideias dominantes de uma época que refletem os interesses da classe dominante. Ambos os conceitos são complexos e têm sido definidos de diferentes formas por antropólogos, sociólogos e filósofos ao longo do tempo.
Sociologia ii aula 1 - Cultura e SociedadeCarmem Rocha
O documento discute vários aspectos da cultura e da diversidade cultural, incluindo: 1) Definições de cultura e como os padrões culturais são aprendidos, não herdados; 2) Diferentes práticas culturais em relação ao beijo em diferentes sociedades ao redor do mundo; 3) Conceitos sociológicos como identidade, socialização, etnocentrismo e relativismo cultural.
O documento descreve os principais pontos sobre o nascimento da sociologia como disciplina acadêmica, incluindo a Revolução Industrial, a Revolução Francesa e o surgimento do capitalismo como fatores que levaram ao seu desenvolvimento. Também apresenta os principais pensadores fundadores da sociologia como Comte e Durkheim, e suas abordagens teóricas.
O documento discute etnocentrismo e relativismo cultural. O etnocentrismo é julgar outras culturas com base nos próprios valores culturais, levando a preconceitos. O relativismo cultural, proposto por Franz Boas, defende avaliar cada cultura nos próprios termos, sem impor valores externos. O documento também menciona formas de racismo como a escravidão no Brasil.
O QUE É SOCIOLOGIA?
Introdução à Sociologia
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
”A sociologia é a ciência que estuda o ser social e as relações de sociabilidade (ou sociais)”.
A Sociologia serve para compreendermos a sociedade, as mudanças e os problemas sociais.
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
Enquanto a Psicologia estuda o indivíduo, a Sociologia estuda os fenômenos sociais, compreendendo as diferentes formas de constituição das sociedades e suas culturas.
A Sociologia se formou na consolidação do capitalismo.
A Sociologia faz parte das ciências sociais.
1 - A SOCIOLOGIA É UMA CIÊNCIA
1) Possui métodos (uma maneira de olhar para a realidade social, com conceitos, formas de classificação, etc.);
2) Possui instrumentos (ferramentas de abordagem dessa realidade, como entrevistas, pesquisa de campos, etc.) próprios;
3) Se propõe a EXPLICAR os fenômenos sociais se distinguindo do senso comum.
2 - A SOCIOLOGIA ESTUDA O ”SER SOCIAL”
Ser mais que biológico; (Mogli, Tarzan, Kasper Houser);
Indivíduo moderno, membro de uma tribo ou clã, pertencente a uma determinada classe, ou grupo social, etc;
Indivíduo que não herdou valores, gostos e costumes por transmissão genética, mas sim por meio de um aprendizado, por um processo de socialização (sistema de símbolos, compartilhados das experiências gorilas).
O QUE HUMANIZA AS PESSOAS SÃO AS RELAÇÕES SOCIAIS
Existem alguns casos documentados de crianças que se perderam e passaram a viver em completo isolamento, distante da sociedade.
Elas são denominadas “crianças selvagens”.
Tais crianças vivem como animais e perdem os hábitos de falar e andar como pessoas tidas como normais.
MOGLI, O MENINO LOBO.
Tais histórias têm sido relatadas inicialmente a partir do século XVIII, onde crianças ficaram desaparecidas em ambientes selvagens por um longo período de tempo e que posteriormente foram encontradas.
De de início, devido seus diferentes padrões de comportamento, foram tidas como “crianças especiais”,
Esse padrão diferenciado de comportamento ocorria pois desde pequenos eles viveram e foram criados por animais, passando a adquirir traços destes animais como o modo de andar e com ausência da fala que fora substituída por grunhidos, sendo assim vistas como selvagens.
Estes casos de crianças selvagens reafirmam que somos seres culturais, ou seja, seres adaptados de acordo com a sociedade a qual somos inseridas.
“Crianças selvagens” são um exemplo de que não basta apenas herança genética para tornarmo-nos humanos mas também convívio social.
A natureza as deu a herança genética, que lhes dá aparência física e traços humanos, mas o meio a qual foram inseridas não as deu estimulo para ter comportamento, reações e sentimentos dos demais seres humanos que vivem no meio social.
O documento discute os conceitos fundamentais da sociologia, incluindo: 1) fatos sociais como objetos de estudo irreproduzíveis historicamente; 2) fatos sociais podem ser externos ou coercitivos; 3) a sociologia estuda a realidade social e as situações cotidianas dos indivíduos na sociedade.
O documento discute a evolução do conceito de raça no Brasil. Inicialmente, raça era usada para explicar diferenças culturais entre povos, mas depois passou a significar um ideal de homogeneidade nacional através da mestiçagem e embranquecimento. Mais recentemente, o termo voltou a ser usado por movimentos negros como estratégia política para reivindicar inclusão e igualdade, em vez de exclusão.
1) Emile Durkheim sistematizou a Sociologia como ciência, delimitando seu objeto de estudo como "fato social" caracterizado pela coercitividade, exterioridade e generalidade.
2) Os fatos sociais podem ser normais, se repetirem em todas as sociedades, ou patológicos, se romperem os limites aceitáveis.
3) A consciência coletiva não é a soma das individuais, mas sim um sistema com valores e percepções comuns a uma sociedade.
Sociologia Capítulo 18 - Cultura e IdeologiaMiro Santos
O documento discute os conceitos de cultura e ideologia. A cultura pode ser entendida como valores, alma coletiva, mercadoria, ou sistemas simbólicos de uma sociedade. A ideologia representa as ideias dominantes de uma época que refletem os interesses da classe dominante. Ambos os conceitos são complexos e têm sido definidos de diferentes formas por antropólogos, sociólogos e filósofos ao longo do tempo.
Sociologia ii aula 1 - Cultura e SociedadeCarmem Rocha
O documento discute vários aspectos da cultura e da diversidade cultural, incluindo: 1) Definições de cultura e como os padrões culturais são aprendidos, não herdados; 2) Diferentes práticas culturais em relação ao beijo em diferentes sociedades ao redor do mundo; 3) Conceitos sociológicos como identidade, socialização, etnocentrismo e relativismo cultural.
O documento descreve os principais pontos sobre o nascimento da sociologia como disciplina acadêmica, incluindo a Revolução Industrial, a Revolução Francesa e o surgimento do capitalismo como fatores que levaram ao seu desenvolvimento. Também apresenta os principais pensadores fundadores da sociologia como Comte e Durkheim, e suas abordagens teóricas.
O documento discute etnocentrismo e relativismo cultural. O etnocentrismo é julgar outras culturas com base nos próprios valores culturais, levando a preconceitos. O relativismo cultural, proposto por Franz Boas, defende avaliar cada cultura nos próprios termos, sem impor valores externos. O documento também menciona formas de racismo como a escravidão no Brasil.
O QUE É SOCIOLOGIA?
Introdução à Sociologia
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
”A sociologia é a ciência que estuda o ser social e as relações de sociabilidade (ou sociais)”.
A Sociologia serve para compreendermos a sociedade, as mudanças e os problemas sociais.
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
Enquanto a Psicologia estuda o indivíduo, a Sociologia estuda os fenômenos sociais, compreendendo as diferentes formas de constituição das sociedades e suas culturas.
A Sociologia se formou na consolidação do capitalismo.
A Sociologia faz parte das ciências sociais.
1 - A SOCIOLOGIA É UMA CIÊNCIA
1) Possui métodos (uma maneira de olhar para a realidade social, com conceitos, formas de classificação, etc.);
2) Possui instrumentos (ferramentas de abordagem dessa realidade, como entrevistas, pesquisa de campos, etc.) próprios;
3) Se propõe a EXPLICAR os fenômenos sociais se distinguindo do senso comum.
2 - A SOCIOLOGIA ESTUDA O ”SER SOCIAL”
Ser mais que biológico; (Mogli, Tarzan, Kasper Houser);
Indivíduo moderno, membro de uma tribo ou clã, pertencente a uma determinada classe, ou grupo social, etc;
Indivíduo que não herdou valores, gostos e costumes por transmissão genética, mas sim por meio de um aprendizado, por um processo de socialização (sistema de símbolos, compartilhados das experiências gorilas).
O QUE HUMANIZA AS PESSOAS SÃO AS RELAÇÕES SOCIAIS
Existem alguns casos documentados de crianças que se perderam e passaram a viver em completo isolamento, distante da sociedade.
Elas são denominadas “crianças selvagens”.
Tais crianças vivem como animais e perdem os hábitos de falar e andar como pessoas tidas como normais.
MOGLI, O MENINO LOBO.
Tais histórias têm sido relatadas inicialmente a partir do século XVIII, onde crianças ficaram desaparecidas em ambientes selvagens por um longo período de tempo e que posteriormente foram encontradas.
De de início, devido seus diferentes padrões de comportamento, foram tidas como “crianças especiais”,
Esse padrão diferenciado de comportamento ocorria pois desde pequenos eles viveram e foram criados por animais, passando a adquirir traços destes animais como o modo de andar e com ausência da fala que fora substituída por grunhidos, sendo assim vistas como selvagens.
Estes casos de crianças selvagens reafirmam que somos seres culturais, ou seja, seres adaptados de acordo com a sociedade a qual somos inseridas.
“Crianças selvagens” são um exemplo de que não basta apenas herança genética para tornarmo-nos humanos mas também convívio social.
A natureza as deu a herança genética, que lhes dá aparência física e traços humanos, mas o meio a qual foram inseridas não as deu estimulo para ter comportamento, reações e sentimentos dos demais seres humanos que vivem no meio social.
O documento discute os conceitos fundamentais da sociologia, incluindo: 1) fatos sociais como objetos de estudo irreproduzíveis historicamente; 2) fatos sociais podem ser externos ou coercitivos; 3) a sociologia estuda a realidade social e as situações cotidianas dos indivíduos na sociedade.
O documento resume as origens e ideias centrais do marxismo, incluindo: (1) Marx desenvolveu o materialismo histórico e dialético a partir das ideias de Hegel e outros pensadores; (2) Ele acreditava que as classes sociais e a propriedade privada deveriam ser abolidas para criar uma sociedade comunista igualitária; (3) No entanto, os estados socialistas reais não eliminaram totalmente as classes sociais e o Estado, contrariando as ideias de Marx.
Aula de Sociologia sobre os conceitos de Cultura, Etnocentrismo e Relativismo Cultural.
Organizada pelo Prof. Alex, da Escola Estadual Deputado Silva Prado, localizada em São Paulo, capital.
O documento resume os principais conceitos da filosofia e sociologia, desde o surgimento da filosofia com os pré-socráticos até as teorias contemporâneas sobre cultura, ideologia, poder e estrutura social. Aborda pensadores como Platão, Aristóteles, Descartes, Marx, Durkheim e Weber.
O documento apresenta um resumo da introdução à sociologia, descrevendo a ciência como o estudo do comportamento humano em sociedade. Detalha os principais marcos históricos do surgimento da sociologia como disciplina, incluindo as revoluções francesa e industrial, e apresenta pensadores fundamentais como Comte, Durkheim e Weber, além das principais correntes sociológicas.
O documento discute o conceito de trabalho ao longo da história. Apresenta como o trabalho era visto e valorizado em diferentes sociedades, desde as tribais até a sociedade capitalista moderna. Também aborda perspectivas de autores como Marx, Weber e Durkheim sobre a alienação e divisão do trabalho no capitalismo.
O documento discute as visões de Durkheim, Weber e Marx sobre o trabalho. 1) Durkheim via o trabalho como fonte de coesão social através da divisão funcional. 2) Weber argumenta que o protestantismo levou ao espírito do capitalismo, tornando o trabalho central para a sociedade. 3) Marx via o trabalho assalariado como meio de exploração dos trabalhadores pelo capitalista, resultando em alienação e mais-valia.
1) O documento discute o que é antropologia, definindo-a como o estudo do homem, seu comportamento em grupo e sistemas culturais.
2) A antropologia pode ser dividida em quatro abordagens principais: antropologia social, cultural, estrutural e dinâmica.
3) O documento também aborda conceitos-chave da antropologia como cultura, sociedade, normas, identidade cultural e a influência desses fatores no desenvolvimento humano.
O documento discute o conceito de cultura. Ele fornece a definição clássica de cultura de Edward Burnett Tylor em 1871, descrevendo-a como um conjunto complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral e costumes adquiridos por membros de uma sociedade. O documento também discute brevemente como a cultura pode ser vista como um valor, alma coletiva ou mercadoria, e pergunta se algumas culturas podem ser consideradas superiores a outras.
O documento discute conceitos-chave da cultura e sua relação com a sociedade. A cultura é transmitida entre gerações e inclui todas as criações humanas, como valores, arte, crenças e instituições. Ela varia entre sociedades e grupos, e é estudada pela antropologia para compreender as peculiaridades culturais.
A Sociologia estuda as sociedades humanas e as interações entre indivíduos em grupos e instituições. Surgiu no século XIX para entender os problemas decorrentes da Revolução Industrial e da organização da sociedade em classes. Três abordagens principais influenciaram seu desenvolvimento: a positivista de Comte, a dialética de Marx e a compreensiva de Weber.
O documento discute a evolução da sociologia brasileira desde as primeiras reflexões sobre a sociedade brasileira nas décadas de 1930 até a consolidação da sociologia como ciência a partir da década de 1940. Destaca autores fundamentais como Euclides da Cunha, Gilberto Freyre, Caio Prado Junior e Florestan Fernandes e como eles analisaram temas como raça, estrutura social e classe no Brasil.
O documento discute a filosofia oriental, mencionando que sua parte moral é resumida nas "quatro verdades sublimes" do Buda e que o budismo é mais uma religião do que uma filosofia. Também apresenta um breve trecho sobre a arte da guerra na filosofia oriental, enfatizando a eficiência, velocidade e aproveitamento do despreparo do inimigo.
O documento discute o significado do trabalho e como ele se relaciona com a alienação do ser humano. Segundo o texto, o trabalho é a expressão da relação entre o homem e a natureza, mas no capitalismo ele se torna alienado, pois o trabalhador não controla o processo produtivo e não se reconhece no que produz. Além disso, o documento analisa como o consumo e o lazer também podem ser formas de alienação na sociedade moderna, à medida que as necessidades são artificialmente estimuladas e as pessoas buscam compensações estimulantes.
O documento discute a filosofia contemporânea, destacando que no século XX houve uma reflexão radical sobre a natureza, métodos e objetivos da filosofia. Aborda correntes como o empirismo lógico, fenomenologia, existencialismo e estruturalismo, além de influências do marxismo e psicanálise. Também discute a filosofia analítica e seus expoentes como Bertrand Russell, G.E. Moore e Ludwig Wittgenstein.
A indústria cultural é composta por empresas que produzem cultura visando lucro através de meios como TV, rádio e entretenimento, manipulando a sociedade para aumentar o consumo e moldar hábitos. Ela domina a sociedade usando estereótipos para fazer as pessoas acreditarem em determinados modelos de vida, muitas vezes sem que percebam a manipulação. No Brasil, devido à desigualdade, a indústria cultural não apresenta homogeneidade na sociedade de consumo.
O documento discute como o trabalho se desenvolveu e se organizou em diferentes sociedades ao longo da história. Aborda o trabalho nas sociedades tribais, na sociedade greco-romana, na sociedade feudal e, por fim, detalha como o trabalho se desenvolveu e se tornou mercadoria na sociedade capitalista moderna, marcada pela Revolução Industrial e pela mecanização da produção.
O documento descreve os principais modos de produção ao longo da história: 1) modo de produção primitivo baseado na propriedade coletiva; 2) modo de produção escravista baseado na propriedade privada dos escravos; 3) modo de produção feudal baseado nas relações entre senhores e servos; 4) modo de produção capitalista baseado no trabalho assalariado; 5) modo de produção socialista baseado na propriedade social dos meios de produção.
O documento discute a história e conceito de trabalho ao longo dos tempos. Apresenta como o trabalho era visto na Grécia Antiga e no Cristianismo como algo negativo e degradante, evoluindo para uma visão mais positiva durante o Renascimento de que o trabalho é forma de realização do homem. Também analisa a evolução do trabalho da agricultura para a industrialização e os desafios do trabalho moderno.
O documento apresenta resumos de 15 capítulos de um livro de sociologia, onde cada resumo consiste em uma imagem de um grafite ilustrando o tema do capítulo, como evolucionismo, normas culturais, trabalho, classe social e política.
1. O documento discute a evolução do conceito de cultura na Antropologia, desde a crítica de Franz Boas à ideia de hierarquia cultural até as revisões do conceito no século XX.
2. Boas introduziu o conceito de cultura plural para criticar a ideia de evolução cultural e hierarquia entre sociedades. Isso levou ao desenvolvimento do relativismo cultural.
3. Ao longo do tempo, diferentes antropólogos revisaram o conceito de cultura, ora enfatizando os padrões culturais e sua influ
O documento resume as origens e ideias centrais do marxismo, incluindo: (1) Marx desenvolveu o materialismo histórico e dialético a partir das ideias de Hegel e outros pensadores; (2) Ele acreditava que as classes sociais e a propriedade privada deveriam ser abolidas para criar uma sociedade comunista igualitária; (3) No entanto, os estados socialistas reais não eliminaram totalmente as classes sociais e o Estado, contrariando as ideias de Marx.
Aula de Sociologia sobre os conceitos de Cultura, Etnocentrismo e Relativismo Cultural.
Organizada pelo Prof. Alex, da Escola Estadual Deputado Silva Prado, localizada em São Paulo, capital.
O documento resume os principais conceitos da filosofia e sociologia, desde o surgimento da filosofia com os pré-socráticos até as teorias contemporâneas sobre cultura, ideologia, poder e estrutura social. Aborda pensadores como Platão, Aristóteles, Descartes, Marx, Durkheim e Weber.
O documento apresenta um resumo da introdução à sociologia, descrevendo a ciência como o estudo do comportamento humano em sociedade. Detalha os principais marcos históricos do surgimento da sociologia como disciplina, incluindo as revoluções francesa e industrial, e apresenta pensadores fundamentais como Comte, Durkheim e Weber, além das principais correntes sociológicas.
O documento discute o conceito de trabalho ao longo da história. Apresenta como o trabalho era visto e valorizado em diferentes sociedades, desde as tribais até a sociedade capitalista moderna. Também aborda perspectivas de autores como Marx, Weber e Durkheim sobre a alienação e divisão do trabalho no capitalismo.
O documento discute as visões de Durkheim, Weber e Marx sobre o trabalho. 1) Durkheim via o trabalho como fonte de coesão social através da divisão funcional. 2) Weber argumenta que o protestantismo levou ao espírito do capitalismo, tornando o trabalho central para a sociedade. 3) Marx via o trabalho assalariado como meio de exploração dos trabalhadores pelo capitalista, resultando em alienação e mais-valia.
1) O documento discute o que é antropologia, definindo-a como o estudo do homem, seu comportamento em grupo e sistemas culturais.
2) A antropologia pode ser dividida em quatro abordagens principais: antropologia social, cultural, estrutural e dinâmica.
3) O documento também aborda conceitos-chave da antropologia como cultura, sociedade, normas, identidade cultural e a influência desses fatores no desenvolvimento humano.
O documento discute o conceito de cultura. Ele fornece a definição clássica de cultura de Edward Burnett Tylor em 1871, descrevendo-a como um conjunto complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral e costumes adquiridos por membros de uma sociedade. O documento também discute brevemente como a cultura pode ser vista como um valor, alma coletiva ou mercadoria, e pergunta se algumas culturas podem ser consideradas superiores a outras.
O documento discute conceitos-chave da cultura e sua relação com a sociedade. A cultura é transmitida entre gerações e inclui todas as criações humanas, como valores, arte, crenças e instituições. Ela varia entre sociedades e grupos, e é estudada pela antropologia para compreender as peculiaridades culturais.
A Sociologia estuda as sociedades humanas e as interações entre indivíduos em grupos e instituições. Surgiu no século XIX para entender os problemas decorrentes da Revolução Industrial e da organização da sociedade em classes. Três abordagens principais influenciaram seu desenvolvimento: a positivista de Comte, a dialética de Marx e a compreensiva de Weber.
O documento discute a evolução da sociologia brasileira desde as primeiras reflexões sobre a sociedade brasileira nas décadas de 1930 até a consolidação da sociologia como ciência a partir da década de 1940. Destaca autores fundamentais como Euclides da Cunha, Gilberto Freyre, Caio Prado Junior e Florestan Fernandes e como eles analisaram temas como raça, estrutura social e classe no Brasil.
O documento discute a filosofia oriental, mencionando que sua parte moral é resumida nas "quatro verdades sublimes" do Buda e que o budismo é mais uma religião do que uma filosofia. Também apresenta um breve trecho sobre a arte da guerra na filosofia oriental, enfatizando a eficiência, velocidade e aproveitamento do despreparo do inimigo.
O documento discute o significado do trabalho e como ele se relaciona com a alienação do ser humano. Segundo o texto, o trabalho é a expressão da relação entre o homem e a natureza, mas no capitalismo ele se torna alienado, pois o trabalhador não controla o processo produtivo e não se reconhece no que produz. Além disso, o documento analisa como o consumo e o lazer também podem ser formas de alienação na sociedade moderna, à medida que as necessidades são artificialmente estimuladas e as pessoas buscam compensações estimulantes.
O documento discute a filosofia contemporânea, destacando que no século XX houve uma reflexão radical sobre a natureza, métodos e objetivos da filosofia. Aborda correntes como o empirismo lógico, fenomenologia, existencialismo e estruturalismo, além de influências do marxismo e psicanálise. Também discute a filosofia analítica e seus expoentes como Bertrand Russell, G.E. Moore e Ludwig Wittgenstein.
A indústria cultural é composta por empresas que produzem cultura visando lucro através de meios como TV, rádio e entretenimento, manipulando a sociedade para aumentar o consumo e moldar hábitos. Ela domina a sociedade usando estereótipos para fazer as pessoas acreditarem em determinados modelos de vida, muitas vezes sem que percebam a manipulação. No Brasil, devido à desigualdade, a indústria cultural não apresenta homogeneidade na sociedade de consumo.
O documento discute como o trabalho se desenvolveu e se organizou em diferentes sociedades ao longo da história. Aborda o trabalho nas sociedades tribais, na sociedade greco-romana, na sociedade feudal e, por fim, detalha como o trabalho se desenvolveu e se tornou mercadoria na sociedade capitalista moderna, marcada pela Revolução Industrial e pela mecanização da produção.
O documento descreve os principais modos de produção ao longo da história: 1) modo de produção primitivo baseado na propriedade coletiva; 2) modo de produção escravista baseado na propriedade privada dos escravos; 3) modo de produção feudal baseado nas relações entre senhores e servos; 4) modo de produção capitalista baseado no trabalho assalariado; 5) modo de produção socialista baseado na propriedade social dos meios de produção.
O documento discute a história e conceito de trabalho ao longo dos tempos. Apresenta como o trabalho era visto na Grécia Antiga e no Cristianismo como algo negativo e degradante, evoluindo para uma visão mais positiva durante o Renascimento de que o trabalho é forma de realização do homem. Também analisa a evolução do trabalho da agricultura para a industrialização e os desafios do trabalho moderno.
O documento apresenta resumos de 15 capítulos de um livro de sociologia, onde cada resumo consiste em uma imagem de um grafite ilustrando o tema do capítulo, como evolucionismo, normas culturais, trabalho, classe social e política.
1. O documento discute a evolução do conceito de cultura na Antropologia, desde a crítica de Franz Boas à ideia de hierarquia cultural até as revisões do conceito no século XX.
2. Boas introduziu o conceito de cultura plural para criticar a ideia de evolução cultural e hierarquia entre sociedades. Isso levou ao desenvolvimento do relativismo cultural.
3. Ao longo do tempo, diferentes antropólogos revisaram o conceito de cultura, ora enfatizando os padrões culturais e sua influ
Nas diferentes sociedades, as lutas políticas acontecem de formas diversas. Em sociedades modernas, uma parte importante da luta política é o empenho em definir o que é cidadania, isto é, quais são os direitos e os deveres dos cidadãos. Nessa luta por direitos, os movimentos sociais buscam o apoio dos cidadãos para suas reivindicações e o Estado tenta negociar acordos entre diferentes reivindicações. As tentativas do Estado nem sempre têm êxito, o que, em alguns casos, pode até mesmo levar à derrubada violenta do governo.
O documento discute a política no Brasil, abordando tópicos como Estado e cidadania, origem da democracia brasileira e partidos políticos. A construção da cidadania no Brasil foi um longo processo com avanços e retrocessos ao longo da história, desde a escravidão no período colonial até as conquistas da Constituição de 1988. A democracia brasileira moderna emergiu após o fim do regime militar em 1985, porém manteve influência de partidos e políticos do período ditatorial.
Este documento discute as teorias de Durkheim, Weber e Marx sobre a divisão social e estratificação de classes. Resume os principais pontos de cada teórico, como Durkheim definir classes com base em grupos funcionais e profissionais, Weber definir classes, status e partidos como tipos ideais de estratificação social e Marx definir classes com base na propriedade dos meios de produção e na dialética entre capitalistas e trabalhadores.
1) O documento discute temas contemporâneos da sociologia, incluindo tempos de mudança, a revolução informacional, a financeirização do capital, modernidade e pós-modernidade.
2) A revolução informacional transformou a base produtiva do capitalismo através do desenvolvimento de novas tecnologias da informação, porém algumas análises questionam se isso realmente libertou os trabalhadores da exploração.
3) Nos últimos anos, o capitalismo se estruturou com base em um processo de financeirização que valorizou o capital f
O documento discute os conceitos de política, poder e Estado. Apresenta as definições de poder e Estado de acordo com Max Weber, destacando o Estado como o monopólio da violência legítima em um território. Também resume as três formas de dominação legítima de acordo com Weber: tradicional, carismática e racional-legal.
Neste capítulo vamos conhecer os três grandes clássicos da Sociologia: Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx. A introdução ao pensamento desses autores é de fundamental importância, pois é com base em suas obras que a Sociologia se constituiu como disciplina científica distinta das ciências da natureza e das ciências exatas.
Neste capítulo apresentamos as atuais tendências da Antropologia mundial. A tarefa é difícil, pois a Antropologia é hoje muito diversificada, e os lugares de produção do pensamento antropológico se multiplicaram.
A partir de meados do século XX, a Antropologia concentrou seu interesse nas populações marginalizadas das sociedades nacionais. No Brasil não foi diferente: a Antropologia construiu um acervo de conhecimento sobre populações indígenas, negras, camponesas, entre outras.
Ao contrário das antropologias norte-americana, inglesa e francesa, a antropologia brasileira preocupou-se basicamente em estudar o próprio país. Apenas muito recentemente os antropólogos brasileiros começaram a estudar a diferença em contextos fora do Brasil. Durante praticamente todo o século XX, o principal interesse foi explicar o Brasil, observando as populações marginalizadas do país e também as populações urbanas de classe média e as elites. Este capítulo começa com um breve histórico da Antropologia no Brasil para depois destacar os principais focos e temas da produção antropológica nacional.
Este documento discute a globalização e sua influência na política. Aborda o conceito de globalização e como ela intensificou as relações entre localidades distantes. Também analisa a governança global e como organizações internacionais como a ONU tentam regular as relações entre Estados soberanos em um mundo globalizado.
Neste capítulo apresentamos uma visão panorâmica das interpretações do Brasil do final do século XIX e começo do século XX. Vamos analisar o conjunto de intérpretes mais significativos do Brasil dos anos 1930 e sua importância no processo de consolidação da sociologia brasileira; a questão racial, entendida a partir do legado da escravidão; o debate em torno das questões do subdesenvolvimento e da dependência econômica; e, por fim, uma exposição das teses que resgatam contemporaneamente a questão da desigualdade social, especialmente a precarização do trabalho e o trabalho informal.
O estudo do trabalho, das questões que o envolvem e a relação do trabalho com outros aspectos da vida social são referências para os autores clássicos. Neste capítulo vamos conhecer a visão dos autores clássicos sobre o trabalho assalariado. Também veremos como o trabalho assalariado se desenvolveu, quais são suas características centrais no mundo atual, como se organiza o trabalho na indústria, qual o papel da gerência e como a tecnologia incrementa o trabalho.
O documento discute a evolução do pensamento antropológico sobre sociedades indígenas. No século XIX, intelectuais europeus desenvolveram teorias evolucionistas que colocavam sociedades europeias no topo e justificavam a dominação colonial. No século XX, antropólogos passaram a criticar essas visões etnocêntricas e documentaram a complexidade de culturas indígenas, como mostrou Lévi-Strauss em seus estudos dos mitos.
O documento discute os conceitos de mito, religião, senso comum e sua relação com a filosofia. Apresenta as características do mito como uma narrativa fictícia para explicar o mundo e compara com a filosofia que busca explicações racionais. Também diferencia religião da filosofia, sendo a religião um conjunto de crenças reveladas e a filosofia procurando construir explicações racionais. Por fim, discute a relação entre senso comum e filosofia.
O objetivo das Ciências Sociais é ampliar o conhecimento sobre o ser humano em suas interações sociais. A Sociologia revela a sociedade como ela é de fato, não como ela deveria ser. O propósito da Sociologia é o de contribuir para uma melhor compreensão a respeito da sociedade, o que permite que medidas sejam tomadas para melhorar a vida daqueles que dela fazem parte.
O mero ato de pensar é um ato social; aprender uma linguagem é um ato social. Embora qualquer um de nós venha ao mundo com a capacidade de aprender línguas, só as aprendemos em contato com o mundo social. Essa constatação simples, “vivemos em sociedade”, deu origem a muitas reflexões sobre o lugar do indivíduo no mundo. Desde o fim do século XIX, essas reflexões têm sido sistematizadas em ciências, denominadas Ciências Sociais. A proposta desta introdução é convidar você a conhecer alguns aspectos da Antropologia, da Sociologia e da Ciência Política.
Estudo dirigido valorização da identidade afro-brasileiraSara Sarita
Alunxs do 3ºano..
Boa noite! =D
Como conversamos em sala, nossas avaliações do 3º trim. serão da seguinte forma:
1. Mostra artística - 20 pontos (Algumas turmas: 50% da nota para a mostra cultural)
2. Produção (Atividades e Estudo Dirigido) - 12 pontos
3. Trabalhinho de pesquisa e arte - 8 pontos
Segue abaixo o estudo dirigido. Vocês farão a leitura e os exercícios propostos do BLOCO 1, 2 e 3 no próprio caderno. Eu vistarei no dia 02/12. Nesse estudo dirigido estão as orientações (já tratadas em sala) para o trabalhinho a ser entregue até o dia 25/11. Atenção, amanhã entregarei uma versão impressa em cada turma que deverá ser disponibilizada no mural da sala.
Bons estudos....
Estudo dirigido 1º ano - socialização e violência de gêneroSara Sarita
O documento discute a desigualdade de gênero e violência contra a mulher, explicando como relações de gênero foram historicamente construídas de forma desigual. A violência contra mulheres é manifestação extrema dessas desigualdades, e dados mostram que uma em cada cinco mulheres já sofreu alguma violência no Brasil. As redes sociais também são usadas para empoderar mulheres e denunciar casos de assédio.
O documento discute as sibilas da mitologia greco-romana, mulheres com poderes proféticos, e apresenta duas imagens: uma gravura de 1497 de uma sibila e um afresco de Michelangelo.
O resumo do Capítulo mostra pesquisas que representam as várias direções em que a Ciência Política vem se desenvolvendo. Nele são examinados alguns trabalhos de filosofia política que têm influenciado os debates contemporâneos e como a aproximação entre Ciência Política e Economia tem contribuído para a compreensão das diferenças de desenvolvimento entre os países.
O documento discute a antropologia, definindo-a como o estudo do desenvolvimento do pensamento sobre outras culturas. Apresenta as principais ramificações da antropologia ao longo da história, incluindo o evolucionismo social, a escola sociológica francesa, o funcionalismo e o culturalismo norte-americano. Também discute brevemente o estruturalismo e o desenvolvimento da antropologia nas últimas décadas.
O documento discute as visões de Franz Boas, Clifford Geertz e Claude Lévi-Strauss sobre cultura e alteridade. Boas rejeitou as teses evolucionistas e fundou o relativismo cultural, enquanto Geertz viu a cultura como um conjunto de significados simbólicos. Lévi-Strauss defendeu a existência de leis universais, vendo a cultura como um sistema estrutural de parentesco e trocas.
A sociologia surgiu no século XIX para estudar as mudanças sociais decorrentes da Revolução Industrial e Francesa. Auguste Comte cunhou o termo e estudou o homem em associações e grupos. Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber desenvolveram linhas explicativas diferentes, analisando coesão social, luta de classes e interpretação dos fenômenos sociais, respectivamente.
O documento discute as origens e ideias fundamentais da sociologia. A sociologia surgiu no século 19 para estudar o comportamento humano e as mudanças sociais decorrentes da Revolução Industrial e Francesa. Auguste Comte é considerado o fundador da sociologia, e Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber desenvolveram abordagens influentes, estudando respectivamente a coesão social, lutas de classe e a compreensão do significado das ações humanas.
As 3 frases resumem:
1) Auguste Comte foi um fundador da sociologia e propôs a "lei dos três estados" para explicar a evolução do pensamento humano de teológico para positivo.
2) A sociologia surgiu no contexto de transformações sociais na Europa no século XVIII como a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.
3) O positivismo de Comte defendia que a ciência, incluindo a nova ciência social da sociologia, poderia reformular a sociedade para trazer ordem e progresso.
Este documento apresenta um resumo sobre funcionalismo e estruturalismo em antropologia. Discute os principais conceitos de cada abordagem, como Malinowski viu a cultura e seu método funcionalista, assim como a visão de estrutura de Lévi-Strauss e a diferença entre culturas "frias" e "quentes". Conclui que os métodos estruturalistas são válidos, mas suas conclusões nem sempre o são por tenderem a ser enviesadas.
Antropologia - Disciplina de Fundamentos de Filosofia e Ciências Humanasdanielaleite59
A antropologia é o estudo das origens, desenvolvimento e semelhanças e diferenças entre as sociedades humanas. Ela se divide em antropologia física/biológica e antropologia cultural. A antropologia examina aspectos físicos, relações com a natureza e cultura, incluindo mitos, costumes, linguagem e crenças.
O documento discute o surgimento e desenvolvimento da sociologia. A sociologia surgiu na Europa do século 19 em resposta às transformações sociais da Revolução Industrial e Francesa. Teóricos seminais como Comte, Durkheim, Marx e Weber desenvolveram perspectivas iniciais para entender a sociedade. Posteriormente, novas abordagens como o funcionalismo, conflito e interacionismo simbólico surgiram.
1. O documento discute os principais pensadores e correntes teóricas da Antropologia, como o evolucionismo cultural, funcionalismo e escola historicista.
2. Aborda as origens da Antropologia na Europa e suas influências do positivismo e evolucionismo. Também discute conceitos como etnocentrismo.
3. Explica como a Antropologia moderna passou a enfatizar o trabalho de campo e o relativismo cultural, rejeitando visões evolucionistas e etnocêntricas anteriores.
Um Índio Didático. Notas para o estudo de representações - Everardo Pereira G...Junior Ferreira
1. O documento discute a representação do índio nos livros didáticos e como essas representações podem perpetuar valores e atitudes socialmente privilegiadas.
2. Analisa como as sociedades tendem a ver os "outros" como ameaçadores ou inferiores, distorcendo suas realidades através de estereótipos e generalizações.
3. Tem como objetivo principal analisar quais imagens do índio são mais comuns nos livros didáticos de história e como essas representações são transmitidas às novas gerações.
O documento apresenta um resumo da obra e carreira do historiador e antropólogo francês Michel de Certeau. Certeau estudou diversas épocas históricas e questionou procedimentos historiográficos e práticas religiosas, associando conceitos de diferentes áreas. Seu livro A Cultura no Plural critica a noção de "cultura no singular" e defende que cultura requer apropriação e transformação pessoal em grupos sociais, não sendo patrimônio ou valores a defender.
O documento discute os principais conceitos da sociologia clássica de três pensadores: Marx, Durkheim e Weber. Apresenta brevemente suas biografias e áreas de estudo, como classes sociais, fato social e ação social. Também resume os principais conceitos de Durkheim como fato social, consciência coletiva e solidariedade mecânica e orgânica.
A antropologia é a ciência que estuda as origens, o desenvolvimento e as semelhanças e diferenças entre as sociedades humanas. Ela divide-se em antropologia física/biológica e antropologia cultural. Ao longo do tempo, a antropologia evoluiu de uma visão etnocêntrica para o relativismo cultural, enfatizando cada cultura em seus próprios termos. Atualmente, a antropologia questiona perspectivas subjativas e analisa a própria produção antropológica.
A sociologia estuda as sociedades humanas e os processos que ligam indivíduos em grupos e instituições. Seu estudo científico começou no século XIX em meio às revoluções industrial e francesa. Dois abordagens principais emergiram: positivistas viam a sociologia como ciência natural, enquanto antipositivistas enfatizavam a compreensão dos significados humanos. Ibn Khaldun é considerado um precursor por analisar a ordem social subjacente aos fenômenos políticos e econômicos.
Este documento discute o pensamento do antropólogo Claude Lévi-Strauss, focando em sua abordagem estruturalista da cultura, busca pela universalidade da condição humana, e visão de que a natureza e cultura são permeáveis.
O documento apresenta os principais conceitos da sociologia como ciência, tais como: seu objeto de estudo são os problemas sociais e sua abordagem é científica e objetiva para explicar racionalmente os fenômenos sociais; discute os principais pensadores da sociologia clássica como Comte, Spencer e Durkheim, destacando a visão de Comte de que a sociologia é a "física social" e sua lei dos três estados; e aborda as transformações sociais do século XVIII, como a Revolução Industrial e Revolução Francesa, que
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Este documento discute a trajetória do anarquismo e as contribuições de suas principais figuras históricas como Proudhon, Bakunin, Kropotkin e Malatesta. O autor argumenta que o anarquismo evoluiu de um sentimento intuitivo da vida com Proudhon para uma sistematização com Kropotkin, perdendo seu elemento ético original, que foi recuperado por Malatesta ao fundamentar o anarquismo em bases éticas e políticas.
O documento discute a sociologia clássica de Durkheim, Weber e Marx. Apresenta Durkheim como o fundador da sociologia moderna, interessado em estabelecer a sociologia como ciência objetiva através do estudo dos fatos sociais. Destaca que Durkheim via a sociedade como um organismo e introduziu os conceitos de consciência coletiva e integração social em seu estudo pioneiro do suicídio, onde mostrou que este ato é influenciado por fatores sociais.
Slides - Aula 01 - O surgimento da Antropologia e as suas escolas.pdfNatan Baptista
O documento discute o surgimento da antropologia como disciplina acadêmica, desde os primeiros contatos com povos não europeus até as principais correntes teóricas como o evolucionismo cultural, funcionalismo e estruturalismo. Aborda conceitos-chave como etnocentrismo, estruturas culturais universais e a contribuição de Lévi-Strauss para a antropologia no Brasil.
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Caminhoneiros anunciam greve. A reivindicação era que o governo reduzisse a zero a carga tributária sobre o diesel (os tributos federais são PIS/Cofins e Cide), cujo custo aumentou nos últimos meses devido à política de preços da Petrobras.
O documento discute insalubridade e periculosidade no trabalho, definindo-os e explicando seus aspectos legais, como adicionais salariais e limites de tolerância. É regulamentado pela CLT e pela Norma Regulamentadora no 15 para insalubridade e no 16 para periculosidade.
Com um conjunto de medidas, o governo de Otávio Augusto inaugurou um período de estabilidade política conhecido como Pax Romana, que durou aproximadamente 200 anos.
O documento descreve a expansão da colonização portuguesa para o interior do Brasil nos séculos XVII e XVIII através da ação de soldados, jesuítas e bandeirantes. Os bandeirantes paulistas organizavam expedições para capturar indígenas e encontrar ouro, expandindo assim a fronteira agrícola e a mineração para o interior do país.
Atravessada pela cadeia montanhosa dos Apeninos, a Península Itálica foi ocupada sucessivamente por diferentes povos ao longo de milênios. Por volta de 600 a.C., os etruscos conquistaram Roma e desenvolveram a cidade, influenciando profundamente a cultura romana. Após a queda do último rei etrusco em 509 a.C., Roma estabeleceu a República e iniciou um período de expansão territorial através da guerra, conquistando grandes impérios e transformando-se no maior
No Brasil da República Velha, a insatisfação com o domínio das oligarquias e a desigualdade social eram intensas e motivaram uma série de protestos, greves, rebeliões e levantes. Durante os anos 1920, a Política do Café com Leite foi questionada por vários setores da população: Operários e camadas médias urbanas; Grupos ligados à indústria; Jovens Oficiais do Exército (Movimento Tenentista). Esses grupos queriam: voto secreto, incentivo à indústria, fim da corrupção na política, ampliação da educação pública, maior centralização política.
A Primeira Guerra teve efeitos desastrosos para a Europa: destruiu fabricas, pontes e estradas, devastou os campos e agrediu duramente o meio ambiente dos países europeus envolvidos no conflito. No caso dos Estados, porém, a história foi outra porque: seu território não foi atingido pela guerra; a guerra lhe proporcionou riqueza, prosperidade e acúmulo de capital; o país passou de devedor a credor mundial.
O esquema político-eleitoral por meio do qual as oligarquias exerceram sua dominação durante a Primeira República foi arquitetado no governo do presidente Campos Sales (1898-1902) e funcionava da seguinte maneira: os chefes políticos locais, chamados na época de coronéis, coagiam os eleitores a votarem nos candidatos indicados por eles. Sua influencia foi fortíssima no interior do Nordeste, onde o poder era exercido por meio de sua influência social e de suas milícias particulares composta por jagunços e cangaceiros.
A Revolução Russa ocorreu em 1917 e pôs fim ao Império Russo e ao governo czarista absolutista. A participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial contribuiu para o descontentamento popular que levou à queda do czar Nicolau II em fevereiro de 1917. Os bolcheviques, liderados por Lênin, tomaram o poder em outubro de 1917 e estabeleceram o primeiro Estado socialista no mundo.
1) O documento descreve a presença portuguesa e holandesa na América portuguesa, com foco no Nordeste brasileiro.
2) Os holandeses invadiram duas vezes o Nordeste açucareiro do Brasil no século XVII, visando controlar a produção e o comércio de açúcar.
3) A sociedade colonial nordestina era hierárquica e baseada na produção de açúcar por meio do trabalho escravo.
1) A Grécia antiga abrangia diversas regiões da península balcânica e ilhas circundantes, além de áreas da Ásia Menor e sul da Itália.
2) Os antigos gregos foram influenciados pela civilização cretense, centrada na ilha de Creta, que se desenvolveu o comércio marítimo e uso de carros.
3) Por volta de 1450 a.C., muitos assentamentos cretenses foram destruídos por incêndios, possivelmente causados pela invasão dos aqueus.
O documento discute os povos indígenas no Brasil, destacando suas semelhanças e diferenças culturais. As principais pontos abordados são: 1) Embora compartilhem alguns aspectos culturais, cada povo indígena tem suas próprias características linguísticas, forma de moradia e arte; 2) Existem dois grandes troncos linguísticos entre os povos indígenas brasileiros: Tupi e Macro-Jê; 3) Apesar de terem sofrido com a colonização, a população indígen
O documento descreve as civilizações indígenas da América, incluindo os astecas, maias e incas. Detalha suas economias baseadas na agricultura, caça e pesca, suas sociedades hierárquicas e religiões politeístas que enfatizavam deuses naturais e astrais e realizavam sacrifícios humanos e de animais. Também fornece um quadro comparativo destas culturas.
Além de Egito e Mesopotâmia, outros três povos da costa oriental do Mediterrâneo foram importantes e de alguma forma contribuíram para a História do mundo ocidental: hebreus, fenícios e persas. Conhecer um pouco da história desses três povos é indispensável e muito importante para o estudo da cultura e da religião do Ocidente.
A civilização egípcia surgiu em torno de 3100 a.C. com a unificação política do Alto e do Baixo Egito feita pelo primeiro faraó, Menés, e se desenvolveu ao longo dos três milênios seguintes. Sua história é dividida em três grandes períodos: Antigo, Médio e Novo Império, marcados pela estabilidade política, prosperidade econômica e florescimento artístico, separados por períodos de relativa instabilidade conhecidos como Períodos Intermediários.
A Núbia floresceu ao sul do Egito, entre a primeira e a sexta catarata do Rio Nilo. Ela foi um importante elo entre os povos da África Central e os do mar mediterrâneo.
No interior do território da Núbia formou-se o Reino de Kush. Conforme provas arqueológicas, a história de Kush está estreitamente ligada a do Egito. Foram achados um grande número de produtos egípcios encontrados em terras núbias, e vice-versa.
"A Mesopotâmia - nome dado pelos gregos e que significa "terra entre rios" (do grego, meso e potamos) - é uma região de interesse histórico e geográfico mundial, trata-se de um platô de origem vulcanica localizado no Oriente Médio, delimitada entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, ocupada pelo atual território do Iraque e terras próximas. Os rios desembocam no Golfo Pérsico e a região toda é rodeada por desertos". (www.mundovestibular.com.br)
Maria Leopoldina (22-01-1797 a 11-12/1826), foi arquiduquesa da Áustria, imperatriz do Brasil entre 1822 e 1826, e rainha de Portugal por oito dias, em 1826. Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda Beatriz de Habsburgo-Lorena, era a sexta filha do segundo casamento de Francisco X, imperador da Áustria.
Em virtude da exibição da novela Mundo Novo, na Rede Globo, este trabalho tem por objetivo mostra ao grande público, algumas passagens históricas não totalmente abordadas na ficção.
A Operação Carne Fraca apura um suposto esquema de corrupção em que dezenas de empresas alimentícias pagavam propina a fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em troca da não fiscalização de produtos e da liberação de licenças.
O documento discute:
1) A história como o estudo dos seres humanos no tempo e das mudanças, permanências e continuidades de suas ações;
2) Como diferentes povos dividem e contam o tempo de acordo com suas culturas, com base em fenômenos naturais ou datas importantes;
3) Que cada povo possui uma cultura própria com modos singulares de se vestir, alimentar, construir, festejar e pensar.
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Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
2. Neste capítulo vamos discutir:
1 - A perspectiva inglesa;
2 - O olhar dos franceses;
3 - Sociedades simples e sociedades complexas;
4 - O conceito de etnicidade;
5 - O conceito de identidade.
Neste capítulo buscaremos entender um pouco desse processo. Vamos
enumerar alguns conceitos fundamentais e situá-los no contexto
histórico e social de sua produção. Veremos que esses conceitos
respondem a diferentes situações históricas, a objetos de pesquisa que
foram se transformando e a novas preocupações, geradas por mudanças
sociais no mundo. Começaremos pela Antropologia inglesa e suas
respostas críticas ao evolucionismo social. A seguir veremos como os
franceses lidaram com as mesmas questões. Finalmente, vamos tratar de
algumas das grandes mudanças ocorridas no mundo no fim do século
XX.
3. 1 - A PERSPECTIVA INGLESA
Enquanto nos Estados Unidos o antropólogo Franz Boas investia no conceito de
cultura para combater o evolucionismo social, os antropólogos ingleses estavam
mais interessados nas noções de estrutura social e de função. Influenciados
pelas ideias de Émile Durkheim, os ingleses se basearam no trabalho desse
sociólogo francês para pensar as sociedades "primitivas".
Ao mesmo tempo, Bronislau Malinowski e Radcliffe-Brown. Cada um deles, a
sua maneira, rompiam com a herança evolucionista. Em lugar de recorrer à
cultura, como Franz Boas, os ingleses tomaram outro caminho: a recusa da
História como fator explicativo. Não que desconsiderassem o valor dela, apenas
não achavam que as teorias históricas pudessem explicar tudo. Para ambos,
qualquer generalização histórica esbarrava na falta de evidências concretas e,
muitas vezes, podia até ser considerada uma invenção. Segundo eles, para
entender uma sociedade bastava olhar para o presente e explicar seu
funcionamento nesse momento. Por que e como a sociedade teria chegado
àquela forma era menos importante. Para eles, bastava uma fotografia da
sociedade: qualquer outra explicação seria apenas uma descrição dessa
"fotografia".
4. Assim, a estrutura de uma sociedade seria a relação entre as diversas partes
que a compunham. Tudo isto poderia ser observado pelo antropólogo e
descrito de forma sistemática. Dessa descrição resultaria a ideia da estrutura
social daquela sociedade.
Havia ainda outro pressuposto nesse conceito: o de que as diversas partes de
uma sociedade se organizavam para manter a estrutura sempre funcionando,
garantindo um equilíbrio constante. Poderia haver momentos de tensão, mas a
tendência seria sempre voltar ao equilíbrio. Para a sociedade existir, cada uma
das partes desempenhava sua função na manutenção do equilíbrio.
Para compreender essa ideia, podemos comparar a estrutura de uma
sociedade com a do corpo humano, composto de inúmeras partes (os órgãos).
Todas as partes precisam contribuir para a sobrevivência, tanto no caso da
sociedade como no caso do corpo humano: se um órgão falha, o organismo
todo pode morrer. Essa ideia de função remetia a uma percepção de utilidade:
qualquer costume, prática, hábito ou ritual, por mais estranho que parecesse,
sempre tinha uma função na sociedade. Essa função estava atrelada à própria
sobrevivência daquela população e se referia às necessidades básicas:
alimentar-se e sobreviver às dificuldades impostas pelo ambiente. Malinowski
era radical, acreditando que tudo o que uma sociedade produzia respondia a
uma única necessidade básica: saciar a fome.
5. Bronislaw Malinowski (1884-1942) nasceu na Polônia, estudou Ciências Exatas lá
e na Alemanha. Mudou-se para a Inglaterra, onde se naturalizou. A leitura de O
Ramo de Ouro, obra clássica de James Frazer, o atraiu para a Antropologia. Ficou
conhecido por estabelecer o método etnográfico, ou seja, a pesquisa de campo
de longa duração, com conhecimento fluente do idioma local e “observação
participante”. O trabalho de campo tornou-se um dos principais métodos de
pesquisa antropológica. Para ele, o antropólogo deveria “mergulhar” na cultura
local, participando das atividades cotidianas enquanto observava o que acontecia.
Grande crítico dos evolucionistas e precursor da perspectiva funcionalista em
Antropologia, foi um dos intelectuais mais influentes do século XX.
Cerimônia em que os homens das ilhas Andamã (estudadas por Radcliffe-Brown), no oceano Índico, pedem
desculpas às mulheres pelas guerras, em foto tirada em 1906, sem autoria reconhecida.
6. Evans-Pritchard produziu um trabalho clássico sobre a população nuer,
habitante de uma área que hoje corresponde ao Sudão do Sul. Os nuer
tinham uma estrutura social muito complexa, baseada em processos de
fissão e fusão (em outras palavras, processos de separação e união). Os
nuer se dividiam em clãs, que mantinham relações com outros clãs a
partir de genealogia ancestrais. Era essa genealogia que ditava as regras
de relação: uma guerra entre dois clãs podia acontecer, mas quando um
desses clãs era ameaçado por um clã distante, os dois clãs próximos se
juntavam para guerrear coletivamente. Os processos de fissão e fusão
dos nuer pareciam ser uma estrutura móvel, pois às vezes esse povo se
organizava de um jeito, às vezes de outro. Para explicar essas mudanças,
Evans-Pritchard descreveu algo que chamou de princípio estrutural
(justamente a fissão e a fusão).
Embora o processo descrito acima seja característico dos nuer, podemos
observar que ele se repete em várias sociedades, até mesmo na nossa. O
futebol é um bom exemplo. Torcemos para times rivais dentro do Brasil,
mas quando a seleção brasileira enfrenta a seleção de outro país,
deixamos de lado as rivalidades locais e torcemos pela seleção nacional.
7. 2 – O OLHAR DOS FRANCESES
A antropologia francesa distanciou-se tanto da noção de cultura como
da noção de estrutura social dos ingleses. Os principais representantes
da vertente francesa foram Marcel Mauss (1872-1950) e Claude Lévi-
Strauss (1908-2009). Mauss tinha uma preocupação semelhante a dos
evolucionistas do século XIX: buscar explicações gerais para os
fenômenos humanos em perspectiva comparativa. Essa também foi
uma das preocupações centrais de Lévi-Strauss: produzir uma
antropologia cujas teorias pudessem explicar aspectos gerais da
humanidade.
Apesar da aversão de muitos estudiosos pelas generalizações, Mauss
e Lévi-Strauss buscavam justamente explicações mais gerais e
necessariamente comparativas, sem no entanto pressupor a
necessidade de nenhuma escala evolutiva. Construíram modelos de
explicação que não incluíam a noção de progresso, liberando assim a
Antropologia para pensar sobre a vida em sociedade em termos mais
amplos e ambiciosos.
8. Marcel Mauss, sobrinho de Émile Durkheim, desenvolveu seu trabalho
numa esfera de intelectuais reunidos em torno da revista L'Année
Sociologique. Em seu texto clássico Ensaio sobre a dádiva (1923), Mauss
diz que qualquer sociedade se baseia na aliança: para existir, uma
sociedade precisa se constituir em grupos que estabeleçam alianças.
Para Mauss, a necessidade de retribuir uma dádiva (algo que recebemos
de alguém) leva a um sistema de trocas: trocas matrimoniais (casamentos
entre grupos diferentes), trocas econômicas (comércio) e trocas
simbólicas (circulação de mitos, histórias, objetos sagrados, práticas
variadas, etc.). Ou seja, para esse autor, a origem da sociedade estaria na
troca como forma de estabelecer relações. Essa reflexão deve muito às
descrições de Franz Boas sobre as cerimônias do povo Kwakiutl, habitante
da ilha de Vancouver, Canadá. Uma dessas cerimônias, o potlach, era uma
festa religiosa de homenagem, em geral envolvendo um banquete
seguido pela renúncia a todos os bens acumulados pelo homenageado,
que deveriam ser entregues a parentes, convidados e amigos, ou até
queimados. Ele ainda propôs também teorias sobre a origem de
categorias como "pessoa", "magia", "sacrifício", entre outras.
9. Claude Lévi-Strauss, por sua vez, foi o mais ambicioso teórico da Antropologia
do século XX, considerado o mais importante antropólogo de todos os
tempos. Influenciado por Mauss, de quem foi aluno, e por teóricos da
linguística, Lévi-Strauss avançou na teoria da dádiva de Mauss e propôs
inicialmente uma teoria da troca na constituição dos diversos tipos de
parentesco.
Para definir essa teoria da troca como fundadora da vida em sociedade,
Strauss imagina um estado de natureza anterior à vida em sociedade, em que
as pessoas não faziam trocas. Segundo ele, o que leva as pessoas a fazer
trocas é a proibição do incesto. Se uma parte das pessoas de um grupo não
pode casar entre si, torna-se necessário estabelecer algum tipo de troca entre
sociedades, para que as pessoas possam casar sem violar as leis de proibição
do incesto.
Lévi-Strauss vai mais além e constata que as formas como as sociedades
"simples" trocavam casamentos eram restritas a poucos modelos que se
repetiam. Ou seja, o número de sistemas de parentesco não era tão grande, e
sociedades muito distantes geograficamente umas das outras desenvolviam
sistemas de parentesco bastante semelhantes. Como não era possível
estabelecer nenhuma conexão histórica entre essas sociedades, a única
conclusão possível é que esses sistemas haviam sido criados autonomamente.
10. Se sistemas de parentesco semelhantes eram produzidos ao redor do
mundo, isso significaria que eles esconderiam uma estrutura comum a
toda humanidade? Para Lévi-Strauss, a resposta é sim. É justamente
essa estrutura que ele passa a buscar. Nada parecido com a ideia de
estrutura social dos ingleses, mas com uma estrutura que não está
evidente, que não é visível a olho nu. A estrutura proposta por Lévi-
Strauss é deduzida de várias comparações entre sociedades. Para ele,
existe algo de comum no pensamento humano, que faz com que várias
sociedades produzam coisas parecidas.
Essa estrutura seria universal, e Lévi-Strauss passou a vida tentando
desvendá-la a partir de estudos sobre parentesco e mitologia indígena
nas Américas. A estrutura lévi-straussiana pensa em termos binários,
constituindo oposições, como as que existem entre os termos alto e
baixo, fora e dentro, cheio e vazio, etc. Para ele, essas oposições seriam
o motor de qualquer pensamento humano. Essa estrutura universal que
organiza o pensamento humano indica também um processo de lentas
transformações entre as oposições.
11. Cena de um potlach registrado por Edward S. Curtis (1868-1952), fotógrafo norte-
americano que retratou tipos e costumes de populações nativas da América do Norte.
Esta foto de 1914 mostra uma festa de casamento Kwakiutl. A noiva aparece no centro,
ladeada por dançarinos, seu pai está na extrema esquerda e o pai do noivo à direita,
atrás do homem que segura o tambor.
12. Nesse sistema, conhecido como havaiano, não há diferença entre irmãos e primos. É
comum em sociedades da Polinésia e em algumas sociedades nativas da América do Sul.
Note que na simbologia adotada o triângulo indica homem e o círculo indica mulher. Os
sinais de = significam casamentos. A linha que desce do = significa ‘filhos’. No diagrama
acima, vemos um casamento principal no centro e acima. Esse casal tem irmãos e irmãs
que também se casaram (na linha superior) e tiveram filhos (na linha inferior). As letras
na parte inferior são equivalentes a nomes como “primo” ou “irmão”. Veja que todos os
homens e mulheres da segunda linha (os filhos) recebem o mesmo nome, ou categoria
de parentesco. Assim, tanto aquilo que reconheceríamos como irmão (a) e como primo
(a) receberiam o mesmo nome. Isso quer dizer que esse sistema de parentesco não
distingue primos de irmãos, como fazemos em nossa sociedade.
13. O método de produção da xilogravura Metamorphosis III, do artista holandês M. C.
Escher (1898-1972), em que sombra e luz (opostos) formam figuras que lentamente se
transformam, numa sucessão de metamorfoses, pode ser comparado à estrutura de
Lévi-Strauss e seus processos de transformação.
Claude Lévi-Strauss (1908-2009) foi um grande antropólogo, etnólogo e
professor francês. Formado em direito e filosofia na França e produtor de uma
vasta obra, foi o criador da antropologia estrutural e um dos maiores pensadores
do século XX.
Conviveu e estudou com os índios do Brasil Central, entre 1935-1939, e a
publicação de sua tese As estruturas elementares do parentesco, em 1949.
Dedicou uma tetralogia, as Mitológicas, ao estudo dos mitos, publicou também
Tristes Trópicos, em 1955, que o tornou popular por um vasto círculo de leitores.
14. 3 - SOCIEDADES SIMPLES E SOCIEDADES COMPLEXAS
Uma das principais características da Antropologia no século XX foi a
crescente variação de objetos de interesse. Se a orientação inicial foi
o estudo de sociedades pequenas e isoladas (muitas delas vivendo
em ilhas), aos poucos outras fontes de estudo foram encontradas,
como as sociedades ditas "complexas".
A oposição entre "simples" e "complexas" foi uma das formas
empregadas para distinguir as sociedades. Esses termos, porém, são
problemáticos, pois todos os antropólogos correriam a afirmar que
nenhuma sociedade é realmente simples e todas elas, a seu modo,
são complexas. Sociedades complexas seriam aquelas que combinam
uma grande escala de tamanho, a presença do Estado, fortes
diferenças culturais internas e ainda uma diferenciação social
destacada. Embora o termo “sociedade complexa” seja enganador,
por inferir que existem sociedades não complexas, a expressão
ganhou espaço e marcou a história da Antropologia.
15. SOCIEDADES COMPLEXAS - Sociedades como a chinesa, as pré-colombiana, as da
Europa medieval, todas podem ser consideradas complexas, assim como as sociedades
das quais os antropólogos faziam parte. A passagem da primeira para a segunda metade
do século XX marcou um avanço da Antropologia no estudo das sociedades europeias,
americanas e de grandes nações do mundo. A princípio isso foi feito com base em
conceitos elaborados para estudar sociedades pequenas. Mas aos poucos os estudiosos
perceberam que outras categorias eram necessárias para pensar as sociedades ditas
complexas.
Ilustração colorida de autoria desconhecida, representando como teria sido a praça central de
Tenochtitlán, capital do Império Asteca. Dado o seu tamanho e sua diversidade interna, a
sociedade asteca pode ser considerada “complexa”.
16. SOCIEDADES SIMPLES E GRUPOS MARGINAIS
Os métodos e conceitos dedicados às sociedades "simples" levaram os antropólogos a
buscar nas sociedades de grande escala fenômenos semelhantes aos observados nas
sociedades pequenas. Essa tendência é ainda muito forte na Antropologia: estudar grupos
marginais e discriminados no interior das sociedades complexas. Ou seja, procurar os
grupos em que a diferença cultural era mais evidente. Também foram estudadas
populações rurais e indígenas que iam sendo incorporadas à força às sociedades nacionais,
e cujos indivíduos se viram obrigados a adotar novas estratégias de sobrevivência. Mas o
olhar dos estudiosos sempre imaginava que aquelas populações tão diferentes iriam
lentamente se adaptar e se assemelhar aos dominadores ou às maiorias, no caso dos
imigrantes. Os antropólogos norte-americanos tentaram enquadrar essas realidades
fugidias no conceito de cultura, cunhando termos como ACULTURAÇÃO, processo
resultante do contato mais ou menos direto e contínuo entre dois ou mais grupos sociais
em que cada um desses grupos assimila, adota ou rejeita elementos da cultura do outro.
Pode ser recíproco ou unilateral e eventualmente implicar subordinação política. Como
conceito antropológico, teve grande aceitação na primeira metade do século XX; mais
tarde, foi duramente criticado.
A princípio, para entender essa diversidade, os antropólogos só contavam com os
instrumentos usados no estudo das sociedades pequenas. Assim, começaram a praticar
Antropologia em sociedades complexas entre os grupos mais excluídos. Mas mesmo
nesses contextos, aquelas ferramentas pensadas a partir de uma noção de estabilidade
não se mostraram muito eficazes. Então, novas ideias foram desenvolvidas. A partir da
década de 1960, as noções de ETNICIDADE e IDENTIDADE passaram a ganhar importância.
17. O termo ETNICIDADE já rondava a história da Antropologia desde o começo do
século XX, mas só a partir da década de 1960 a expressão aparece como forma
cada vez mais comum de pensar a diferença. Em um mundo em intensa
transformação, com o avanço do sistema capitalista produzindo mudanças
radicais, era cada vez mais difícil pensar as sociedades em termos de estabilidade.
Todos esses processos sociais desestabilizaram as percepções da Antropologia e
desafiaram as noções de equilíbrio, tão importantes até então. Também ocorriam
transformações no interior das sociedades europeias e norte-americanas:
conflitos internos, discriminações, racismo crescente, fluxos migratórios.
Na Inglaterra, uma nova geração de antropólogos comandada por Max Gluckman
(1911-1975), aluno de Radcliffe-Brown e de Evans-Pritchard, começava a analisar
as relações entre as sociedades “simples” e os impérios coloniais. Conhecida
como escola de Manchester, essa geração se dedicou a estudar a mudança social
e as transformações relacionadas aos processos de descolonização e
independência na África e na Ásia. Entre os estudiosos desse grupo, o conceito de
etnicidade tornou-se central. Outro antropólogo que contribuiu para o
desenvolvimento da noção de etnicidade foi o norueguês Fredrik Barth (1928-)
formado em Cambridge, cujo trabalho influenciou alguns membros da escola de
Manchester.
4 - O CONCEITO DE ETNICIDADE
18. “Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados pelo caráter, e não pela cor da pele.” Este é um
trecho do famoso discurso do líder norte-americano Martin Luther King (1929-1968) proferido no Memorial
de Lincoln, em Washington DC, capital dos Estados Unidos, no dia 28 de agosto de 1963, diante de milhares
de pessoas reunidas pelo fim do preconceito e da discriminação racial.
19. O conceito de etnicidade descreve um grupo que se auto define e é definido por outros
como diferente, que supõe algum tipo de identificação coletiva, como o compartilhamento
de uma história comum. O grupo étnico não é definido por seu conteúdo cultural, mas sim
em contraposição a outros grupos. Um grupo étnico só se define em relação a outro, e o
conceito de etnicidade é sempre relacional. Não há etnicidade num grupo isolado, pois o
que constitui a etnicidade é justamente o contraste com outros grupos. A etnicidade é um
poderoso instrumento de mobilização política, utilizado para legitimar lutas por diferentes
tipos de direitos.
As lutas das minorias discriminadas nas sociedades centrais do capitalismo foram
acompanhadas do uso dos termos etnicidade e identidade étnica. Imigrantes eram étnicos,
indígenas no seio de sociedades complexas e minorias raciais também. Esse conjunto de
populações demonstrava que a diferença continuava a existir nas sociedades complexas:
não ocorreu o processo de “aculturação” que alguns antropólogos haviam previsto. E ainda:
a essas “diferenças” estava atrelada uma carga significativa de injustiça social.
A ideia de minoria pode ser enganadora, pois nem sempre significa um número menor de
pessoas: um grupo étnico pode ser mais numeroso em termos populacionais, mas muito
fraco em termos de poder e de participação na distribuição da riqueza. Na África do Sul,
antes do fim do apartheid, uma minoria branca dominava completamente os recursos do
país, enquanto a imensa maioria negra era excluída. Ou seja, o termo minoria também
pode ser usado como referência aos grupos que concentram poder. Mas, nesses casos, a
propriedade da etnicidade é que aqueles que dominam constroem um sistema no qual se
inserem como a normalidade. Ou seja, os brancos são vistos como os “normais”, e todos os
excluídos são “étnicos”.
20. Esta charge do cartunista chileno Guillo, publicada em 1992, mostra o dilema entre
minorias e maiorias e a relação de poder: uma minoria com muito poder pode se
considerar a “normalidade” e tratar todos os demais como estranhos a essa
normalidade.
21. O exemplo dos conflitos étnicos demonstra a importância de entender como se dão os
processos de construção de diferença, pois não se trata apenas de pensar e falar sobre
diferença, mas de perceber as práticas geradas por essas construções. O conceito de etnicidade
se contrapõe ao conceito de aculturação (ou assimilação), que foi um dos desenvolvimentos do
conceito de cultura. Como o conceito de cultura levava a imaginar uma única cultura nacional,
as reivindicações de minorias não se encaixavam nos quadros de explicação. Foi preciso
encontrar um conceito mais flexível, que desse conta de explicar a diferença dentro das
sociedades nacionais de forma mais sensível. Esse conceito é “etnicidade”.
Esta charge de Angeli
publicada em 2006
descreve a realidade de
uma situação que
poderíamos chamar de
étnico-racial: a exclusão
histórica de uma parte da
população pela crença na
existência das raças, e do
racismo atrelado a essa
crença.
22. 5. O CONCEITO DE IDENTIDADE
Um conceito muito importante para pensar a diferença é o de IDENTIDADE. Esse termo
tem aparecido na história da Antropologia desde o começo do século XX, com os estudos
dos alunos de Boas. Nessa época, porém, a ideia de identidade era sempre um acessório:
identidade social, identidade étnica, identidade racial. Conotava uma reflexão sobre a
autoimagem de um grupo, em geral, impregnada da mesma noção de equilíbrio que vimos
operar nas definições de estrutura.
A partir da década de 1970, o termo identidade ganhou outra conotação, relacionada à
intensa fragmentação social produzida pelo avanço do capitalismo e suas consequências.
Como exemplo dessa fragmentação, podemos citar:
• as migrações internacionais;
• a emergência de diversos movimentos políticos ligados a etnicidades raciais e étnicas;
• a presença de religiões transnacionais;
• os movimentos políticos baseados em orientação sexual.
Essa realidade fragmentada exigia um novo conceito para pensar a diferença além dos
conceitos de cultura e etnicidade. Se etnicidade se referia a algum tipo de ancestralidade
comum (imigrantes, populações negras, indígenas, etc.), muitas outras diferenças não
tinham mais essa conotação: entre um ultra religioso negro e um ativista por direitos
homo afetivos negro, a diferença pode ser tão grande quanto aquela entre um grupo
indígena e uma sociedade nacional. Como pensar essa diferença não atrelada
necessariamente a uma ancestralidade comum? A alternativa para pensar essa nova
realidade complexa e fragmentada foi o conceito de IDENTIDADE.
23. Ao contrário de outras ideias usadas para pensar a diferença, identidade não pressupõe uma
ancestralidade comum; a prática social (a experiência de vida) é suficiente para produzir
identidades entre grupos de pessoas. Podemos pensar num grupo de religiosos budistas que
desenvolve uma identidade a partir da prática do budismo, num grupo de homossexuais em
busca de direitos familiares e na luta contra o preconceito, em grupos de punks que vivem
segundo um modelo diferente. A todos esses exemplos e a muitos outros pode ser atribuído
o conceito de identidade: identidades religiosas, identidades sexuais, identidade punk. A
identidade é sempre vista como transitória, nunca pronta e acabada. É um processo em
construção, modelado pela ação das pessoas que partilham coisas comuns.
Num mundo fracionado pelo excesso de informação, a diferença social tem sido analisada
sob a perspectiva do conceito de identidade, mas isso também levou a um tipo de análise
que foca apenas o sujeito e suas escolhas, como se a identidade fosse uma espécie de
mercadoria que cada pessoa pode assumir livremente. O fato de que muitos grupos se
definem pelo consumo de determinadas mercadorias levou a uma associação entre o
conceito de identidade e o mercado de consumo.
Se na esfera do senso comum cada vez mais a identidade assume a feição de personalidade
individual moldada por estilos de consumo, nas Ciências Sociais a importância da “vida em
comum” continua a ser muito relevante. Para autores como Stuart Hall (1933-), a identidade
contém tanto aquilo que escolhemos como aquilo que não escolhemos. Assim, a exclusão
racial, a discriminação sexual, a intolerância religiosa, por exemplo, são fatores sociais que as
pessoas não controlam, mas que podem moldar suas identidades. As identidades
comportam tanto nossas heranças culturais como novas formas de pensar o mundo,
apresentadas pelas novas tecnologias de comunicação.
24. O primeiro casamento gay no universo dos quadrinhos Marvel: o super-herói Estrela Polar
(Jean-Paul Beaubier) se uniu ao namorado Kyle Jinadu (à esquerda) na edição número 51 (junho
de 2012). As diferenças presentes no mundo contemporâneo vão além das étnicas e culturais,
produzindo outros tipos de identificação.
25. “MÁ NOTÍCIA. ELE PERDEU A IDENTIDADE.” Na
charge acima, há uma relação entre a identidade
e a personalidade de um indivíduo. Sem
identidade, ele perde o poder de ser alguém. O
conceito de identidade tem facilmente se
confundido com o de personalidade individual.
“COMPRE SUA IDENTIDADE.” Esta
charge faz pensar na relação entre
identidade e consumo: é possível
comprar uma identidade?