O documento discute a evolução do pensamento antropológico sobre sociedades indígenas. No século XIX, intelectuais europeus desenvolveram teorias evolucionistas que colocavam sociedades europeias no topo e justificavam a dominação colonial. No século XX, antropólogos passaram a criticar essas visões etnocêntricas e documentaram a complexidade de culturas indígenas, como mostrou Lévi-Strauss em seus estudos dos mitos.
O documento apresenta resumos de 15 capítulos de um livro de sociologia, onde cada resumo consiste em uma imagem de um grafite ilustrando o tema do capítulo, como evolucionismo, normas culturais, trabalho, classe social e política.
O documento apresenta um resumo da introdução à sociologia, descrevendo a ciência como o estudo do comportamento humano em sociedade. Detalha os principais marcos históricos do surgimento da sociologia como disciplina, incluindo as revoluções francesa e industrial, e apresenta pensadores fundamentais como Comte, Durkheim e Weber, além das principais correntes sociológicas.
O documento discute indústria cultural e cultura de massa. A indústria cultural massifica a arte transformando-a em mercadoria para consumo rápido e propaganda. Isso ameaça características essenciais da arte como expressão, criação e experimentação. Mídia como rádio e TV também massificam a cultura visando lucro e dividindo públicos.
O documento discute o conceito de Indústria Cultural desenvolvido por Adorno e Horkheimer. A Indústria Cultural refere-se à capacidade do capitalismo de produzir bens culturais em larga escala como mercadoria. Ela leva à uniformização do sujeito e manipulação de sua autonomia através da produção em massa de produtos culturais como rádio, TV, cinema e música.
O documento descreve os principais pontos sobre o nascimento da sociologia como disciplina acadêmica, incluindo a Revolução Industrial, a Revolução Francesa e o surgimento do capitalismo como fatores que levaram ao seu desenvolvimento. Também apresenta os principais pensadores fundadores da sociologia como Comte e Durkheim, e suas abordagens teóricas.
Um dos principais temas discutidos pela atualidade é a presença na mídia na vida das pessoas como uma forma de manipulação das massas.
Assim, a chamada Escola de Frankfurt estuda os fenômenos que levam à chamada sociedade de massa a se tornarem homogêneos, estudando os efeitos do capitalismo sob a ótica da sociedade pós moderna.
São diversos autores, como Adorno, Horkheimer, Benjamin, Marcuse e Habermas, que adentram temas como dominação, indústria cultural, poder, diálogo e comunicação.
1. A Escola de Frankfurt foi um grupo interdisciplinar de teóricos marxistas associados ao Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt. 2. O Instituto foi fundado em 1923 e mudou sua linha de pesquisa para compreender melhor as relações entre Modernidade e problemas sociais sob a direção de Max Horkheimer em 1929. 3. Com a ascensão de Hitler, o Instituto deixou a Alemanha em 1933, estabelecendo-se primeiramente em Genebra e depois em Nova York, onde se associou à Universidade Columbia.
O documento discute os principais fatores históricos que levaram ao surgimento da sociologia como disciplina, incluindo a expansão marítima, formação de estados nacionais, reforma protestante e iluminismo. Também apresenta os principais pensadores da sociologia como Augusto Comte, Émile Durkheim e Karl Marx, destacando suas teorias e como abordaram temas relevantes de suas épocas.
O documento apresenta resumos de 15 capítulos de um livro de sociologia, onde cada resumo consiste em uma imagem de um grafite ilustrando o tema do capítulo, como evolucionismo, normas culturais, trabalho, classe social e política.
O documento apresenta um resumo da introdução à sociologia, descrevendo a ciência como o estudo do comportamento humano em sociedade. Detalha os principais marcos históricos do surgimento da sociologia como disciplina, incluindo as revoluções francesa e industrial, e apresenta pensadores fundamentais como Comte, Durkheim e Weber, além das principais correntes sociológicas.
O documento discute indústria cultural e cultura de massa. A indústria cultural massifica a arte transformando-a em mercadoria para consumo rápido e propaganda. Isso ameaça características essenciais da arte como expressão, criação e experimentação. Mídia como rádio e TV também massificam a cultura visando lucro e dividindo públicos.
O documento discute o conceito de Indústria Cultural desenvolvido por Adorno e Horkheimer. A Indústria Cultural refere-se à capacidade do capitalismo de produzir bens culturais em larga escala como mercadoria. Ela leva à uniformização do sujeito e manipulação de sua autonomia através da produção em massa de produtos culturais como rádio, TV, cinema e música.
O documento descreve os principais pontos sobre o nascimento da sociologia como disciplina acadêmica, incluindo a Revolução Industrial, a Revolução Francesa e o surgimento do capitalismo como fatores que levaram ao seu desenvolvimento. Também apresenta os principais pensadores fundadores da sociologia como Comte e Durkheim, e suas abordagens teóricas.
Um dos principais temas discutidos pela atualidade é a presença na mídia na vida das pessoas como uma forma de manipulação das massas.
Assim, a chamada Escola de Frankfurt estuda os fenômenos que levam à chamada sociedade de massa a se tornarem homogêneos, estudando os efeitos do capitalismo sob a ótica da sociedade pós moderna.
São diversos autores, como Adorno, Horkheimer, Benjamin, Marcuse e Habermas, que adentram temas como dominação, indústria cultural, poder, diálogo e comunicação.
1. A Escola de Frankfurt foi um grupo interdisciplinar de teóricos marxistas associados ao Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt. 2. O Instituto foi fundado em 1923 e mudou sua linha de pesquisa para compreender melhor as relações entre Modernidade e problemas sociais sob a direção de Max Horkheimer em 1929. 3. Com a ascensão de Hitler, o Instituto deixou a Alemanha em 1933, estabelecendo-se primeiramente em Genebra e depois em Nova York, onde se associou à Universidade Columbia.
O documento discute os principais fatores históricos que levaram ao surgimento da sociologia como disciplina, incluindo a expansão marítima, formação de estados nacionais, reforma protestante e iluminismo. Também apresenta os principais pensadores da sociologia como Augusto Comte, Émile Durkheim e Karl Marx, destacando suas teorias e como abordaram temas relevantes de suas épocas.
Este documento discute movimentos sociais no Brasil, definindo-os como ações coletivas de atores sociais com interesses comuns. Apresenta fatores internos e externos que os constituem, seu contexto histórico no liberalismo e em diferentes séculos, e exemplos de movimentos brasileiros como associações de moradores, favelas e comunitários. Também aborda o caráter educativo intrínseco e extrínseco dos movimentos populares e a crise que enfrentaram na década de 1990.
1) Emile Durkheim sistematizou a Sociologia como ciência, delimitando seu objeto de estudo como "fato social" caracterizado pela coercitividade, exterioridade e generalidade.
2) Os fatos sociais podem ser normais, se repetirem em todas as sociedades, ou patológicos, se romperem os limites aceitáveis.
3) A consciência coletiva não é a soma das individuais, mas sim um sistema com valores e percepções comuns a uma sociedade.
A indústria cultural é composta por empresas que produzem cultura visando lucro através de meios como TV, rádio e entretenimento, manipulando a sociedade para aumentar o consumo e moldar hábitos. Ela domina a sociedade usando estereótipos para fazer as pessoas acreditarem em determinados modelos de vida, muitas vezes sem que percebam a manipulação. No Brasil, devido à desigualdade, a indústria cultural não apresenta homogeneidade na sociedade de consumo.
O QUE É SOCIOLOGIA?
Introdução à Sociologia
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
”A sociologia é a ciência que estuda o ser social e as relações de sociabilidade (ou sociais)”.
A Sociologia serve para compreendermos a sociedade, as mudanças e os problemas sociais.
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
Enquanto a Psicologia estuda o indivíduo, a Sociologia estuda os fenômenos sociais, compreendendo as diferentes formas de constituição das sociedades e suas culturas.
A Sociologia se formou na consolidação do capitalismo.
A Sociologia faz parte das ciências sociais.
1 - A SOCIOLOGIA É UMA CIÊNCIA
1) Possui métodos (uma maneira de olhar para a realidade social, com conceitos, formas de classificação, etc.);
2) Possui instrumentos (ferramentas de abordagem dessa realidade, como entrevistas, pesquisa de campos, etc.) próprios;
3) Se propõe a EXPLICAR os fenômenos sociais se distinguindo do senso comum.
2 - A SOCIOLOGIA ESTUDA O ”SER SOCIAL”
Ser mais que biológico; (Mogli, Tarzan, Kasper Houser);
Indivíduo moderno, membro de uma tribo ou clã, pertencente a uma determinada classe, ou grupo social, etc;
Indivíduo que não herdou valores, gostos e costumes por transmissão genética, mas sim por meio de um aprendizado, por um processo de socialização (sistema de símbolos, compartilhados das experiências gorilas).
O QUE HUMANIZA AS PESSOAS SÃO AS RELAÇÕES SOCIAIS
Existem alguns casos documentados de crianças que se perderam e passaram a viver em completo isolamento, distante da sociedade.
Elas são denominadas “crianças selvagens”.
Tais crianças vivem como animais e perdem os hábitos de falar e andar como pessoas tidas como normais.
MOGLI, O MENINO LOBO.
Tais histórias têm sido relatadas inicialmente a partir do século XVIII, onde crianças ficaram desaparecidas em ambientes selvagens por um longo período de tempo e que posteriormente foram encontradas.
De de início, devido seus diferentes padrões de comportamento, foram tidas como “crianças especiais”,
Esse padrão diferenciado de comportamento ocorria pois desde pequenos eles viveram e foram criados por animais, passando a adquirir traços destes animais como o modo de andar e com ausência da fala que fora substituída por grunhidos, sendo assim vistas como selvagens.
Estes casos de crianças selvagens reafirmam que somos seres culturais, ou seja, seres adaptados de acordo com a sociedade a qual somos inseridas.
“Crianças selvagens” são um exemplo de que não basta apenas herança genética para tornarmo-nos humanos mas também convívio social.
A natureza as deu a herança genética, que lhes dá aparência física e traços humanos, mas o meio a qual foram inseridas não as deu estimulo para ter comportamento, reações e sentimentos dos demais seres humanos que vivem no meio social.
O documento discute o surgimento da Sociologia no contexto das mudanças sociais na Europa do século XVIII como a Revolução Industrial e a urbanização. Também aborda pensadores como Marx, Durkheim e Weber que contribuíram para o estabelecimento da Sociologia como ciência através do estudo empírico da sociedade e das ações humanas. A Sociologia se diferencia por analisar os indivíduos e instituições dentro do contexto social.
O documento discute como o trabalho se desenvolveu e se organizou em diferentes sociedades ao longo da história. Aborda o trabalho nas sociedades tribais, na sociedade greco-romana, na sociedade feudal e, por fim, detalha como o trabalho se desenvolveu e se tornou mercadoria na sociedade capitalista moderna, marcada pela Revolução Industrial e pela mecanização da produção.
O documento discute conceitos relacionados à desigualdade racial como raça, racismo, etnia e discriminação racial. Apresenta dados sobre a desigualdade no Brasil e políticas de redução das desigualdades como as ações afirmativas. Também aborda o mito da democracia racial e o racismo científico.
Aula de Sociologia sobre os conceitos de Cultura, Etnocentrismo e Relativismo Cultural.
Organizada pelo Prof. Alex, da Escola Estadual Deputado Silva Prado, localizada em São Paulo, capital.
Este documento discute o conceito de democracia, comparando as democracias da Grécia Antiga e moderna. Na Grécia Antiga, a democracia existia nas cidades-estados (polis) e dava poder ao povo (demos) através da participação direta na política. A democracia moderna é geralmente representativa, com cidadãos elegendo representantes para tomar decisões em seu nome, podendo também incluir elementos de democracia direta como referendos.
A Sociologia surgiu no século XIX como uma tentativa de Augusto Comte em unificar vários estudos das ciências humanas. Ele criou o termo "Sociologia" e defendeu que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. As três principais correntes sociológicas são a positivista, representada por Comte e Durkheim; a marxista, representada por Marx e Engels; e a compreensiva, representada por Weber.
Sócrates é considerado o marco divisório da história da filosofia grega. Ele abandonou a preocupação dos filósofos pré-socráticos em entender a natureza e concentrou-se na problemática do ser humano, dos valores e do conhecimento.
Platão foi filósofo e matemático, fundador da “Academia de Atenas”, primeira instituição de ensino superior do ocidente, tendo como objetivo as investigações filosóficas e preparar as pessoas para uma atuação na política baseada na verdade e na justiça.
Aristóteles foi aluno de Platão e tutor de Alexandre, o Grande. Ele defendeu a ideia de que é possível fazer ciência sobre o real e concreto, por meio de definições e conceitos que permanecem inalterados.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
ex-isto
existencialismo | psicologia | filosofia
www.ex-isto.com
www.fb.com/existocom
www.youtube.com/existo
www.instagram.com/existocom
2020
Mito da democracia racial e teoria do branquiamentoAna Antoniello
O documento discute a teoria da democracia racial no Brasil e como a escola e a mídia propagam estereótipos racistas. Apresenta como termos como "negro" são usados de forma indelicada e como a etiqueta racial varia de acordo com o tempo e o lugar no Brasil.
O documento discute o conceito de trabalho ao longo da história. Apresenta como o trabalho era visto e valorizado em diferentes sociedades, desde as tribais até a sociedade capitalista moderna. Também aborda perspectivas de autores como Marx, Weber e Durkheim sobre a alienação e divisão do trabalho no capitalismo.
O documento discute o conceito de comunidade e sociedade na sociologia. Apresenta diferentes definições de comunidade e exemplos de comunidades tradicionais brasileiras. Também aborda a noção de sociedade e cidadania, incluindo direitos e deveres do cidadão.
A Teoria Crítica surgiu na década de 1930 com o objetivo de unir teoria e prática para entender como a cultura transforma a sociedade. Pesquisadores como Horkheimer e Adorno analisaram como a cultura de massa e a indústria cultural padronizam os produtos culturais e controlam as ações dos indivíduos. O livro 1984 e o filme O Show de Truman ilustram esses conceitos ao mostrar sociedades onde a cultura é controlada.
O documento descreve o período histórico do Iluminismo: (1) Surgiu como crítica ao Antigo Regime de economia mercantilista e governo absolutista; (2) Defendia a primazia da razão e da ciência sobre a religião; (3) Influenciou reformas governamentais na Europa e inspirou a independência dos Estados Unidos.
Neste capítulo apresentamos uma visão panorâmica das interpretações do Brasil do final do século XIX e começo do século XX. Vamos analisar o conjunto de intérpretes mais significativos do Brasil dos anos 1930 e sua importância no processo de consolidação da sociologia brasileira; a questão racial, entendida a partir do legado da escravidão; o debate em torno das questões do subdesenvolvimento e da dependência econômica; e, por fim, uma exposição das teses que resgatam contemporaneamente a questão da desigualdade social, especialmente a precarização do trabalho e o trabalho informal.
Essa aula trabalha os seguintes conteúdos:
- Interações Sociais e Vida Cotidiana;
- Sociedade do Indivíduo.
Com a finalidade de trabalhar ainda mais o senso crítico, algumas charges relacionadas ao tema foram selecionadas afim de promover um debate e uma reflexão.
O QUE É SOCIOLOGIA? A sociologia constitui um projeto intelectual tenso e contraditório, materializado da seguinte maneira:
Para uns ela representa uma poderosa arma a serviço dos interesses dominantes.
Para outros trata-se de uma teoria dos movimentos revolucionários.
O documento discute a evolução histórica das ideias sobre raça e diversidade desde o século XVI até o final do século XIX no contexto brasileiro. Inicialmente, os europeus viam os povos do Novo Mundo como bárbaros e canibais. No século XVIII, a ideia iluminista de igualdade entre os homens se difundiu. No final do século XIX, o debate opunha teorias sobre origem única ou múltipla das raças humanas, culminando na aceitação do determinismo racial após Darwin, que passou a just
O livro analisa como as teorias raciais do século XIX influenciaram o pensamento de cientistas e instituições brasileiras entre 1870-1930. A autora descreve como essas ideias foram apropriadas no Brasil para explicar problemas sociais, ainda que desconsiderando aspectos como a miscigenação. O livro examina também as diferentes visões sobre raça nesse período e como evoluiu o pensamento racial brasileiro.
Este documento discute movimentos sociais no Brasil, definindo-os como ações coletivas de atores sociais com interesses comuns. Apresenta fatores internos e externos que os constituem, seu contexto histórico no liberalismo e em diferentes séculos, e exemplos de movimentos brasileiros como associações de moradores, favelas e comunitários. Também aborda o caráter educativo intrínseco e extrínseco dos movimentos populares e a crise que enfrentaram na década de 1990.
1) Emile Durkheim sistematizou a Sociologia como ciência, delimitando seu objeto de estudo como "fato social" caracterizado pela coercitividade, exterioridade e generalidade.
2) Os fatos sociais podem ser normais, se repetirem em todas as sociedades, ou patológicos, se romperem os limites aceitáveis.
3) A consciência coletiva não é a soma das individuais, mas sim um sistema com valores e percepções comuns a uma sociedade.
A indústria cultural é composta por empresas que produzem cultura visando lucro através de meios como TV, rádio e entretenimento, manipulando a sociedade para aumentar o consumo e moldar hábitos. Ela domina a sociedade usando estereótipos para fazer as pessoas acreditarem em determinados modelos de vida, muitas vezes sem que percebam a manipulação. No Brasil, devido à desigualdade, a indústria cultural não apresenta homogeneidade na sociedade de consumo.
O QUE É SOCIOLOGIA?
Introdução à Sociologia
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
”A sociologia é a ciência que estuda o ser social e as relações de sociabilidade (ou sociais)”.
A Sociologia serve para compreendermos a sociedade, as mudanças e os problemas sociais.
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
Enquanto a Psicologia estuda o indivíduo, a Sociologia estuda os fenômenos sociais, compreendendo as diferentes formas de constituição das sociedades e suas culturas.
A Sociologia se formou na consolidação do capitalismo.
A Sociologia faz parte das ciências sociais.
1 - A SOCIOLOGIA É UMA CIÊNCIA
1) Possui métodos (uma maneira de olhar para a realidade social, com conceitos, formas de classificação, etc.);
2) Possui instrumentos (ferramentas de abordagem dessa realidade, como entrevistas, pesquisa de campos, etc.) próprios;
3) Se propõe a EXPLICAR os fenômenos sociais se distinguindo do senso comum.
2 - A SOCIOLOGIA ESTUDA O ”SER SOCIAL”
Ser mais que biológico; (Mogli, Tarzan, Kasper Houser);
Indivíduo moderno, membro de uma tribo ou clã, pertencente a uma determinada classe, ou grupo social, etc;
Indivíduo que não herdou valores, gostos e costumes por transmissão genética, mas sim por meio de um aprendizado, por um processo de socialização (sistema de símbolos, compartilhados das experiências gorilas).
O QUE HUMANIZA AS PESSOAS SÃO AS RELAÇÕES SOCIAIS
Existem alguns casos documentados de crianças que se perderam e passaram a viver em completo isolamento, distante da sociedade.
Elas são denominadas “crianças selvagens”.
Tais crianças vivem como animais e perdem os hábitos de falar e andar como pessoas tidas como normais.
MOGLI, O MENINO LOBO.
Tais histórias têm sido relatadas inicialmente a partir do século XVIII, onde crianças ficaram desaparecidas em ambientes selvagens por um longo período de tempo e que posteriormente foram encontradas.
De de início, devido seus diferentes padrões de comportamento, foram tidas como “crianças especiais”,
Esse padrão diferenciado de comportamento ocorria pois desde pequenos eles viveram e foram criados por animais, passando a adquirir traços destes animais como o modo de andar e com ausência da fala que fora substituída por grunhidos, sendo assim vistas como selvagens.
Estes casos de crianças selvagens reafirmam que somos seres culturais, ou seja, seres adaptados de acordo com a sociedade a qual somos inseridas.
“Crianças selvagens” são um exemplo de que não basta apenas herança genética para tornarmo-nos humanos mas também convívio social.
A natureza as deu a herança genética, que lhes dá aparência física e traços humanos, mas o meio a qual foram inseridas não as deu estimulo para ter comportamento, reações e sentimentos dos demais seres humanos que vivem no meio social.
O documento discute o surgimento da Sociologia no contexto das mudanças sociais na Europa do século XVIII como a Revolução Industrial e a urbanização. Também aborda pensadores como Marx, Durkheim e Weber que contribuíram para o estabelecimento da Sociologia como ciência através do estudo empírico da sociedade e das ações humanas. A Sociologia se diferencia por analisar os indivíduos e instituições dentro do contexto social.
O documento discute como o trabalho se desenvolveu e se organizou em diferentes sociedades ao longo da história. Aborda o trabalho nas sociedades tribais, na sociedade greco-romana, na sociedade feudal e, por fim, detalha como o trabalho se desenvolveu e se tornou mercadoria na sociedade capitalista moderna, marcada pela Revolução Industrial e pela mecanização da produção.
O documento discute conceitos relacionados à desigualdade racial como raça, racismo, etnia e discriminação racial. Apresenta dados sobre a desigualdade no Brasil e políticas de redução das desigualdades como as ações afirmativas. Também aborda o mito da democracia racial e o racismo científico.
Aula de Sociologia sobre os conceitos de Cultura, Etnocentrismo e Relativismo Cultural.
Organizada pelo Prof. Alex, da Escola Estadual Deputado Silva Prado, localizada em São Paulo, capital.
Este documento discute o conceito de democracia, comparando as democracias da Grécia Antiga e moderna. Na Grécia Antiga, a democracia existia nas cidades-estados (polis) e dava poder ao povo (demos) através da participação direta na política. A democracia moderna é geralmente representativa, com cidadãos elegendo representantes para tomar decisões em seu nome, podendo também incluir elementos de democracia direta como referendos.
A Sociologia surgiu no século XIX como uma tentativa de Augusto Comte em unificar vários estudos das ciências humanas. Ele criou o termo "Sociologia" e defendeu que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. As três principais correntes sociológicas são a positivista, representada por Comte e Durkheim; a marxista, representada por Marx e Engels; e a compreensiva, representada por Weber.
Sócrates é considerado o marco divisório da história da filosofia grega. Ele abandonou a preocupação dos filósofos pré-socráticos em entender a natureza e concentrou-se na problemática do ser humano, dos valores e do conhecimento.
Platão foi filósofo e matemático, fundador da “Academia de Atenas”, primeira instituição de ensino superior do ocidente, tendo como objetivo as investigações filosóficas e preparar as pessoas para uma atuação na política baseada na verdade e na justiça.
Aristóteles foi aluno de Platão e tutor de Alexandre, o Grande. Ele defendeu a ideia de que é possível fazer ciência sobre o real e concreto, por meio de definições e conceitos que permanecem inalterados.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
ex-isto
existencialismo | psicologia | filosofia
www.ex-isto.com
www.fb.com/existocom
www.youtube.com/existo
www.instagram.com/existocom
2020
Mito da democracia racial e teoria do branquiamentoAna Antoniello
O documento discute a teoria da democracia racial no Brasil e como a escola e a mídia propagam estereótipos racistas. Apresenta como termos como "negro" são usados de forma indelicada e como a etiqueta racial varia de acordo com o tempo e o lugar no Brasil.
O documento discute o conceito de trabalho ao longo da história. Apresenta como o trabalho era visto e valorizado em diferentes sociedades, desde as tribais até a sociedade capitalista moderna. Também aborda perspectivas de autores como Marx, Weber e Durkheim sobre a alienação e divisão do trabalho no capitalismo.
O documento discute o conceito de comunidade e sociedade na sociologia. Apresenta diferentes definições de comunidade e exemplos de comunidades tradicionais brasileiras. Também aborda a noção de sociedade e cidadania, incluindo direitos e deveres do cidadão.
A Teoria Crítica surgiu na década de 1930 com o objetivo de unir teoria e prática para entender como a cultura transforma a sociedade. Pesquisadores como Horkheimer e Adorno analisaram como a cultura de massa e a indústria cultural padronizam os produtos culturais e controlam as ações dos indivíduos. O livro 1984 e o filme O Show de Truman ilustram esses conceitos ao mostrar sociedades onde a cultura é controlada.
O documento descreve o período histórico do Iluminismo: (1) Surgiu como crítica ao Antigo Regime de economia mercantilista e governo absolutista; (2) Defendia a primazia da razão e da ciência sobre a religião; (3) Influenciou reformas governamentais na Europa e inspirou a independência dos Estados Unidos.
Neste capítulo apresentamos uma visão panorâmica das interpretações do Brasil do final do século XIX e começo do século XX. Vamos analisar o conjunto de intérpretes mais significativos do Brasil dos anos 1930 e sua importância no processo de consolidação da sociologia brasileira; a questão racial, entendida a partir do legado da escravidão; o debate em torno das questões do subdesenvolvimento e da dependência econômica; e, por fim, uma exposição das teses que resgatam contemporaneamente a questão da desigualdade social, especialmente a precarização do trabalho e o trabalho informal.
Essa aula trabalha os seguintes conteúdos:
- Interações Sociais e Vida Cotidiana;
- Sociedade do Indivíduo.
Com a finalidade de trabalhar ainda mais o senso crítico, algumas charges relacionadas ao tema foram selecionadas afim de promover um debate e uma reflexão.
O QUE É SOCIOLOGIA? A sociologia constitui um projeto intelectual tenso e contraditório, materializado da seguinte maneira:
Para uns ela representa uma poderosa arma a serviço dos interesses dominantes.
Para outros trata-se de uma teoria dos movimentos revolucionários.
O documento discute a evolução histórica das ideias sobre raça e diversidade desde o século XVI até o final do século XIX no contexto brasileiro. Inicialmente, os europeus viam os povos do Novo Mundo como bárbaros e canibais. No século XVIII, a ideia iluminista de igualdade entre os homens se difundiu. No final do século XIX, o debate opunha teorias sobre origem única ou múltipla das raças humanas, culminando na aceitação do determinismo racial após Darwin, que passou a just
O livro analisa como as teorias raciais do século XIX influenciaram o pensamento de cientistas e instituições brasileiras entre 1870-1930. A autora descreve como essas ideias foram apropriadas no Brasil para explicar problemas sociais, ainda que desconsiderando aspectos como a miscigenação. O livro examina também as diferentes visões sobre raça nesse período e como evoluiu o pensamento racial brasileiro.
1. O documento discute a evolução do conceito de cultura na Antropologia, desde a crítica de Franz Boas à ideia de hierarquia cultural até as revisões do conceito no século XX.
2. Boas introduziu o conceito de cultura plural para criticar a ideia de evolução cultural e hierarquia entre sociedades. Isso levou ao desenvolvimento do relativismo cultural.
3. Ao longo do tempo, diferentes antropólogos revisaram o conceito de cultura, ora enfatizando os padrões culturais e sua influ
Neste capítulo apresentamos as atuais tendências da Antropologia mundial. A tarefa é difícil, pois a Antropologia é hoje muito diversificada, e os lugares de produção do pensamento antropológico se multiplicaram.
A antropologia é a ciência que estuda as origens, o desenvolvimento e as semelhanças e diferenças entre as sociedades humanas. Ela divide-se em antropologia física/biológica e antropologia cultural. Ao longo do tempo, a antropologia evoluiu de uma visão etnocêntrica para o relativismo cultural, enfatizando cada cultura em seus próprios termos. Atualmente, a antropologia questiona perspectivas subjativas e analisa a própria produção antropológica.
O documento apresenta uma introdução aos principais representantes dos estudos de mídia contemporâneos, como Marshall McLuhan, Umberto Eco e os estudos de mídia na América Latina. Discorre sobre a produção, contribuições e pesquisa nessa área, destacando os principais centros de pesquisa entre os anos 1950-1970 e suas orientações teóricas, como a teoria da dependência e o conceito de hegemonia. Também menciona as principais revistas comunicacionais do período e conceitos como semiologia e estruturalismo que inspiraram
O documento descreve a evolução do pensamento sobre raça no século XIX, quando teorias raciais passaram a naturalizar as diferenças entre os grupos humanos. Inicialmente, no Iluminismo, enxergava-se a humanidade como uma única espécie passível de aperfeiçoamento; porém, no século XIX surgiram teorias que defendiam origens distintas para as raças ou sua degeneração em climas diferentes. A publicação de A Origem das Espécies de Darwin amenizou o debate, mas também foi usada para justificar o darwin
Artigo elaborado junto ao Programa de Pós-Graduação em História do Brasil da Universidade Salgado de Oliveira, para a disciplina: A formação dos Estados Nacionais nas Américas: questões políticas na modernidade
O documento discute conceitos de identidade, diferença e diversidade no contexto da antropologia urbana. Aborda como a identidade é construída por meio de interações sociais e a importância de respeitar as diversidades culturais. Também analisa como diferentes culturas entraram em contato no Brasil ao longo da história, influenciando a formação da sociedade brasileira.
Antropologia - Disciplina de Fundamentos de Filosofia e Ciências Humanasdanielaleite59
A antropologia é o estudo das origens, desenvolvimento e semelhanças e diferenças entre as sociedades humanas. Ela se divide em antropologia física/biológica e antropologia cultural. A antropologia examina aspectos físicos, relações com a natureza e cultura, incluindo mitos, costumes, linguagem e crenças.
O documento discute o desenvolvimento da história cultural como campo de estudo. Abrange desde as origens na Alemanha e Holanda no século XVIII, passando pelas tradições francesa e anglófona, até chegar aos debates atuais sobre métodos e abordagens, como a ênfase nos símbolos e na hermenêutica.
O documento discute a evolução da antropologia contemporânea e como seus objetos de estudo e abordagens teóricas mudaram ao longo do tempo. A antropologia abandonou paradigmas estruturalistas e funcionalistas em favor de uma abordagem hermenêutica e interpretativa, focada na construção de identidades culturais. Também analisa como a globalização e padronização cultural desafiam a manutenção de identidades distintas, e como minorias passaram a reivindicar o reconhecimento de suas diferenças.
O documento descreve um livro organizado por Edgardo Lander intitulado "A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas". O livro analisa como o eurocentrismo influenciou o desenvolvimento das ciências sociais e propõe perspectivas latino-americanas alternativas para superar a visão colonial. Contém capítulos de diversos autores abordando temas como a colonialidade do poder, a natureza do pós-colonialismo e a necessidade de descolonizar o pensamento nas ciências sociais.
Este documento discute três pontos principais sobre o lobolo (preço da noiva) no sul de Moçambique sob uma perspectiva pós-colonial: 1) Interroga a tradição da antropologia na África à luz da virada pós-colonial; 2) Discute as teorias da troca e do valor para questionar o valor da mulher em Moçambique; 3) Analisa o papel do Estado na aprovação da Nova Lei de Família enfrentando linguagens críticas do marxismo e feminismo.
1) O documento discute a história da antropologia, desde seu surgimento no século XIX até meados do século XX, quando teorias como o estruturalismo ganharam importância.
2) No século XIX, a antropologia surgiu para estudar sociedades "primitivas", enquanto a sociologia estudava sociedades modernas, e teorias evolucionistas propunham uma evolução linear das culturas.
3) Ao longo do século XX, a antropologia passou a valorizar o trabalho de campo, o relativismo cultural e a pluralidade de
1) A antropologia surgiu do contato entre europeus e povos de outras culturas durante a era das grandes navegações.
2) Os primeiros estudos antropológicos foram realizados por missionários católicos e tinham o objetivo de converter outros povos, enquanto estudos britânicos e franceses visavam o comércio.
3) A antropologia se desenvolveu como ciência no século XX com Franz Boas e Bronislaw Malinowski, que estabeleceram métodos como a observação participante e rejeitaram
Antropologia da ciência biológica à social [laraia]Marcia Marafigo
1) A antropologia surgiu no século 18 como uma ciência biológica, mas ao longo do século 19 foi se transformando em uma ciência social, principalmente graças ao trabalho de antropólogos britânicos evolucionistas.
2) No século 20, a antropologia se consolida definitivamente como uma ciência social com o desenvolvimento da teoria da cultura, que atribui maior importância aos fatores culturais do que aos biológicos na diferenciação dos povos.
3) Ao longo do texto, são descritos os principais marcos
O documento discute o conceito de modernidade no contexto histórico dos séculos XV e XVIII, explicando que a modernidade foi vista de forma eurocêntrica, apresentando os continentes africano e americano como atrasados e selvagens, ignorando a diversidade cultural desses povos. O texto argumenta que essa visão é equivocada e que sociedades africanas e americanas tinham tecnologias e construções sofisticadas.
O documento discute a evolução histórica dos conceitos de raça e etnicidade no Brasil e no mundo. Inicialmente, os europeus viam os grupos recém-descobertos como "selvagens" e inferiores. No século XIX, teorias raciais pseudocientíficas defendiam a superioridade da raça branca. A antropologia passou a estudar as culturas de forma científica. Atualmente, entende-se que raça e etnicidade são construções sociais que variam no tempo, e o preconceito e discriminação ainda afet
O documento descreve o movimento literário do Realismo na Europa do século XIX. O Realismo surge como reação às transformações sociais, científicas e industriais da época, procurando retratar a realidade de forma objetiva. Escritores realistas como Balzac e Flaubert descrevem problemas sociais como a exploração do trabalho infantil. O Realismo se contrapõe ao subjetivismo do Romantismo e busca a análise da condição humana baseada na observação dos fatos.
Semelhante a Capítulo 1 - Evolucionismo e Diferença (20)
O documento discute as principais mudanças propostas pela reforma da previdência do governo Bolsonaro, incluindo aumentar a idade mínima para aposentadoria, reduzir o valor dos benefícios e proibir a acumulação de aposentadorias e pensões.
Caminhoneiros anunciam greve. A reivindicação era que o governo reduzisse a zero a carga tributária sobre o diesel (os tributos federais são PIS/Cofins e Cide), cujo custo aumentou nos últimos meses devido à política de preços da Petrobras.
O documento discute insalubridade e periculosidade no trabalho, definindo-os e explicando seus aspectos legais, como adicionais salariais e limites de tolerância. É regulamentado pela CLT e pela Norma Regulamentadora no 15 para insalubridade e no 16 para periculosidade.
Com um conjunto de medidas, o governo de Otávio Augusto inaugurou um período de estabilidade política conhecido como Pax Romana, que durou aproximadamente 200 anos.
O documento descreve a expansão da colonização portuguesa para o interior do Brasil nos séculos XVII e XVIII através da ação de soldados, jesuítas e bandeirantes. Os bandeirantes paulistas organizavam expedições para capturar indígenas e encontrar ouro, expandindo assim a fronteira agrícola e a mineração para o interior do país.
Atravessada pela cadeia montanhosa dos Apeninos, a Península Itálica foi ocupada sucessivamente por diferentes povos ao longo de milênios. Por volta de 600 a.C., os etruscos conquistaram Roma e desenvolveram a cidade, influenciando profundamente a cultura romana. Após a queda do último rei etrusco em 509 a.C., Roma estabeleceu a República e iniciou um período de expansão territorial através da guerra, conquistando grandes impérios e transformando-se no maior
No Brasil da República Velha, a insatisfação com o domínio das oligarquias e a desigualdade social eram intensas e motivaram uma série de protestos, greves, rebeliões e levantes. Durante os anos 1920, a Política do Café com Leite foi questionada por vários setores da população: Operários e camadas médias urbanas; Grupos ligados à indústria; Jovens Oficiais do Exército (Movimento Tenentista). Esses grupos queriam: voto secreto, incentivo à indústria, fim da corrupção na política, ampliação da educação pública, maior centralização política.
A Primeira Guerra teve efeitos desastrosos para a Europa: destruiu fabricas, pontes e estradas, devastou os campos e agrediu duramente o meio ambiente dos países europeus envolvidos no conflito. No caso dos Estados, porém, a história foi outra porque: seu território não foi atingido pela guerra; a guerra lhe proporcionou riqueza, prosperidade e acúmulo de capital; o país passou de devedor a credor mundial.
O esquema político-eleitoral por meio do qual as oligarquias exerceram sua dominação durante a Primeira República foi arquitetado no governo do presidente Campos Sales (1898-1902) e funcionava da seguinte maneira: os chefes políticos locais, chamados na época de coronéis, coagiam os eleitores a votarem nos candidatos indicados por eles. Sua influencia foi fortíssima no interior do Nordeste, onde o poder era exercido por meio de sua influência social e de suas milícias particulares composta por jagunços e cangaceiros.
A Revolução Russa ocorreu em 1917 e pôs fim ao Império Russo e ao governo czarista absolutista. A participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial contribuiu para o descontentamento popular que levou à queda do czar Nicolau II em fevereiro de 1917. Os bolcheviques, liderados por Lênin, tomaram o poder em outubro de 1917 e estabeleceram o primeiro Estado socialista no mundo.
1) O documento descreve a presença portuguesa e holandesa na América portuguesa, com foco no Nordeste brasileiro.
2) Os holandeses invadiram duas vezes o Nordeste açucareiro do Brasil no século XVII, visando controlar a produção e o comércio de açúcar.
3) A sociedade colonial nordestina era hierárquica e baseada na produção de açúcar por meio do trabalho escravo.
1) A Grécia antiga abrangia diversas regiões da península balcânica e ilhas circundantes, além de áreas da Ásia Menor e sul da Itália.
2) Os antigos gregos foram influenciados pela civilização cretense, centrada na ilha de Creta, que se desenvolveu o comércio marítimo e uso de carros.
3) Por volta de 1450 a.C., muitos assentamentos cretenses foram destruídos por incêndios, possivelmente causados pela invasão dos aqueus.
O documento discute os povos indígenas no Brasil, destacando suas semelhanças e diferenças culturais. As principais pontos abordados são: 1) Embora compartilhem alguns aspectos culturais, cada povo indígena tem suas próprias características linguísticas, forma de moradia e arte; 2) Existem dois grandes troncos linguísticos entre os povos indígenas brasileiros: Tupi e Macro-Jê; 3) Apesar de terem sofrido com a colonização, a população indígen
O documento descreve as civilizações indígenas da América, incluindo os astecas, maias e incas. Detalha suas economias baseadas na agricultura, caça e pesca, suas sociedades hierárquicas e religiões politeístas que enfatizavam deuses naturais e astrais e realizavam sacrifícios humanos e de animais. Também fornece um quadro comparativo destas culturas.
Além de Egito e Mesopotâmia, outros três povos da costa oriental do Mediterrâneo foram importantes e de alguma forma contribuíram para a História do mundo ocidental: hebreus, fenícios e persas. Conhecer um pouco da história desses três povos é indispensável e muito importante para o estudo da cultura e da religião do Ocidente.
A civilização egípcia surgiu em torno de 3100 a.C. com a unificação política do Alto e do Baixo Egito feita pelo primeiro faraó, Menés, e se desenvolveu ao longo dos três milênios seguintes. Sua história é dividida em três grandes períodos: Antigo, Médio e Novo Império, marcados pela estabilidade política, prosperidade econômica e florescimento artístico, separados por períodos de relativa instabilidade conhecidos como Períodos Intermediários.
A Núbia floresceu ao sul do Egito, entre a primeira e a sexta catarata do Rio Nilo. Ela foi um importante elo entre os povos da África Central e os do mar mediterrâneo.
No interior do território da Núbia formou-se o Reino de Kush. Conforme provas arqueológicas, a história de Kush está estreitamente ligada a do Egito. Foram achados um grande número de produtos egípcios encontrados em terras núbias, e vice-versa.
"A Mesopotâmia - nome dado pelos gregos e que significa "terra entre rios" (do grego, meso e potamos) - é uma região de interesse histórico e geográfico mundial, trata-se de um platô de origem vulcanica localizado no Oriente Médio, delimitada entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, ocupada pelo atual território do Iraque e terras próximas. Os rios desembocam no Golfo Pérsico e a região toda é rodeada por desertos". (www.mundovestibular.com.br)
Maria Leopoldina (22-01-1797 a 11-12/1826), foi arquiduquesa da Áustria, imperatriz do Brasil entre 1822 e 1826, e rainha de Portugal por oito dias, em 1826. Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda Beatriz de Habsburgo-Lorena, era a sexta filha do segundo casamento de Francisco X, imperador da Áustria.
Em virtude da exibição da novela Mundo Novo, na Rede Globo, este trabalho tem por objetivo mostra ao grande público, algumas passagens históricas não totalmente abordadas na ficção.
A Operação Carne Fraca apura um suposto esquema de corrupção em que dezenas de empresas alimentícias pagavam propina a fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em troca da não fiscalização de produtos e da liberação de licenças.
O documento discute as sibilas da mitologia greco-romana, mulheres com poderes proféticos, e apresenta duas imagens: uma gravura de 1497 de uma sibila e um afresco de Michelangelo.
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A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
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“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
Capítulo 1 - Evolucionismo e Diferença
1. CAPÍTULO 1 – Evolucionismo e Diferença
Grafite de Banksy. Foto de 2008.
2. Neste capítulo vamos discutir:
1 - A construção do pensamento antropológico;
2 - Parentesco e propriedade: modos de organização social;
3 - Sociedades indígenas e o mundo contemporâneo;
4 - Mitos, narrativas e estruturalismo;
5 - Populações indígenas no Brasil.
Iniciamos esta unidade por um fato que marcou a História: o encontro, a partir
do século XVI, entre os europeus e as sociedades das Américas, da África e da
Ásia, que os europeus até então desconheciam. E por que escolhemos esse
momento? Porque o contato entre essas civilizações possibilitou a construção do
sistema social que predomina no mundo atual. Muito mais tarde, no século XIX, o
próprio nascimento das Ciências Sociais teve origem na reflexão sobre o encontro
entre diferentes culturas e suas consequências.
Inicialmente, vamos tomar como base os modelos que os europeus utilizaram
para pensar os nativos daqueles lugares que consideravam “distantes”. A partir
dessa visão de mundo, vamos refletir sobre as diferenças — sociais, culturais,
étnicas, políticas, entre outras —, um tema fundamental para entender as
sociedades de um ponto de vista antropológico.
3. 1 - A CONSTRUÇAO DO PENSAMENTO ANTROPOLÓGICO
O avanço colonialista europeu não resultou apenas em dominações. Esses encontros
geraram relatos de viagem, narrativas descritivas, investigações e todo tipo de
documentos históricos. Essa documentação gerou a produção de um conhecimento
que hoje chamamos de ANTROPOLÓGICO.
Os cientistas tentaram sistematizar o conhecimento das populações ditas selvagens em
narrativas que podem ser consideradas histórias de evolução. Uma dessas narrativas de
evolução criada pelo antropólogo norte-americano Lewis Henry Morgan (1818-1881),
divide a história da humanidade em três etapas: selvageria, barbárie e civilização.
Entre outros intelectuais fundamentais, podemos citar o inglês Edward B. Tylor
(1832-1917) e o escocês James G. Frazer (1854-1941). Cada um narrou à sua maneira a
história de evolução, sem chegar a um acordo sobre a posição de cada sociedade nos
degraus da escada evolutiva e sobre as linhas evolutivas da humanidade. Todos eles
partiam da ideia de progresso. Ou seja, pressupunham que as diferentes sociedades
sempre avançavam em direção à civilização.
Mas para que serve o conhecimento produzido pelas ciências sociais? Para dominar.
Não é bem uma dominação. Estamos apenas civilizando, e isso é um favor. Os adeptos
das teorias evolucionistas estavam convictos de que a escalada para o progresso só
poderia se dar num sentido: os europeus eram os civilizados e todos os demais eram
atrasados. Assim, o encontro com populações não europeias resultou tanto numa
teoria sobre a história da humanidade como em justificativa para a dominação pelos
europeus.
4. O evolucionismo social é comumente associado ao evolucionismo biológico,
proposto por Charles Darwin (1809-1882), que defendia uma evolução pela melhor
adaptação ao ambiente. Os evolucionistas sociais defendiam a ideia de progresso,
inspirados pelo filósofo inglês Herbert Spencer (1820-1903). Um conjunto de teorias
elaboradas na Inglaterra e nos Estados Unidos na década de 1870 se tornou conhecido
como darwinismo social. Essas teorias defendiam a existência de diferenças
fundamentais nos grupos humanos, que se expressavam em raças distintas.
A noção de raça foi introduzida no século XIX pelo naturalista francês Georges
Cuvier (1769-1832), que dividiu a humanidade em três raças: caucasiana, etíope e
mongólica (branca, negra e amarela). Outros autores teceram variações dessa teoria,
sempre relacionando heranças fisiológicas a distintas capacidades intelectuais e
qualidades morais. A miscigenação deveria ser evitada, já que a mistura traria
decadência racial e social. Sempre privilegiando a “raça” branca, essas teorias
serviram de justificativa para a dominação colonial, da mesma forma que o
evolucionismo social.
O darwinismo social também deu origem à eugenia, teoria que busca produzir uma
seleção nos grupos humanos, com base em leis genéticas. Essa teoria defende a ideia
de separar as raças e até mesmo eliminar aquelas consideradas inferiores. Com base
nesses princípios, políticas eugênicas foram instauradas em vários países,
incentivando a separação entre as raças, proibindo casamentos inter-raciais e
incitando todo tipo de exclusão racial.
Para Saber Mais: Evolucionismo × darwinismo social
5. Nesta imagem da historia em quadrinhos Tintim na África, do cartunista belga Herge (1907-1983), vemos o final da narrativa,
quando Tintim parte do pais africano apos “ensinar” muito aos congoleses. Observe que ha ate um totem ou altar erigido a Tintim e
ao seu cão, Milu. A figura e representativa do evolucionismo social, pois coloca no centro aquele que criou essa teoria: o europeu
branco.
6. 2 – PARENTESCO E PROPRIEDADE: MODOS DE ORGANIZAÇÃO
SOCIAL.
Ao olhar para as sociedades ditas “primitivas”, os estudiosos europeus e
estadunidenses do século XIX observaram que elas não possuíam uma
organização burocrática que centralizasse decisões: o governo ou
Estado. Os estudiosos das sociedades ocidentais construíram uma
hierarquia dos povos humanos.
O progresso tecnológico é um critério que fundamentou essa
hierarquização de fundamental importância para as sociedades. Quem
primeiro explicitou esse critério foi Lewis Henry Morgan. e o
britânico Henry Sumner Maine (1822-1888) que elaboraram uma
resposta a essa questão: o que possibilitava a sociedade "primitiva" se
organizar? O parentesco. O que costumamos chamar de "família" nada
mais é que um nome para um sistema de parentesco. Para eles, a
passagem da barbárie para a civilização se dava pela adoção da
propriedade como modo de organização da vida de uma população.
Eles definiam como uma sociedade avançada aquela onde existia a
propriedade privada.
7. O QUE FALAVAM OS ESTUDIOSOS EUROPEUS DAS SOCIEDADES
PRIMITIVAS NO SÉCULO XIX?
Eles observaram que elas não possuíam uma organização burocrática que
centralizasse decisões. Não tinham um Estado, que é um elemento importante e
fundamental na organização moderna do mundo. As sociedades primitivas
pareciam desorganizadas.
Para eles o que chamamos de "família" nada mais é que um nome para o
sistema de parentesco. Há sociedades matrilineares (descendência pela linha
materna).
Em diversos lugares do mundo se tem um estilo onde não é encontrado o
"padrão" que é mãe, pai e filhos;
Algumas sociedades não tem Estado, mas seguem regras baseadas no sistema de
parentesco.
Numa sociedade com Estado diversas questões são resolvidas por um sistema
jurídico criado para regular a vida social.
Numa sociedade sem Estado não há regras separadas, é um conjunto de regras
relativas à ordem do parentesco e são elas que permitem a vida em sociedade.
Para os intelectuais, sociedades organizadas pelo parentesco representam um
estágio anterior de desenvolvimento.
8. Nesta foto de 1918, vemos Malinowski entre os nativos das ilhas Trobriand.
9. 3 - SOCIEDADES INDÍGENAS E O MUNDO CONTEMPORÂNEO
Desde o fim do século XIX, a própria Antropologia se dedicou a questionar os
modelos evolucionistas. O principal recurso para a construção dessa crítica foi o
conceito de cultura.
A partir do século XX, as teorias evolucionistas passaram a ser vistas pelos
antropólogos como etnocêntricas, isto é, construídas com base em critérios válidos
para quem as formulou. Afirmar que a evolução tecnológica é um parâmetro para
avaliar a evolução das sociedades só poderia ocorrer em uma sociedade cuja
evolução tecnológica é muito valorizada. Ou seja, quando analisamos outras
sociedades por meio de critérios próprios da nossa, estamos sendo etnocêntricos.
Do final do século XIX até meados do século XX, antropólogos se dedicaram a
documentar a vida indígena em vários lugares do mundo com uma preocupação
generalizada: a de que os povos indígenas estavam "acabando". Havia a convicção
de que o avanço do sistema capitalista levaria à extinção dessas populações. Alguns
acreditavam que isso aconteceria inevitavelmente, como um fator natural da
evolução social. Outros simplesmente constatavam que o capitalismo impedia
aquelas sociedades de continuar a se reproduzir como vinham fazendo
tradicionalmente. E como isso acontecia? Com a expansão gradual do controle e
invasão de terras indígenas. Para tomar um exemplo brasileiro, o interesse pelas
terras tradicionalmente ocupadas pelos indígenas levou aos maiores abusos.
10. O antropólogo brasileiro Mércio Pereira Gomes (1950-), em seu livro Os índios e o
Brasil (Vozes, 1988), cita o caso dos índios Canela Fina, na Vila de Caxias, no sul do
Maranhão, que por volta de 1816 receberam como “presente” de fazendeiros
interessados em suas terras roupas infectadas com varíola, que causaram o
espalhamento do contágio e grande morticínio, o que levaria ao extermínio das
sociedades indígenas.
Uma questão crucial para as populações indígenas da atualidade é sua relação com
a sociedade capitalista. Essas populações não recusam o que chamamos de
tecnologia, e em muitos casos se valem dela para expressar seus pontos de vista.
Muitos indígenas produzem vídeos para registrar suas cerimônias, gravar suas
narrativas, expressar seus modos de ver o mundo. O uso de tecnologia não os
torna menos indígenas, ao contrário do que alguns imaginam. O uso de tecnologia
não impede que os indígenas reproduzam seus modos de viver.
CONCLUSÃO
Apesar dos números e relatos que demonstram a dizimação de grupos indígenas
durante os séculos pós-conquista colonial, as nações indígenas praticaram ações e
estratégias de resistência física e cultural. Ao longo do século XX, muitas delas se
mobilizaram para defender seus direitos. O fim do século XX testemunhou uma
revitalização das populações indígenas, embora em muitos lugares do mundo os
processos de opressão permaneçam.
11. Na aldeia Ipatse, no Parque Indígena do Xingu, integrantes do Coletivo Kuikuro
de Cinema entrevistam visitante. Foto de 2007.
12. 4 - MITOS, NARRATIVAS E ESTRUTURALISMO
Nossa ideia das sociedades indígenas é bastante deturpada porque elas são
diferentes demais da nossa própria sociedade e essa diferença parece uma
barreira intransponível. Mas a Antropologia, desde o começo do século XX, vem
procurando construir uma ponte, dando sentido à experiência das populações
indígenas (e de outras populações, como as camponesas, as tribos urbanas, as
elites, os grupos religiosos, os imigrantes, etc.)
Ao "atravessarmos a ponte", deparamo-nos com mundos cujas complexidade e
sofisticação estavam como que escondidas por nossos preconceitos. Ajudar a
enxergar essa complexidade é uma das tarefas da Antropologia, e um dos efeitos
dela é desestabilizar aquelas certezas evolutivas produzidas no século XIX e até
hoje presentes em nossa vida. Assim, qualquer tentativa de estabelecer uma linha
de evolução entre as sociedades é equivocada.
O francês Claude Lévi-Strauss (1908--2009), o mais célebre antropólogo do século
XX, cuja obra influenciou e continua a influenciar o pensamento social
contemporâneo, desenvolveu um método de análise que chamou de
ESTRUTURALISMO e fez um mergulho pela enorme complexidade dos MITOS
provenientes de diversas populações, do sul até o norte das Américas, revelando
por meio deles o que denominava PENSAMENTO AMERÍNDIO.
13. Para Levi-Strauss, os mitos demonstram um pensamento sofisticado e
complexo. Segundo ele, os mitos traduzem preocupações
fundamentais das populações que os criam e fazem uma distinção
entre natureza e cultura. Essas populações estariam empenhadas em
se separar da natureza, aspecto que o olhar etnocêntrico tem
dificuldade de entender.
A essência de uma teoria complexa como o estruturalismo, que
pretende demonstrar que o pensamento humano se organiza em torno
de oposições (alto e baixo, fora e entro, quente e frio, etc.) deve muito
ao próprio pensamento ameríndio. É como se Levi-Strauss pensasse o
mito a partir do pensamento dos nativos das Américas. O
estruturalismo, um método quase matemático, foi aplicado também ao
estudo do parentesco, buscando reduzir a multiplicidade de sistemas e
chegar a uma conjunto de sistemas genéricos, que serviriam de
modelos ou padrões para todas as variedades de pensamento.
A arte também foi objeto da reflexão sistemática de Lévi-Strauss, e,
nesse caso, a sensibilidade artística das populações ameríndias foi
fundamental para sua análise.
14. expedições pelo interior brasileiro, onde estudou comunidades indígenas e teve a sua grande
vocação para a etnologia desperta. É o registro dessas viagens que está presente em Tristes
Trópicos (1955), livro que mescla elementos antropológicos de estudos acadêmicos com a
descrição pessoal e narrativa literária.
Contrário à ideia de superioridade e privilégio da civilização ocidental, acreditava e enfatizava
que a mente selvagem e tribal é igual à mente civilizada. O antropólogo rejeita a ideia de
privilégio do ser humano no mundo, e acredita que nós devamos mudar nosso
comportamento em prol de um mundo melhor, conforme sua célebre frase dita em 2005,
quando recebeu o 17º Prêmio Internacional Catalunha: " Meu único desejo é um pouco mais
de respeito para o mundo, que começou sem o ser humano e vai terminar sem ele - isso é
algo que sempre deveríamos ter presente".
Claude Lévi-Strauss (1908-2009) foi um grande antropólogo,
etnólogo e professor francês. Formado em direito e filosofia
na França e produtor de uma vasta obra, Lévi-Strauss foi o
criador da antropologia estrutural e um dos maiores
pensadores do século XX.
Após completar seus primeiros estudos de graduação, foi
convidado, em 1935, a lecionar na recém-criada
Universidade de São Paulo através de uma missão
universitária francesa. A estadia, que foi até 1939, não
poderia ter sido mais produtiva: muito mais do que
colaborar para o estabelecimento da maior universidade
brasileira, durante esse período, Lévi-Strauss fez diversas
15. Indígena com zarabatana na Aldeia Rouxinol,
habitada por grupos Barasano e Tuiuca, as
margens do igarapé Tarumã-Açu. Manaus
(AM), 2008.
Curare, cipó
venenoso para
flecha, Floresta
Amazônica, 2008.
16. Antes da chegada dos portugueses o que viria a ser o Brasil era uma área
densamente povoada por uma enorme diversidade de populações indígenas.
Os processos levados a cabo por esse contato resultaram em grandes
mudanças, como o avanço da mortalidade, a desestruturação de sociedades
e sua dispersão, grandes deslocamentos, que por sua vez produziram
conflitos entre populações indígenas, ajuntamentos remanescentes de
diferentes etnias.
A história das populações indígenas no Brasil desmente a imagem fantasiosa
de povos cujo modo de vida permaneceu o mesmo desde a chegada dos
europeus ao continente americano. Estudos antropológicos, arqueológicos e
linguísticos indicam intensos processos de transformação, adaptação e
mudança entre as populações indígenas, processos dos quais temos apenas
alguns vislumbres, já que as fontes para o estudo são raras ou inexistentes.
Segundo a antropóloga luso-brasileira, Manuela Carneiro da Cunha, em
1500 havia entre 1 e 8,5 milhões de indígenas (as estimativas são muito
imprecisas). Em 150 anos, acredita-se que até 95% dessa populações tenha
sido dizimada, seja por doenças espalhadas pelos europeus, seja pelo
confronto direto, seja por guerras decorrentes dos deslocamentos
provocados pela colonização ou ainda pelos rigores do trabalho forçado.
17. No início da colonização, os portugueses mantiveram contatos
relativamente amigáveis com os indígenas, mas logo passaram a escravizá-
los, obrigando-os a trabalhar. Entretanto, os indígenas foram também
aliados dos colonizadores nas lutas para conter ou expulsar franceses,
holandeses e espanhóis, como uma "fronteira viva", segundo afirma a
antropóloga brasileira Nádia Farage.
Entre os séculos XVII e XVIII, prevaleceu o modelo de catequização jesuítica,
o que gerou conflitos em torno do trabalho forçado e disputas políticas com
a Coroa portuguesa. No século XIX, com o avanço da escravidão africana, o
foco mudou: nesse momento interessavam mais as terras do que o trabalho
dos indígenas.
A constituição de 1988 marcou uma virada na percepção dos indígenas:
foram deixadas de lado as iniciativas de "civilizá-los" e formulados artigos
que reconhecem o direito de suas populações à posse da terra e à
conservação de seus costumes e tradições. Hoje, segundo o Instituto
Socioambiental (ISA), há no Brasil cerca de 240 povos indígenas, falantes de
mais de 180 línguas diferentes. De acordo com dados do Censo 2010 do
IBGE, somam 817.963 pessoas, das quais 502.783 vivem em áreas rurais.
Correspondem a 0,42% da população brasileira.
18. Em fotografia de 1972, construção da rodovia Transamazônica no trecho iniciado em
Altamira-PA.