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UNIDADE 1CAPÍTULO1
CAPÍTULO1
Segundo o historiador Marc Bloch, “História é o estudo dos seres
humanos no tempo”.
A História estuda as mudanças, as permanências e as continuidades
das ações dos seres humanos sobre a Terra.
 Tempo cronológico: é uma invenção dos seres humanos e resulta de
uma combinação entre eles.
 Tempo histórico e seus diferentes tempos:
 Tempo da natureza – os povos distribuem baseados nos fenômenos
naturais, como o nascer do sol, as fases da lua, a época das chuvas, a
chegada da primavera, etc.
 Tempo da fábrica – os operários associavam o tempo com a vida deles
dentro das fabricas.
 Tempo da informática – Os milagres da informática e da robótica
afetam todas as pessoas, inclusive as que não fazem uso dessas
tecnologias.
Calendário do povo Kayabi
Judeus
Cada povo possui uma cultura própria, e com base nela, muitos
grupos criam seus calendários. Portanto, possuem modos de
contar e dividir o tempo. Para dar início a contagem do tempo,
escolheram uma data que lhes são importantes.
Começam a
contar o
tempo a partir
da criação do
mundo, que
para eles
deu-se mo
ano 3760 a.
C.
Começam a
contar o
tempo a
partir da ida
de Maomé,
da cidade de
Meca para
Medina, que
ocorreu no
ano 622 d. C.
Muçulmanos
Cristãos
Os cristãos
escolheram o
nascimento de
Jesus Cristo
como ponto
de partida
para
contagem do
tempo.
Adotamos o
calendário cristão,
por isso, contamos
o tempo a partir do
nascimento de
Jesus Cristo.
Assim, existem os
acontecimentos
antes (a. C.) e
depois (d. C.) do
nascimento de
Cristo.
O calendário que aderimos divide o tempo em dia, mês, ano,
década, século, milênio.
Um década
tem 10 anos
Um século tem
100 anos
Um milênio
tem 1000 anos
Se estamos em 2017, significa que estamos há dois milênios e 17 anos do
nascimento de Jesus Cristo.
O século é uma unidade de
tempo muito utilizada
pelos historiadores,
geralmente escrito em
algarismo romano
1. Quando o ano terminar em 00, é só
eliminá-los e o número que sobra
indicará o século.
2. Quando o ano não terminar em 00,
elimina-se os dois últimos
algarismos e somar 1 ao número
que restou, então você obterá o
século.
Cultura é tudo que é produzido pelo ser humano, ou resultado do seu
trabalho e de seu pensamento.
EXISTEM COISAS, QUE SÃO PRODUZIDAS PELO HOMEM, E PODEM SER
DENOMINADAS COMO:
• CULTURA IMATERIAL
PODEM SER
MEDIDAS,
VISTAS,
PESADAS
Figura 1: Brinquedo Figura 2: Iphone
AQUILO QUE
É PRODUZIDO
PELO SER
HUMANO,
MAS NÃO É
PALPÁVEL
Figura 4; Samba
Figura 3: Linguagem da
internet
• CULTURA MATERIAL
 Cada povo tem sua própria cultura, com um jeito singular de se
vestir, alimentar-se, construir suas moradias, de fazer festas, de
pensar e também de agir.
 Na Terra há uma enorme variedade de culturas, como cultura
brasileira, cultura nordestina, cultura indígena, cultura tailandesa,
cultura ioruba, etc.
Figura 6 - Quadrilha, dança típica da cultura nordestina
Figura 7 – Escultura Iorubá tralhada em
madeira na porta de um palácio iorubá.
Cada povo tem a sua cultura, ou seja, modo próprio de se vestir, se alimentar, construir
suas moradias. Não há uma classificação hierárquica das culturas, isto é, não existe
cultura melhor ou pior que outra, existem apenas culturas diferentes. Rir das pessoas de
hábitos diferentes que o nosso é ignorar a cultura dela.
Homem do campo x homem da cidade
Mulher Girafa, da tribo Padaung, na
Tailândia, sudoeste da Ásia.
Os Padaung também acreditam que a beleza da
mulher é proporcional ao comprimento de seu
pescoço. E, para que ele cresça cada vez mais,
aros são colocados nesta região do corpo ainda
na infância — a partir dos cinco anos de idade
—, de forma que na idade matrimonial, as
mulheres já possuam uma distância entre a
cabeça e os ombros entre 25 e 30 centímetros.
Elas também usam aros nos pulsos e tornozelos
para que os mesmos afinem. Até o final de suas
vidas, uma mulher girafa pode carregar mais de
10 quilos de aros no pescoço. Somando estes
aros ao peso dos anéis e aros usados em outras
partes do corpo, uma mulher chega a carregar
até 20 quilos.
Essas argolas provocam uma espécie de ilusão
de ótica. À primeira vista, a impressão é que o
pescoço é mais comprido. Na verdade, ele é do
tamanho normal. O que as argolas fazem é
pressionar os ossos da clavícula, fazendo uma
deformação na caixa torácica.
Mulher da Tribo Mursi, da Etiópia.
As mulheres da tribo africana dos MURSI usam como
adorno círculos moldados em argila no lábio inferior. A
prática foi implantada com o intuito de tentar diminuir a
captura das mulheres MURSI durante a invasão dos
europeus em busca de negros para escravizar. Como as
mulheres MURSI eram as preferidas pelos sequestradores,
os homens da tribo tiveram a ideia de furar o lábio inferior
das mulheres e aplicar-lhes os círculos intuindo que assim
elas teriam menos valor aos contrabandistas. Furava-se o
lábio e inseria-se um pequeno círculo de madeira, com o
passar dos anos o círculo aumentava de tamanho,
aumentado o tamanho, os dois dentes mais próximos ao
círculo eram extraídos para melhorar a estética e não
machucar a gengiva das mulheres, as mulheres nunca tiram
o círculo, com a exceção das mais velhas, pois é
considerado uma deselegância permanecer sem o adorno,
principalmente na presença de visitantes.
Hoje esse tipo de mutação é tida como sinal de beleza,
quanto maior for o circulo, maior é a beleza da mulher. Há
de se convir que essa prática causa alguns problemas de
fala nas mulheres além de impedi-las de alimentarem-se ou
mesmo beber água com facilidade.
Figura 8 - Iorubás Figura 9 - Tailandesa
Figura 10 - Sany
Kalapalo, nativa Xingu
Figura 11 – Dança Mexicana
Figura 12 - Tarantela, dança típica italiana.
Figura 13 – Mulher
Curda
Figura 14 – Mulher
com roupa típica
Figura 15 – Indianas
 Cada povo possui uma cultura própria, e com base nela, muitos grupos
criam seus calendários. Portanto, possuem modos de contar e dividir o
tempo. Para dar início a contagem do tempo, escolheram uma data que
lhes são importantes
As fontes da História
• Escritas: Revistas, jornais, etc.;
• Imagéticas: pinturas, fotos, desenhos, filmes, quadrinhos, etc.;
• Orais (História Oral): depoimentos, entrevistas, relatos, etc.;
• Cultura material: Obras de arte restos de moradias, sepulturas, móveis,
panelas, facas, flechas, ossos, etc.
• Documentos oficiais: leis, contratos, registros
contábeis, registros de cartórios
• Documentos particulares: de empresas ou pessoais;
• Publicações científicas;
• Imprensa: livros, revistas e jornais; letras de música;
• Inscrições em monumentos; dados estatísticos;
• Pinturas, esculturas, construções;
• Filmes, vídeos, fotografias, discos;
• Roupas, chapéus, calçados, utensílios domésticos;
Joias, moedas.
Boulos Junior, Alfredo. História
sociedade & cidadania – 1º ano. 2ª
Edição – São Paulo: FTD, 2013.

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História tempo culturas 40

  • 3.
  • 4.
  • 5. Segundo o historiador Marc Bloch, “História é o estudo dos seres humanos no tempo”. A História estuda as mudanças, as permanências e as continuidades das ações dos seres humanos sobre a Terra.  Tempo cronológico: é uma invenção dos seres humanos e resulta de uma combinação entre eles.  Tempo histórico e seus diferentes tempos:  Tempo da natureza – os povos distribuem baseados nos fenômenos naturais, como o nascer do sol, as fases da lua, a época das chuvas, a chegada da primavera, etc.  Tempo da fábrica – os operários associavam o tempo com a vida deles dentro das fabricas.  Tempo da informática – Os milagres da informática e da robótica afetam todas as pessoas, inclusive as que não fazem uso dessas tecnologias.
  • 7. Judeus Cada povo possui uma cultura própria, e com base nela, muitos grupos criam seus calendários. Portanto, possuem modos de contar e dividir o tempo. Para dar início a contagem do tempo, escolheram uma data que lhes são importantes. Começam a contar o tempo a partir da criação do mundo, que para eles deu-se mo ano 3760 a. C. Começam a contar o tempo a partir da ida de Maomé, da cidade de Meca para Medina, que ocorreu no ano 622 d. C. Muçulmanos
  • 8. Cristãos Os cristãos escolheram o nascimento de Jesus Cristo como ponto de partida para contagem do tempo. Adotamos o calendário cristão, por isso, contamos o tempo a partir do nascimento de Jesus Cristo. Assim, existem os acontecimentos antes (a. C.) e depois (d. C.) do nascimento de Cristo.
  • 9. O calendário que aderimos divide o tempo em dia, mês, ano, década, século, milênio. Um década tem 10 anos Um século tem 100 anos Um milênio tem 1000 anos Se estamos em 2017, significa que estamos há dois milênios e 17 anos do nascimento de Jesus Cristo. O século é uma unidade de tempo muito utilizada pelos historiadores, geralmente escrito em algarismo romano 1. Quando o ano terminar em 00, é só eliminá-los e o número que sobra indicará o século. 2. Quando o ano não terminar em 00, elimina-se os dois últimos algarismos e somar 1 ao número que restou, então você obterá o século.
  • 10. Cultura é tudo que é produzido pelo ser humano, ou resultado do seu trabalho e de seu pensamento. EXISTEM COISAS, QUE SÃO PRODUZIDAS PELO HOMEM, E PODEM SER DENOMINADAS COMO: • CULTURA IMATERIAL PODEM SER MEDIDAS, VISTAS, PESADAS Figura 1: Brinquedo Figura 2: Iphone AQUILO QUE É PRODUZIDO PELO SER HUMANO, MAS NÃO É PALPÁVEL Figura 4; Samba Figura 3: Linguagem da internet • CULTURA MATERIAL
  • 11.  Cada povo tem sua própria cultura, com um jeito singular de se vestir, alimentar-se, construir suas moradias, de fazer festas, de pensar e também de agir.  Na Terra há uma enorme variedade de culturas, como cultura brasileira, cultura nordestina, cultura indígena, cultura tailandesa, cultura ioruba, etc. Figura 6 - Quadrilha, dança típica da cultura nordestina Figura 7 – Escultura Iorubá tralhada em madeira na porta de um palácio iorubá.
  • 12. Cada povo tem a sua cultura, ou seja, modo próprio de se vestir, se alimentar, construir suas moradias. Não há uma classificação hierárquica das culturas, isto é, não existe cultura melhor ou pior que outra, existem apenas culturas diferentes. Rir das pessoas de hábitos diferentes que o nosso é ignorar a cultura dela. Homem do campo x homem da cidade
  • 13. Mulher Girafa, da tribo Padaung, na Tailândia, sudoeste da Ásia. Os Padaung também acreditam que a beleza da mulher é proporcional ao comprimento de seu pescoço. E, para que ele cresça cada vez mais, aros são colocados nesta região do corpo ainda na infância — a partir dos cinco anos de idade —, de forma que na idade matrimonial, as mulheres já possuam uma distância entre a cabeça e os ombros entre 25 e 30 centímetros. Elas também usam aros nos pulsos e tornozelos para que os mesmos afinem. Até o final de suas vidas, uma mulher girafa pode carregar mais de 10 quilos de aros no pescoço. Somando estes aros ao peso dos anéis e aros usados em outras partes do corpo, uma mulher chega a carregar até 20 quilos. Essas argolas provocam uma espécie de ilusão de ótica. À primeira vista, a impressão é que o pescoço é mais comprido. Na verdade, ele é do tamanho normal. O que as argolas fazem é pressionar os ossos da clavícula, fazendo uma deformação na caixa torácica.
  • 14. Mulher da Tribo Mursi, da Etiópia. As mulheres da tribo africana dos MURSI usam como adorno círculos moldados em argila no lábio inferior. A prática foi implantada com o intuito de tentar diminuir a captura das mulheres MURSI durante a invasão dos europeus em busca de negros para escravizar. Como as mulheres MURSI eram as preferidas pelos sequestradores, os homens da tribo tiveram a ideia de furar o lábio inferior das mulheres e aplicar-lhes os círculos intuindo que assim elas teriam menos valor aos contrabandistas. Furava-se o lábio e inseria-se um pequeno círculo de madeira, com o passar dos anos o círculo aumentava de tamanho, aumentado o tamanho, os dois dentes mais próximos ao círculo eram extraídos para melhorar a estética e não machucar a gengiva das mulheres, as mulheres nunca tiram o círculo, com a exceção das mais velhas, pois é considerado uma deselegância permanecer sem o adorno, principalmente na presença de visitantes. Hoje esse tipo de mutação é tida como sinal de beleza, quanto maior for o circulo, maior é a beleza da mulher. Há de se convir que essa prática causa alguns problemas de fala nas mulheres além de impedi-las de alimentarem-se ou mesmo beber água com facilidade.
  • 15. Figura 8 - Iorubás Figura 9 - Tailandesa Figura 10 - Sany Kalapalo, nativa Xingu Figura 11 – Dança Mexicana Figura 12 - Tarantela, dança típica italiana. Figura 13 – Mulher Curda Figura 14 – Mulher com roupa típica Figura 15 – Indianas
  • 16.  Cada povo possui uma cultura própria, e com base nela, muitos grupos criam seus calendários. Portanto, possuem modos de contar e dividir o tempo. Para dar início a contagem do tempo, escolheram uma data que lhes são importantes
  • 17.
  • 18. As fontes da História • Escritas: Revistas, jornais, etc.; • Imagéticas: pinturas, fotos, desenhos, filmes, quadrinhos, etc.; • Orais (História Oral): depoimentos, entrevistas, relatos, etc.; • Cultura material: Obras de arte restos de moradias, sepulturas, móveis, panelas, facas, flechas, ossos, etc.
  • 19. • Documentos oficiais: leis, contratos, registros contábeis, registros de cartórios • Documentos particulares: de empresas ou pessoais; • Publicações científicas; • Imprensa: livros, revistas e jornais; letras de música; • Inscrições em monumentos; dados estatísticos; • Pinturas, esculturas, construções; • Filmes, vídeos, fotografias, discos; • Roupas, chapéus, calçados, utensílios domésticos; Joias, moedas.
  • 20. Boulos Junior, Alfredo. História sociedade & cidadania – 1º ano. 2ª Edição – São Paulo: FTD, 2013.