SlideShare uma empresa Scribd logo
ANÁLISE DE IMAGEM
Análise de Imagem 
Etapas de análise de uma imagem 
1) A MENSAGEM EM SI MESMA 
É a descrição pura e sem julgamentos da peça; propõe a contemplação do objeto que nos levará a perceber quais signos estimulam nossos sentidos e como o fazem. 
2) A REFERENCIALIDADE DA MENSAGEM 
Trata das singularidades do objeto; estuda suas sugestões e ao que a mensagem se refere. 
3) INTERPRETAÇÃO DA MENSAGEM 
Nos leva a um entendimento de como, em quem e para que os efeitos, raciocínios e lógicas são provocados.
ANÁLISE DA IMAGEM
1. A PEÇA PUBLICITÁRIA 
1.1) O que é? A peça consiste num anúncio institucional da Associação Desportiva para Deficientes (ADD). Trata-se de uma divulgação impressa, veiculada em revistas nacionais.
1. A PEÇA PUBLICITÁRIA 
1.2) Qual objetivo? A peça vem utilizar seu alcance e credibilidade no esforço de persuadir a opinião pública em prol da inclusão social dos deficientes.
1. A PEÇA PUBLICITÁRIA 
1.3) Como? Neste caso a inclusão e o reconhecimento dessa parcela da população se dão através do louvor aos atletas representantes do país frente aos resultados nos Jogos Parapanamericanos de 2007. Além disso, a mensagem ainda tem um valor especial por lidar com um evento sediado no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro.
2. A MENSAGEM EM SI MESMA 
2.1) Como é constituída? (linguisticamente e os tipos de signos) A peça publicitária é bastante simples quando a observamos superficialmente. É composta por três tipos de mensagens; a lingüística, a icônica e a simbólica. A primeira é formada pelo texto “Parabenizamos a todos os atletas deficientes físicos que conseguiram superar os obstáculos e levaram o Brasil ao ponto mais alto do podium”, e pelas assinaturas do anunciante – “Associação Desportiva para Deficientes” – e da agência responsável pela campanha – “Age”. 
CONTINUA
2. A MENSAGEM EM SI MESMA 
A composição verde, amarela e azul, que domina toda a página, define primordialmente o caráter icônico da mensagem. As cores na sua composição estética são utilizadas para estimular nossos sentidos numa primeira percepção da mensagem e representam ícones na medida em que guardam relações de semelhanças qualitativas com os referentes (os recortes do real) de cada interpretador. Além disso, outros ícones encontrados são as formas geométricas dispostas no anúncio - dois triângulos e um meio círculo – das cores citadas acima, respectivamente. CONTINUA
2. A MENSAGEM EM SI MESMA 
Já a logomarca da ADD concebe o caráter simbólico da mensagem, pois sendo um signo elaborado, enraizado e legalizado socialmente, representa a Associação através de um desenho gráfico de três cadeirantes estilizados e o texto “Associação Desportiva para Deficientes”, não expressando nenhuma similaridade com o que o referente que simboliza.
3. A REFERENCIALIDADE DA IMAGEM 
3.1) Sugestões de interpretação (singularidades); possibilidades de interpretação dos elementos A referencialidade da mensagem diz respeito aos aspectos singulares, às sugestões e ao tema central a que a mensagem se refere. Neste caso, podemos apontar como primeiro e mais perceptível elemento indicial, o arranjo das frações das formas geométricas (um triângulo verde e outro amarelo e um meio círculo azul) que indicam a formação de parte da bandeira nacional. O caráter indicial dessa composição está justamente na insinuação da bandeira a partir de outras figuras que não as originalmente encontradas nela. CONTINUA
Tendo percebido essa alusão à bandeira brasileira notamos que a mensagem nos traz um dos principais símbolos que uma nação pode ter. A bandeira representa – através de formas geométricas – toda uma nação. É evidente, então, que pelo fato de não guardar nenhuma relação de semelhança com a realidade que representa é de difícil acesso aos olhos de um leitor desabituado com tal imagem. Por isso, na leitura de símbolos em geral é preciso que o interpretador esteja ambientado com o meio em que aquele signo foi estabelecido para só então ser capaz de ler naqueles elementos seu significado. 
3. A REFERENCIALIDADE DA IMAGEM
Caso contrário, serão apenas representações gráficas sem nenhuma razão de ser, ou com uma razão diferente daquela estipulada consensualmente. Nesse sentido, tanto a bandeira do Brasil, quanto a logomarca, que já caracterizamos como símbolo, só terão sentido no contexto do anúncio se o interpretador conhecer do que se trata cada uma das representações; a bandeira em referência à nação para a qual a associação trabalha e a logomarca em referência à instituição que anuncia a mensagem. 
3. A REFERENCIALIDADE DA IMAGEM
Outro indício que podemos perceber quando olhamos atentamente para a disposição das figuras na imagem, é a sugestão de uma rampa formada por linhas diagonais que transmitem a sensação de movimento e o realce de seu ponto mais alto através da colocação do elemento circular que quebra as linhas retas do restante da figura. 
3. A REFERENCIALIDADE DA IMAGEM
Tais elementos podem parecer ocasionais a um olhar distraído, porém, se relacionarmos essa sugestão ao mote da peça – reconhecimento e louvor aos atletas deficientes – podemos entender a rampa como o caminho por eles percorrido para chegar ao lugar mais alto e importante – no caso dos jogos o podium – e ali serem prestigiados e diferenciados dos demais. 
3. A REFERENCIALIDADE DA IMAGEM
Não podemos esquecer que, apesar da predominância imagética, o anúncio ainda conta com um suporte lingüístico que, a partir de uma relação de complementaridade com a composição das formas, nos ajuda a apreender e compreender melhor os elementos indiciais da mensagem. 
3. A REFERENCIALIDADE DA IMAGEM
A frase “... deficientes físicos que conseguiram superar os obstáculos e levaram o Brasil ao ponto mais alto do podium” dialoga com a idéia das figuras que formam uma rampa e do destaque dado a seu lugar mais alto. Assim, imagem e texto se potencializam de modo a despertar o receptor para as significações apenas insinuadas pelo jogo do design proposto na arte do anúncio. 
3. A REFERENCIALIDADE DA IMAGEM
4. A INTERPRETAÇÃO DA IMAGEM 
4.1) Qual o significado do anúncio? Tratando-se de um anúncio institucional entendemos que a mensagem comunicada tem primordialmente a função de exaltar e fortalecer a imagem organizacional do anunciante. No caso da mensagem aqui analisada a organização promovida é a ADD, e não a causa que esta sustenta – os atletas deficientes – como se poderia imaginar. Esta, contudo é um foco secundário da peça publicitária, uma vez que tendo seu trabalho valorizado e reconhecido, a associação consegue o suporte social necessário para reverte-lo em benefício de seu alvo de trabalho.
4. A INTERPRETAÇÃO DA IMAGEM 
Podemos acusar, portanto que o propósito da campanha se sustenta em três principais efeitos interpretativos frente a seus receptores; o emotivo, o reativo e o lógico.
4. A INTERPRETAÇÃO DA IMAGEM 
O efeito emotivo baseia-se fundamentalmente no apelo sentimental para a causa dos deficientes. Culturalmente, esta parcela da população é reconhecida como seres “especiais”, com limitações que requerem atenção e assistência em tal nível que, sendo estas necessidades reais ou não, às pessoas “não deficientes” lhes é imposta a responsabilidade social de auxilio a aqueles. Assim, um anúncio comunicando os resultados conquistados pelos deficientes é como um despertador que emotivamente acordaria a responsabilidade social historicamente estabelecida nas pessoas.
4. A INTERPRETAÇÃO DA IMAGEM 
O efeito reativo é justamente decorrente deste primeiro processo. Estas pessoas, sendo supostamente designadas a assistir a causa dos deficientes, ao perceberem o apelo emotivo e os resultados que ações como às da ADD acarretam, passariam a refletir sobre seu papel como membro de uma sociedade utopicamente solidária. O anúncio prevê, então, que a partir dessa conscientização, a mensagem comunicada provoque uma reação, ou seja, ações concretas no apoio aos atletas deficientes.
4. A INTERPRETAÇÃO DA IMAGEM 
Finalmente, o efeito lógico de toda a comunicação está abalizado em deduções lógicas. Ao integrarem a importância social de suportar os atletas deficientes, com os resultados concretos que as iniciativas podem gerar e com a instituição representante do movimento, o resultado acaba por exaltar a imagem da organização – a ADD – que encabeça todo o processo. Assim, a exploração dos resultados dos atletas é utilizada no anúncio para refletir a importância e efetividade das ações da Associação e assim alcançar o alvo da comunicação; amplificar e estimar a marca “ADD” frente à opinião pública.
Análise de Imagem 
*Segundo o artigo “Uma análise da semiótica peirciana, aplicada ao anúncio da Associação Desportiva para Deficientes, de Maria Lúcia Garcia Cunha, publicada em: http://www.usp.br/anagrama/Garcia_Pierce.pdf. Acesso em 23.10.2014
EXERCÍCIO 
A partir da teoria da Análise de Imagem, faça um estudo sobre a infografia a seguir:
Publicada na revista Superinteressante

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Resumo final av2 historia da arte (2)
Resumo final av2   historia da arte (2)Resumo final av2   historia da arte (2)
Resumo final av2 historia da arte (2)
Tania Maria Araujo
 
Beatriz Ferreira Milhazes
Beatriz Ferreira MilhazesBeatriz Ferreira Milhazes
Beatriz Ferreira Milhazes
ledilaux
 
Desenho de Observação I
Desenho de Observação IDesenho de Observação I
Desenho de Observação I
Eduardo Becker Jr.
 
Retas, semirretas e segmentos de reta
Retas, semirretas e segmentos de retaRetas, semirretas e segmentos de reta
Retas, semirretas e segmentos de reta
quesado72
 
Ilusão de ótica
Ilusão de óticaIlusão de ótica
Ilusão de ótica
leiladb
 
Teorema de pitágoras plano de aula
Teorema de pitágoras    plano de aulaTeorema de pitágoras    plano de aula
Teorema de pitágoras plano de aula
meparj
 
Movimento Cubismo
Movimento CubismoMovimento Cubismo
Movimento Cubismo
Andrea Dressler
 
Ficha de trabalho construção de espirais
Ficha de trabalho   construção de espiraisFicha de trabalho   construção de espirais
Ficha de trabalho construção de espirais
ruiseixas
 
Prova história do teatro
Prova   história do teatroProva   história do teatro
Prova história do teatro
Denise Compasso
 
Leis da Reflexão e Espelhos Planos
Leis da Reflexão e Espelhos PlanosLeis da Reflexão e Espelhos Planos
Leis da Reflexão e Espelhos Planos
Samia Dantas
 
Proporção Áurea
Proporção ÁureaProporção Áurea
Proporção Áurea
Odair Cavichioli
 
Aula 14 épura e ponto
Aula 14   épura e pontoAula 14   épura e ponto
alfabeto plano
alfabeto planoalfabeto plano
alfabeto plano
Hugo Correia
 
Soma dos ângulos internos de um triângulo
Soma dos ângulos internos de um triânguloSoma dos ângulos internos de um triângulo
Soma dos ângulos internos de um triângulo
Gabriele Gabi
 
Noções de geometria plana
Noções de geometria planaNoções de geometria plana
Noções de geometria plana
Matem4tica Sobrenome
 
Arte abstrata 2019
Arte abstrata 2019Arte abstrata 2019
Arte abstrata 2019
CLEBER LUIS DAMACENO
 
Aula11 geometria fractal
Aula11   geometria fractalAula11   geometria fractal
Aula11 geometria fractal
alexandre-samuel1
 
Perspectiva
PerspectivaPerspectiva
Perspectiva
Fernanda Bastos
 
Maneirismo, Barroco e Rococó PDF.pdf
Maneirismo, Barroco e Rococó PDF.pdfManeirismo, Barroco e Rococó PDF.pdf
Maneirismo, Barroco e Rococó PDF.pdf
LisserginnVitriaBarb
 
Linha do Tempo - História da Arte
Linha do Tempo - História da ArteLinha do Tempo - História da Arte
Linha do Tempo - História da Arte
Jesrayne Nascimento
 

Mais procurados (20)

Resumo final av2 historia da arte (2)
Resumo final av2   historia da arte (2)Resumo final av2   historia da arte (2)
Resumo final av2 historia da arte (2)
 
Beatriz Ferreira Milhazes
Beatriz Ferreira MilhazesBeatriz Ferreira Milhazes
Beatriz Ferreira Milhazes
 
Desenho de Observação I
Desenho de Observação IDesenho de Observação I
Desenho de Observação I
 
Retas, semirretas e segmentos de reta
Retas, semirretas e segmentos de retaRetas, semirretas e segmentos de reta
Retas, semirretas e segmentos de reta
 
Ilusão de ótica
Ilusão de óticaIlusão de ótica
Ilusão de ótica
 
Teorema de pitágoras plano de aula
Teorema de pitágoras    plano de aulaTeorema de pitágoras    plano de aula
Teorema de pitágoras plano de aula
 
Movimento Cubismo
Movimento CubismoMovimento Cubismo
Movimento Cubismo
 
Ficha de trabalho construção de espirais
Ficha de trabalho   construção de espiraisFicha de trabalho   construção de espirais
Ficha de trabalho construção de espirais
 
Prova história do teatro
Prova   história do teatroProva   história do teatro
Prova história do teatro
 
Leis da Reflexão e Espelhos Planos
Leis da Reflexão e Espelhos PlanosLeis da Reflexão e Espelhos Planos
Leis da Reflexão e Espelhos Planos
 
Proporção Áurea
Proporção ÁureaProporção Áurea
Proporção Áurea
 
Aula 14 épura e ponto
Aula 14   épura e pontoAula 14   épura e ponto
Aula 14 épura e ponto
 
alfabeto plano
alfabeto planoalfabeto plano
alfabeto plano
 
Soma dos ângulos internos de um triângulo
Soma dos ângulos internos de um triânguloSoma dos ângulos internos de um triângulo
Soma dos ângulos internos de um triângulo
 
Noções de geometria plana
Noções de geometria planaNoções de geometria plana
Noções de geometria plana
 
Arte abstrata 2019
Arte abstrata 2019Arte abstrata 2019
Arte abstrata 2019
 
Aula11 geometria fractal
Aula11   geometria fractalAula11   geometria fractal
Aula11 geometria fractal
 
Perspectiva
PerspectivaPerspectiva
Perspectiva
 
Maneirismo, Barroco e Rococó PDF.pdf
Maneirismo, Barroco e Rococó PDF.pdfManeirismo, Barroco e Rococó PDF.pdf
Maneirismo, Barroco e Rococó PDF.pdf
 
Linha do Tempo - História da Arte
Linha do Tempo - História da ArteLinha do Tempo - História da Arte
Linha do Tempo - História da Arte
 

Destaque

Oficina de jornalismo literário 2014
Oficina de jornalismo literário   2014Oficina de jornalismo literário   2014
Oficina de jornalismo literário 2014
aulasdejornalismo
 
Aula 1 GÊNEROS
Aula 1  GÊNEROSAula 1  GÊNEROS
Aula 1 GÊNEROS
aulasdejornalismo
 
Interatividade e cognição no ciberespaço
Interatividade e cognição no ciberespaçoInteratividade e cognição no ciberespaço
Interatividade e cognição no ciberespaço
Lucila Pesce
 
Design de mídias interativas (Aula 01)
Design de mídias interativas (Aula 01)Design de mídias interativas (Aula 01)
Design de mídias interativas (Aula 01)
Raphael Araujo
 
Fichamento do Livro Sala de Aula Interativa / Marco Silva
Fichamento do Livro Sala de Aula Interativa / Marco SilvaFichamento do Livro Sala de Aula Interativa / Marco Silva
Fichamento do Livro Sala de Aula Interativa / Marco Silva
Maria Daniela
 
Anáise itau
Anáise itauAnáise itau
Anáise itau
Ph Rocha da Silva
 
Manual de assessoria de imprensa
Manual de assessoria de imprensaManual de assessoria de imprensa
Manual de assessoria de imprensa
Flávia Fonseca
 
Dos crimes contra a honra
Dos crimes contra a honra Dos crimes contra a honra
Dos crimes contra a honra
Alex Mendes
 
Aula: Fatores Humanos e Interatividade na IHM
Aula: Fatores Humanos e Interatividade na IHMAula: Fatores Humanos e Interatividade na IHM
Aula: Fatores Humanos e Interatividade na IHM
Janynne Gomes
 
Mgp aula 03
Mgp aula 03Mgp aula 03
Mgp aula 03
Domingos Andrade
 
ANIMATE CC – A NOVA APOSTA DA ADOBE PARA ANIMAÇÃO NA WEB
ANIMATE CC – A NOVA APOSTA DA ADOBE PARA ANIMAÇÃO NA WEBANIMATE CC – A NOVA APOSTA DA ADOBE PARA ANIMAÇÃO NA WEB
ANIMATE CC – A NOVA APOSTA DA ADOBE PARA ANIMAÇÃO NA WEB
dualpixel
 
Introdução - Teoria da Decisão
Introdução - Teoria da DecisãoIntrodução - Teoria da Decisão
Introdução - Teoria da Decisão
Mauricio Uriona Maldonado PhD
 
Educação com mediação tecnológica: espaço, tempo e interatividade
Educação com mediação tecnológica: espaço, tempo e interatividadeEducação com mediação tecnológica: espaço, tempo e interatividade
Educação com mediação tecnológica: espaço, tempo e interatividade
Centro de Mídias de Educação do Amazonas
 
Dos crimes contra a honra difamação e injúria
Dos crimes contra a honra   difamação e injúriaDos crimes contra a honra   difamação e injúria
Dos crimes contra a honra difamação e injúria
gedson marinho
 
Direito penal iii uneb - crimes contra a honra
Direito penal iii   uneb - crimes contra a honraDireito penal iii   uneb - crimes contra a honra
Direito penal iii uneb - crimes contra a honra
Urbano Felix Pugliese
 
Aula 1 Introducao, Tipologia - Agencias
Aula 1   Introducao, Tipologia  - AgenciasAula 1   Introducao, Tipologia  - Agencias
Aula 1 Introducao, Tipologia - Agencias
aulasdejornalismo
 
Conflito oriente medio
Conflito oriente medioConflito oriente medio
Conflito oriente medio
aulasdejornalismo
 
Primavera árabe 2013
Primavera árabe 2013Primavera árabe 2013
Primavera árabe 2013
PrismaTocantins
 
Globalizacao
GlobalizacaoGlobalizacao
Globalizacao
aulasdejornalismo
 
Aula 4 classificação 2
Aula 4   classificação 2Aula 4   classificação 2
Aula 4 classificação 2
aulasdejornalismo
 

Destaque (20)

Oficina de jornalismo literário 2014
Oficina de jornalismo literário   2014Oficina de jornalismo literário   2014
Oficina de jornalismo literário 2014
 
Aula 1 GÊNEROS
Aula 1  GÊNEROSAula 1  GÊNEROS
Aula 1 GÊNEROS
 
Interatividade e cognição no ciberespaço
Interatividade e cognição no ciberespaçoInteratividade e cognição no ciberespaço
Interatividade e cognição no ciberespaço
 
Design de mídias interativas (Aula 01)
Design de mídias interativas (Aula 01)Design de mídias interativas (Aula 01)
Design de mídias interativas (Aula 01)
 
Fichamento do Livro Sala de Aula Interativa / Marco Silva
Fichamento do Livro Sala de Aula Interativa / Marco SilvaFichamento do Livro Sala de Aula Interativa / Marco Silva
Fichamento do Livro Sala de Aula Interativa / Marco Silva
 
Anáise itau
Anáise itauAnáise itau
Anáise itau
 
Manual de assessoria de imprensa
Manual de assessoria de imprensaManual de assessoria de imprensa
Manual de assessoria de imprensa
 
Dos crimes contra a honra
Dos crimes contra a honra Dos crimes contra a honra
Dos crimes contra a honra
 
Aula: Fatores Humanos e Interatividade na IHM
Aula: Fatores Humanos e Interatividade na IHMAula: Fatores Humanos e Interatividade na IHM
Aula: Fatores Humanos e Interatividade na IHM
 
Mgp aula 03
Mgp aula 03Mgp aula 03
Mgp aula 03
 
ANIMATE CC – A NOVA APOSTA DA ADOBE PARA ANIMAÇÃO NA WEB
ANIMATE CC – A NOVA APOSTA DA ADOBE PARA ANIMAÇÃO NA WEBANIMATE CC – A NOVA APOSTA DA ADOBE PARA ANIMAÇÃO NA WEB
ANIMATE CC – A NOVA APOSTA DA ADOBE PARA ANIMAÇÃO NA WEB
 
Introdução - Teoria da Decisão
Introdução - Teoria da DecisãoIntrodução - Teoria da Decisão
Introdução - Teoria da Decisão
 
Educação com mediação tecnológica: espaço, tempo e interatividade
Educação com mediação tecnológica: espaço, tempo e interatividadeEducação com mediação tecnológica: espaço, tempo e interatividade
Educação com mediação tecnológica: espaço, tempo e interatividade
 
Dos crimes contra a honra difamação e injúria
Dos crimes contra a honra   difamação e injúriaDos crimes contra a honra   difamação e injúria
Dos crimes contra a honra difamação e injúria
 
Direito penal iii uneb - crimes contra a honra
Direito penal iii   uneb - crimes contra a honraDireito penal iii   uneb - crimes contra a honra
Direito penal iii uneb - crimes contra a honra
 
Aula 1 Introducao, Tipologia - Agencias
Aula 1   Introducao, Tipologia  - AgenciasAula 1   Introducao, Tipologia  - Agencias
Aula 1 Introducao, Tipologia - Agencias
 
Conflito oriente medio
Conflito oriente medioConflito oriente medio
Conflito oriente medio
 
Primavera árabe 2013
Primavera árabe 2013Primavera árabe 2013
Primavera árabe 2013
 
Globalizacao
GlobalizacaoGlobalizacao
Globalizacao
 
Aula 4 classificação 2
Aula 4   classificação 2Aula 4   classificação 2
Aula 4 classificação 2
 

Semelhante a Análise de imagem

Jornalismo Popular e Representação das Periferias
Jornalismo Popular e Representação das PeriferiasJornalismo Popular e Representação das Periferias
Jornalismo Popular e Representação das Periferias
Atitude Digital
 
Lago jbsf o marketing e a imagem nos jogos dos sítios de redes sociais
Lago jbsf o marketing e a imagem nos jogos dos sítios de redes sociaisLago jbsf o marketing e a imagem nos jogos dos sítios de redes sociais
Lago jbsf o marketing e a imagem nos jogos dos sítios de redes sociais
Joao Baptista SF Lago
 
Reflecon (Teoria e Técnica da Publicidade 1)
Reflecon (Teoria e Técnica da Publicidade 1)Reflecon (Teoria e Técnica da Publicidade 1)
Reflecon (Teoria e Técnica da Publicidade 1)
Danone
 
Projeto sustentável
Projeto sustentável Projeto sustentável
Projeto sustentável
karinajp
 
Humor e decepção
Humor e decepçãoHumor e decepção
Humor e decepção
Danone
 
O indivíduo como marca: A aproximação entre as Relações Públicas e o Personal...
O indivíduo como marca: A aproximação entre as Relações Públicas e o Personal...O indivíduo como marca: A aproximação entre as Relações Públicas e o Personal...
O indivíduo como marca: A aproximação entre as Relações Públicas e o Personal...
Felipe Medeiros
 
Exxmartt_PR Contemporâneas - Parte 1
Exxmartt_PR Contemporâneas - Parte 1 Exxmartt_PR Contemporâneas - Parte 1
Exxmartt_PR Contemporâneas - Parte 1
Exxmartt Experiências Corporativas
 
Monografia_ElaineNardes
Monografia_ElaineNardesMonografia_ElaineNardes
Monografia_ElaineNardes
Elaine Nardes
 
O ETHOS DOS POLÍTICOS: ANÁLISE DO CONTEÚDO PRESENTE NOS “SANTINHOS POLÍTICOS”
O ETHOS DOS POLÍTICOS: ANÁLISE DO CONTEÚDO PRESENTE NOS  “SANTINHOS POLÍTICOS” O ETHOS DOS POLÍTICOS: ANÁLISE DO CONTEÚDO PRESENTE NOS  “SANTINHOS POLÍTICOS”
O ETHOS DOS POLÍTICOS: ANÁLISE DO CONTEÚDO PRESENTE NOS “SANTINHOS POLÍTICOS”
Atitude Digital
 
Direção de Arte
Direção de ArteDireção de Arte
Direção de Arte
Yu Amaral
 
A Vida Social das Marcas: integrando o monitoramento e a análise de mídias so...
A Vida Social das Marcas: integrando o monitoramento e a análise de mídias so...A Vida Social das Marcas: integrando o monitoramento e a análise de mídias so...
A Vida Social das Marcas: integrando o monitoramento e a análise de mídias so...
Heber Sales
 
Cursinho da EPA - Oficina de interpretação de imagens no ENEM
Cursinho da EPA - Oficina de interpretação de imagens no ENEMCursinho da EPA - Oficina de interpretação de imagens no ENEM
Cursinho da EPA - Oficina de interpretação de imagens no ENEM
André Santos Luigi
 
A composição da_imagem_nos_anúncios
A composição da_imagem_nos_anúnciosA composição da_imagem_nos_anúncios
A composição da_imagem_nos_anúncios
Teddy Fontes De Almêda
 
Plano comunicação abordagem policial
Plano comunicação abordagem policialPlano comunicação abordagem policial
Plano comunicação abordagem policial
Camila Kawachiya Silveira
 
Artigo logo bradesco
Artigo logo bradescoArtigo logo bradesco
Artigo logo bradesco
Kátia Keller
 
REPRESENTAÇÕES E IDENTIDADE DO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA REDE SOCI...
REPRESENTAÇÕES E IDENTIDADE DO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA REDE SOCI...REPRESENTAÇÕES E IDENTIDADE DO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA REDE SOCI...
REPRESENTAÇÕES E IDENTIDADE DO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA REDE SOCI...
Maria Inês Möllmann
 
Comunicação dirigida escrita
Comunicação dirigida escritaComunicação dirigida escrita
Comunicação dirigida escrita
Dragodragons
 

Semelhante a Análise de imagem (17)

Jornalismo Popular e Representação das Periferias
Jornalismo Popular e Representação das PeriferiasJornalismo Popular e Representação das Periferias
Jornalismo Popular e Representação das Periferias
 
Lago jbsf o marketing e a imagem nos jogos dos sítios de redes sociais
Lago jbsf o marketing e a imagem nos jogos dos sítios de redes sociaisLago jbsf o marketing e a imagem nos jogos dos sítios de redes sociais
Lago jbsf o marketing e a imagem nos jogos dos sítios de redes sociais
 
Reflecon (Teoria e Técnica da Publicidade 1)
Reflecon (Teoria e Técnica da Publicidade 1)Reflecon (Teoria e Técnica da Publicidade 1)
Reflecon (Teoria e Técnica da Publicidade 1)
 
Projeto sustentável
Projeto sustentável Projeto sustentável
Projeto sustentável
 
Humor e decepção
Humor e decepçãoHumor e decepção
Humor e decepção
 
O indivíduo como marca: A aproximação entre as Relações Públicas e o Personal...
O indivíduo como marca: A aproximação entre as Relações Públicas e o Personal...O indivíduo como marca: A aproximação entre as Relações Públicas e o Personal...
O indivíduo como marca: A aproximação entre as Relações Públicas e o Personal...
 
Exxmartt_PR Contemporâneas - Parte 1
Exxmartt_PR Contemporâneas - Parte 1 Exxmartt_PR Contemporâneas - Parte 1
Exxmartt_PR Contemporâneas - Parte 1
 
Monografia_ElaineNardes
Monografia_ElaineNardesMonografia_ElaineNardes
Monografia_ElaineNardes
 
O ETHOS DOS POLÍTICOS: ANÁLISE DO CONTEÚDO PRESENTE NOS “SANTINHOS POLÍTICOS”
O ETHOS DOS POLÍTICOS: ANÁLISE DO CONTEÚDO PRESENTE NOS  “SANTINHOS POLÍTICOS” O ETHOS DOS POLÍTICOS: ANÁLISE DO CONTEÚDO PRESENTE NOS  “SANTINHOS POLÍTICOS”
O ETHOS DOS POLÍTICOS: ANÁLISE DO CONTEÚDO PRESENTE NOS “SANTINHOS POLÍTICOS”
 
Direção de Arte
Direção de ArteDireção de Arte
Direção de Arte
 
A Vida Social das Marcas: integrando o monitoramento e a análise de mídias so...
A Vida Social das Marcas: integrando o monitoramento e a análise de mídias so...A Vida Social das Marcas: integrando o monitoramento e a análise de mídias so...
A Vida Social das Marcas: integrando o monitoramento e a análise de mídias so...
 
Cursinho da EPA - Oficina de interpretação de imagens no ENEM
Cursinho da EPA - Oficina de interpretação de imagens no ENEMCursinho da EPA - Oficina de interpretação de imagens no ENEM
Cursinho da EPA - Oficina de interpretação de imagens no ENEM
 
A composição da_imagem_nos_anúncios
A composição da_imagem_nos_anúnciosA composição da_imagem_nos_anúncios
A composição da_imagem_nos_anúncios
 
Plano comunicação abordagem policial
Plano comunicação abordagem policialPlano comunicação abordagem policial
Plano comunicação abordagem policial
 
Artigo logo bradesco
Artigo logo bradescoArtigo logo bradesco
Artigo logo bradesco
 
REPRESENTAÇÕES E IDENTIDADE DO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA REDE SOCI...
REPRESENTAÇÕES E IDENTIDADE DO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA REDE SOCI...REPRESENTAÇÕES E IDENTIDADE DO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA REDE SOCI...
REPRESENTAÇÕES E IDENTIDADE DO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA REDE SOCI...
 
Comunicação dirigida escrita
Comunicação dirigida escritaComunicação dirigida escrita
Comunicação dirigida escrita
 

Mais de aulasdejornalismo

Modelo de pauta para jornal laboratório
Modelo de pauta para jornal laboratórioModelo de pauta para jornal laboratório
Modelo de pauta para jornal laboratório
aulasdejornalismo
 
Modelo de Espelho
Modelo de EspelhoModelo de Espelho
Modelo de Espelho
aulasdejornalismo
 
ANÁLISE DE IMAGEM - EXERCÍCIO
ANÁLISE DE IMAGEM - EXERCÍCIOANÁLISE DE IMAGEM - EXERCÍCIO
ANÁLISE DE IMAGEM - EXERCÍCIO
aulasdejornalismo
 
Aula 5 ENTREVISTA
Aula 5   ENTREVISTAAula 5   ENTREVISTA
Aula 5 ENTREVISTA
aulasdejornalismo
 
Aula 4 FONTES
Aula 4  FONTESAula 4  FONTES
Aula 4 FONTES
aulasdejornalismo
 
Aula 3 PAUTA
Aula 3   PAUTAAula 3   PAUTA
Aula 3 PAUTA
aulasdejornalismo
 
Aula 2 SER REPÓRTER
Aula 2   SER REPÓRTERAula 2   SER REPÓRTER
Aula 2 SER REPÓRTER
aulasdejornalismo
 
Infografia aula 1
Infografia   aula 1Infografia   aula 1
Infografia aula 1
aulasdejornalismo
 
Aula 3 - Infografia
Aula 3 - InfografiaAula 3 - Infografia
Aula 3 - Infografia
aulasdejornalismo
 
Aula 2 - Infografia
Aula 2 - InfografiaAula 2 - Infografia
Aula 2 - Infografia
aulasdejornalismo
 
PLANO DE ENSINO - EDITORAÇÃO ELETRONICA
PLANO DE ENSINO - EDITORAÇÃO ELETRONICAPLANO DE ENSINO - EDITORAÇÃO ELETRONICA
PLANO DE ENSINO - EDITORAÇÃO ELETRONICA
aulasdejornalismo
 
PLANO DE ENSINO - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS
PLANO DE ENSINO - AGÊNCIA DE NOTÍCIASPLANO DE ENSINO - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS
PLANO DE ENSINO - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS
aulasdejornalismo
 
Aula 1 Surgimento das Agências de Notícias
Aula 1   Surgimento das Agências de NotíciasAula 1   Surgimento das Agências de Notícias
Aula 1 Surgimento das Agências de Notícias
aulasdejornalismo
 
Eduardo campos texto
Eduardo campos   textoEduardo campos   texto
Eduardo campos texto
aulasdejornalismo
 
Paradigma culturológico
Paradigma culturológicoParadigma culturológico
Paradigma culturológico
aulasdejornalismo
 
Paradigma midiológico tecnológico
Paradigma midiológico tecnológicoParadigma midiológico tecnológico
Paradigma midiológico tecnológico
aulasdejornalismo
 
Paradigma critico radical
Paradigma critico radicalParadigma critico radical
Paradigma critico radical
aulasdejornalismo
 
Efeitos a longo prazo
Efeitos a longo prazoEfeitos a longo prazo
Efeitos a longo prazo
aulasdejornalismo
 
Diagramação de revistas
Diagramação de revistasDiagramação de revistas
Diagramação de revistas
aulasdejornalismo
 
Diagramação de revistas
Diagramação de revistasDiagramação de revistas
Diagramação de revistas
aulasdejornalismo
 

Mais de aulasdejornalismo (20)

Modelo de pauta para jornal laboratório
Modelo de pauta para jornal laboratórioModelo de pauta para jornal laboratório
Modelo de pauta para jornal laboratório
 
Modelo de Espelho
Modelo de EspelhoModelo de Espelho
Modelo de Espelho
 
ANÁLISE DE IMAGEM - EXERCÍCIO
ANÁLISE DE IMAGEM - EXERCÍCIOANÁLISE DE IMAGEM - EXERCÍCIO
ANÁLISE DE IMAGEM - EXERCÍCIO
 
Aula 5 ENTREVISTA
Aula 5   ENTREVISTAAula 5   ENTREVISTA
Aula 5 ENTREVISTA
 
Aula 4 FONTES
Aula 4  FONTESAula 4  FONTES
Aula 4 FONTES
 
Aula 3 PAUTA
Aula 3   PAUTAAula 3   PAUTA
Aula 3 PAUTA
 
Aula 2 SER REPÓRTER
Aula 2   SER REPÓRTERAula 2   SER REPÓRTER
Aula 2 SER REPÓRTER
 
Infografia aula 1
Infografia   aula 1Infografia   aula 1
Infografia aula 1
 
Aula 3 - Infografia
Aula 3 - InfografiaAula 3 - Infografia
Aula 3 - Infografia
 
Aula 2 - Infografia
Aula 2 - InfografiaAula 2 - Infografia
Aula 2 - Infografia
 
PLANO DE ENSINO - EDITORAÇÃO ELETRONICA
PLANO DE ENSINO - EDITORAÇÃO ELETRONICAPLANO DE ENSINO - EDITORAÇÃO ELETRONICA
PLANO DE ENSINO - EDITORAÇÃO ELETRONICA
 
PLANO DE ENSINO - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS
PLANO DE ENSINO - AGÊNCIA DE NOTÍCIASPLANO DE ENSINO - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS
PLANO DE ENSINO - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS
 
Aula 1 Surgimento das Agências de Notícias
Aula 1   Surgimento das Agências de NotíciasAula 1   Surgimento das Agências de Notícias
Aula 1 Surgimento das Agências de Notícias
 
Eduardo campos texto
Eduardo campos   textoEduardo campos   texto
Eduardo campos texto
 
Paradigma culturológico
Paradigma culturológicoParadigma culturológico
Paradigma culturológico
 
Paradigma midiológico tecnológico
Paradigma midiológico tecnológicoParadigma midiológico tecnológico
Paradigma midiológico tecnológico
 
Paradigma critico radical
Paradigma critico radicalParadigma critico radical
Paradigma critico radical
 
Efeitos a longo prazo
Efeitos a longo prazoEfeitos a longo prazo
Efeitos a longo prazo
 
Diagramação de revistas
Diagramação de revistasDiagramação de revistas
Diagramação de revistas
 
Diagramação de revistas
Diagramação de revistasDiagramação de revistas
Diagramação de revistas
 

Último

Psicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptx
Psicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptxPsicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptx
Psicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptx
TiagoLouro8
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
silvamelosilva300
 
FUNCAO EQUAÇÃO DO 2° GRAU SLIDES AULA 1.ppt
FUNCAO EQUAÇÃO DO 2° GRAU SLIDES AULA 1.pptFUNCAO EQUAÇÃO DO 2° GRAU SLIDES AULA 1.ppt
FUNCAO EQUAÇÃO DO 2° GRAU SLIDES AULA 1.ppt
MarceloMonteiro213738
 
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdfAula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
Marília Pacheco
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
Manuais Formação
 
AUTISMO LEGAL - DIREITOS DOS AUTISTAS- LEGISLAÇÃO
AUTISMO LEGAL - DIREITOS DOS AUTISTAS- LEGISLAÇÃOAUTISMO LEGAL - DIREITOS DOS AUTISTAS- LEGISLAÇÃO
AUTISMO LEGAL - DIREITOS DOS AUTISTAS- LEGISLAÇÃO
FernandaOliveira758273
 
A Núbia e o Reino De Cuxe- 6º ano....ppt
A Núbia e o Reino De Cuxe- 6º ano....pptA Núbia e o Reino De Cuxe- 6º ano....ppt
A Núbia e o Reino De Cuxe- 6º ano....ppt
WilianeBarbosa2
 
Como montar o mapa conceitual editado.pdf
Como montar o mapa conceitual editado.pdfComo montar o mapa conceitual editado.pdf
Como montar o mapa conceitual editado.pdf
AlineOliveira625820
 
Tudo sobre a Inglaterra, curiosidades, moeda.pptx
Tudo sobre a Inglaterra, curiosidades, moeda.pptxTudo sobre a Inglaterra, curiosidades, moeda.pptx
Tudo sobre a Inglaterra, curiosidades, moeda.pptx
IACEMCASA
 
Exercicios de Word Básico para a aulas de informatica Basica
Exercicios de Word Básico para a aulas de informatica BasicaExercicios de Word Básico para a aulas de informatica Basica
Exercicios de Word Básico para a aulas de informatica Basica
ElinarioCosta
 
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionaisResumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
beatrizsilva525654
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
UFCD_4667_Preparação e confeção de molhos e fundos de cozinha_índice.pdf
UFCD_4667_Preparação e confeção de molhos e fundos de cozinha_índice.pdfUFCD_4667_Preparação e confeção de molhos e fundos de cozinha_índice.pdf
UFCD_4667_Preparação e confeção de molhos e fundos de cozinha_índice.pdf
Manuais Formação
 
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptxSlides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptxTREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
erssstcontato
 
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdfUFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
Manuais Formação
 
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
fagnerlopes11
 
As sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativasAs sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativas
rloureiro1
 
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...
ANDRÉA FERREIRA
 
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGTUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
ProfessoraTatianaT
 

Último (20)

Psicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptx
Psicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptxPsicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptx
Psicologia e Sociologia - Módulo 2 – Sociedade e indivíduo.pptx
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
 
FUNCAO EQUAÇÃO DO 2° GRAU SLIDES AULA 1.ppt
FUNCAO EQUAÇÃO DO 2° GRAU SLIDES AULA 1.pptFUNCAO EQUAÇÃO DO 2° GRAU SLIDES AULA 1.ppt
FUNCAO EQUAÇÃO DO 2° GRAU SLIDES AULA 1.ppt
 
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdfAula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
Aula Aberta_Avaliação Digital no ensino basico e secundário.pdf
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
 
AUTISMO LEGAL - DIREITOS DOS AUTISTAS- LEGISLAÇÃO
AUTISMO LEGAL - DIREITOS DOS AUTISTAS- LEGISLAÇÃOAUTISMO LEGAL - DIREITOS DOS AUTISTAS- LEGISLAÇÃO
AUTISMO LEGAL - DIREITOS DOS AUTISTAS- LEGISLAÇÃO
 
A Núbia e o Reino De Cuxe- 6º ano....ppt
A Núbia e o Reino De Cuxe- 6º ano....pptA Núbia e o Reino De Cuxe- 6º ano....ppt
A Núbia e o Reino De Cuxe- 6º ano....ppt
 
Como montar o mapa conceitual editado.pdf
Como montar o mapa conceitual editado.pdfComo montar o mapa conceitual editado.pdf
Como montar o mapa conceitual editado.pdf
 
Tudo sobre a Inglaterra, curiosidades, moeda.pptx
Tudo sobre a Inglaterra, curiosidades, moeda.pptxTudo sobre a Inglaterra, curiosidades, moeda.pptx
Tudo sobre a Inglaterra, curiosidades, moeda.pptx
 
Exercicios de Word Básico para a aulas de informatica Basica
Exercicios de Word Básico para a aulas de informatica BasicaExercicios de Word Básico para a aulas de informatica Basica
Exercicios de Word Básico para a aulas de informatica Basica
 
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionaisResumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
Resumo de Química 10º ano Estudo exames nacionais
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
 
UFCD_4667_Preparação e confeção de molhos e fundos de cozinha_índice.pdf
UFCD_4667_Preparação e confeção de molhos e fundos de cozinha_índice.pdfUFCD_4667_Preparação e confeção de molhos e fundos de cozinha_índice.pdf
UFCD_4667_Preparação e confeção de molhos e fundos de cozinha_índice.pdf
 
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptxSlides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptx
 
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptxTREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
TREINAMENTO DE BRIGADA DE INCENDIO BRIGADA CCB 2023.pptx
 
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdfUFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
UFCD_10789_Metodologias de desenvolvimento de software_índice.pdf
 
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
 
As sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativasAs sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativas
 
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...
 
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGTUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
 

Análise de imagem

  • 2. Análise de Imagem Etapas de análise de uma imagem 1) A MENSAGEM EM SI MESMA É a descrição pura e sem julgamentos da peça; propõe a contemplação do objeto que nos levará a perceber quais signos estimulam nossos sentidos e como o fazem. 2) A REFERENCIALIDADE DA MENSAGEM Trata das singularidades do objeto; estuda suas sugestões e ao que a mensagem se refere. 3) INTERPRETAÇÃO DA MENSAGEM Nos leva a um entendimento de como, em quem e para que os efeitos, raciocínios e lógicas são provocados.
  • 4.
  • 5. 1. A PEÇA PUBLICITÁRIA 1.1) O que é? A peça consiste num anúncio institucional da Associação Desportiva para Deficientes (ADD). Trata-se de uma divulgação impressa, veiculada em revistas nacionais.
  • 6. 1. A PEÇA PUBLICITÁRIA 1.2) Qual objetivo? A peça vem utilizar seu alcance e credibilidade no esforço de persuadir a opinião pública em prol da inclusão social dos deficientes.
  • 7. 1. A PEÇA PUBLICITÁRIA 1.3) Como? Neste caso a inclusão e o reconhecimento dessa parcela da população se dão através do louvor aos atletas representantes do país frente aos resultados nos Jogos Parapanamericanos de 2007. Além disso, a mensagem ainda tem um valor especial por lidar com um evento sediado no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro.
  • 8. 2. A MENSAGEM EM SI MESMA 2.1) Como é constituída? (linguisticamente e os tipos de signos) A peça publicitária é bastante simples quando a observamos superficialmente. É composta por três tipos de mensagens; a lingüística, a icônica e a simbólica. A primeira é formada pelo texto “Parabenizamos a todos os atletas deficientes físicos que conseguiram superar os obstáculos e levaram o Brasil ao ponto mais alto do podium”, e pelas assinaturas do anunciante – “Associação Desportiva para Deficientes” – e da agência responsável pela campanha – “Age”. CONTINUA
  • 9.
  • 10. 2. A MENSAGEM EM SI MESMA A composição verde, amarela e azul, que domina toda a página, define primordialmente o caráter icônico da mensagem. As cores na sua composição estética são utilizadas para estimular nossos sentidos numa primeira percepção da mensagem e representam ícones na medida em que guardam relações de semelhanças qualitativas com os referentes (os recortes do real) de cada interpretador. Além disso, outros ícones encontrados são as formas geométricas dispostas no anúncio - dois triângulos e um meio círculo – das cores citadas acima, respectivamente. CONTINUA
  • 11. 2. A MENSAGEM EM SI MESMA Já a logomarca da ADD concebe o caráter simbólico da mensagem, pois sendo um signo elaborado, enraizado e legalizado socialmente, representa a Associação através de um desenho gráfico de três cadeirantes estilizados e o texto “Associação Desportiva para Deficientes”, não expressando nenhuma similaridade com o que o referente que simboliza.
  • 12. 3. A REFERENCIALIDADE DA IMAGEM 3.1) Sugestões de interpretação (singularidades); possibilidades de interpretação dos elementos A referencialidade da mensagem diz respeito aos aspectos singulares, às sugestões e ao tema central a que a mensagem se refere. Neste caso, podemos apontar como primeiro e mais perceptível elemento indicial, o arranjo das frações das formas geométricas (um triângulo verde e outro amarelo e um meio círculo azul) que indicam a formação de parte da bandeira nacional. O caráter indicial dessa composição está justamente na insinuação da bandeira a partir de outras figuras que não as originalmente encontradas nela. CONTINUA
  • 13.
  • 14. Tendo percebido essa alusão à bandeira brasileira notamos que a mensagem nos traz um dos principais símbolos que uma nação pode ter. A bandeira representa – através de formas geométricas – toda uma nação. É evidente, então, que pelo fato de não guardar nenhuma relação de semelhança com a realidade que representa é de difícil acesso aos olhos de um leitor desabituado com tal imagem. Por isso, na leitura de símbolos em geral é preciso que o interpretador esteja ambientado com o meio em que aquele signo foi estabelecido para só então ser capaz de ler naqueles elementos seu significado. 3. A REFERENCIALIDADE DA IMAGEM
  • 15. Caso contrário, serão apenas representações gráficas sem nenhuma razão de ser, ou com uma razão diferente daquela estipulada consensualmente. Nesse sentido, tanto a bandeira do Brasil, quanto a logomarca, que já caracterizamos como símbolo, só terão sentido no contexto do anúncio se o interpretador conhecer do que se trata cada uma das representações; a bandeira em referência à nação para a qual a associação trabalha e a logomarca em referência à instituição que anuncia a mensagem. 3. A REFERENCIALIDADE DA IMAGEM
  • 16. Outro indício que podemos perceber quando olhamos atentamente para a disposição das figuras na imagem, é a sugestão de uma rampa formada por linhas diagonais que transmitem a sensação de movimento e o realce de seu ponto mais alto através da colocação do elemento circular que quebra as linhas retas do restante da figura. 3. A REFERENCIALIDADE DA IMAGEM
  • 17. Tais elementos podem parecer ocasionais a um olhar distraído, porém, se relacionarmos essa sugestão ao mote da peça – reconhecimento e louvor aos atletas deficientes – podemos entender a rampa como o caminho por eles percorrido para chegar ao lugar mais alto e importante – no caso dos jogos o podium – e ali serem prestigiados e diferenciados dos demais. 3. A REFERENCIALIDADE DA IMAGEM
  • 18. Não podemos esquecer que, apesar da predominância imagética, o anúncio ainda conta com um suporte lingüístico que, a partir de uma relação de complementaridade com a composição das formas, nos ajuda a apreender e compreender melhor os elementos indiciais da mensagem. 3. A REFERENCIALIDADE DA IMAGEM
  • 19. A frase “... deficientes físicos que conseguiram superar os obstáculos e levaram o Brasil ao ponto mais alto do podium” dialoga com a idéia das figuras que formam uma rampa e do destaque dado a seu lugar mais alto. Assim, imagem e texto se potencializam de modo a despertar o receptor para as significações apenas insinuadas pelo jogo do design proposto na arte do anúncio. 3. A REFERENCIALIDADE DA IMAGEM
  • 20. 4. A INTERPRETAÇÃO DA IMAGEM 4.1) Qual o significado do anúncio? Tratando-se de um anúncio institucional entendemos que a mensagem comunicada tem primordialmente a função de exaltar e fortalecer a imagem organizacional do anunciante. No caso da mensagem aqui analisada a organização promovida é a ADD, e não a causa que esta sustenta – os atletas deficientes – como se poderia imaginar. Esta, contudo é um foco secundário da peça publicitária, uma vez que tendo seu trabalho valorizado e reconhecido, a associação consegue o suporte social necessário para reverte-lo em benefício de seu alvo de trabalho.
  • 21.
  • 22. 4. A INTERPRETAÇÃO DA IMAGEM Podemos acusar, portanto que o propósito da campanha se sustenta em três principais efeitos interpretativos frente a seus receptores; o emotivo, o reativo e o lógico.
  • 23. 4. A INTERPRETAÇÃO DA IMAGEM O efeito emotivo baseia-se fundamentalmente no apelo sentimental para a causa dos deficientes. Culturalmente, esta parcela da população é reconhecida como seres “especiais”, com limitações que requerem atenção e assistência em tal nível que, sendo estas necessidades reais ou não, às pessoas “não deficientes” lhes é imposta a responsabilidade social de auxilio a aqueles. Assim, um anúncio comunicando os resultados conquistados pelos deficientes é como um despertador que emotivamente acordaria a responsabilidade social historicamente estabelecida nas pessoas.
  • 24. 4. A INTERPRETAÇÃO DA IMAGEM O efeito reativo é justamente decorrente deste primeiro processo. Estas pessoas, sendo supostamente designadas a assistir a causa dos deficientes, ao perceberem o apelo emotivo e os resultados que ações como às da ADD acarretam, passariam a refletir sobre seu papel como membro de uma sociedade utopicamente solidária. O anúncio prevê, então, que a partir dessa conscientização, a mensagem comunicada provoque uma reação, ou seja, ações concretas no apoio aos atletas deficientes.
  • 25. 4. A INTERPRETAÇÃO DA IMAGEM Finalmente, o efeito lógico de toda a comunicação está abalizado em deduções lógicas. Ao integrarem a importância social de suportar os atletas deficientes, com os resultados concretos que as iniciativas podem gerar e com a instituição representante do movimento, o resultado acaba por exaltar a imagem da organização – a ADD – que encabeça todo o processo. Assim, a exploração dos resultados dos atletas é utilizada no anúncio para refletir a importância e efetividade das ações da Associação e assim alcançar o alvo da comunicação; amplificar e estimar a marca “ADD” frente à opinião pública.
  • 26.
  • 27. Análise de Imagem *Segundo o artigo “Uma análise da semiótica peirciana, aplicada ao anúncio da Associação Desportiva para Deficientes, de Maria Lúcia Garcia Cunha, publicada em: http://www.usp.br/anagrama/Garcia_Pierce.pdf. Acesso em 23.10.2014
  • 28. EXERCÍCIO A partir da teoria da Análise de Imagem, faça um estudo sobre a infografia a seguir:
  • 29. Publicada na revista Superinteressante