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AULA 3 - PAUTA 
A pauta é o planejamento da reportagem. Serve não só para orientar quais as informações que devem ser apuradas, mas qual a forma de abordagem do assunto e orientação do texto (tendo como base a linha editorial do veículo). Pode-se ainda fazer indicações de fontes e complementos para a matéria A pauta foi criada no início do século 20, e umas das principais revistas de circulação que começou a utilizá-la foi a revista Time, na década de 20. No Brasil, começou a ser praticada pela reforma editorial implementada pelo jornal Diário Carioca (na década de 1950), e depois, na década de 1960, passou a ser aperfeiçoada pelo Jornal do Brasil. O profissional responsável pela pauta dentro de uma redação de jornal é o pauteiro. Cabe a ele a tarefa de redigir a pauta. Para tanto, ele deve ter pleno conhecimento do que é notícia, a sua hierarquização, o formato que ela será publicada e possíveis fontes de informação para direcionar o caminho do repórter. 
Notícia 
Devemos lembrar de uma máxima dentro do jornalismo de que “Toda notícia é um fato, mas nem todo fato é uma notícia”. Se por exemplo você, aluno, tropeça, cai e se machuca, apesar de ser um acontecimento negativo, faz parte da rotina das pessoas e dos imprevistos possíveis de ocorrerem. É portanto um fato, mas não é uma notícia, pois isso pode acontecer com várias pessoas iguais a você. 
Agora, se o presidente da República tropeça, cai e se machuca em público, isso vira notícia, pois a capacidade de atrair a atenção das pessoas, dada a importância da pessoa em consideração, é enorme. É um fato, mas mais que um fato, é algo passível de se tornar notícia. 
CRITÉRIOS DE NOTICIABILIDADE 
Dentro dos estudos do Jornalismo, existem alguns fatores catalogados como fatos geradores de notícias, conforme a listagem abaixo: 
1) Ineditismo – uma informação inédita. Por exemplo: a cura do câncer 
2) Improbabilidade – quando o fato tem pequenas chances de ocorrer. Por exemplo: o time de futebol Ibis ser campeão mundial interclubes 
3) Utilidade – quando é ligado à prestação de serviços. Por exemplo: dicas para o correto preenchimento do Imposto de Renda 
4) Apelo – quando causa curiosidade. Por exemplo: A morte do homem mais velho do mundo 
5) Empatia – quando várias pessoas se identificam com a notícia. Por exemplo: a luta de uma personalidade contra uma algum tipo de doença, que pode ser um mal comum a várias pessoas
6) Conflito – quando existe uma disputa de interesses, seja qual for o nível (corporativo, entre países, classes diferentes etc.) Por exemplo: A ocupação de uma fazenda por parte do MST 
7) Proeminência: a importância da pessoa envolvida no fato. Por exemplo: Uma noitada do atacante Ronaldo 
8) Oportunidade: Antecipação de um fato exclusivo. 
Formato da pauta 
Não existe uma padronização de como a pauta deve ser feita. Basicamente ela deve conter alguns elementos: 
1) Retranca 
2) Desmembramento da idéia do que é a pauta (sobre o que ela vai tratar)(ABORDAGEM) 
3) Indicação de possíveis fontes 
4) Tamanho 
5) Possíveis detalhes (com foto, ou não) 
Exemplo de pauta 
Juros (1) 
O Banco Central divulga amanhã a nova taxa de juros do país. A taxa atual é de 8,75% e, segundo especialistas do mercado, ela deve se manter inalterada.(2) Além do factual, repercutiremos com a Fiesp, a Força Sindical e com os economistas Delfim Netto e Raul Velloso.(3). 2.500 toques (4)Acompanha foto dos dois economistas. (5) 
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A PAUTA 
Releases x Pauta 
Existe ainda mais uma tipo de pauta bastante comum no dia a dia do jornal: o release. Todos os dias as redações são inundadas com releases, de todos os tipos, produzidos e enviados pelas assessorias de imprensa aos jornais. A transformação destes em pautas reque um certo cuidado: 
1- Um release nunca deve ser publicado como chegou ao jornal. Ele deve ser checado e escrito com texto próprio. Pega muito mal no campo de trabalho jornalístico a mera reprodução de um release. Veladamente reflete a incompetência ou preguiça do jornalista. 
2- Todo release deve ser lido criticamente. As assessorias de imprensa costumam dar um ar “marqueteiro” ao release, tentado emplacar a matéria a qualquer custo. Logo, as informações devem ser colocadas em cheque. Nem sempre um dado destacado no release é o que merece maior importância na abordagem da reportagem.
3- Ao ser convidado para cobrir um evento oficial o desconfiômetro deve sempre estar ligado. Principalmente se for a convite de um político ou de uma empresa comercial. 
Pauta x Pré-pauta 
Devemos fazer uma diferenciação entre o que é pauta e a pré-pauta. A pauta é um assunto concreto, que provavelmente será transformado em notícia. Já a pré-pauta é o recurso que o jornalista possui para indicar que um assunto está sendo pesquisado e que poderá ou não se transformar numa pauta. 
TIPOS DE PAUTA 
Vimos que a pauta serve basicamente para propor uma reportagem, orientar o repórter e orientar a edição. Vejamos agora os cinco tipos básico de pauta, segundo a jornalista Ana Estela, em seu livro Jornalismo Diário: 
Tipos de Pauta 
1) Factual - quando o fato abordado acaba de acontecer. Ex. A queda de um avião 
2) Suíte – quando aborda o desdobramento de um fato. Ex. As conseqüências da queda do avião, a linha de investigação etc. 
3) Gancho – quando o factual acaba servindo de pretexto para outros tipos de pauta. Ex. A luta de Ana Maria Braga contra o câncer (factual). Como se manifesta o câncer de pele; quais suas causas e suas conseqüências?; como evitá-lo? (pauta proposta a partir de um factual) 
4) Independente – quando surge da observação do repórter. Ex. O milésimo gol de Pelé que, na verdade não foi o milésimo gol; A reabertura do Caso PC Farias, mudando a hipótese criminal (matéria do jornalista Mario Magalhães) 
5) Vinculada à fonte – quando a própria fonte fornece a matéria-prima com exclusividade a um repórter
EXERCÍCIOS 
Leia o texto abaixo e em seguida escreva a pauta geradora na notícia veiculada abaixo: 
Duas maiores represas do Cantareira se tornam córrego 
Com cerca de 72% menos água do volume morto nas represas Jaguari e Jacareí, o volume útil está com déficit de 9%, segundo especialista 
Quase três meses depois de a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) ter dado início à captação do volume morto do Sistema Cantareira, um grande trecho das represas Jaguari e Jacareí - que representam 82% da capacidade do manancial - virou um córrego. É por um estreito canal que cruza o solo rachado dos reservatórios, localizados entre as cidades de Bragança Paulista e Joanópolis, no interior paulista, que a Sabesp tem sugado a água que resta no manancial. O sistema inteiro conta com apenas 11,7% nesta terça-feira. Nesta quinta-feira, metade dos 182,5 bilhões de litros da primeira cota da reserva profunda já terá deixado o sistema para abastecer cerca de 12 milhões de pessoas na Grande São Paulo e na região de Campinas. Só das duas maiores represas do Cantareira, a Sabesp já tinha retirado até esta segunda 72,3% do volume morto. Segundo o engenheiro Antonio Carlos Zuffo, diretor do Departamento de Recursos Hídricos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o uso da reserva emergencial deixou o volume útil - água represada acima do nível das comportas - desses reservatórios negativo em 9%. Com o esvaziamento das maiores represas do sistema e o afunilamento do canal, a Sabesp diminui desde o dia 15 deste mês para cerca de 5.000 litros por segundo a vazão de água retirada de Jaguari-Jacareí, cerca de um quarto dos 19.300 litros retirados por segundo do Cantareira para a Grande São Paulo. A diminuição foi compensada com o início da captação da reserva profunda da represa Atibainha, em Nazaré Paulista. Até esta segunda, de acordo com o boletim diário do comitê anticrise que monitora o Cantareira, restavam nas cinco represas que formam o sistema 115,9 bilhões de litros, que representam 11,9% da capacidade do manancial, conforme medição feita pela Sabesp. Embora as obras tenham sido inauguradas no dia 15 de maio pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), ao custo de 80 milhões de reais, o bombeamento do volume morto teve início no dia 4 de junho. No limite - "Os cálculos mostram que essa reserva deve acabar entre os dias 11 e 17 de novembro. A partir daí, será preciso captar água da segunda parcela do volume morto", afirma Zuffo. A estimativa considera a permanência do baixo volume de água que entra no manancial observado nos últimos meses. Na semana passada, a Sabesp pediu aos órgãos gestores do Cantareira autorização para retirar mais 106 bilhões de litros do volume morto. Segundo a estatal, a captação só será feita caso seja necessário e ficará restrita às represas Jaguari-Jacareí, que podem ficar com menos de 3% de todo o volume, incluindo o útil e o morto. A Sabesp gastou cerca de 13,3 milhões de reais para comprar mais 19 bombas para o volume morto. Negócios - O cenário desanima quem trabalha na região e tinha a represa como um grande atrativo. "Para todos que ligam, a gente logo avisa que aquela represa do site não existe mais porque estamos na área do Cantareira", afirma Sérgio José Bacci, gerente de uma pousada em Joanópolis. "Ainda não estamos sentindo tanto porque estamos na baixa temporada, mas muita gente já foi prejudicada." 
(extraído de: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/duas-maiores-represas-do-cantareira- viram-corrego)

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Aula 3 PAUTA

  • 1. AULA 3 - PAUTA A pauta é o planejamento da reportagem. Serve não só para orientar quais as informações que devem ser apuradas, mas qual a forma de abordagem do assunto e orientação do texto (tendo como base a linha editorial do veículo). Pode-se ainda fazer indicações de fontes e complementos para a matéria A pauta foi criada no início do século 20, e umas das principais revistas de circulação que começou a utilizá-la foi a revista Time, na década de 20. No Brasil, começou a ser praticada pela reforma editorial implementada pelo jornal Diário Carioca (na década de 1950), e depois, na década de 1960, passou a ser aperfeiçoada pelo Jornal do Brasil. O profissional responsável pela pauta dentro de uma redação de jornal é o pauteiro. Cabe a ele a tarefa de redigir a pauta. Para tanto, ele deve ter pleno conhecimento do que é notícia, a sua hierarquização, o formato que ela será publicada e possíveis fontes de informação para direcionar o caminho do repórter. Notícia Devemos lembrar de uma máxima dentro do jornalismo de que “Toda notícia é um fato, mas nem todo fato é uma notícia”. Se por exemplo você, aluno, tropeça, cai e se machuca, apesar de ser um acontecimento negativo, faz parte da rotina das pessoas e dos imprevistos possíveis de ocorrerem. É portanto um fato, mas não é uma notícia, pois isso pode acontecer com várias pessoas iguais a você. Agora, se o presidente da República tropeça, cai e se machuca em público, isso vira notícia, pois a capacidade de atrair a atenção das pessoas, dada a importância da pessoa em consideração, é enorme. É um fato, mas mais que um fato, é algo passível de se tornar notícia. CRITÉRIOS DE NOTICIABILIDADE Dentro dos estudos do Jornalismo, existem alguns fatores catalogados como fatos geradores de notícias, conforme a listagem abaixo: 1) Ineditismo – uma informação inédita. Por exemplo: a cura do câncer 2) Improbabilidade – quando o fato tem pequenas chances de ocorrer. Por exemplo: o time de futebol Ibis ser campeão mundial interclubes 3) Utilidade – quando é ligado à prestação de serviços. Por exemplo: dicas para o correto preenchimento do Imposto de Renda 4) Apelo – quando causa curiosidade. Por exemplo: A morte do homem mais velho do mundo 5) Empatia – quando várias pessoas se identificam com a notícia. Por exemplo: a luta de uma personalidade contra uma algum tipo de doença, que pode ser um mal comum a várias pessoas
  • 2. 6) Conflito – quando existe uma disputa de interesses, seja qual for o nível (corporativo, entre países, classes diferentes etc.) Por exemplo: A ocupação de uma fazenda por parte do MST 7) Proeminência: a importância da pessoa envolvida no fato. Por exemplo: Uma noitada do atacante Ronaldo 8) Oportunidade: Antecipação de um fato exclusivo. Formato da pauta Não existe uma padronização de como a pauta deve ser feita. Basicamente ela deve conter alguns elementos: 1) Retranca 2) Desmembramento da idéia do que é a pauta (sobre o que ela vai tratar)(ABORDAGEM) 3) Indicação de possíveis fontes 4) Tamanho 5) Possíveis detalhes (com foto, ou não) Exemplo de pauta Juros (1) O Banco Central divulga amanhã a nova taxa de juros do país. A taxa atual é de 8,75% e, segundo especialistas do mercado, ela deve se manter inalterada.(2) Além do factual, repercutiremos com a Fiesp, a Força Sindical e com os economistas Delfim Netto e Raul Velloso.(3). 2.500 toques (4)Acompanha foto dos dois economistas. (5) ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A PAUTA Releases x Pauta Existe ainda mais uma tipo de pauta bastante comum no dia a dia do jornal: o release. Todos os dias as redações são inundadas com releases, de todos os tipos, produzidos e enviados pelas assessorias de imprensa aos jornais. A transformação destes em pautas reque um certo cuidado: 1- Um release nunca deve ser publicado como chegou ao jornal. Ele deve ser checado e escrito com texto próprio. Pega muito mal no campo de trabalho jornalístico a mera reprodução de um release. Veladamente reflete a incompetência ou preguiça do jornalista. 2- Todo release deve ser lido criticamente. As assessorias de imprensa costumam dar um ar “marqueteiro” ao release, tentado emplacar a matéria a qualquer custo. Logo, as informações devem ser colocadas em cheque. Nem sempre um dado destacado no release é o que merece maior importância na abordagem da reportagem.
  • 3. 3- Ao ser convidado para cobrir um evento oficial o desconfiômetro deve sempre estar ligado. Principalmente se for a convite de um político ou de uma empresa comercial. Pauta x Pré-pauta Devemos fazer uma diferenciação entre o que é pauta e a pré-pauta. A pauta é um assunto concreto, que provavelmente será transformado em notícia. Já a pré-pauta é o recurso que o jornalista possui para indicar que um assunto está sendo pesquisado e que poderá ou não se transformar numa pauta. TIPOS DE PAUTA Vimos que a pauta serve basicamente para propor uma reportagem, orientar o repórter e orientar a edição. Vejamos agora os cinco tipos básico de pauta, segundo a jornalista Ana Estela, em seu livro Jornalismo Diário: Tipos de Pauta 1) Factual - quando o fato abordado acaba de acontecer. Ex. A queda de um avião 2) Suíte – quando aborda o desdobramento de um fato. Ex. As conseqüências da queda do avião, a linha de investigação etc. 3) Gancho – quando o factual acaba servindo de pretexto para outros tipos de pauta. Ex. A luta de Ana Maria Braga contra o câncer (factual). Como se manifesta o câncer de pele; quais suas causas e suas conseqüências?; como evitá-lo? (pauta proposta a partir de um factual) 4) Independente – quando surge da observação do repórter. Ex. O milésimo gol de Pelé que, na verdade não foi o milésimo gol; A reabertura do Caso PC Farias, mudando a hipótese criminal (matéria do jornalista Mario Magalhães) 5) Vinculada à fonte – quando a própria fonte fornece a matéria-prima com exclusividade a um repórter
  • 4. EXERCÍCIOS Leia o texto abaixo e em seguida escreva a pauta geradora na notícia veiculada abaixo: Duas maiores represas do Cantareira se tornam córrego Com cerca de 72% menos água do volume morto nas represas Jaguari e Jacareí, o volume útil está com déficit de 9%, segundo especialista Quase três meses depois de a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) ter dado início à captação do volume morto do Sistema Cantareira, um grande trecho das represas Jaguari e Jacareí - que representam 82% da capacidade do manancial - virou um córrego. É por um estreito canal que cruza o solo rachado dos reservatórios, localizados entre as cidades de Bragança Paulista e Joanópolis, no interior paulista, que a Sabesp tem sugado a água que resta no manancial. O sistema inteiro conta com apenas 11,7% nesta terça-feira. Nesta quinta-feira, metade dos 182,5 bilhões de litros da primeira cota da reserva profunda já terá deixado o sistema para abastecer cerca de 12 milhões de pessoas na Grande São Paulo e na região de Campinas. Só das duas maiores represas do Cantareira, a Sabesp já tinha retirado até esta segunda 72,3% do volume morto. Segundo o engenheiro Antonio Carlos Zuffo, diretor do Departamento de Recursos Hídricos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o uso da reserva emergencial deixou o volume útil - água represada acima do nível das comportas - desses reservatórios negativo em 9%. Com o esvaziamento das maiores represas do sistema e o afunilamento do canal, a Sabesp diminui desde o dia 15 deste mês para cerca de 5.000 litros por segundo a vazão de água retirada de Jaguari-Jacareí, cerca de um quarto dos 19.300 litros retirados por segundo do Cantareira para a Grande São Paulo. A diminuição foi compensada com o início da captação da reserva profunda da represa Atibainha, em Nazaré Paulista. Até esta segunda, de acordo com o boletim diário do comitê anticrise que monitora o Cantareira, restavam nas cinco represas que formam o sistema 115,9 bilhões de litros, que representam 11,9% da capacidade do manancial, conforme medição feita pela Sabesp. Embora as obras tenham sido inauguradas no dia 15 de maio pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), ao custo de 80 milhões de reais, o bombeamento do volume morto teve início no dia 4 de junho. No limite - "Os cálculos mostram que essa reserva deve acabar entre os dias 11 e 17 de novembro. A partir daí, será preciso captar água da segunda parcela do volume morto", afirma Zuffo. A estimativa considera a permanência do baixo volume de água que entra no manancial observado nos últimos meses. Na semana passada, a Sabesp pediu aos órgãos gestores do Cantareira autorização para retirar mais 106 bilhões de litros do volume morto. Segundo a estatal, a captação só será feita caso seja necessário e ficará restrita às represas Jaguari-Jacareí, que podem ficar com menos de 3% de todo o volume, incluindo o útil e o morto. A Sabesp gastou cerca de 13,3 milhões de reais para comprar mais 19 bombas para o volume morto. Negócios - O cenário desanima quem trabalha na região e tinha a represa como um grande atrativo. "Para todos que ligam, a gente logo avisa que aquela represa do site não existe mais porque estamos na área do Cantareira", afirma Sérgio José Bacci, gerente de uma pousada em Joanópolis. "Ainda não estamos sentindo tanto porque estamos na baixa temporada, mas muita gente já foi prejudicada." (extraído de: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/duas-maiores-represas-do-cantareira- viram-corrego)