3. IDADE MODERNA
• 29 de maio
• Tomada de
Constantinopla
pelos Turcos
Otomanos
1453
• 14 de julho
• Tomada da Bastilha,
início da Revolução
Francesa
1789
4. CONTEXTO
Foi um período de transição do
Feudalismo para o
Capitalismo.
Com o Fortalecimento das
monarquias nacionais
europeias.
E a prevalência de um regime
político caracterizado,
principalmente, pela
centralização do poder nas
mãos do rei.
5. CONTEXTO
Marcado pelo surgimento de
movimentos da Reforma Religiosa e
formação de novas igrejas
(luterana, calvinista e anglicana).
Desenvolvimento das artes plásticas
e da cultura sob uma nova
perspectiva (humanismo),
principalmente com o
Renascimento Cultural.
E amplo desenvolvimento científico
(Astronomia, Engenharia,
Matemática, Anatomia, Biologia,
etc.) no contexto do Renascimento
Científico.
6. CONTEXTO
Também foi o período dos
descobrimentos marítimos
feitos pelos europeus
Teve o Comércio marítimo
como principal fator de
desenvolvimento
econômico das nações.
E ocorreu o fortalecimento
da burguesia comercial
europeia.
7. CONTEXTO
Acúmulo de riquezas na
Europa, fruto da exploração
das colônias na América.
Início da Revolução Industrial
no final da Idade Moderna.
Contestação, principalmente
com o Iluminismo, do regime
Absolutista e crise deste
sistema de governo no final da
Idade Moderna.
8. RENASCIMENTO
CONCEITO
O renascimento foi um movimento
histórico ocorrido inicialmente na
Itália e difundido pela Europa.
Foi um movimento de grandes
mudanças culturais, que atingiu as
camadas urbanas da Europa
ocidental entre os séculos XIV, XV e
XVI.
Caracterizado pela crítica aos
valores medievais e pela
revalorização da antiguidade
Greco- romana
Esse momento é considerado como
um importante período de
transição envolvendo as estruturas
feudo capitalistas
9. SITUAÇÃO
A Crise do Século XIV pode ser
compreendida como um descompasso
entre a realidade feudal e a nova
realidade burguesa.
O período moderno representa uma
tentativa de harmonizar os interesses
da nobreza e da burguesia para
reestruturar a Europa abalada pela
citada crise.
As concepções de mundo medievais
articuladas principalmente pela igreja
passam a ser questionadas e criticadas
por não darem mais conta de atender
aos anseios do homem europeu.
10. SITUAÇÃO
Valores tão caros a nobreza e a tradição
feudal são agora, no mundo moderno,
confrontados com valores burgueses.
O Renascimento Cultural e a Reforma
Protestante podem ser entendidos como
os eventos históricos responsáveis pela
ruptura do pensamento tradicional
medieval e a formação do pensamento
moderno.
O movimento denominado de Iluminismo,
no fim da idade moderna, marca a
consolidação das concepções de mundo
da burguesia e a falência dos valores
medievais.
11. POR QUE NA ITÁLIA?
GEOGRAFIA
Presença das ruínas do mundo antigo em território
italiano
Proximidade com o oriente
COMERCIO
Alto grau de desenvolvimento das cidades
italianas: Gênova, Veneza, Roma e Florença
MECENATO
Processo de afirmação social da burguesia
mercantil, pois contratavam arquitetos, escultores
e pintores.
Médicis, Sforza, Viscontis.
SÁBIOS BIZANTINOS
Fuga dos sábios de bizâncio fugindo do ataque dos
turcos otomanos
Trazem a experiência racionalista e humanista
12. O aumento do poder da burguesia vai
produzir um conjunto de valores que irão
subverter os valores medievais baseando-se
na cultura greco-romana.
A hegemonia medieval católica era baseada
no teocentrismo, deus é o centro de todas as
coisas, pregado pela igreja católica, a partir do
antropocentrismo ocorre a formulação da
ideia de que o homem é o centro de todas as
coisas.
Junto ao antropocentrismo é desenvolvido o
humanismo, ou seja, a valorização do humano
em detrimento da desvalorização medieval.
O PENSAMENTO RENASCENTISTA
13. Vem substituir o coletivismo medieval o
sentimento do individualismo, a ideia de
crescimento individual, base do
pensamento burguês.
A busca da plenitude terrena pode ser
percebida através do hedonismo, a busca
de prazeres anteriormente condenados
pela igreja católica tentando assim, fugir da
ideia de pecado.
Vai ser a o fio condutor do pensamento
renascentista o racionalismo, a explicação
do mundo através da razão, contrário da
espiritualidade e da religião.
O PENSAMENTO RENASCENTISTA
14. A razão experimentada através da ciência
e da observação da natureza, o
naturalismo, pois dai surgem os
fenômenos científicos e não da
espiritualidade dogmática.
Os pintores renascentistas vão
desenvolver novas técnicas, como a lei da
perspectiva, apresentando uma arte bem
mais realista.
A concepção católica de que a terra é o
centro do universo, o geocentrismo, vai
ser derrubada pelo heliocentrismo, ou
seja, o sol é o centro do universo.
É a ciência agindo em detrimento da fé e
dos dogmas, defendendo o uso da razão e
da experiência, fazendo uso do método
cientifico para se chegar à verdade.
O PENSAMENTO RENASCENTISTA
15. CARACTERÍSTICAS
MÉTODO CIENTÍFICO
EXPERIMENTAÇÃO
NATURALISMO
OBSERVAÇÃO DA NATUREZA
HUMANISMO
VALORIZAÇÃO DO ESPÍRITO
HUMANO, DAS CAPACIDADES, DAS
POTENCIALIDADESE DAS
DIVERSIDADES DOS SERES
HUMANOS
OTIMISMO
VISÃO POSITIVA DIANTE DO
MUNDO
16. CARACTERÍSTICAS
HEDONISMO
BUSCA POR PRAZERES ESPIRITUAIS E
MATERIAIS SEM SE PREOCUPAR COM
DOGMAS E IMPEDIMENTOS LEVANTADOS
PELA IGREJA
RACIONALISMO
VALORIZAÇÃO DA RAZÃO HUMANA COMO
BASE DO CONHECIMENTO
INDIVIDUALISMO
BUSCA PELO DESENVOLVIMENTO PESSOAL
ANTROPOCENTRISMO
O HOMEM É O CENTRO DO UNIVERSO A
MEDIDA
17. FASES DO RENASCIMENTO
As prósperas cidades do norte
da Itália podem ser
consideradas como o berço do
renascimento.
Em busca de visibilidade, os
homens ricos das cidades
italianas procuravam construir
novas imagens de si e da
sociedade, imagens que os
representassem em posições
de poder e prestígio.
18. Com esse propósito,
patrocinavam artistas, cientistas
e letrados e pagavam para que
pintassem quadros nos quais
eram retratados sozinhos, em
primeiro plano, ou em meio a
personagens bíblicos.
A nobreza e o clero italianos
seguiram o exemplo da
burguesia, assim, burgueses,
príncipes e papas que
patrocinavam as artes e as
ciências eram chamados de
MECENAS.
FASES DO RENASCIMENTO
19. TRECENTO – PRÉ RENASCIMENTO
SÉCULO XIV
Com as transformações sofridas ao
longo da Baixa Idade Média as
bases do renascimento começam a
se formar.
O crescimento da burguesia, a
economia monetária, a urbanização
e a Crise do século XIV vão dar
subsídios para as primeiras
manifestações renascentistas na
Itália
Crítica aos valores medievais e a
valorização do antropocentrismo.
20. TRECENTO – PRÉ RENASCIMENTO
SÉCULO XIV
FRANCESCO PETRARCA: “África”;
(valorização da cultura greco-romana); O
tema é a Segunda Guerra Púnica, em
particular a biografia de Cipião, o Africano,
que derrota Aníbal ao invadir a África em
resposta à sua invasão da Itália. É
considerado o “PAI DO HUMANISMO.”
GIOVANI BOCCACCIO: “Decameron” (criador
da prosa artística); O conto narrado por dez
jovens que fugiam de Florença para escapar
da peste negra.
Sua descrição dos mais diversos sentimentos
humanos é realista.
21. GIOTTO: “São Francisco pregando aos pássaros”
(pintura).Rompendo com a estética e a hierarquia
rígida da pintura medieval, fazendo dos seres
humanos o foco principal da sua pintura.
DANTE ALIGHIERI: “Divina Comédia”
(religiosidade crítica / humanismo) – Com
características medievais e modernas.
Com relação ao conteúdo e a visão de mundo, a
obra é medieval: descreve a viagem imaginária
de Dante pelo reino dos mortos.
Mas é moderna pois o poema é escrito em
toscano, e não em latim, e os personagens da
possuem características singulares e reais: são
altos, baixos, gordos, magros, por exemplo.
TRECENTO – PRÉ
RENASCIMENTO
SÉCULO XIV
22. QUATROCENTO
SÉCULO XV
Apogeu do renascimento – Florença
– que governada pelos Médici,
tornou-se o principal polo cultural do
Renascimento.
Mas continuou se envolvendo em
disputas comerciais e guerras com
outras cidades da Itália.
Nesse ambiente turbulento, marcado
por conspirações e golpes políticos,
foi que o Florentino NICOLAU
MAQUIAVEL (1469-1527) escreveu O
PRÍNCIPE, um manual sobre como
deve agir o governante que deseja
conquistar e manter o poder.
23. Assistiu-se a evolução na técnica de pintura,
superando a técnica do AFRESCO, (pintura em
paredes) pela técnica do quadro.
Intensificou comercialização da arte, sendo
valorizada, então como mercadoria.
SANDRO BOTTICELLI: “O Nascimento de Vênus”
(pintura). Representando bem a combinação original
entre o mundo greco-romano e o cristão. Valorizando
elementos pagãos.
LEONARDO DA VINCI: Contribuiu para diversas áreas
do conhecimento com estudos de anatomia, química,
engenharia, física e arquitetura. “Gioconda” e “A
Última Ceia” (pintura);
QUATROCENTO
SÉCULO XV
24. CINQUECENTO
SÉCULO XVI
A cidade de Roma passou a ser centro de
produção renascentista.
E nesse período ocorre a difusão do
renascimento principalmente pelo
deslocamento do eixo comercial do
Mediterrâneo para o Atlântico levando a
decadência das cidades italianas;
Com o nascimento da língua italiana ocorre um
significativo desenvolvimento na literatura,
graças a autores como Ludovico Ariosto –
ORLANDO FURIOSO, e Torquato Tasso –
JERUSALEM LIBERTADA.
25. CINQUECENTO
SÉCULO XVI
RAFAEL SANZIO: “Madonas”, “A Escola de Atenas”
(pintura).
Usou com talento as técnicas de seus
antecessores, o que explica a perfeição de suas
figuras – religiosas ou mitológicas.
MICHELANGELO BUONARROTI: afrescos da
Capela Sistina, Pietá e Davi(escultura); Conhecido
como “o poeta do corpo”.
Tendo trabalhado inicialmente sob a proteção do
mecenas e mais tarde para a igreja por isso esse
período também é conhecido como período dos
PAPAS MECENAS.
26. A expansão marítima ibérica e a consequente
descoberta de novas rotas comerciais ligando
a Europa ao Oriente colaboraram para a
decadência econômica das cidades italianas e
ascensão de outras cidades europeias.
Além disso, o aperfeiçoamento da imprensa
por Gutenberg, em meados do século XV,
facilitou o aumento da produção e circulação
de obras renascentistas por toda a Europa,
bem como o crescimento do numero de
leitores.
Tudo isso contribuiu para que o renascimento
se expandisse a partir da Itália para outras
regiões.
DIFUSÃO DO RENASCIMENTO
27. FRANÇA
As letras foram o campo de maior produção do
renascimento francês. Em “GARGÂNTUA E
PANTAGRUEL”, FRANÇOISE RABELAIS vai criticar
duramente a igreja num discurso cômico, o qual
defende a liberdade e condena tudo o que
conduzisse à dominação de uma pessoa sobre a
outra.
A FILOSOFIA FRANCESA desse período é
representada pela longa obra de MONTAIGNE,
“ENSAIOS” onde analisou as instituições, as
opiniões e os costumes, debruçando-se sobre os
dogmas da sua época e tomando a generalidade da
humanidade como objeto de estudo.
28. Região de forte influencia comercial e de
uma estruturada burguesia a partir da
Holanda e Flandres, vai ser um grande
centro de difusão dos ideais humanistas.
Na literatura destacou-se a filosofia
humanista – cristã de ERASMO DE
ROTTERDÃ visava uma renovação no
pensamento católico através da
introdução de ideias humanistas.
Sua obra “O ELOGIO DA LOUCURA” é um
divisor de águas na filosofia cristã, pois
dirigia duras críticas à sociedade e à igreja
do seu tempo.
HOLANDA
29. A pintura flamenga teve em
HIERONYMUS BOSCH – AS TENTAÇÕES
DE SANTO ANTÃO, fazendo uma crítica
severa à transgressão moral, presente na
sociedade de seu tempo, e PIETER
BRUEGHEL – BRINCADEIRAS DE
CRIANÇAS – retratando cenas do
cotidiano, seus grandes expoentes.
HUBERT e JAN VAN EYCK, irmão que se
destacaram pela invenção da técnica da
pintura a óleo. Forma grandes retratistas
de burguesia.
A obra mais famosa de VAN EYCK é O
CASAL ARNOLFINI.
HOLANDA
30. ALBRECHT DÜRER, foi o pintor que
soube harmonizar o espirito
renascentista com elementos
góticos da idade média. Sua
principal obra é ADORAÇÃO DOS
MAGOS.
Outro artista famoso é HANS
HOLBEIN especialista na arte dos
retratos, entre os quais se destacam
os de HENRIQUE VIII e de ERASMO
DE ROTERDÃ.
ALEMANHA
31. INGLATERRA
Tido como o maior escritor da história,
SHAKESPEARE produziu vasta obra em teatro e
literatura. Destacam-se: “HAMLET”,
“MACBETH” E “REI LEAR”.
A crítica literária contemporânea cita
Shakespeare como o inventor do ser humano
como ele é até os dias de hoje, pois seus
personagens são psicologicamente bem
caracterizados.
THOMAS MORUS, político e filósofo, teorizaram
uma sociedade igualitária e harmoniosa em
“UTOPIA”, seu objetivo, com isso, era fazer uma
crítica a injustiça a cobiça, a intolerância e a
irracionalidade observadas em sua época.
32. ESPANHA
País de forte influencia católica em todas as esferas
da sociedade, a Espanha teve que lidar durante seu
período renascentista com os efeitos da Contra -
Reforma.
Sátira da LITERATURA medieval, com seus
cavaleiros e aventuras, “DOM QUIXOTE” DE
MIGUEL DE CERVANTES, é um dos livros mais lidos
no mundo e apresenta uma crítica as
transformações vividas em seu tempo,
transformações, essas, representadas pelos dois
personagens da obra DOM QUIXOTE e SANCHO
PANÇA.
A PINTURA espanhola teve em EL GRECO seu
principal expoente.
Sua obra se caracteriza pela representação
alongada da figura humana e pelo uso de tons
frios. Sua obra mais famosa é FUNERAL DO CONDE
DE ORGAZ.
33. PORTUGAL
Destaca-se no renascimento português o dramaturgo
GIL VICENTE com sua obra “O AUTO DA BARCA DO
INFERNO”.
Criador do teatro nacional português, sua obra exalta
os ideais cristãos, guerreiros e aristocráticos da
nobreza.
Teve grande influencia nas artes de Portugal, o
pioneirismo no processo de expansionismo marítimo
como pode ser notado na poesia épica “OS
LUSÍADAS” DE LUÍS DE CAMÕES, que enaltece os
feitos do povo lusitano no mar em terras distantes,
mas também prevê as perdas causadas por sua
ambição ilimitada.
34. O RENASCIMENTO CIENTÍFICO
Durante o renascimento, as verdades defendidas pelos filósofos
da igreja vão sendo contestadas pela observação metódica e
pelo emprego da experiência.
O desenvolvimento da ciência e suas técnicas de
experimentação (empirismo), promovidas durante o
renascimento, colaboraram com a construção da ciência
moderna.
Uma das grandes invenções do renascimento, responsável pela
difusão e aumento do número de pessoas a tomar
conhecimento dessas novas concepções de mundo, foi a
IMPRENSA.
JOHAN GUTENGERG em meados de 1450 cria a primeira
impressora tipográfica da história.
FRANCIS BACON, autor de NOVUM ORGANUM e
sistematizador do método indutivo, segundo o qual o
conhecimento deve apoiar-se na experiência e não na teoria.
35. O RENASCIMENTO CIENTÍFICO
O racionalismo sobrepondo-se a religião
pode ser percebido na TEORIA
HELIOCENTRISTA de NICOLAU
COPÉRNICO em “Das Revoluções dos
Mundos Celestes”.
O GIORDANO BRUNO também era
favorável àquela teoria e a ideia de que o
universo não é estático.
Tentou demonstrar suas teses ao papa e
acabou condenado por crime de heresia e
queimado numa fogueira.
36. A teoria de Copérnico foi aprimorada por
GALILEU GALILEI em “DIÁLOGO SOBRE OS
MÁXIMOS SISTEMAS DO MUNDO” e usando
um pequeno telescópio o heliocentrismo foi
comprovado.
Foi julgado por um tribunal da igreja e para
escapar da morte negou sua descoberta.
O médico belga ANDREAS VESALIUS, autor da
obra DE HUMANI CORPORIS FABRICA,
revolucionou a ciência médica ao elaborar a
descrição mais precisa e detalhada da
anatomia humana feita até então.
O RENASCIMENTO CIENTÍFICO