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Suicídio:
Aspectos preventivos e
seu tratamento
Marcelo da Rocha Carvalho,
psicoterapeuta
Dr. Bruno Mendonça Coêlho,
psiquiatra.
Download de tudo! Não precisa
anotar, só as dúvidas.
https://goo.gl/AiCbtW
Marcelo da Rocha Carvalho
Psicólogo Clínico e Terapeuta Comportamental Infantil pela Universidade
Católica de Santos (SP)
Psicoterapeuta Comportamental e Cognitivo, Especialista pela USP
Professor Convidado e Supervisor Clínico da Pós-Graduação em Terapia
Comportamental e Cognitiva pela FMUSP/AMBAN/HC
Especialista em Terapia Racional Emotiva Comportamental pelo Albert Ellis
Institute e Universidade de Flores
MBA Qualidade Vida e Promoção da Saúde pela Universidade São
Camilo/ABRAMGE/ABQV
marcelodarocha@globo.com
Uma definição
• Suicídio é um drama Pessoal que
transcorre num palco de Relações
Interpessoais, em um Ambiente Social,
Econômico, Político e Cultural.
• “O organismo é o palco das interações”
Skinner, 1989.
Embora alguns aspectos do
comportamento suicida possam ser
interpretados, de maneira simplista,
como racionais, terminar com a própria
vida é um ato contrário aos princípios
evolucionistas mais básicos do ser
humano e, porque não dizer, dos seres
vivos.
Adam Phillips
• Enquanto Darwin quis falar de sobrevivência como uma
forma de adaptação – e dessa maneira reduziu tudo o
que chamamos de cultura a um simples conjunto de
ferramentas para a sobrevivência, para vencer o desafio
de viver –, Freud quis falar de sobrevivência como uma
forma de buscar o prazer, e da busca do prazer e de
evitar a dor como o único propósito da vida. No cenário
da busca do prazer, não vale a pena sobreviver (e
tampouco reproduzir-se) sem prazer suficiente. Em
outras palavras, Freud, assim como Camus mais tarde –
implicitamente –, acreditava que a única questão, senão
a única questão filosófica, era cometer ou não o suicídio.
Ou, ainda, como ele próprio sugeriu: “O objetivo do
organismo é morrer à sua própria maneira”.
Psicólogos versus Psiquiatras
• Dificuldade dos psicólogos de compreender o conceito
de doença e suas características: um foco existencial,
filosófico e na liberdade. Não medicar.
• Dificuldade dos médicos psiquiatras de compreender os
aspectos existenciais e suas possibilidades de
mudança. Medicar.
• Ambos podem induzir ao erro frente no enfrentamento
do suicídio.
• Tratamentos complementares e simultâneos.
• E sempre: TOMAR MUITO CUIDADO!
“Iceberg” do suicídio
• De cada três pessoas que tentaram o suicídio, apenas
uma foi, logo depois, atendida em um pronto-socorro.
Botega et al., 2005
https://afsp.org/about-
suicide/suicide-
statistics/
O Por quê?
Histórico
• Investigação sistemática de suicídio na população
geral iniciou no século XIX, com os estudos
sociológicos de Émile Durkheim sobre a coesão do
indivíduo com sua sociedade.
• Modernamente, pensa-se que a propensão para o
indivíduo responder com comportamentos suicida
quando se depara com um estresse psicossocial reflete
uma predisposição traço-dependente, ou diátese
subjacente.
Van Heeringen, 2003
Psicobiologia do suicídio
• Relaciona três traços cognitivos de predisposição ao risco de
suicídio e os fatores biológicos
o 1a – sensibilidade ao estímulo sinalizador do status de
“derrotado”
• Involuntária, interpessoal e traço-dependente
o 2a – percepção de estar “desamparado” numa situação
psicossocial adversa
• Antecipação excessiva de eventos negativos futuros e a
capacidade deficitária de gerar eventos positivos
o 3a – percepção de estar “acuado” numa adversidade
• Relacionada a pouca capacidade de resolução de
problemas, ligada a uma hipergeneralização da
memória autobiográfica
Williams & Pollock, 2001; Van Heeringen, 2003
Psicobiologia do suicídio
Tabela 1: Modelo psicobiológico com os três componentes da predisposição traço-dependente para comportamentos suicidas
Psicologia cognitiva Fenomenologia clínica Neuropsicologia
(avaliação)
Neuroanatomia Personalidade Neurobiologia
Derrotado Sensibilidade a estresse social Atenção
(STROOP
modificado)
CFT + HC DG NE
5-HT1A
HHA
AVP
Desamparado Desamparo, impulsividade,
agressividade
Fluência (teste de
fluência verbal)
CPFDL + A ED 5-HT2A
dopamina
Acuado Capacidade de resolução de
problemas reduzida
Memória
(memória de
trabalho, TMA)
CPF - -
A = amígdala; AVP = arginina vasopressina; TMA = teste de memória autobiográfica; CPFDL = córtex pré-fronal dorso-lateral; CFT = córtex fronto-
temporal; ED = esquiva ao dano; HC = hipocampo; HHA = eixo hipotálamo-hipófise-adrenal; NE = norepinefrina; DG = dependência de gratificação; 5-
HT1A = sistema serotoninérgico-1A; 5-HT2A = sistema serotoninérgico-2A
Fonte: Adaptado de Van Heeringen, 200329
Porque medicar?
• “Poucos psicólogos experimentais não podem
hoje negar que comportamentos, sentimentos e
sensações são o resultado de eventos
fisiológicos no organismo e estes eventos são o
resultado de interações complexas entre fatores
hereditários que se expressam através de
sistemas bioquímicos controlados
geneticamente e fatores ambientais passados e
presentes.”(In.: The psychology of fear and
stress, Jeffrey A. Gray)
Intervenções médicas
• Tratamento farmacológico: ISRS,
estabilizadores do humor,
neurolépticos, BZD.
• Estimulação Magnética
Transcraniana(EMT).
• ECT.
• Internação.
Grupos de fatores de risco
• Transtornos Psiquiátricos.
• Sintomas de risco.
• Tentativa anterior.
• Fatores sociodemográficos.
• Fatores ambientais.
• Histórico familiar.
• Outros fatores
Multifatorialidade
• Não há uma causa única para o suicídio
o A causa (fator predisponente) é sempre mais complexa
que um estressor recente por ex., como um rompimento
amoroso etc.. (fatores precipitantes)
• Transtorno Mental = Vulnerabilidade.
ABP, 2009
Multifatorialidade
• Devido à diversidade de fatores e de problemas
associados à tentativa de suicídio, nenhuma medida
singular é suficiente para todas as pessoas de risco.
• O determinismo multifatorial do suicídio impõe-nos, de
início, analisar cada fator de risco com prudência.
Moscicki, 1997
“Principais alvos terapêuticos no tratamento de paciente
com risco de suicídio.
Fonte: Baseada em Kutcher e Chehil.” In: Neury José
Botega. “Crise suicida”.
• Escalas Beck são quatro medidas escalares:
1. O Inventário de Depressão (BDI);
2. O Inventário de Ansiedade (BAI);
3. A Escala de Desesperança (BHS);
4. A Escala de Ideação Suicida (BSI);
• Foram desenvolvidas por Beck e seus colegas no
Center for Cognitive Therapy (CCT), na Universidade da
Filadélfia;
Inventários de Beck
Inventário de Beck
Pontuação Estado da Depressão
00-09 pontos Ausência de
Depressão
10-19 pontos Depressão
Reativa/Leve
20-28 pontos Depressão
Moderada/Distimia
Acima de 28 pontos Depressão Grave ou
Severa
Qual é a tríade cognitiva?
Ambiente Futuro
Eu
DEPRESSÃO
Avaliação
negativa de:
• si - mesmo,
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ANSIEDADE
Avaliação
catastrófica de:
• si – mesmo
como sem
estratégias,
• ambiente é
perigoso e
• do futuro como
incerto.
Tríade Cognitiva
• Visão negativa de si mesmo;
• Interpretação de situações atuais(ambiente) de
forma negativa;
• Visão negativa do futuro.
Beck e col. – Terapia Cognitiva da Depressão (1979/1997).
Recomendações a familiares e amigos
desconfiados de que alguém conhecido
corre o risco de cometer suicídio
Leve a sério seu amigo ou familiar. Fique calmo, mas não sem
reação. Envolva outras pessoas. Não tente manipular a crise
sozinho ou pôr em risco sua própria integridade ou segurança.
Chame socorro, se necessário. Faça contato com o psiquiatra ou
terapeuta da pessoa, com a equipe de intervenção em momentos
de crise, ou outros treinados para ajudar. Exprima preocupação.
Dê exemplos do que leva você a crer que seu amigo (ou seu
familiar) está a beira do suicídio. Ouça atentamente. Mantenha
contato visual. Use linguagem corporal, tal como se aproximar da
pessoa ou segurar-lhe a mão, se for adequado. Faça perguntas
diretas.
Extraído de: JAMISON, K. R. QUANDO A NOITE CAI: entendendo o suicídio.
Editora GRIPHUS, Rio de Janeiro, 2002. Citação do NATIONAL
DEPRESSIVE AND MANIAC-DEPRESSIVE ASSOCIATION. (pág. 207- 208)
Recomendações a familiares e amigos
desconfiados de que alguém conhecido
corre o risco de cometer suicídio
Descubra se o seu amigo (ou familiar) tem um plano específico
para o suicídio. Determine, se puder, em que método ele está
pensando. Reconheça, os sentimentos da pessoa. Demonstre
empatia, não crítica. Não isente a pessoa da responsabilidade
por suas ações. Tranquilize-o. Ressalte que o suicídio é uma
solução permanente para um problema temporário. Forneça
esperança. Lembre ao seu amigo ou familiar que existe ajuda e
que as coisas irão melhorar. Não prometa segredo. Você pode
precisar falar com o médico da pessoa a fim de protegê-la. Não
faça promessas que coloquem em risco a vida desta
pessoa. Se possível, não deixe sozinha até se certificar de que
está nas mãos de profissionais competentes.
Extraído de: JAMISON, K. R. QUANDO A NOITE CAI: entendendo o suicídio.
Editora GRIPHUS, Rio de Janeiro, 2002. Citação do NATIONAL DEPRESSIVE
AND MANIAC-DEPRESSIVE ASSOCIATION. (pág. 207- 208)
“Esquema didático com três gradações de risco de suicídio
- Fonte: Baseado em Brasil.”
In: Neury José Botega. “Crise suicida”.
“Ideação suicida implica maior risco de futura tentativa de
suicídio.
Fonte: Baseada em Kuo e colaboradores.”
Trecho de: Neury José Botega. “Crise suicida”.
“Características que acompanham o aumento da
intencionalidade suicida.”
In: Neury José Botega. “Crise suicida”
“Sequência de perguntas que investigam o grau de
intencionalidade suicida.”
In: Neury José Botega. “Crise suicida”.
Adversidades na Infância: um
novo conceito?
Sintomas que são fatores de
risco num episódio depressivo
 Desesperança
 Desespero
 Ansiedade ou ataques de pânico
 Personalidade impulsiva ou agressiva
 Preparação/ensaio para uma tentativa
 Hospitalização recente
 Sintomas psicóticos
 Presentes em 19% das pessoas que se suicidam.
 Indicam risco alto num futuro próximo!
Robins et al., 1985; Coryell et al., 2005
Tentativas
• A assistência às pessoas que tentaram o
suicídio é fundamental na sua prevenção
o Avaliação psiquiátrica no PS faz-se
fundamental!
• Tentativa = maior fator de risco
• Risco de suicídio em quem tentou é pelo menos
100x maior que o da população geral.
ABP, 2009
Avaliação de Tentativa de Suicídio
• Ato realizado em total isolamento?
• Ato realizado e preparado com o propósito de impedir a
intervenção de outros?
• Comunicação prévia a outros de suas intenções?
• Premeditação extensiva? Houve planejamento?
• Deixou algum bilhete de adeus?
• Preparação do ato. ( precauções para evitar o resgate,
escondeu ou inutilizou as cartelas utilizadas?)
• Preocupou-se com possível ajuda após o ato?
• Método utilizado foi letal e rápido?
• Preparou-se antecipando a própria morte?
• Admitiu a intenção após a tentativa?
Risco de Novas Tentativas de
Suicídio....
• Idade avançada, gênero masculino.
• Aposentado ou desempregado.
• Separado, divorciado ou viúvo. Filhos? (fator
protetivo)
• Mora sozinho, sem rede de apoio social?
• Saúde física precária?
• Transtorno psiquiátrico presentes.
• Alta intencionalidade suicida no episódio atual.
• Método violento ou potencialmente letal?
• Deixou bilhete de despedida, arranjos finais?
• Tentativas anteriores?
Diferenças nos Gêneros
• Método: homens usam métodos mais
violentos (armas de fogo, enforcamento).
• Homens: solução drástica a seu fracasso
pessoal.
• Mulheres: reação a condições adversas,
principalmente de relacionamentos.
Suicídio segundo sexo e
meio utilizado
MEIO UTILIZADO ♂ ♀
Enforcamento, estrangulamento Sufocação 53,3 39,1
Envenenamento 10,4 22,3
Arma de fogo e explosivos 21,5 12,6
Submersão (Afogamento) 0,9 2,0
Instrumento cortante penetrante 1,8 1,3
Precipitação de lugar elevado 1,8 3,8
Demais causas 10,4 19,0
DataSUS – Mnistério da Saúde; Botega, 2004
Fatores de risco ambientais
• Acesso fácil a meios letais como armas,
medicamentos, venenos, agrotóxicos.
• Efeito “contágio” nas populações locais:
o Epidemia de suicídio por “imitação”.
o Efeito Werther (Goethe, 1774).
o Programa de TV, Noticiários, Manchete.
o Indivíduos em situação de vida semelhante, não-
ficção.
o Mídia com reportagem responsável sobre a morte de
pessoas conhecidas do público.
Gould, 2001
Outros fatores de risco
o Eventos estressores (especial
interpessoais)
• Importantes em pelo menos 50% das tentativas
• Preocupação com o desemprego.
• Doenças físicas importantes (> se recentes).
• Dor crônica.
• História de trauma/abuso na infância.
• História familiar de suicídio (4x mais chance):
• Estudos de gêmeos, de adoções, de linkage
• Interação psicologia + transtornos mentais + estresse
ambiente + comportamento geneticamente herdado.
• Uso de álcool ou drogas.
• Ser fumante.
Juel-Nielsen & Videbeck, 1970; Kety et al, 1979; Schulsinger et al, 1979; Coêlho et al.,
2011; Turecki, 2001; APA, 2003
Wasserman, 1999
Comunicação: “Problema
de DR”
• A comunicação é problemática em muitos
casos
o Autópsia psicológica:
• Apenas 18% dos suicidas comunicaram a
seus profissionais sua intenção.
• Adolescentes: 50% comunicaram à familiares.
• Idosos: 58% comunicaram a seu médico
generalista.
o Suicídios em hospitais: 77% negaram
intenção na última avaliação.
Robins et al, 1959; Busch et al., 2003
O Maior problema
• Não há uma vítima típica de suicídio.
• Em um estudo com 4800 veteranos
hospitalizados, não foi possível identificar quem
morreria por suicídio:
o Muitos falso positivos e negativos
• Indivíduos de todas as raças, credos, renda e
níveis educacionais morrem por suicídio.
Pokorny, 1983; 1993; Harriss & Hawton,
2005
Problema adicional
• Apesar do alto número de tentativas ser um fato inegável em
serviços de saúde, os registros são falhos
o Quase sempre, esses casos são documentados só como
intoxicação exógena, queimadura, traumatismo etc..
• CID-10
o Recomenda registrar tais casos como “Causas externas
de morbidade e de mortalidade” (V01- Y98).
o O profissional deve informar também se:
• “Intencional” (X60 - X84, no caso de suicídio e
tentativa).
• “Indeterminada” (Y10 - Y34, no caso de lesões
acidentais)
Fatores indicativos de
repetição de tentativa de
suicídio
• História previa de hospitalização por
autoagressões
• Tratamento psiquiátrico anterior
• Internação psiquiátrica anterior
• Transtorno de personalidade
• Alcoolismo/drogadição
• Não viver com a família
Mann et al., 2005
Interação de fatores que levam ao comportamento suicida.
Fonte: Adaptada de Hawton e colaboradores.” Trecho de: Neury José Botega. “Crise
suicida”.
“Sequência de
ações que
compõem um plano
terapêutico geral de
amparo na crise
suicida.”
In: Neury José
Botega. “Crise
suicida”.
Conclusões
• Treinamento no reconhecimento de
transtornos mentais é fundamental na
prevenção.
• O manejo dos fatores de risco é
individualizado.
• Não há um marcador individual preciso na
prevenção do suicídio.
• As evidências sugerem que a redução dos
meios é uma importante medida preventiva.
Centro de Valorização da Vida
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Marcelo da Rocha Carvalho
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Suicídio: aspectos preventivos e TCC

  • 1. Suicídio: Aspectos preventivos e seu tratamento Marcelo da Rocha Carvalho, psicoterapeuta Dr. Bruno Mendonça Coêlho, psiquiatra.
  • 2. Download de tudo! Não precisa anotar, só as dúvidas. https://goo.gl/AiCbtW
  • 3. Marcelo da Rocha Carvalho Psicólogo Clínico e Terapeuta Comportamental Infantil pela Universidade Católica de Santos (SP) Psicoterapeuta Comportamental e Cognitivo, Especialista pela USP Professor Convidado e Supervisor Clínico da Pós-Graduação em Terapia Comportamental e Cognitiva pela FMUSP/AMBAN/HC Especialista em Terapia Racional Emotiva Comportamental pelo Albert Ellis Institute e Universidade de Flores MBA Qualidade Vida e Promoção da Saúde pela Universidade São Camilo/ABRAMGE/ABQV marcelodarocha@globo.com
  • 4. Uma definição • Suicídio é um drama Pessoal que transcorre num palco de Relações Interpessoais, em um Ambiente Social, Econômico, Político e Cultural. • “O organismo é o palco das interações” Skinner, 1989.
  • 5. Embora alguns aspectos do comportamento suicida possam ser interpretados, de maneira simplista, como racionais, terminar com a própria vida é um ato contrário aos princípios evolucionistas mais básicos do ser humano e, porque não dizer, dos seres vivos.
  • 6. Adam Phillips • Enquanto Darwin quis falar de sobrevivência como uma forma de adaptação – e dessa maneira reduziu tudo o que chamamos de cultura a um simples conjunto de ferramentas para a sobrevivência, para vencer o desafio de viver –, Freud quis falar de sobrevivência como uma forma de buscar o prazer, e da busca do prazer e de evitar a dor como o único propósito da vida. No cenário da busca do prazer, não vale a pena sobreviver (e tampouco reproduzir-se) sem prazer suficiente. Em outras palavras, Freud, assim como Camus mais tarde – implicitamente –, acreditava que a única questão, senão a única questão filosófica, era cometer ou não o suicídio. Ou, ainda, como ele próprio sugeriu: “O objetivo do organismo é morrer à sua própria maneira”.
  • 7. Psicólogos versus Psiquiatras • Dificuldade dos psicólogos de compreender o conceito de doença e suas características: um foco existencial, filosófico e na liberdade. Não medicar. • Dificuldade dos médicos psiquiatras de compreender os aspectos existenciais e suas possibilidades de mudança. Medicar. • Ambos podem induzir ao erro frente no enfrentamento do suicídio. • Tratamentos complementares e simultâneos. • E sempre: TOMAR MUITO CUIDADO!
  • 8. “Iceberg” do suicídio • De cada três pessoas que tentaram o suicídio, apenas uma foi, logo depois, atendida em um pronto-socorro. Botega et al., 2005
  • 11.
  • 12. Histórico • Investigação sistemática de suicídio na população geral iniciou no século XIX, com os estudos sociológicos de Émile Durkheim sobre a coesão do indivíduo com sua sociedade. • Modernamente, pensa-se que a propensão para o indivíduo responder com comportamentos suicida quando se depara com um estresse psicossocial reflete uma predisposição traço-dependente, ou diátese subjacente. Van Heeringen, 2003
  • 13. Psicobiologia do suicídio • Relaciona três traços cognitivos de predisposição ao risco de suicídio e os fatores biológicos o 1a – sensibilidade ao estímulo sinalizador do status de “derrotado” • Involuntária, interpessoal e traço-dependente o 2a – percepção de estar “desamparado” numa situação psicossocial adversa • Antecipação excessiva de eventos negativos futuros e a capacidade deficitária de gerar eventos positivos o 3a – percepção de estar “acuado” numa adversidade • Relacionada a pouca capacidade de resolução de problemas, ligada a uma hipergeneralização da memória autobiográfica Williams & Pollock, 2001; Van Heeringen, 2003
  • 14. Psicobiologia do suicídio Tabela 1: Modelo psicobiológico com os três componentes da predisposição traço-dependente para comportamentos suicidas Psicologia cognitiva Fenomenologia clínica Neuropsicologia (avaliação) Neuroanatomia Personalidade Neurobiologia Derrotado Sensibilidade a estresse social Atenção (STROOP modificado) CFT + HC DG NE 5-HT1A HHA AVP Desamparado Desamparo, impulsividade, agressividade Fluência (teste de fluência verbal) CPFDL + A ED 5-HT2A dopamina Acuado Capacidade de resolução de problemas reduzida Memória (memória de trabalho, TMA) CPF - - A = amígdala; AVP = arginina vasopressina; TMA = teste de memória autobiográfica; CPFDL = córtex pré-fronal dorso-lateral; CFT = córtex fronto- temporal; ED = esquiva ao dano; HC = hipocampo; HHA = eixo hipotálamo-hipófise-adrenal; NE = norepinefrina; DG = dependência de gratificação; 5- HT1A = sistema serotoninérgico-1A; 5-HT2A = sistema serotoninérgico-2A Fonte: Adaptado de Van Heeringen, 200329
  • 15. Porque medicar? • “Poucos psicólogos experimentais não podem hoje negar que comportamentos, sentimentos e sensações são o resultado de eventos fisiológicos no organismo e estes eventos são o resultado de interações complexas entre fatores hereditários que se expressam através de sistemas bioquímicos controlados geneticamente e fatores ambientais passados e presentes.”(In.: The psychology of fear and stress, Jeffrey A. Gray)
  • 16. Intervenções médicas • Tratamento farmacológico: ISRS, estabilizadores do humor, neurolépticos, BZD. • Estimulação Magnética Transcraniana(EMT). • ECT. • Internação.
  • 17. Grupos de fatores de risco • Transtornos Psiquiátricos. • Sintomas de risco. • Tentativa anterior. • Fatores sociodemográficos. • Fatores ambientais. • Histórico familiar. • Outros fatores
  • 18.
  • 19. Multifatorialidade • Não há uma causa única para o suicídio o A causa (fator predisponente) é sempre mais complexa que um estressor recente por ex., como um rompimento amoroso etc.. (fatores precipitantes) • Transtorno Mental = Vulnerabilidade. ABP, 2009
  • 20. Multifatorialidade • Devido à diversidade de fatores e de problemas associados à tentativa de suicídio, nenhuma medida singular é suficiente para todas as pessoas de risco. • O determinismo multifatorial do suicídio impõe-nos, de início, analisar cada fator de risco com prudência. Moscicki, 1997
  • 21. “Principais alvos terapêuticos no tratamento de paciente com risco de suicídio. Fonte: Baseada em Kutcher e Chehil.” In: Neury José Botega. “Crise suicida”.
  • 22. • Escalas Beck são quatro medidas escalares: 1. O Inventário de Depressão (BDI); 2. O Inventário de Ansiedade (BAI); 3. A Escala de Desesperança (BHS); 4. A Escala de Ideação Suicida (BSI); • Foram desenvolvidas por Beck e seus colegas no Center for Cognitive Therapy (CCT), na Universidade da Filadélfia; Inventários de Beck
  • 23. Inventário de Beck Pontuação Estado da Depressão 00-09 pontos Ausência de Depressão 10-19 pontos Depressão Reativa/Leve 20-28 pontos Depressão Moderada/Distimia Acima de 28 pontos Depressão Grave ou Severa
  • 24. Qual é a tríade cognitiva? Ambiente Futuro Eu DEPRESSÃO Avaliação negativa de: • si - mesmo, • ambiente e • do futuro. ANSIEDADE Avaliação catastrófica de: • si – mesmo como sem estratégias, • ambiente é perigoso e • do futuro como incerto.
  • 25.
  • 26. Tríade Cognitiva • Visão negativa de si mesmo; • Interpretação de situações atuais(ambiente) de forma negativa; • Visão negativa do futuro. Beck e col. – Terapia Cognitiva da Depressão (1979/1997).
  • 27. Recomendações a familiares e amigos desconfiados de que alguém conhecido corre o risco de cometer suicídio Leve a sério seu amigo ou familiar. Fique calmo, mas não sem reação. Envolva outras pessoas. Não tente manipular a crise sozinho ou pôr em risco sua própria integridade ou segurança. Chame socorro, se necessário. Faça contato com o psiquiatra ou terapeuta da pessoa, com a equipe de intervenção em momentos de crise, ou outros treinados para ajudar. Exprima preocupação. Dê exemplos do que leva você a crer que seu amigo (ou seu familiar) está a beira do suicídio. Ouça atentamente. Mantenha contato visual. Use linguagem corporal, tal como se aproximar da pessoa ou segurar-lhe a mão, se for adequado. Faça perguntas diretas. Extraído de: JAMISON, K. R. QUANDO A NOITE CAI: entendendo o suicídio. Editora GRIPHUS, Rio de Janeiro, 2002. Citação do NATIONAL DEPRESSIVE AND MANIAC-DEPRESSIVE ASSOCIATION. (pág. 207- 208)
  • 28. Recomendações a familiares e amigos desconfiados de que alguém conhecido corre o risco de cometer suicídio Descubra se o seu amigo (ou familiar) tem um plano específico para o suicídio. Determine, se puder, em que método ele está pensando. Reconheça, os sentimentos da pessoa. Demonstre empatia, não crítica. Não isente a pessoa da responsabilidade por suas ações. Tranquilize-o. Ressalte que o suicídio é uma solução permanente para um problema temporário. Forneça esperança. Lembre ao seu amigo ou familiar que existe ajuda e que as coisas irão melhorar. Não prometa segredo. Você pode precisar falar com o médico da pessoa a fim de protegê-la. Não faça promessas que coloquem em risco a vida desta pessoa. Se possível, não deixe sozinha até se certificar de que está nas mãos de profissionais competentes. Extraído de: JAMISON, K. R. QUANDO A NOITE CAI: entendendo o suicídio. Editora GRIPHUS, Rio de Janeiro, 2002. Citação do NATIONAL DEPRESSIVE AND MANIAC-DEPRESSIVE ASSOCIATION. (pág. 207- 208)
  • 29.
  • 30. “Esquema didático com três gradações de risco de suicídio - Fonte: Baseado em Brasil.” In: Neury José Botega. “Crise suicida”.
  • 31. “Ideação suicida implica maior risco de futura tentativa de suicídio. Fonte: Baseada em Kuo e colaboradores.” Trecho de: Neury José Botega. “Crise suicida”.
  • 32. “Características que acompanham o aumento da intencionalidade suicida.” In: Neury José Botega. “Crise suicida”
  • 33. “Sequência de perguntas que investigam o grau de intencionalidade suicida.” In: Neury José Botega. “Crise suicida”.
  • 34.
  • 35. Adversidades na Infância: um novo conceito?
  • 36.
  • 37. Sintomas que são fatores de risco num episódio depressivo  Desesperança  Desespero  Ansiedade ou ataques de pânico  Personalidade impulsiva ou agressiva  Preparação/ensaio para uma tentativa  Hospitalização recente  Sintomas psicóticos  Presentes em 19% das pessoas que se suicidam.  Indicam risco alto num futuro próximo! Robins et al., 1985; Coryell et al., 2005
  • 38. Tentativas • A assistência às pessoas que tentaram o suicídio é fundamental na sua prevenção o Avaliação psiquiátrica no PS faz-se fundamental! • Tentativa = maior fator de risco • Risco de suicídio em quem tentou é pelo menos 100x maior que o da população geral. ABP, 2009
  • 39. Avaliação de Tentativa de Suicídio • Ato realizado em total isolamento? • Ato realizado e preparado com o propósito de impedir a intervenção de outros? • Comunicação prévia a outros de suas intenções? • Premeditação extensiva? Houve planejamento? • Deixou algum bilhete de adeus? • Preparação do ato. ( precauções para evitar o resgate, escondeu ou inutilizou as cartelas utilizadas?) • Preocupou-se com possível ajuda após o ato? • Método utilizado foi letal e rápido? • Preparou-se antecipando a própria morte? • Admitiu a intenção após a tentativa?
  • 40. Risco de Novas Tentativas de Suicídio.... • Idade avançada, gênero masculino. • Aposentado ou desempregado. • Separado, divorciado ou viúvo. Filhos? (fator protetivo) • Mora sozinho, sem rede de apoio social? • Saúde física precária? • Transtorno psiquiátrico presentes. • Alta intencionalidade suicida no episódio atual. • Método violento ou potencialmente letal? • Deixou bilhete de despedida, arranjos finais? • Tentativas anteriores?
  • 41. Diferenças nos Gêneros • Método: homens usam métodos mais violentos (armas de fogo, enforcamento). • Homens: solução drástica a seu fracasso pessoal. • Mulheres: reação a condições adversas, principalmente de relacionamentos.
  • 42. Suicídio segundo sexo e meio utilizado MEIO UTILIZADO ♂ ♀ Enforcamento, estrangulamento Sufocação 53,3 39,1 Envenenamento 10,4 22,3 Arma de fogo e explosivos 21,5 12,6 Submersão (Afogamento) 0,9 2,0 Instrumento cortante penetrante 1,8 1,3 Precipitação de lugar elevado 1,8 3,8 Demais causas 10,4 19,0 DataSUS – Mnistério da Saúde; Botega, 2004
  • 43. Fatores de risco ambientais • Acesso fácil a meios letais como armas, medicamentos, venenos, agrotóxicos. • Efeito “contágio” nas populações locais: o Epidemia de suicídio por “imitação”. o Efeito Werther (Goethe, 1774). o Programa de TV, Noticiários, Manchete. o Indivíduos em situação de vida semelhante, não- ficção. o Mídia com reportagem responsável sobre a morte de pessoas conhecidas do público. Gould, 2001
  • 44. Outros fatores de risco o Eventos estressores (especial interpessoais) • Importantes em pelo menos 50% das tentativas • Preocupação com o desemprego. • Doenças físicas importantes (> se recentes). • Dor crônica. • História de trauma/abuso na infância. • História familiar de suicídio (4x mais chance): • Estudos de gêmeos, de adoções, de linkage • Interação psicologia + transtornos mentais + estresse ambiente + comportamento geneticamente herdado. • Uso de álcool ou drogas. • Ser fumante. Juel-Nielsen & Videbeck, 1970; Kety et al, 1979; Schulsinger et al, 1979; Coêlho et al., 2011; Turecki, 2001; APA, 2003
  • 46. Comunicação: “Problema de DR” • A comunicação é problemática em muitos casos o Autópsia psicológica: • Apenas 18% dos suicidas comunicaram a seus profissionais sua intenção. • Adolescentes: 50% comunicaram à familiares. • Idosos: 58% comunicaram a seu médico generalista. o Suicídios em hospitais: 77% negaram intenção na última avaliação. Robins et al, 1959; Busch et al., 2003
  • 47. O Maior problema • Não há uma vítima típica de suicídio. • Em um estudo com 4800 veteranos hospitalizados, não foi possível identificar quem morreria por suicídio: o Muitos falso positivos e negativos • Indivíduos de todas as raças, credos, renda e níveis educacionais morrem por suicídio. Pokorny, 1983; 1993; Harriss & Hawton, 2005
  • 48. Problema adicional • Apesar do alto número de tentativas ser um fato inegável em serviços de saúde, os registros são falhos o Quase sempre, esses casos são documentados só como intoxicação exógena, queimadura, traumatismo etc.. • CID-10 o Recomenda registrar tais casos como “Causas externas de morbidade e de mortalidade” (V01- Y98). o O profissional deve informar também se: • “Intencional” (X60 - X84, no caso de suicídio e tentativa). • “Indeterminada” (Y10 - Y34, no caso de lesões acidentais)
  • 49. Fatores indicativos de repetição de tentativa de suicídio • História previa de hospitalização por autoagressões • Tratamento psiquiátrico anterior • Internação psiquiátrica anterior • Transtorno de personalidade • Alcoolismo/drogadição • Não viver com a família
  • 50. Mann et al., 2005
  • 51. Interação de fatores que levam ao comportamento suicida. Fonte: Adaptada de Hawton e colaboradores.” Trecho de: Neury José Botega. “Crise suicida”.
  • 52. “Sequência de ações que compõem um plano terapêutico geral de amparo na crise suicida.” In: Neury José Botega. “Crise suicida”.
  • 53. Conclusões • Treinamento no reconhecimento de transtornos mentais é fundamental na prevenção. • O manejo dos fatores de risco é individualizado. • Não há um marcador individual preciso na prevenção do suicídio. • As evidências sugerem que a redução dos meios é uma importante medida preventiva.
  • 57. Marcelo da Rocha Carvalho marcelodarocha@globo.com