4. Um grupo psicoterapêutico é
aquele que está organizado a
partir de uma abordagem
específica da psicologia.
É imprescindível a presença de
um psicoterapeuta ou de um
psiquiatra com formação e
experiência grupal.
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5. Com certeza algo resiste nesta história, aquilo que não é perecível aos olhos.
A crença de que isso também vai passar!
OS ELEMENTOS GRUPAIS
Ambiente-clima: O local deve
ser preparado de acordo com
o tema do grupo, para que
possibilite a aplicação das
técnicas específicas (amplo,
fechado, escuro, claro,
forrado, coberto, etc), onde
as pessoas consigam
compartilhar os conteúdos
propostos.
Tempo determinado: Deve ter
um tempo aproximado, com
início, meio e fim.
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6. Com certeza algo resiste nesta história, aquilo que não é perecível aos
olhos. A crença de que isso também vai passar!
OS ELEMENTOS GRUPAIS
Objetivos: quais os conteúdos
precisam de elaboração?
Raport, Aquecimento, Construção
da Tele...
Materiais-recursos: Quais serão
os materiais e recursos
necessários para a execução do
trabalho (TV, vídeo, som, papel,
tinta, mapas, etc). Outros
recursos que podem ser
utilizados em grupos grandes são
o retroprojetor, exposições
dialogadas, além de técnicas de
teatro, tarjetas e cartazes.
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7. Passos: Deve-se ter clareza dos
momentos necessários para o seu
desenvolvimento, permitindo assim
chegar ao objetivo de maneira
gradual e clara.
Número de participantes: Auxilia
na previsão do material e do tempo
para o desenvolvimento das
técnicas.
Compartilhamento, perguntas e
conclusões: Que permita resgatar
a experiência, avaliando: o que foi
visto; os sentimentos; o que
aprendeu. O momento da síntese
final, dos encaminhamentos,
permite atitudes avaliativas e de
encaminhamentos.
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8. A Psicoterapia Grupal
consiste no uso das
teorias, técnicas,
procedimentos e
instrumentalização da
psicologia para atingir
objetivos terapêuticos
em pacientes que
estão em sofrimento.
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9. Os grupos de cura nas
sociedades primitivas eram
realizados pelos curandeiros.
O pensamento racional e
materialista dos gregos.
A idade média e pensamento
mágico.
Os primeiros trabalhos sobre a
existência de uma
psicodinâmica estruturada e
organizada: Freud.
Moreno inicia os trabalhos com
grupos através do Teatro a
espontaneidade.
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10. - O enfoque psicodinâmico, oriundo da psicanálise,
trouxe aos livros a influência dos grupos sociais e
os atravessou com os conteúdos da antropologia,
sociologia e filosofia. (1896 – 1934 - "Psicologia de
Grupo e a Análise do Ego“, 1921)
- Adler e Jung também escreveram sobre a
influência dos grupos na estrutura dos sujeitos.
(1908 – 1930)
- Moreno em 1921 inicia os seus trabalhos sobre o
Psicodrama.
- Em 1946-1947 Rogers – realiza os treinos em
grupos com conselheiros pessoais dos veteranos de
guerra.
- Em 1949 surge o primeiro trabalho de Frederick
S. Perls, o criador da psicoterapia guestáltica,
sobre grupos.
- Em 1957 surge a Análise Transacional e esta
trabalha com os grupos para compreender o
sofrimento.
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11. Com certeza algo resiste nesta história, aquilo que não é perecível aos
olhos. A crença de que isso também vai passar!
Psicoterapia de Grupo
A Psicoterapia de
Grupo, assim
denominada foi iniciada
por Pratt em 1905, ao
introduzir o sistema de
"classes coletivas"
.Terapia exortativa
paternal (Gestalt)
Em 1935 nascem os
"alcoólatras anônimos".
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12. A Psicoterapia de Grupo no Brasil
Dr.Domingos Jaguaribe começou a
utilizar a hipnose em grupos para
tratamento de alcoólatras (1912,
psiquiatra).
Em 1921 Moreno começa a
trabalhar com o Teatro da
Espontaneidade.
Em 1936, Henrique Pichon-Rivière
começa a desenvolver o ECRO.
Em 1954, David Zimmerman
escreve “A dinâmica do grupo
terapêutico” (tese de livre-docência)
fornecendo ao mundo técnicas
específicas sobre a análise em
processos grupais.EDUCADORA E PSICÓLOGA ANA BELA DOS SANTOS
13. A Psicoterapia de Grupo no Brasil
Em São Paulo,em 1953, Bernardo Blay
Neto, não só introduziu a psicoterapia de
grupo como orientou outros psicoterapeutas
na técnica grupal.
Foi fundada em 1961 a Sociedade Paulista
de Psicologia e Psicoterapia de Grupo.
No Departamento de Psiquiatria da
Faculdade de Medicina da U.S.P. em 1965,
Amaro, David Segre e Luiz Manoel
fundaram o Serviço de Psicoterapia, onde a
psicoterapia de grupo foi intensamente
utilizada.
Em 1968 foi fundado o setor de Psicodrama
na USP.
Em 1973, Amaro, defendeu sua tese do
doutoramento sobre "Os Abandonos em
Psicoterapia de Grupo".
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14. QUAIS OS OBJETIVOS DO
GRUPO TERAPÊUTICO:
Aspectos gerais da psicoterapia –
ACOLHIMENTO, diagnóstico,
previsão e tratamento.
O campo somático, o psíquico e o
social podem ser os continentes de
transtornos da organização habitual
do organismo daquele indivíduo
(Zimermam)
A etiologia dos transtornos.
O diagnóstico.
Indicações de psicoterapia em
caráter "preferencial".
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15. Porque indicar a
psicoterapia de grupo?
Pacientes com rejeição à
psicoterapia individual
Experiência imprescindível para todos
os profissionais da saúde que se
relacionam com a saúde e a
doença.
Como associação da terapia
individual.
Fatores econômicos e a escassez de
tempo.
Alcance de um maior número de
pessoas por hora trabalho.
Estímulo à socialização do indivíduo.
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17. Com certeza algo resiste nesta história, aquilo que não é perecível aos
olhos. A crença de que isso também vai passar!
• GRUPOS
PSICOTERAPÊUTICOS COM
CRIANÇAS
• Homogenidade Grupal:
alinhando as idades dos
participantes.
• Uso da linguagem motora
e lúdica;
• O setting deve conter
jogos e brinquedos;
• Uso de contato físico e, por
vezes, a contenção do
ambiente;
• É indispensável o
acompanhamento dos
adultos, de preferência em
grupo. EDUCADORA E PSICÓLOGA ANA BELA DOS SANTOS
18. • GRUPOS
PSICOTERAPÊUTICOS COM
ADOLESCENTES
Passagem de um setting lúdico
para o uso da comunicação
verbal, por isto, o enquadre deve
prover a utilização de uma caixa
com material para desenhos, um
quadro negro e jogos coletivos.
Uso de dramatização.
Esta modalidade é indicada para
os pacientes que possuem uma
identificação com os grupos. O
enquadre grupal funciona como
uma caixa de ressonância ou
continente para as ansiedades
específicas.
Por meio do interjogo das
identificações projetivas, cria-se
um ambiente favorável ao insight.
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19. PSICOTERAPIA DE CASAL
• A terapia de casal é também
considerada uma terapia grupal.
• As duas principais questões que
interferem na relação conjugal é a
emancipação da mulher e o fato de um
dos cônjuges estar em tratamento
individual e romper com o equilíbrio
neurótico da relação.
• O casal se estrutura em uma
reciprocidade de dependência em
quatro áreas: a afetiva, a econômica, a
sexual e a social. Sua maior ou menor
estabilidade vai depender da qualidade
desta dependência.
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20. PSICOTERAPIA FAMILIAR
A tendência atual de terapia de
família é de uma corrente
integradora, entre as concepções
psicanalíticas, sistêmicas e da
teoria comunicacional, assim
como a eventual utilização de
técnicas psicodramáticas.
O maior cuidado do terapeuta de
família está em não permitir que o
tratamento não se foque em um
único paciente-emergente e
assim fique transformado numa
terapia individual.
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21. Com certeza algo resiste nesta história, aquilo que não é perecível aos
olhos. A crença de que isso também vai passar!
• Os terapeuta deve encarar a
família como sendo ao
mesmo tempo uma
produção coletiva e um
aspecto do mundo interno
de cada membro em
separado.
• O terapeuta que escolhe
trabalhar com o referencial
“família” não terá como
objetivo a modificação do
comportamento, mas sim a
resolução de conflitos
interpessoais a partir da
elucidação das motivações
dos membros da família.
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22. Do ponto de vista da teoria sistêmica a
dinâmica da família consiste
essencialmente em uma compreensão
abrangente entre as várias partes
(subsistemas), componentes de uma
totalidade maior e interdependente.
Todas as escolas teóricas da
abordagem sistêmica destacam a
importância da distribuição de papéis
entre os familiares, especialmente a
do “paciente identificado”, assim
como todos concordam com o fato de
que o sistema familiar se comporta
como um conjunto integrado, ou seja,
qualquer modificação de um elemento
do sistema, necessariamente, vai
afetar o sistema como um todo.
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23. GRUPOTERAPIA COM PACIENTES
NEURÓTICOS
(NEUROSE HISTÉRICA – SINTOMA
CONVERSIVO)
Os pacientes somáticos apresentam um sério
rompimento com a realidade, formando assim
fantasias e, portanto, nomeando,
verbalizalizando, ou até mesmo, projetando os
conflitos pessoais através da via motora, esta
descarga se processa pela via corporal.
Em tratamento individual estes pacientes
frequentemente abandonam o tratamento ou
apresentam uma forte resistência a mudança,
em grupoterapia. O grupo se constitui em um
holding (lugar que detêm o poder de
mudança), o qual permite que se crie um
espaço mútuo e rico de trocas, além de servir
de estímulo a que os pacientes.
O objetivo do grupo é permitir o “emergente”, a
ponto de que este sujeito possam falar dos
conflitos vividos como catastróficos e
condenados a eterna repressão ou negação.
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24. Com certeza algo resiste nesta história, aquilo que não é
perecível aos olhos. A crença de que isso também vai
passar!
GRUPOTERAPIA COM PACIENTES NEURÓTICOS
(NEUROSE DEPRESSIVA – TRANSTORNO
DISTÍMICO)
Grupoterapia com pacientes depressivos:
Cuidar para não inserir pacientes
melancólicos e muito deprimidos em um
grupo, pois estes tem uma intensa
necessidade de serem reafirmados, assim
como de provas de amor e de atenção.
Por esta razão, o seu desempenho no grupo
costuma adquirir uma das seguintes formas:
um monopolista crônico (toda a atenção
precisa estar voltada para ele), um
marginalizado/alienado dos problemas dos
demais (não presta atenção no que os demais
componentes falam pois não acredita na
melhora do seu sintoma e nem nos sintomas
dos demais), ou uma vítima (desvalorizando
o progresso do outro e do grupo através de
suas constantes queixas e tragédias
cotidianas).
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25. Na psicodinâmica de um
indivíduo depressivo
sempre encontramos um
círculo vicioso formado
pelos sentimentos de
carência, agressão, culpa,
descrença nas capacidades
reparadoras e necessidade
de castigo. Uma
grupoterapia propicia o
surgimento e o manejo
deste círculo vicioso de
causa-efeito.
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26. O grupo terapêutico, neste
caso, deverá sem
comportar como o novo e
indispensável continente
das angústias e
necessidades básicas de
cada um dos pacientes.
É claro, que para que isto
aconteça, o grupo deve
funcionar como um “bom
continente”, ou seja, a
gestalt grupal deve ter
condições de acolher as
angústias de cada um e de
todos, assim como a
entidade grupal e as
individualidades devem
sobreviver aos recíprocos
ataques (inveja, ciúmes,
realidades, mal-entendidos,
etc).EDUCADORA E PSICÓLOGA ANA BELA DOS SANTOS
27. Com certeza algo resiste nesta história,
aquilo que não é perecível aos olhos. A
crença de que isso também vai passar!
• GRUPOS COM PSICÓTICOS
• Nesta deve ser sempre priorizada a homogeneidade em
relação ao nível diagnóstico e à integração do ego dos
particpantes.
• São muitas as razões pelas quais a grupoterapia está se
tornando uma modalidade preferencial para este tipo de
paciente:
– A modalidade pode ser diluída, e é melhor tolerada;
– Há o desenvolvimento de uma ressocialização, na qual os
pacientes cultivam amizades e sentem-se reciprocamente
apoiados e respeitados;
– O próprio grupo funciona como continente que absorve as
fantasias, angústias e a confusão existencial de cada um;
– O tratamento em grupo possibilita a este pacientes
reconhecer com mais facilidade o intenso uso de
identificações projetivas patológicas, permitindo que se
abram para uma melhoria de percepção em relação ao
mundo exterior.
– O terapeuta deve valorizar os fatos exteriores concretos que
estão contidos nos relatos de cada um.
– A atividade interventiva deve privilegiar o reconhecimento
dos distúrbios de percepção, do pensamento e da
comunicação. EDUCADORA E PSICÓLOGA ANA BELA DOS SANTOS
28. GRUPOS DE AUTO-AJUDA
• A proposta deste tipo de grupo é que uns ajudem aos outros.
• Surgiram a partir dos Aas, em 1935.
• O grupo se sustenta no uso da conotação positiva, utilizando a
motivação grupal como principal instrumento de sua ação
terapêutica.
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29. GRUPOS DE AUTO-AJUDA
• Representa um estímulo à socialização.
• Comporta-se como um importante teste de confronto com a
realidade.
• Exerce uma função de continente, isto é, de absorver e conter as
angústias e dúvidas.
• Representa segurança aos integrantes: de que eles não estão
sozinhos, que são respeitados em suas limitações e que as
mesmas não excluem uma boa qualidade de vida.
• Representa um estímulo à socialização.
• Comporta-se como um importante teste de confronto com a
realidade.
• Exerce uma função de continente, isto é, de absorver e conter as
angústias e dúvidas.
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30. As ansiedades em contexto da
grupoterapia:
• Ansiedade de separação: trata-se da ansiedade que se
formou quando a criança ainda não desenvolveu um núcleo
de confiança básica em relação à mãe, de quem depende
completamente e, devido o medo de vir a perdê-la, não
consegue se separar e quebrar esta simbiose – projeta isso
em suas relações quotidianas.
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31. • Ansiedade de perda do amor: devido à ação de suas
fantasias inconscientes, ela se mantém em permanente
estado de sobressalto quanto a um possível abandono
afetivo por parte do outro, podendo se tornar agressiva,
como um revide a partir do imaginário.
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32. • Ansiedade de morte: surge em decorrência da ansiedade de
morrer diante da fala do outro (morte sombólica)
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33. • Ansiedade devido à perversão: ameaça o
indivíduo com severas punições, caso as suas
expectativas e exigências não forem cumpridas.
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34. •Fontes:
• OSÓRIO, L.C. Psicoterapia Grupal: Uma nova
disciplina para o advento de uma era. Porto Alegre:
Artes Médicas, 2003.
• ZIMERMANN, D. Fundamentos Básicos da
Grupoterapia. Porto Alegre: Artes Médicas, 2010.
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35. Se você sempre está tentando ser normal,
nunca saberá o quão
INCRÍVEL
poderá ser.
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