SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
As crenças são ideias ou entendimento mais profundos 
frequentemente desarticulados que os pacientes têm 
sobre si mesmos, os outros e seus mundos pessoais 
que dão lugar apensamentos automáticos específicos. 
Essas ideias não são, em geral, expressadas antes da 
terapia, mas podem facilmente ser extraídas do 
paciente e testadas.
• A crenças podem ser classificadas em crenças 
intermediárias (compostas por regras, 
atitudes, e suposições) e crenças centrais 
(ideias absolutistas, rígidas e globais sobre si 
próprio e o outro). 
• As crenças intermediárias, embora não seja 
tão facilmente modificáveis quanto os 
pensamentos automático, são ainda mais 
maleáveis do que as crenças centrais.
Conceituação Cognitiva 
Geralmente, o terapeuta e o paciente 
começam trabalhando os pensamentos 
automáticos antes de abordarem as crenças. 
No entanto, desde o início o terapeuta 
começa formulando uma conceituação que 
conecta logicamente os pensamentos 
automáticos as crenças de nível mais profundo.
Conceituação Cognitiva 
O terapeuta deve começar preenchendo um 
Diagrama de conceituação cognitiva assim que 
tiver reunido dados sobre os pensamentos 
automáticos, emoções, comportamentos e/ou 
crenças típicas do paciente. Este diagrama retrata, 
entre outras coisas, o relacionamento entre as 
crenças centrais, intermediárias e os pensamentos 
automáticos atuais.
Conceituação Cognitiva 
Inicialmente, o terapeuta pode ter dados para 
preencher apenas uma parte do diagrama, deixando 
em branco os outros espaços ou preenchendo os 
itens que ele concluiu com um ponto de interrogação 
para indicar seu estado experimental. Ele verifica 
com o paciente itens que faltam ou que serão 
deduzidos em sessões futuras. O terapeuta em 
algum momento compartilha com o paciente o 
diagrama.
Conceituação Cognitiva 
O terapeuta anota três situações típica nas 
quais o paciente se tornou aflito. Assim, 
para cada situação, a emoção subsequente 
do paciente e o comportamento 
relevante(se houver). Se não houve a 
pergunta diretamente ao paciente pelo 
significado do pensamento, é levantado 
hipóteses com a interrogação, ou se realiza 
a técnica da flecha descendente.
Conceituação Cognitiva 
Para preencher a parte superior do diagrama, o 
terapeuta pergunta a si mesmo(e ao paciente): 
• Como a crença central se originou e foi mantida? 
• Que eventos da vida(principalmente na infância) o 
paciente experimentou que poderiam estar 
relacionados ao desenvolvimento e manutenção da 
crença? 
Dados relevantes da infância: Conflitos contínuos 
ou periódicos com pai, mãe, professores, divórcio, 
doença, morte significativa, auso sexual, físico...
Conceituação Cognitiva 
Para completar as estratégias compensatórias, o 
terapeuta se pergunta: 
• Que estratégias comportamentais o paciente 
desenvolveu para enfrentar a aflitiva crença 
central? 
Observe que as amplas suposições do paciente com 
frequência ligam as estratégias compensatórias à 
crença central: “Se eu (me engajo na estratégia 
compensatória), então (minha crença central pode 
não tornar-se verdadeira). No entanto, se eu (não me 
engajo na minha estratégia compensatória), então 
(minha crença pode se tornar verdadeira).
Conceituação Cognitiva 
As estratégias compensatórias são comportamentos 
normais nos quais todo, às vezes, engajam-se. A 
dificuldade dos pacientes em estado de aflição 
reside no excesso dessas estratégias às custas de 
estratégias mais funcionais.
Conceituação Cognitiva 
O diagrama deve ser continuamente 
reavaliado e refinado, à medida que dados 
são colhidos. O terapeuta de início pode 
apresentar a metade inferior do quadro, 
deixando a parte superior para um momento 
que o terapeuta julgar que o paciente se 
beneficiará mais.
Identificando as Crenças Intermediárias 
1. Reconhecendo quando uma crença é expressa 
com um pensamento automático 
2. Organizando a primeira parte de uma 
suposição 
3. Obtendo diretamente uma regra ou atitude 
4. Usando a técnica da flecha descendente 
5. Examinando os pensamentos automáticos do 
paciente e procurando temas comuns 
6. Revisando um questionário de crença 
preenchido pelo paciente
Decidindo quanto a modificar uma 
crença 
Tendo identificado uma crença, o terapeuta 
determina se a crença intermediária é central ou 
mais periférica e, geralmente, a fim de conduzir a 
terapia tão eficientemente quanto possível, ele se 
focaliza nas crenças intermediárias mais 
importantes.
Decidindo quanto a modificar uma 
crença
Decidindo quanto a modificar uma 
crença 
• Geralmente, o terapeuta 
se abstém de 
modificações da crença 
até que o paciente tenha 
aprendido as ferramentas 
par identificar e modificar 
seus pensamentos 
automáticos e tenha 
obtido algum alívio de 
sintomas. 
• Nessa atividade de 
modificação de crenças 
com alguns pacientes é 
relativamente fácil e com 
outros mas difíceis.
Educando os pacientes sobre as 
crenças 
É necessário enfatizar aos pacientes que as 
crenças não são inatas e sim aprendidas, 
podendo, então, ser revisada.
Mudando regras e atitudes em Forma 
de Suposições
Examinando as vantagens e 
desvantagens das Crenças
Formulando uma nova Crença 
Afim de decidir que estratégias usar para modificar 
uma determinada crença, o terapeuta formula 
claramente para si, qual seria uma crença mais 
adaptativa. (Que crença seria mais funcional para o 
paciente?)
Modificando as Crenças 
1. Questionamento Socrático 
2. Experimentos comportamentais 
3. Continuum cognitivo 
4. Role-Plays racional-emocional 
5. Usar outros como um ponto de referência 
6. Dramatizar o “como se” 
7. Auto-revelação
Modificando as Crenças
Nenhuma técnica psicológica funcionará, se o amor não 
funcionar! 
Sarah Karenina 
Psicóloga – CRP 15/3785

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Exercícios de Crenças
Exercícios de CrençasExercícios de Crenças
Exercícios de Crençaspsimais
 
Psicoterapia orientações aos psicoterapeutas
Psicoterapia orientações aos psicoterapeutasPsicoterapia orientações aos psicoterapeutas
Psicoterapia orientações aos psicoterapeutasMarcelo da Rocha Carvalho
 
Teoria do Esquema - Cognitivo-Comportamental
Teoria do Esquema - Cognitivo-ComportamentalTeoria do Esquema - Cognitivo-Comportamental
Teoria do Esquema - Cognitivo-ComportamentalNilson Dias Castelano
 
Estudo de caso psicologia clínica
Estudo de caso psicologia clínicaEstudo de caso psicologia clínica
Estudo de caso psicologia clínicaEndriely Teodoro
 
Questionamento socrático
Questionamento socráticoQuestionamento socrático
Questionamento socráticoedgardcandrade
 
Contrato de atendimento individual - Exemplo
Contrato de atendimento individual - ExemploContrato de atendimento individual - Exemplo
Contrato de atendimento individual - ExemploMónica Sousa
 
55591762 aula-3-modificando-pensamentos-automaticos
55591762 aula-3-modificando-pensamentos-automaticos55591762 aula-3-modificando-pensamentos-automaticos
55591762 aula-3-modificando-pensamentos-automaticosJosé Salomão
 
Acompanhamento Terapêutico, Transtornos Alimentares e Terapia Cognitiva
Acompanhamento Terapêutico, Transtornos Alimentares e Terapia CognitivaAcompanhamento Terapêutico, Transtornos Alimentares e Terapia Cognitiva
Acompanhamento Terapêutico, Transtornos Alimentares e Terapia CognitivaMarcelo da Rocha Carvalho
 
COMO MELHORAR A COMUNICAÇÃO ENTRE OS PAIS PARA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENT...
COMO MELHORAR A COMUNICAÇÃO ENTRE OS PAIS PARA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENT...COMO MELHORAR A COMUNICAÇÃO ENTRE OS PAIS PARA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENT...
COMO MELHORAR A COMUNICAÇÃO ENTRE OS PAIS PARA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENT...Marcelo da Rocha Carvalho
 

Mais procurados (20)

Ansiedade estratégias de tratamento em TCC
Ansiedade estratégias de tratamento em TCCAnsiedade estratégias de tratamento em TCC
Ansiedade estratégias de tratamento em TCC
 
Exercícios de Crenças
Exercícios de CrençasExercícios de Crenças
Exercícios de Crenças
 
A terapia cognitivo comportamental
A terapia cognitivo comportamentalA terapia cognitivo comportamental
A terapia cognitivo comportamental
 
Psicoterapia orientações aos psicoterapeutas
Psicoterapia orientações aos psicoterapeutasPsicoterapia orientações aos psicoterapeutas
Psicoterapia orientações aos psicoterapeutas
 
Teoria do Esquema - Cognitivo-Comportamental
Teoria do Esquema - Cognitivo-ComportamentalTeoria do Esquema - Cognitivo-Comportamental
Teoria do Esquema - Cognitivo-Comportamental
 
Principais técnicas cognitivo
Principais técnicas cognitivoPrincipais técnicas cognitivo
Principais técnicas cognitivo
 
Psicoterapias
PsicoterapiasPsicoterapias
Psicoterapias
 
Estudo de caso psicologia clínica
Estudo de caso psicologia clínicaEstudo de caso psicologia clínica
Estudo de caso psicologia clínica
 
A estrutura da Primeira Sessão Padrão na TCC
A estrutura da Primeira Sessão Padrão na TCCA estrutura da Primeira Sessão Padrão na TCC
A estrutura da Primeira Sessão Padrão na TCC
 
Como Aplicar Técnicas de Dinâmicas de Grupo para Dependentes Químicos?
Como Aplicar Técnicas de Dinâmicas de Grupo para Dependentes Químicos?Como Aplicar Técnicas de Dinâmicas de Grupo para Dependentes Químicos?
Como Aplicar Técnicas de Dinâmicas de Grupo para Dependentes Químicos?
 
Questionamento socrático
Questionamento socráticoQuestionamento socrático
Questionamento socrático
 
Transtornos ansiosos
Transtornos ansiososTranstornos ansiosos
Transtornos ansiosos
 
Como Manejar a Ansiedade?
Como Manejar a Ansiedade?Como Manejar a Ansiedade?
Como Manejar a Ansiedade?
 
Contrato de atendimento individual - Exemplo
Contrato de atendimento individual - ExemploContrato de atendimento individual - Exemplo
Contrato de atendimento individual - Exemplo
 
55591762 aula-3-modificando-pensamentos-automaticos
55591762 aula-3-modificando-pensamentos-automaticos55591762 aula-3-modificando-pensamentos-automaticos
55591762 aula-3-modificando-pensamentos-automaticos
 
O que são Esquemas, Crenças e Pensamentos Automáticos?
O que são Esquemas, Crenças e Pensamentos Automáticos?O que são Esquemas, Crenças e Pensamentos Automáticos?
O que são Esquemas, Crenças e Pensamentos Automáticos?
 
Relacao terapeutica
Relacao terapeuticaRelacao terapeutica
Relacao terapeutica
 
Acompanhamento Terapêutico, Transtornos Alimentares e Terapia Cognitiva
Acompanhamento Terapêutico, Transtornos Alimentares e Terapia CognitivaAcompanhamento Terapêutico, Transtornos Alimentares e Terapia Cognitiva
Acompanhamento Terapêutico, Transtornos Alimentares e Terapia Cognitiva
 
COMO MELHORAR A COMUNICAÇÃO ENTRE OS PAIS PARA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENT...
COMO MELHORAR A COMUNICAÇÃO ENTRE OS PAIS PARA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENT...COMO MELHORAR A COMUNICAÇÃO ENTRE OS PAIS PARA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENT...
COMO MELHORAR A COMUNICAÇÃO ENTRE OS PAIS PARA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENT...
 
Ansiedade
AnsiedadeAnsiedade
Ansiedade
 

Semelhante a Identificando e mudando as crenças intermediárias - TCC

1-História da Terapia Cognitiva.pptx
1-História da Terapia Cognitiva.pptx1-História da Terapia Cognitiva.pptx
1-História da Terapia Cognitiva.pptxJulianamarciafonseca
 
Principais Técnicas - TCC.pdf
Principais Técnicas - TCC.pdfPrincipais Técnicas - TCC.pdf
Principais Técnicas - TCC.pdfssmxmnx8gj
 
e-book cognitivo.pdf
e-book cognitivo.pdfe-book cognitivo.pdf
e-book cognitivo.pdfMarcio Amoedo
 
Terapia Comportamental e Cognitiva, uma introdução.
Terapia Comportamental e Cognitiva, uma introdução.Terapia Comportamental e Cognitiva, uma introdução.
Terapia Comportamental e Cognitiva, uma introdução.Marcelo da Rocha Carvalho
 
AULA J.BECK I - Profª Lina - 2010
AULA J.BECK I - Profª Lina - 2010AULA J.BECK I - Profª Lina - 2010
AULA J.BECK I - Profª Lina - 2010Lina Sue
 
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mental
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mentalO Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mental
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mentalAroldo Gavioli
 
Métodos Comportamentais
Métodos Comportamentais Métodos Comportamentais
Métodos Comportamentais Sarah Karenina
 
Avaliação cognitivo comportamental
Avaliação cognitivo comportamentalAvaliação cognitivo comportamental
Avaliação cognitivo comportamentalElizabeth Barbosa
 
Conceitualização.pptx
Conceitualização.pptxConceitualização.pptx
Conceitualização.pptxlaurinhaas
 
A TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL.pptx
A TERAPIA COGNITIVO  COMPORTAMENTAL.pptxA TERAPIA COGNITIVO  COMPORTAMENTAL.pptx
A TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL.pptxRodolpho21
 
Alves: Entrevista motivacional
Alves: Entrevista motivacionalAlves: Entrevista motivacional
Alves: Entrevista motivacionalFlora Couto
 
Aula 8 mecanismos de coping
Aula 8 mecanismos de copingAula 8 mecanismos de coping
Aula 8 mecanismos de copingFuturos Medicos
 
trabalho psicologia.pdf
 trabalho psicologia.pdf trabalho psicologia.pdf
trabalho psicologia.pdfLauriAvellar1
 
Aula Pós - APLICAÇÃO DOS CONCEITOS DA TERAPIA COGNITIVA NO CONTEXTO CLÍNICO.pptx
Aula Pós - APLICAÇÃO DOS CONCEITOS DA TERAPIA COGNITIVA NO CONTEXTO CLÍNICO.pptxAula Pós - APLICAÇÃO DOS CONCEITOS DA TERAPIA COGNITIVA NO CONTEXTO CLÍNICO.pptx
Aula Pós - APLICAÇÃO DOS CONCEITOS DA TERAPIA COGNITIVA NO CONTEXTO CLÍNICO.pptxReverendo Celiomar Tiago Freitas
 
Tcc: Emagrecimento e psicologia positiva
Tcc: Emagrecimento e psicologia positivaTcc: Emagrecimento e psicologia positiva
Tcc: Emagrecimento e psicologia positivaFábio Munhoz
 

Semelhante a Identificando e mudando as crenças intermediárias - TCC (20)

1-História da Terapia Cognitiva.pptx
1-História da Terapia Cognitiva.pptx1-História da Terapia Cognitiva.pptx
1-História da Terapia Cognitiva.pptx
 
Principais Técnicas - TCC.pdf
Principais Técnicas - TCC.pdfPrincipais Técnicas - TCC.pdf
Principais Técnicas - TCC.pdf
 
e-book cognitivo.pdf
e-book cognitivo.pdfe-book cognitivo.pdf
e-book cognitivo.pdf
 
Contratransferência em Psicoterapia Cognitivo Comportamental
Contratransferência em Psicoterapia Cognitivo ComportamentalContratransferência em Psicoterapia Cognitivo Comportamental
Contratransferência em Psicoterapia Cognitivo Comportamental
 
Terapia Comportamental e Cognitiva, uma introdução.
Terapia Comportamental e Cognitiva, uma introdução.Terapia Comportamental e Cognitiva, uma introdução.
Terapia Comportamental e Cognitiva, uma introdução.
 
Terapia metacognitiva
Terapia metacognitivaTerapia metacognitiva
Terapia metacognitiva
 
AULA J.BECK I - Profª Lina - 2010
AULA J.BECK I - Profª Lina - 2010AULA J.BECK I - Profª Lina - 2010
AULA J.BECK I - Profª Lina - 2010
 
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mental
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mentalO Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mental
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mental
 
Métodos Comportamentais
Métodos Comportamentais Métodos Comportamentais
Métodos Comportamentais
 
Avaliação cognitivo comportamental
Avaliação cognitivo comportamentalAvaliação cognitivo comportamental
Avaliação cognitivo comportamental
 
Conceitualização.pptx
Conceitualização.pptxConceitualização.pptx
Conceitualização.pptx
 
A TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL.pptx
A TERAPIA COGNITIVO  COMPORTAMENTAL.pptxA TERAPIA COGNITIVO  COMPORTAMENTAL.pptx
A TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL.pptx
 
Alves: Entrevista motivacional
Alves: Entrevista motivacionalAlves: Entrevista motivacional
Alves: Entrevista motivacional
 
Tcc para nutri
Tcc para nutriTcc para nutri
Tcc para nutri
 
1290103121[1]
1290103121[1]1290103121[1]
1290103121[1]
 
Aula 8 mecanismos de coping
Aula 8 mecanismos de copingAula 8 mecanismos de coping
Aula 8 mecanismos de coping
 
trabalho psicologia.pdf
 trabalho psicologia.pdf trabalho psicologia.pdf
trabalho psicologia.pdf
 
Aula Pós - APLICAÇÃO DOS CONCEITOS DA TERAPIA COGNITIVA NO CONTEXTO CLÍNICO.pptx
Aula Pós - APLICAÇÃO DOS CONCEITOS DA TERAPIA COGNITIVA NO CONTEXTO CLÍNICO.pptxAula Pós - APLICAÇÃO DOS CONCEITOS DA TERAPIA COGNITIVA NO CONTEXTO CLÍNICO.pptx
Aula Pós - APLICAÇÃO DOS CONCEITOS DA TERAPIA COGNITIVA NO CONTEXTO CLÍNICO.pptx
 
Auto Hipnose Aula04
Auto Hipnose Aula04Auto Hipnose Aula04
Auto Hipnose Aula04
 
Tcc: Emagrecimento e psicologia positiva
Tcc: Emagrecimento e psicologia positivaTcc: Emagrecimento e psicologia positiva
Tcc: Emagrecimento e psicologia positiva
 

Último

Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...EvandroAlvesAlves1
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1Michycau1
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptxANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptxlvaroSantos51
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 

Último (20)

Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptxANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 

Identificando e mudando as crenças intermediárias - TCC

  • 1.
  • 2. As crenças são ideias ou entendimento mais profundos frequentemente desarticulados que os pacientes têm sobre si mesmos, os outros e seus mundos pessoais que dão lugar apensamentos automáticos específicos. Essas ideias não são, em geral, expressadas antes da terapia, mas podem facilmente ser extraídas do paciente e testadas.
  • 3. • A crenças podem ser classificadas em crenças intermediárias (compostas por regras, atitudes, e suposições) e crenças centrais (ideias absolutistas, rígidas e globais sobre si próprio e o outro). • As crenças intermediárias, embora não seja tão facilmente modificáveis quanto os pensamentos automático, são ainda mais maleáveis do que as crenças centrais.
  • 4. Conceituação Cognitiva Geralmente, o terapeuta e o paciente começam trabalhando os pensamentos automáticos antes de abordarem as crenças. No entanto, desde o início o terapeuta começa formulando uma conceituação que conecta logicamente os pensamentos automáticos as crenças de nível mais profundo.
  • 5. Conceituação Cognitiva O terapeuta deve começar preenchendo um Diagrama de conceituação cognitiva assim que tiver reunido dados sobre os pensamentos automáticos, emoções, comportamentos e/ou crenças típicas do paciente. Este diagrama retrata, entre outras coisas, o relacionamento entre as crenças centrais, intermediárias e os pensamentos automáticos atuais.
  • 6. Conceituação Cognitiva Inicialmente, o terapeuta pode ter dados para preencher apenas uma parte do diagrama, deixando em branco os outros espaços ou preenchendo os itens que ele concluiu com um ponto de interrogação para indicar seu estado experimental. Ele verifica com o paciente itens que faltam ou que serão deduzidos em sessões futuras. O terapeuta em algum momento compartilha com o paciente o diagrama.
  • 7. Conceituação Cognitiva O terapeuta anota três situações típica nas quais o paciente se tornou aflito. Assim, para cada situação, a emoção subsequente do paciente e o comportamento relevante(se houver). Se não houve a pergunta diretamente ao paciente pelo significado do pensamento, é levantado hipóteses com a interrogação, ou se realiza a técnica da flecha descendente.
  • 8. Conceituação Cognitiva Para preencher a parte superior do diagrama, o terapeuta pergunta a si mesmo(e ao paciente): • Como a crença central se originou e foi mantida? • Que eventos da vida(principalmente na infância) o paciente experimentou que poderiam estar relacionados ao desenvolvimento e manutenção da crença? Dados relevantes da infância: Conflitos contínuos ou periódicos com pai, mãe, professores, divórcio, doença, morte significativa, auso sexual, físico...
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Conceituação Cognitiva Para completar as estratégias compensatórias, o terapeuta se pergunta: • Que estratégias comportamentais o paciente desenvolveu para enfrentar a aflitiva crença central? Observe que as amplas suposições do paciente com frequência ligam as estratégias compensatórias à crença central: “Se eu (me engajo na estratégia compensatória), então (minha crença central pode não tornar-se verdadeira). No entanto, se eu (não me engajo na minha estratégia compensatória), então (minha crença pode se tornar verdadeira).
  • 13. Conceituação Cognitiva As estratégias compensatórias são comportamentos normais nos quais todo, às vezes, engajam-se. A dificuldade dos pacientes em estado de aflição reside no excesso dessas estratégias às custas de estratégias mais funcionais.
  • 14. Conceituação Cognitiva O diagrama deve ser continuamente reavaliado e refinado, à medida que dados são colhidos. O terapeuta de início pode apresentar a metade inferior do quadro, deixando a parte superior para um momento que o terapeuta julgar que o paciente se beneficiará mais.
  • 15. Identificando as Crenças Intermediárias 1. Reconhecendo quando uma crença é expressa com um pensamento automático 2. Organizando a primeira parte de uma suposição 3. Obtendo diretamente uma regra ou atitude 4. Usando a técnica da flecha descendente 5. Examinando os pensamentos automáticos do paciente e procurando temas comuns 6. Revisando um questionário de crença preenchido pelo paciente
  • 16. Decidindo quanto a modificar uma crença Tendo identificado uma crença, o terapeuta determina se a crença intermediária é central ou mais periférica e, geralmente, a fim de conduzir a terapia tão eficientemente quanto possível, ele se focaliza nas crenças intermediárias mais importantes.
  • 17. Decidindo quanto a modificar uma crença
  • 18. Decidindo quanto a modificar uma crença • Geralmente, o terapeuta se abstém de modificações da crença até que o paciente tenha aprendido as ferramentas par identificar e modificar seus pensamentos automáticos e tenha obtido algum alívio de sintomas. • Nessa atividade de modificação de crenças com alguns pacientes é relativamente fácil e com outros mas difíceis.
  • 19. Educando os pacientes sobre as crenças É necessário enfatizar aos pacientes que as crenças não são inatas e sim aprendidas, podendo, então, ser revisada.
  • 20. Mudando regras e atitudes em Forma de Suposições
  • 21. Examinando as vantagens e desvantagens das Crenças
  • 22. Formulando uma nova Crença Afim de decidir que estratégias usar para modificar uma determinada crença, o terapeuta formula claramente para si, qual seria uma crença mais adaptativa. (Que crença seria mais funcional para o paciente?)
  • 23. Modificando as Crenças 1. Questionamento Socrático 2. Experimentos comportamentais 3. Continuum cognitivo 4. Role-Plays racional-emocional 5. Usar outros como um ponto de referência 6. Dramatizar o “como se” 7. Auto-revelação
  • 25. Nenhuma técnica psicológica funcionará, se o amor não funcionar! Sarah Karenina Psicóloga – CRP 15/3785