2. Compreender o suicídio;
Conhecer os fatores de risco
e proteção;
Identificar sinais de alerta; e
Agir de forma preventiva
Objetivos
3. O programa tem como objetivo de informar, orientar e
priorizar o cuidado e a importância do cuidado da saúde
mental, entendida como um aspecto vinculado ao bem-
estar, à qualidade de vida, trabalhar bem e de se
relacionar bem com os outros. Destinado a militares,
civis, ativos e inativos, seus dependentes. O Programa
tem como prioridade a prevenção do suicídio.
PVV
4. MS. PORTARIA No - 1.876, DE 14 DE AGOSTO DE 2006
Institui Diretrizes Nacionais para Prevenção do Suicídio, a serem
implantadas em todas as unidades federadas, respeitadas as
competências das três esferas de gestão.
PVV- Programa de valorização da vida
(EB 10-IR-02-001- PORTARIA nº151- DGP, 4 de agosto de 2016, BE nº
32/2016)
Tem como objetivo esclarecer e sensibilizar o público-alvo de que o
suicídio é um problema de saúde pública, havendo meios de preveni-lo.
Legislação
5. O suicídio é um fenômeno
presente ao longo de toda a
história da humanidade, em
todas as culturas.
Definição
É um comportamento com
determinantes MULTIFATORIAIS,
resultante de fatores acumulados
na história do indivíduo.
SUICÍDIO
Psicológico
Cultural
Socioamiental
Biológico
8. Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS), 2014
No Brasil :
11 MIL
tiram a própria
vida, por ano, em
média
QUARTA MAIOR
CAUSA
de morte entre
15 a 29 anos*
HOMENS
TERCEIRA maior
causa entre 15 e 29
anos
MULHERES
OIT
AVA maior causa
entre 15 e 29 anos
*65,6% dos óbitos nessa faixa etária
são por causas externas (violências e acidentes)
Números do Suicídio
10. A cada 40
segundos, alguém
morre por suicídio
no planeta
A cada 45 minutos, 1
brasileiro morre,
vítima de suicídio
Em uma sala com 30
pessoas, 5 delas já
pensaram em
suicídio
De cada suicídio, 6 a 10
outras pessoas são
diretamente
impactadas
Números do Suicídio
12. • Medo e vergonha de falar sobre o assunto;
• Desconhecimento e/ou preconceito com
relação ao papel do psicólogo e psiquiatra;
• Desconhecimento dos sinais de alerta e fatores
de risco.
Barreiras da prevenção
13. MITO
O suicídio acontecede
repente, sem aviso.
Falar sobre suicídio pode
encorajá-lo.
Quem ameaça se matar,
só quer chamar a
atenção.
Quem sobreviveu a uma
tentativa de suicídio está
fora de perigo.
Quem quer se matar,vai
se matar.
VERDADE
As pessoas frequentemente dão ampla
indicação de sua intenção.
Conversar abertamente sobre suicídio
ajuda a preveni-lo pois alivia a angústia e
o desespero
A maioria das pessoas dá sinais: mudao
comportamento e fala a respeito com
amigos ou profissionais.
Um dos períodos mais críticos é quandoa
pessoa está melhorando da crise que
motivou a tentativa, ou ainda está no
hospital.
Ao contrário. Pessoas costumam ter
sentimentos confusos sobre viver ou morrer.
Mitos X Verdades
14. Transtornos mentais
Fatores ambientais
Fatores Sociodemográficos
Fatores Psicológicos
Condições clínicas incapacitantes
Fatores de Riscos
Os principais riscos para o suicídio são:
História de tentativa de suicídio e
Transtorno Mental
15. Principais fatores de risco:
TENTATIVA PRÉVIA
5 a 6 vezes mais chances de tentar
novamente
TRANSTORNO MENTAL
Fatores de Riscos
16. Aspectos Sociais * Maioria das tentativas
de suicídio é entre as
mulheres
Fonte: Ministério da Saúde, 2017
TENTA
TIVAS DE SUICÍDIO
Fatores de Riscos
19. Aspectos Sociais
Idades entre 15 e 30 Problemas financeiros
Desemprego
Passagem para
aposentadoria ou reserva
Moradores de áreas
urbanas
Fragilidade
de vínculos
sociais,
familiares e
institucionais
Idade acima de 65 anos
Fatores de Riscos
20. Aspectos Psicológicos
• Perdas recentes
(familiares, status, entes queridos)
• Pouca resiliência
(capacidade de se recobrar ou se adaptar às mudanças
ou situações adversas)
• Personalidade impulsiva, agressiva ou de humor instável
• Vivência de abuso físico e/ou psicológico
• Família disfuncional
• Desesperança, desespero e desamparo
Fatores de Riscos
21. Doenças mentais
• Depressão
• Transtorno bipolar
• Transtornos psiquiátricos relacionados
ao uso de álcool e outras substâncias
• Transtorno de personalidade
• Esquizofrenia
• Dor crônica
• Diagnóstico de doenças graves e/ou incapacitantes
Condições de saúde limitantes
Aumento do risco
com associação de
doenças
psiquiátricas
Fatores de Riscos
22. FONTE: Bertolote e Fleischmann, 2002, in Botega et al, 2006.
Transtornos Mentais
23. Muito prevalente: 6 a 8% da
população terá um episódio
depressivo em um ano
25% das mulheres e 10 a 12%
dos homens terão pelo menos
um episódio depressivo ao
longo da vida
Tende a ser crônica e
recorrente
Segunda maior causa
incapacitante do mundo
Doença mental mais associada ao suicídio, pela
alta prevalência
Depressão
27. Transtornos relacionados ao uso
de álcool e outras substâncias
Segunda doença mental mais
associada ao suicídio, após os
transtornos de humor
5-10% das pessoas dependentes deálcool
suicidam-se
Boa parte dos suicídios e tentativas foram
precedidos pela ingestão de álcool e/ou
outras drogas, em pessoas não dependentes
Etilistas que comentem suicídio:
começam a beber em idade precoce e
bebem intensamente
Uso ostensivo e precoce de outras
substâncias tem sido associado ao
suicídio entre jovens e adolescentes.
Fonte: ABP
, 2014
29. Ambiente de trabalho saudável
Autoestima elevada
Capacidade de expressar sentimentos e manejar emoções
Vínculos saudáveis
Existência de um projeto de vida e metas alcançáveis
Fatores de Proteção
31. Suporte familiar de qualidade
Estar empregado
Capacidade de adaptação
Capacidade de resolução
de problemas
Acesso a cuidados de saúde
mental
A existência de CAPS no
município reduz em
14% o risco de suicídio
Fatores de Proteção
32. PRIMÁRIA:
Conscientização e sensibilização: falar sobre suicídio de forma responsável e
com informações corretas ajuda na prevenção.
Ação de comando em todos os níveis (orientar, coordenar, acompanhar e
controlar os subordinados)
Desenvolver atividades militares, sociais e religiosas que estimulem a
integração, companheirismo e espírito de corpo.
Campanhas – SETEMBRO AMARELO
Prevenção
33. SECUNDÁRIA:
Monitoramento
Identificação de potenciais casos
Avaliação psicológica e psiquiátrica
Tratamento e acompanhamento visando impedir ou
dificultar as tentativas de suicídio
Prevenção
34. TERCIÁRIA:
Atendimento médico e psicossocial de urgência/emergência
para o sobrevivente e dependentes.
Restrição ao acesso a meios letais: armas de fogo, veneno,
medicamentos potencialmente letais.
Tratamento/acompanhamento após alta hospitalar de
internamento ou atendimento em posto de saúde por
tentativa de suicídio.
Amparo a familiares e dependentes.
Prevenção
36. Interromper muito frequentemente.
Ficar chocado ou muito emocionado.
Dizer que você está ocupado.
Tratar a pessoa de maneira que o coloca
numa posição de inferioridade.
Fazer comentários invasivos .
Fazer perguntas indiscretas.
(Fonte: OMS, 2000)
Como não devemos fazer
38. Leve a sério comentários ou ameaças.
Escute e tente ajuda- lo a encontrar auxílio.
Enfatize que o suicídio nunca será uma possibilidade de
resolução dos problemas.
Ouça com cordialidade.
Trate com respeito.
Tenha empatia (coloque-se no
lugar do outro).
Trate as informações com sigilo.
Como Agir
39. Intensificar rede de apoio
(familiares, colegas, amigos).
Encaminhar para a avaliação
de profissionais especializados.
Se risco alto: serviços de
emergência.
Como Agir
* Alguém com ideação
suicida nunca deve ficar
sozinho!
41. Seção de Psicologia HGERJ:
Contato: 2457-1741
Serviços de saúde:
CAPS - Centro de Atenção Psicossocial
Unidades Básicas de Saúde : Saúde da família, Postos e
Centros de Saúde
Emergência: SAMU 192, UPA, Pronto Socorro e Hospitais
Onde buscar ajuda?
CVV - Centro de Valorização da
vida 188, skype, e-mail ou Chat