Aumenta a taxa de gravidez espontânea em cerca de 10% em relação ao
clomifeno isolado.
Não deve ser realizado em pacientes com reserva ovariana diminuída.
Não há evidência de aumento de risco de mola ou câncer de ovário.
2. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
Quando iniciar a investigação:
84% dos casais engravidam ao final de 12 meses de tentativa
8% engravidam nos 12 meses subsequentes
O início depende de:
diagnósticos evidente, da idade e da ansiedade do casal
1. Imediatamente se há causa estabelecida de infertildade:
oligomenorréia, infecção pélvica anterior.
2. 6 meses: acima de 35-37 anos
3. 12 meses nos demais casos
3. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
Quando iniciar a investigação:
84% dos casais engravidam ao final de 12 meses de tentativa
8% engravidam nos 12 meses subsequentes
O início depende de:
diagnósticos evidente, da idade e da ansiedade do casal
1. Imediatamente se há causa estabelecida de infertildade:
oligomenorréia, infecção pélvica anterior.
2. 6 meses: acima de 35-37 anos
3. 12 meses nos demais casos
4. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
Identificar fatores que prejudicam a fertilidade:
PROFISSIONAIS
Forno de padaria ou siderúrgica, lavanderias
(percloroetileno), gráficas (tolueno), agricultura (pesticidas)
DROGADIÇÃO
Álcool, tabagismo, maconha, cafeína.
CONDIÇÕES MÓRBIDAS
Obesidade, stress
5. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
Orientar a promoção da fertilidade:
1. Engravidar antes dos 35 a (mulher) ou dos 50 a (homens)
6. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
Orientar a promoção da fertilidade:
2. Frequência coital x taxa de gravidez: diária (37 %), dias alternados (33%)
7. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
Orientar a promoção da fertilidade:
3. Janela ovulatória: 2 a 3 dias que se encerram com o dia da ovulação.
8. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
Orientar a promoção da fertilidade:
4. Métodos de monitorização da ovulação: Resultados apenas em casais
com limitações de coitos.
9. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
Orientar a promoção da fertilidade:
5. Posição pós-coito:
O decúbito dorsal
não aumenta a taxa de fertilidade.
6. Sexo do concepto:
Nenhuma prática coital
interfere com o sexo do concepto.
10. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
Orientar a promoção da fertilidade:
7. Lubrificantes à base de água reduzem a fertilidade (preferir à base de óleo
mineral, óleo de canola ou hidroxietilcelulose)
8. Nenhum alimento específico foi associado ao aumento ou redução da
fertilidade, exceto o álcool e a cafeína em excesso.
11. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
Orientar a promoção da fertilidade:
9. Apoio emocional
12. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
Pesquisa dos fatores de infertilidade
FATOR OVULATÓRIO
Diagnóstico de ovulação:
História menstrual (25 a 35 dias), Progesterona
Diagnóstico de reserva ovariana: (fase folicular precoce)
FSH > 10 ,
E2 (se maior de 60 e FSH normal pode ser baixa reserva),
Contagem de folículos antrais (<10 folículos entre 2 e 10 mm nos
dois ovários somados)
13. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
Pesquisa dos fatores de infertilidade
FATOR CERVICAL
Apenas exame clínico para excluir cervicite.
Pesquisa de clamídia e gonococo prévio à HISTEROSSALPINGOGRAFIA.
Teste pós-coito em desuso
14. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
Pesquisa dos fatores de infertilidade
FATOR UTERINO
HSG é realizado pela sua efetividade no diagnóstico do fator tubário.
US é realizado pela simplicidade e versatilidade
Histerossonografia melhora os resultados
HISTEROSCOPIA:
Padrão ouro.
Custo e invasividade.
Pode ser reservada para:
Esclarecimento e resolução dos achados dos demais exames
Infertilidade sem causa aparente.
15. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
Pesquisa dos fatores de infertilidade
FATOR TUBO-PERITONIAL
HISTEROSALPINGOGRAFIA:
Sugere aderências quando: trompas elevadas,
retificadas, retardo na eliminação de contraste,
loculação do contraste derramado.
Mostra: Obstrução, perda do padrão mucoso, dilatação.
LAPAROSCOPIA:
Indicações: Clínica de endometriose, achados positivos de exames de
imagem, fatores de risco para aderências pélvicas, ESCA (?)
Confirma e trata os achados da histerossalpingografia.
SOROLOGIA P/ CLAMÍDIA: Valor muito limitado
16. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
Pesquisa dos fatores de infertilidade
PARÂMETRO NORMALIDADE
Volume 1,5 ml
FATOR MASCULINO :
pH 7,2
ESPERMOGRAMA Concentração 1,5 milhões
Número total 39 milhões
Motilidade 40 %
Motilidade tipo A 32 %
Morfologia 4%
Aglutinação Ausente
Viscosidade ≤ 2 cm
OUTROS MÉTODOS: (ginecologista x andrologista)
EXAME CLÍNICO, EXAMES HORMONAIS, US DE BOLSA ESCROTAL
PESQUISA DA FRAGILIDADE DO DNA ESPERMÁTICO
MICRODELEÇÃO DO Y , CARIÓTIPO
17. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
Tratamento do fator ovulatório
GINECOLOGISTA X ESTERILEUTA
Perda de peso
Bromocriptina / Cabergolina
Citrato de Clomifeno (dose, período, monitorização, resultados)
Gonadotrofinas
18. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
Tratamento do fator masculino
UROLOGISTA X ESTERILEUTA
19. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
Tratamento do fator tubo peritonial
GINECOLOGISTA X ESTERILEUTA
CIRURGIA REPRODUÇÃO
REPRODUTIVA ASSISTIDA
LAPAROSCOPIA
20. INFERTILIDADE CONJUGAL - PAPEL DO GINECOLOGISTA
CIRURGIA REPRODUTIVA
LAPAROSCÓPICA
ENDOMETRIOSE
Endometriose leve ou moderada:
Incrementa a fertilidade, pp quando há lise de aderências. NNT = 8.
Endometriose grave: Não há evidências de eficácia. Há correlação negativa
entre o grau de endometriose e a taxa de gravidez pós tto cirúrgico.
Endometriomas;
A excisão da cápsula reduz a taxa de recidiva, reduz a dor e aumenta a taxa
de concepção quando comparada a drenagem e cauterização do leito.
Pacientes com indicação de FIV (exérese dos endometriomas prévia ??).
21. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
LAPAROSCOPIA REPRODUTIVA x REPRODUÇÃO ASSISTIDA
PRÓS CONTRA
Risco reduzido de gestação múltipla Necessidade de treinamento
diagnóstico de outras causas Risco cirúrgico
Permite o tto de outras morbidades Tempo de recuperação p/ engravidar
Permite >1 tentativas de gravidez
Custo (planos de saúde)
INDICAÇÕES
LAPAROSCOPIA REPRODUÇÃO ASSISTIDA
< 35 anos > 35 anos ou baixa reserva ovariana
Infertildade há < 4 anos Infertilidade há > 4 anos
Fator masculino normal Fator masculino associado
Utero sadio ou com doença tratável Múltiplos fatores de infertilidade
Ovuladora ou anovulação tratável (Drill) Fator ovulatório não responsivo
Nenhuma cirurgia reprodutiva prévia Cirurgia reprodutiva prévia sem sucesso
Suspeita de endometriose ou aderências Endometriose intratável ou > 7 anos
Aderências intratáveis
22. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
CIRURGIA REPRODUTIVA LAPAROSCÓPICA
MIOMAS
Miomectomia:
Indicada qdo há um componente submucoso.
Quase sempre por histeroscopia.
Não há indicação de miomectomia em outros tipos de mioma, seja para
aumentar chance de concepção, seja p/ prevenir complicações da gravidez.
23. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
CIRURGIA REPRODUTIVA
LAPAROSCÓPICA
HIDROSALPINGE
Hidrosalpinges diagnosticadas por ultrassom:
A salpingectomia ou a laqueadura tubárea laparoscópica duplicam a chance
de gravidez e diminuem a ocorrência de abortamento. NNT = 6
A salpingostomia não deve ser tentada se há possibilidade de FIV.
A fimbrioplastia pode ser tentada se houver aglutinação sem estenose das
fímbrias em pacientes jovens.
Em paciente com danos extensos à trompa ou em idade avançada, a FIV
deve ser preferida.
24. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
CIRURGIA REPRODUTIVA LAPAROSCÓPICA
ADERÊNCIAS
SALPINGO-OVARIÓLISE
Indicação:
Pacientes com aderências leves, que impeçam a mobilidade tubárea ou a
criem barreiras para a ovocaptação.
Resultado: Taxas de gravidez até 70%.
25. INFERTILIDADE CONJUGAL
PAPEL DO GINECOLOGISTA
CIRURGIA REPRODUTIVA LAPAROSCÓPICA
DRILLING OVARIANO PARA SOP
Indicação:
Falha do clomifeno, com resultados semelhantes às gonadotrofinas.