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ONFALOCELE
 A Onfalocele é um defeito congênito no qual os órgãos
normalmente localizados dentro da cavidade abdominal se
desenvolvem através do cordão umbilical, com herniação de órgãos
abdominais caracterizado pela ausência ou fragilidade dos músculos
abdominais, fáscia e pele, sendo coberto por uma membrana
avascular, transparente denominada Geleia de Warton, que atua
como saco herniário.
 A gravidade pode variar de leve a intensa, mas geralmente tende a
ser mais perigosa que a Gastrosquise.
 Onfalocele grave ocorre quando diversos órgãos, como fígado,
intestino, baço, ovários e testículos, localizam-se na parte externa do
corpo.
 A ultrassonografia ajuda a detectar onfalocele antes do nascimento
do bebê.
 Trata-se de anormalidade relativamente frequente do
neonato, com incidência de aproximadamente 1, a cada
5.000 nascimentos, em casos de onfalocele branda, e 1 a
cada 10.000 nascimentos, em casos de onfalocele grave.
 Sua predominância no sexo feminino é cinco vezes maior
do que no sexo masculino.
RUPTURA DA MEMBRANA (ONFALOCELE)
GASTROSQUISE
 Gastrosquise (do grego: gastro = estômago; squise = fenda) é
uma mal formação fetal da parede abdominal anterior, caracterizada
pela presença de uma abertura localizada na junção da cicatriz
umbilical com a pele normal e à direita do umbigo, tornando possível
a extrusão de vísceras abdominais, como estômago e intestinos.
 Ao contrário da onfalocele, na gastrosquise não há envolvimento
do peritônio e do cordão umbilical.
 Na gastrosquise a extrusão das vísceras, na maioria dos casos, não
passa de quatro centímetros
 A malformação ocorre entre 5 e 8 semanas após a concepção,
provavelmente por uma interrupção do fornecimento de sangue para
a parede abdominal em desenvolvimento, devido a uma anomalia
da artéria do duto onfalomesentérico.
 Ainda não se sabe exatamente o que causa esta perturbação, mas
vários fatores têm sido mostrados como sendo capazes de aumentar
o seu risco como:
 Em mães jovens, abaixo de 20 anos de idade;
 O uso de aspirina durante a gravidez quadruplica as chances de
gastrosquise;
 Alguns casos de gastrosquise parecem se dever a um
defeito congênito com determinação multifatorial;
 Raramente, a gastrosquise aparece em famílias, como uma
herança autossômica dominante ou recessiva.
ONFALOCELE X GASTROSQUISE
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
 Onfalocele
 Depois da estabilização clínica, o RN é encaminhado ao centro
cirúrgico, de preferência de 1 até no máximo 6 horas após o
nascimento, onde são anestesiados e operados;
 As técnicas utilizadas são a redução primária ou a redução
estadiada, escolhidas conforme a gravidade de cada caso.
O tratamento cirúrgico pode ser por fechamento primário -
quando a Onfalocele é pequena ou média e o fechamento primário
da aponeurose não causa síndrome compartimental.
Ou por fechamento estagiado - colocação de tela de silicone
sobre o defeito, confeccionando uma “chaminé de silástico” (SILO),
que permite a redução gradual das alças intestinais para a cavidade
abdominal.
Em geral essa redução é realizada a cada 24/48 horas até
que seja possível fechar a aponeurose sem aumento significativo da
pressão intra-abdominal.
.
Já o tratamento conservador só é utilizado nos raros casos em
que não são possíveis os outros dois tipos de fechamento. O saco
herniário é pincelado com uma substância antisséptica (álcool a
70%), até que se torne uma “carapaça” e seja gradualmente
epitelizado, resultando em uma grande hérnia ventral, que será
corrigida posteriormente.
 O curativo sobre o silo deve ser feito com gazes e faixas estéreis,
evitando-se ao máximo a contaminação da tela;
 O RN deve ser mantido nas primeiras 12 horas após a colocação do
silo em posição de decúbito lateral. O silo só deverá ser mantido em
posição ortostática (em pé) após a total estabilização do paciente.
FECHAMENTO PRIMÁRIO
TRATAMENTO ESTADIADO- SILO
POSICIONAMENTO E CURATIVO
2,5 MESES APÓS A CIRURGIA
CONDUTA NEONATAL NA SALA DE PARTO
 Gastrosquise
 O neonatologista deve colocar o recém nascido em berço de calor
radiante de modo a evitar a perda de calor imediatamente após o
parto;
 As vísceras devem ser cuidadosamente manipuladas e colocadas
em uma bolsa plástica preenchida com soro fisiológico ou na falta
desta, envolvê-las em filme plástico estéril, isto permite a
observação imediata do conteúdo eviscerado (verificar áreas de
isquemia, necrose ou perfuração) bem como diminui a perda de
fluidos;
 Não sendo possível nenhum dos dois procedimentos, envolver as
vísceras em compressas estéreis embebidas com soro fisiológico
morno. Inserir sonda oro-gástrica para descomprimir o estômago;
 Hidratação venosa deve ser imediatamente instalada com uma taxa
hídrica 50% maior que a indicada para o peso e idade gestacional;
 Iniciar antibióticos de amplo espectro para cobrir germes da flora
vaginal materna (p.ex. ampicilina +gentamicina).
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
 Gastrosquise
 Durante as duas últimas décadas o debate sobre a melhor conduta
cirúrgica girou em torno da redução da gastrosquise com
fechamento primário ou colocação de silo com redução progressiva
e fechamento secundário.
 A tendência atual é que não havendo desproporção víscero -
abdominal o fechamento primário deve ser preferido. No caso de
desproporção o silo deve ser colocado e a redução progressiva deve
ser realizada ao longo de cinco dias.
 Outra questão que se coloca refere-se à correção de malformações
intestinais associadas (gastrosquise complexa) antes do fechamento
primário.
 Muitas vezes a extensão da gastrosquise e a espessura do intestino
não permitem uma imediata anastomose.
 Nesse caso, deve-se proceder a correção da gastrosquise deixando
o reparo da malformação para 3 a 5 semanas após.
TRATAMENTO ESTADIADO
FECHAMENTO PRIMÁRIO
PRÉ-OPERATÓRIO
 Conduta Inicial (Sala de Parto)
 Proteção das alças intestinais expostas é realizada com compressas
estéreis, úmidas e mornas, envolvidas por plástico filme;
 Intestino deve ser mantido na linha média e que seja observado
continuamente para assegurar a perfusão adequada, para evitar a
torção do mesentério;
 Posição do RN: Decúbito lateral direito para melhorar o retorno
venoso e a perfusão das alças intestinais antes e depois do
procedimento cirúrgico;
 Descompressão gástrica por sonda de Nelaton número 10.
PÓS- OPERATÓRIO
 Hidratação: No pós-operatório imediato as necessidades hídricas se
tornam aumentadas devido ao processo inflamatório intra-
abdominal. Recomenda-se que as necessidades hídricas calculadas
para o peso e idade gestacional, sejam acrescidas de pelo menos
50% nas primeiras horas.
 Antibióticos: A manipulação das vísceras extra-abdominais desde a
sala de parto ao centro cirúrgico e até a UTI Neonatal indica a
utilização de antibióticos de largo espectro. Caso tenha ocorrido
ruptura intestinal, sinais de isquemia ou enteroanastomose para
correção de malformações, a cobertura para germes anaeróbicos
deve ser realizada.
PÓS-OPERATÓRIO
 Ventilação Mecânica: A maioria dos recém nascidos em pós-
operatório de gastrosquise necessitam de ventilação mecânica por
tempo variável. Fatores como desproporção vícero-abdominal,
colocação de silo, tensão abdominal pós correção primária podem
dificultar a expansão diafragmática, necessitando assim de apoio
ventilatório artificial até que a reorganização intra-abdominal das
vísceras ocorra.
 Alimentação: Embora a nutrição parenteral prolongada tenha
mudado o prognóstico e a evolução dessas crianças em longo
prazo, a alta incidência de complicações relacionadas como
colestase e cirrose tem apresentado novos desafios aos
neonatologistas
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Onfalocele
 Limpar as alças evisceradas com soro SF;
 Cobrir com compressa úmida com soro fisiológico morno as estruturas e
envolver em plástico estéril próprio para esse procedimento;
 Utilizar técnica asséptica e utilizar cobertor;
 Lençol estéril no leito do RN;
 Monitorar sinais vitais com frequência;
 Não ventilar o RN com máscara para prevenir distensão abdominal,
 Manter balanço hídrico rigoroso;
 Puncionar acesso venoso;
 Manter sonda gástrica aberta para drenagem;
 Administrar analgésico conforme prescrição médica;
 Observar coloração da pele e perfusão;
 Orientar os pais sobre equipamentos envolvidos no cuidado com RN;
 Orientar as normas da UTI neonatal e o cuidado que terão que ter com
as visitas (centrada na família).
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Gastrosquise
 Após o nascimento é necessário estabilizar o RN, antes de proceder à
cirurgia. Esse RN deve ser mantido em incubadora aquecida e ser
manuseado com luvas esterilizadas, as vísceras devem ser lavadas com
solução salina (cloreto de sódio 0,9%) morna, estéril, envolvidas com gaze
umedecida e colocadas em bolsa de polietileno estéril até o momento da
cirurgia, evitando assim a hipotermia, infecção e necrose do tecido externo.
 Cabe a enfermagem realizar a administração dos fármacos conforme
prescrições médicas, monitorar os sinais vitais, bem como anotar todas as
entradas e saídas de líquidos do corpo do RN, o que permite avaliar o
equilíbrio hídrico do RN.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 O curativo é um dos procedimentos técnicos realizados frequentemente
pelos profissionais de enfermagem, este consiste na limpeza e cobertura de
uma lesão com o objetivo de auxiliar no tratamento da ferida, ou prevenir a
colonização nos locais de inserção de dispositivos invasivos diagnósticos e
terapêuticos ou ferida cirúrgica, promovendo a cicatrização, evitando a
infecção, diminuindo custos e prejuízos para o paciente, estabelecendo
assim a integridade da pele.
 Na prática hospitalar, o curativo é um procedimento realizado
predominantemente por auxiliares e técnicos de enfermagem, cabendo ao
enfermeiro a supervisão, uma vez que o curativo é um procedimento técnico
que compõe o processo assistencial de enfermagem e envolve riscos que
podem comprometer a qualidade da assistência de enfermagem.
 O tratamento cirúrgico: Curativo sobre o silo - gazes e ataduras estéreis;
Decúbito lateral direito nas primeiras 12 horas após a operação;
Reduções seriadas com o silo: uma vez por dia;
 Após 12h, a mudança de decúbito deve ser indispensável e realizada a cada
2 horas, reduzindo a pressão no local.
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Onfalocele e gastrosquise

  • 1.
  • 2. ONFALOCELE  A Onfalocele é um defeito congênito no qual os órgãos normalmente localizados dentro da cavidade abdominal se desenvolvem através do cordão umbilical, com herniação de órgãos abdominais caracterizado pela ausência ou fragilidade dos músculos abdominais, fáscia e pele, sendo coberto por uma membrana avascular, transparente denominada Geleia de Warton, que atua como saco herniário.  A gravidade pode variar de leve a intensa, mas geralmente tende a ser mais perigosa que a Gastrosquise.  Onfalocele grave ocorre quando diversos órgãos, como fígado, intestino, baço, ovários e testículos, localizam-se na parte externa do corpo.  A ultrassonografia ajuda a detectar onfalocele antes do nascimento do bebê.
  • 3.  Trata-se de anormalidade relativamente frequente do neonato, com incidência de aproximadamente 1, a cada 5.000 nascimentos, em casos de onfalocele branda, e 1 a cada 10.000 nascimentos, em casos de onfalocele grave.  Sua predominância no sexo feminino é cinco vezes maior do que no sexo masculino.
  • 4.
  • 5. RUPTURA DA MEMBRANA (ONFALOCELE)
  • 6. GASTROSQUISE  Gastrosquise (do grego: gastro = estômago; squise = fenda) é uma mal formação fetal da parede abdominal anterior, caracterizada pela presença de uma abertura localizada na junção da cicatriz umbilical com a pele normal e à direita do umbigo, tornando possível a extrusão de vísceras abdominais, como estômago e intestinos.  Ao contrário da onfalocele, na gastrosquise não há envolvimento do peritônio e do cordão umbilical.  Na gastrosquise a extrusão das vísceras, na maioria dos casos, não passa de quatro centímetros  A malformação ocorre entre 5 e 8 semanas após a concepção, provavelmente por uma interrupção do fornecimento de sangue para a parede abdominal em desenvolvimento, devido a uma anomalia da artéria do duto onfalomesentérico.
  • 7.  Ainda não se sabe exatamente o que causa esta perturbação, mas vários fatores têm sido mostrados como sendo capazes de aumentar o seu risco como:  Em mães jovens, abaixo de 20 anos de idade;  O uso de aspirina durante a gravidez quadruplica as chances de gastrosquise;  Alguns casos de gastrosquise parecem se dever a um defeito congênito com determinação multifatorial;  Raramente, a gastrosquise aparece em famílias, como uma herança autossômica dominante ou recessiva.
  • 8.
  • 9.
  • 11.
  • 12. PROCEDIMENTO CIRÚRGICO  Onfalocele  Depois da estabilização clínica, o RN é encaminhado ao centro cirúrgico, de preferência de 1 até no máximo 6 horas após o nascimento, onde são anestesiados e operados;  As técnicas utilizadas são a redução primária ou a redução estadiada, escolhidas conforme a gravidade de cada caso. O tratamento cirúrgico pode ser por fechamento primário - quando a Onfalocele é pequena ou média e o fechamento primário da aponeurose não causa síndrome compartimental. Ou por fechamento estagiado - colocação de tela de silicone sobre o defeito, confeccionando uma “chaminé de silástico” (SILO), que permite a redução gradual das alças intestinais para a cavidade abdominal. Em geral essa redução é realizada a cada 24/48 horas até que seja possível fechar a aponeurose sem aumento significativo da pressão intra-abdominal. .
  • 13. Já o tratamento conservador só é utilizado nos raros casos em que não são possíveis os outros dois tipos de fechamento. O saco herniário é pincelado com uma substância antisséptica (álcool a 70%), até que se torne uma “carapaça” e seja gradualmente epitelizado, resultando em uma grande hérnia ventral, que será corrigida posteriormente.  O curativo sobre o silo deve ser feito com gazes e faixas estéreis, evitando-se ao máximo a contaminação da tela;  O RN deve ser mantido nas primeiras 12 horas após a colocação do silo em posição de decúbito lateral. O silo só deverá ser mantido em posição ortostática (em pé) após a total estabilização do paciente.
  • 17. 2,5 MESES APÓS A CIRURGIA
  • 18. CONDUTA NEONATAL NA SALA DE PARTO  Gastrosquise  O neonatologista deve colocar o recém nascido em berço de calor radiante de modo a evitar a perda de calor imediatamente após o parto;  As vísceras devem ser cuidadosamente manipuladas e colocadas em uma bolsa plástica preenchida com soro fisiológico ou na falta desta, envolvê-las em filme plástico estéril, isto permite a observação imediata do conteúdo eviscerado (verificar áreas de isquemia, necrose ou perfuração) bem como diminui a perda de fluidos;  Não sendo possível nenhum dos dois procedimentos, envolver as vísceras em compressas estéreis embebidas com soro fisiológico morno. Inserir sonda oro-gástrica para descomprimir o estômago;  Hidratação venosa deve ser imediatamente instalada com uma taxa hídrica 50% maior que a indicada para o peso e idade gestacional;  Iniciar antibióticos de amplo espectro para cobrir germes da flora vaginal materna (p.ex. ampicilina +gentamicina).
  • 19. PROCEDIMENTO CIRÚRGICO  Gastrosquise  Durante as duas últimas décadas o debate sobre a melhor conduta cirúrgica girou em torno da redução da gastrosquise com fechamento primário ou colocação de silo com redução progressiva e fechamento secundário.  A tendência atual é que não havendo desproporção víscero - abdominal o fechamento primário deve ser preferido. No caso de desproporção o silo deve ser colocado e a redução progressiva deve ser realizada ao longo de cinco dias.  Outra questão que se coloca refere-se à correção de malformações intestinais associadas (gastrosquise complexa) antes do fechamento primário.  Muitas vezes a extensão da gastrosquise e a espessura do intestino não permitem uma imediata anastomose.  Nesse caso, deve-se proceder a correção da gastrosquise deixando o reparo da malformação para 3 a 5 semanas após.
  • 22. PRÉ-OPERATÓRIO  Conduta Inicial (Sala de Parto)  Proteção das alças intestinais expostas é realizada com compressas estéreis, úmidas e mornas, envolvidas por plástico filme;  Intestino deve ser mantido na linha média e que seja observado continuamente para assegurar a perfusão adequada, para evitar a torção do mesentério;  Posição do RN: Decúbito lateral direito para melhorar o retorno venoso e a perfusão das alças intestinais antes e depois do procedimento cirúrgico;  Descompressão gástrica por sonda de Nelaton número 10.
  • 23.
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  • 25. PÓS- OPERATÓRIO  Hidratação: No pós-operatório imediato as necessidades hídricas se tornam aumentadas devido ao processo inflamatório intra- abdominal. Recomenda-se que as necessidades hídricas calculadas para o peso e idade gestacional, sejam acrescidas de pelo menos 50% nas primeiras horas.  Antibióticos: A manipulação das vísceras extra-abdominais desde a sala de parto ao centro cirúrgico e até a UTI Neonatal indica a utilização de antibióticos de largo espectro. Caso tenha ocorrido ruptura intestinal, sinais de isquemia ou enteroanastomose para correção de malformações, a cobertura para germes anaeróbicos deve ser realizada.
  • 26. PÓS-OPERATÓRIO  Ventilação Mecânica: A maioria dos recém nascidos em pós- operatório de gastrosquise necessitam de ventilação mecânica por tempo variável. Fatores como desproporção vícero-abdominal, colocação de silo, tensão abdominal pós correção primária podem dificultar a expansão diafragmática, necessitando assim de apoio ventilatório artificial até que a reorganização intra-abdominal das vísceras ocorra.  Alimentação: Embora a nutrição parenteral prolongada tenha mudado o prognóstico e a evolução dessas crianças em longo prazo, a alta incidência de complicações relacionadas como colestase e cirrose tem apresentado novos desafios aos neonatologistas
  • 27. CUIDADOS DE ENFERMAGEM  Onfalocele  Limpar as alças evisceradas com soro SF;  Cobrir com compressa úmida com soro fisiológico morno as estruturas e envolver em plástico estéril próprio para esse procedimento;  Utilizar técnica asséptica e utilizar cobertor;  Lençol estéril no leito do RN;  Monitorar sinais vitais com frequência;  Não ventilar o RN com máscara para prevenir distensão abdominal,  Manter balanço hídrico rigoroso;  Puncionar acesso venoso;  Manter sonda gástrica aberta para drenagem;  Administrar analgésico conforme prescrição médica;  Observar coloração da pele e perfusão;  Orientar os pais sobre equipamentos envolvidos no cuidado com RN;  Orientar as normas da UTI neonatal e o cuidado que terão que ter com as visitas (centrada na família).
  • 28. CUIDADOS DE ENFERMAGEM  Gastrosquise  Após o nascimento é necessário estabilizar o RN, antes de proceder à cirurgia. Esse RN deve ser mantido em incubadora aquecida e ser manuseado com luvas esterilizadas, as vísceras devem ser lavadas com solução salina (cloreto de sódio 0,9%) morna, estéril, envolvidas com gaze umedecida e colocadas em bolsa de polietileno estéril até o momento da cirurgia, evitando assim a hipotermia, infecção e necrose do tecido externo.  Cabe a enfermagem realizar a administração dos fármacos conforme prescrições médicas, monitorar os sinais vitais, bem como anotar todas as entradas e saídas de líquidos do corpo do RN, o que permite avaliar o equilíbrio hídrico do RN.
  • 29. CUIDADOS DE ENFERMAGEM  O curativo é um dos procedimentos técnicos realizados frequentemente pelos profissionais de enfermagem, este consiste na limpeza e cobertura de uma lesão com o objetivo de auxiliar no tratamento da ferida, ou prevenir a colonização nos locais de inserção de dispositivos invasivos diagnósticos e terapêuticos ou ferida cirúrgica, promovendo a cicatrização, evitando a infecção, diminuindo custos e prejuízos para o paciente, estabelecendo assim a integridade da pele.  Na prática hospitalar, o curativo é um procedimento realizado predominantemente por auxiliares e técnicos de enfermagem, cabendo ao enfermeiro a supervisão, uma vez que o curativo é um procedimento técnico que compõe o processo assistencial de enfermagem e envolve riscos que podem comprometer a qualidade da assistência de enfermagem.
  • 30.  O tratamento cirúrgico: Curativo sobre o silo - gazes e ataduras estéreis; Decúbito lateral direito nas primeiras 12 horas após a operação; Reduções seriadas com o silo: uma vez por dia;  Após 12h, a mudança de decúbito deve ser indispensável e realizada a cada 2 horas, reduzindo a pressão no local.