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J. Am. Vet. Med. Assoc., 15, 224(10),1623-1629, 2004
• De 347 gatos:
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03/03/2016
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Barros MBL, Schubach TP, Coll JO, Gremião ID, Wanke B, Schubach A.
Esporotricose: a evolução e os desafios de uma epidemia. Rev Panam
Salud Publica. 2010;27(6):455–60.
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120 cães com esporotricose.
0
50
100
150
200
250
300
350
400
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500
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
ano
númerodecasos
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Casuística dos Serviços de Dermatologia
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Casuística dos Serviços de Dermatologia
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• Perfil da epidemia no estado do RJ
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03/03/2016
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Fonte: Prof. Sílvio A. Marques
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Microcultivos de Sporothrix schenckii
Esporotricose
Tabela 01. Principais fármacos utilizados na terapia da esporotricose
em gatos.
Fármaco
Dose
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(horas)
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(semanas
após cura)
Itraconazol
Fluconazol VO
VO 24
1210- 20
10 4 a 8
4 a 8
10- 20 VO 24 4 a 8
Cetoconazol
50/gato VO 24 4 a 8
Iodeto de potássio-
20%*
* Apenas para cães
VO5-20 24 4 a 8
Terbinafina 10- 40 VO 24 4 a 8
03/03/2016
32
03/03/2016
33
Fonte: Dra. Verônica/
SUIPA- Rio de Janeiro
03/03/2016
34
03/03/2016
35
ConsideraçõesConsiderações
Fatores que contribuem para uma epidemia:
• Mudança nas práticas familiares
• Pacientes imunocomprometidos
• Dificuldade no tratamento de felinos doentes
• Animais de rua, abandono
• Condições de higiene precárias
• Conhecimento da doença pela população
104
Medidas profiláticas
• Controle do fungo no ambiente???
• Cremar os animais
• Controle populacional
• Cuidados na manipulação de animais doentes
• Isolar o doente durante o tratamento
• Descartar caixas de transporte de madeira
03/03/2016
36
Muito obrigado!
marconi.puc@terra.com.br

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Esporotricose em animais de companhia

  • 1. Esporotricose em animais de companhia Prof. Dr. Marconi Farias www.qualittas.com.br Material exclusivo Qualittas
  • 2. 03/03/2016 1 Esporotricose em animais de companhia Prof. Dr. Marconi Rodrigues de Farias Micoses de Implantação (subcutâneas) • Incluem um grupo heterogênico de doenças fúngicas cujos agentes são implantados por trauma transcutâneo • Os agentes são fungos da microbiota do solo ou de vegetais, pouco virulentos, alguns são dimórficos • As lesões iniciam- se no sítio de implantação • Podem ser micoses endêmicas ou não Queiroz-Telles, Nucci , Colombo, Tobon and Restrepo Mycoses of Implantation Med Mycol 2011; 49:225-36. Micoses de implantação Trauma CromoblastomicoseEsporotricose Micetoma Lacaziose Feohifomicose Entomoftoramicose (zigo subcutânea)
  • 3. 03/03/2016 2 Esporotricose • Micose de implantação , de evolução subaguda ou crônica, acomete animais e humanos, causada pelo fungo dimórfico Sporothrix spp. • Descoberta nos EUA em 1898 por Schenck • Distribuição: mundial, regiões tropicais, subtropicais e temperadas. Ocorre em casos isolados ou surtos Surtos de Esporotricose África do Sul: 1941-1944 > de 3.000 mineiros Fonte: madeira para escorar galerias O gênero Sporothrix e as novas espécies • Sporothrix é um complexo dividido em cinco espécies de interesse clínico com de distinta distribuição geográfica Marimon et al. J Clin Microbio,2007; 45(10):3198–3206
  • 4. 03/03/2016 3 Sporothrix schenckii Micelial Leveduriforme Fontes de infecção • Vegetais, madeira, solo, materia orgânica em deposição. Transmissão •Inoculação traumática na atividade de lazer ou profissional (pp. solo, jardinagem e agricultura) Esporotricose
  • 5. 03/03/2016 4 Aspectos clínicos • Não há predileção racial • Idade (4 meses a 14 anos) ADULTOS JOVENS! • Os machos são mais acometidos • Animais com livre acesso à rua, querenciados • Forma filamentosa • Forma leveduriforme 30 dias EsporotricoseSinais Clínicos Aspectos clínicos Manifestações clínicas em gatos •Lesões cutâneas 100% •Cavidade nasal 62% •Cavidade oral 41% •Unhas 39%
  • 6. 03/03/2016 5 J. Am. Vet. Med. Assoc., 15, 224(10),1623-1629, 2004 • De 347 gatos: 137- Cutânea disseminada 114- Cutânea fixa 154- Afecções respiratórias
  • 9. 03/03/2016 8 Gentilmente cedido: Profa. Verônica Castro Gentilmente cedido: Profa. Verônica Castro
  • 15. 03/03/2016 14 Evaluation of an epidemic of sporotrichosis in cats: 347 cases (1998-2001).Schubach ,T.M. et al. J. Am. Vet. Med. Assoc., 15, 224(10),1623-1629, 2004 • 142 gatos testados para FiV e FelV • Resultados: – 28 gatos FIV positivo – 2 gatos FeLV positivo – 1 gato FIV-FeLV positivos Fonte: Dra. Verônica/ Dra. Alexandra- SUIPA- Rio de Janeiro
  • 16. 03/03/2016 15 Fonte: Dra. Verônica/ Dra. Alexandra- SUIPA- Rio de Janeiro
  • 17. 03/03/2016 16 Fonte: Dra. Verônica/ Dra. Alexandra- SUIPA- Rio de Janeiro
  • 19. 03/03/2016 18 Forma Sistêmica Aspectos zoonóticos Transmissão felina 88% ? 6% Barros et al. CID 38: 2004 Esporotricose de transmissão felina Plantas Plantas+gatos
  • 20. 03/03/2016 19 Barros MBL, Schubach TP, Coll JO, Gremião ID, Wanke B, Schubach A. Esporotricose: a evolução e os desafios de uma epidemia. Rev Panam Salud Publica. 2010;27(6):455–60. • Dados preliminares do Serviço de Vigilância em Saúde do IPEC apontam para aproximadamente 2200casos humanos diagnosticados até dezembro de 2009. • No LAPCLIN-DERMZOO foram atendidos, até essa data, aproximadamente 3244gatos e mais de 120 cães com esporotricose. 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 ano númerodecasos humanos gatos Casuística dos Serviços de Dermatologia Infecciosa e Zoonoses (IPEC / FIOCRUZ) Casuística dos Serviços de Dermatologia Infecciosa e Zoonoses (IPEC / FIOCRUZ) Gentilmente cedido: Profa. Alessandra Pereira AntropozoonoseAntropozoonose • Perfil da epidemia no estado do RJ mulheres de 40-59 anos, do lar casa de alvenaria (91,2%) saneamento básico (82,8%) área de terra (59,9%) entulho (43,8 %) presença de ratos (54,8%) escolaridade <4 anos (45%) 57
  • 21. 03/03/2016 20 Esporotricose: doença emergente na região metropolitana de São Paulo De 2011 a 2014 329 gatos (SP e região metropolitana) 190 positivos (58%)
  • 22. 03/03/2016 21 Forma fixa Cutânea (25,3%) Esporotricose Fonte: Dra. Verônica- SUIPA- Rio de Janeiro
  • 23. 03/03/2016 22 Esporotricose Fonte: Dra. Verônica- SUIPA- Rio de Janeiro Fonte: Barros & Schubach, 2004 Esporotricose Cutânea linfática (55,6%)
  • 24. 03/03/2016 23 Esporotricose Fonte: Prof. Sílvio A. Marques UNESP- Botucatu- SP
  • 25. 03/03/2016 24 Fonte: Prof. Dr. Sílvio A. Marques UNESP- Botucatu- SP Fonte: Prof. Sílvio A. Marques UNESP- Botucatu- SP Cutâneo disseminada
  • 26. 03/03/2016 25 Fonte: Prof. Sílvio A. Marques UNESP- Botucatu- SP 75
  • 27. 03/03/2016 26 Formas clínicas pouco usuais Lesões em mucosa (2,8%) Barros et al 2004; Schubach et al, in press. Diagnóstico Laboratorial da Esporotricose Clínico epidemiológico Histopatológico Isolamento em cultivo Sorologia
  • 32. 03/03/2016 31 Microcultivos de Sporothrix schenckii Esporotricose Tabela 01. Principais fármacos utilizados na terapia da esporotricose em gatos. Fármaco Dose (mg/Kg) Via Freqüência (horas) Duração (semanas após cura) Itraconazol Fluconazol VO VO 24 1210- 20 10 4 a 8 4 a 8 10- 20 VO 24 4 a 8 Cetoconazol 50/gato VO 24 4 a 8 Iodeto de potássio- 20%* * Apenas para cães VO5-20 24 4 a 8 Terbinafina 10- 40 VO 24 4 a 8
  • 36. 03/03/2016 35 ConsideraçõesConsiderações Fatores que contribuem para uma epidemia: • Mudança nas práticas familiares • Pacientes imunocomprometidos • Dificuldade no tratamento de felinos doentes • Animais de rua, abandono • Condições de higiene precárias • Conhecimento da doença pela população 104 Medidas profiláticas • Controle do fungo no ambiente??? • Cremar os animais • Controle populacional • Cuidados na manipulação de animais doentes • Isolar o doente durante o tratamento • Descartar caixas de transporte de madeira