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Universidade Federal do Piauí
Campus Professora Cinobelina Elvas
Medicina Veterinária 2023.1
Docente: Dra. Juliana Fortes
Discentes:
Danielle Santos
Larissi Fial
Thiago Amorin
Vanessa Mota
PESTE SUÍNA CLÁSSICA
INTRODUÇÃO
A Peste Suína Clássica é uma doença altamente
infecciosa, que apresenta elevada taxa de
contaminação e é, com frequência, mortal aos
suínos. A PSC, em sua forma mais típica, é
caracterizada por manifestações hemorrágicas
sistêmicas, podendo, entretanto, apresentar-se nas
formas aguda, sub-aguda, crônica, congênita ou
inaparente.
Agente: Pestivirus
Família: Flaviviridae
01
04
02
05
03
Material Genético Resistência
Sensibilidade
Forma do vírus
• RNA de fita simples
• Multiplicação exclusivamente
intracitoplasmática
• pH > 3e < 11
• 60°C por 1 hora
• Até 5 meses em fezes
• Meses em carnes e
derivados
• Dessecação
• Luz solar
• Radiações
• Cloro, Éter, clorofórmio, Soda
cáustica, Formalina (1%)
• Detergentes iônicos e não iônicos
• Multiplica-se em células de
origem suína
• Não causa efeito citopático
nas células
• Não possui hemaglutininas
ETIOLOGIA
• Globular
• Capsídeo icosaédrico 45 a
55 nm de diâmetro
• Envelope com duas
glicoproteinas (E1 E E2)
Multiplicação
EPIDEMIOLOGIA
• Zonas Livres: Detecção precoce da
doença; Demonstração da ausência de
circulação do vírus da PSC
• Zonas Não Livres: Detecção de casos de
PSC para eliminação de focos; Descrição
da situação epidemiológica da PSC,
Posca por controle e erradicação da
doença
 Detecçãodadoençaem ZonasLivres-ZL
Última detecção no estado de SãoPaulo, 1998.
 DetecçãodadoençaemZonasNão Livres-ZNL
Detecção clínica nos estados do Ceará, Piauíe
Alagoas,em 2018e2019,e no est ado do Piauí,em 2020e2021
Público alvo: Suínos de criação comerciais
de subsistência e selvagens
EPIDEMIOLOGIA
PATOGENIA
 Vírus atinge as tonsilas (multiplica
em macrófagos e monócitos)
 Distribuído aos linfócitos T e B e outras
células da linhagem macrofágica.
• Infecta células epiteliais de
diversos órgãos
DESTRUIÇÃO DE M ON ÓCITOS,
LINFÓCITOS E NEUTRÓFILOS
MADUROS
IN FECÇÃO IMUNOSSUPRESSÃO
TROMBOCITOPENIA
AUM EN TO DO TEM PO DE COAGULAÇÃO E
HEMORRAGIAS GEN ERALIZADAS
PATOGENIA
contato entre
animais infectados
e suscetíveis
A doença é disseminada
principalmente pela
movimentação de suínos
infectados.
vírus é eliminado em
todas as excreções e
secreções
Disseminação entre
propriedades pode
ocorrer indiretamente
TRANSMISSÃO
Fonte:3tres3
o O vírus pode ser transmitido
mecanicamente por pessoas,
veículos e artrópodes picadores
o Restos de alimento oferecidos aos
suínos (Refugocru).
Fonte: G1
TRANSMISSÃO
SINAIS CLÍNICOS
Febre alta, inapetência,
depressão
Vômitos e constipação
seguidosde diarreia
Lesões hemorrágicas na pele,
cianose
Paresia dos membros
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Aborto, mumificação,
malformações e natimortos
Animais amontoados
Dados
Epidemiológicos
Sinais Clínicos
Diagnóstico
Laboratorial
DIAGNÓSTICO
Testes para detecção do agente
Fonte: GOCNOQr
Fonte: Nacientifico
Fonte: BQIRBR
DIAGNÓSTICO
 Imunofluorescência direta Cortes: tonsilas,
baço, rins, linfonodos e porções distais do íleo.
 Isolamento viral em cultivo celulares (sensível,
porém demorado)
 RT-PCR em tempo real (identificação do
genomas víral)
 ELISA
 Testes de neutralização viral
Testes Sorológicos
DIAGNÓSTICO
Peste suína africana
Doença de Aujeszky
Síndrome reprodutiva
Respiratória dos suínos
Circovirose
Salmonelose
Pasteurelose
Parvovirose
Diarreia viral bovina
Leptospirose
Infecções por Streptococcus suis
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Intoxicação por cumarínicos
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
PROFILAXIA
Vacinas atenuadas, preparadas com
amostras denominadas chinesas do
VPSC. A vacinação se mostra bastante
efetiva, mas é permitida pelo MAPA
somente em situações de emergência.
 Vigilância sanitária
 Notificação obrigatória
 Vacinação somente com autorização do MAPA
 P roibição de ingresso ou trânsitos em zonas livres de peste suína
clássica, procedentes de zonas infectadas
 Em caso de suspeita em zona livre,
deve ser feito controle de trânsito
 Desinfecção de veículos
 Destruição de animais doentes e suspeitos
 Estabelecimento de zona de proteção de3km em torno de focos
 Estabelecimento de zona de vigilância de 10km em torno de focos
PROFILAXIA E TRATAMENTO
SEM TRATAMENTO!!!
PROFILAXIA
Peste Suína Clássica (PSC) e Peste Suína Africana (PSA)
Ambas são doenças virais
graves
Grandes perdas econômicas
A PSC é da família Flaviviridae, gênero Pestivirus,
de genoma RNA. A PSA é causada por um vírus
DNA, família Asfarviridae, gênero Asfivirus.
Semelhantes clinicamente
O Brasil tem um programa nacional para controle
da PSC e atualmente grande parte do território é
reconhecido internacionalmente como livre de PSC
Não causam doença em
humanos.
A PSA foi erradicada e atualmente a doença é
considerada exótica no país
REFERÊNCIAS
Megid, JaneDoenças infecciosas em animais de produção e de companhia /Jane Megid,
Márcio Garcia Ribeiro, Antonio Carlos Paes. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Roca, 2016.
QUINN, P.J. MARKEY, B.K. CARTER, M.E. DONNELY, W. J. LEONARDO, F. C.
Microbiologiaveterinária e doenças infecciosas. Porto Alegre, RGS: ArtMed Editora, 2005
Peste Suína Clássica e Peste Suína Africana: a situação mundial e os desafios para o
Brasil / Danielle Gava ... [et al.]. - Concórdia : Embrapa Suínos e Aves, 2019.
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PSC em 40

  • 1. Universidade Federal do Piauí Campus Professora Cinobelina Elvas Medicina Veterinária 2023.1 Docente: Dra. Juliana Fortes Discentes: Danielle Santos Larissi Fial Thiago Amorin Vanessa Mota PESTE SUÍNA CLÁSSICA
  • 2. INTRODUÇÃO A Peste Suína Clássica é uma doença altamente infecciosa, que apresenta elevada taxa de contaminação e é, com frequência, mortal aos suínos. A PSC, em sua forma mais típica, é caracterizada por manifestações hemorrágicas sistêmicas, podendo, entretanto, apresentar-se nas formas aguda, sub-aguda, crônica, congênita ou inaparente. Agente: Pestivirus Família: Flaviviridae
  • 3. 01 04 02 05 03 Material Genético Resistência Sensibilidade Forma do vírus • RNA de fita simples • Multiplicação exclusivamente intracitoplasmática • pH > 3e < 11 • 60°C por 1 hora • Até 5 meses em fezes • Meses em carnes e derivados • Dessecação • Luz solar • Radiações • Cloro, Éter, clorofórmio, Soda cáustica, Formalina (1%) • Detergentes iônicos e não iônicos • Multiplica-se em células de origem suína • Não causa efeito citopático nas células • Não possui hemaglutininas ETIOLOGIA • Globular • Capsídeo icosaédrico 45 a 55 nm de diâmetro • Envelope com duas glicoproteinas (E1 E E2) Multiplicação
  • 4. EPIDEMIOLOGIA • Zonas Livres: Detecção precoce da doença; Demonstração da ausência de circulação do vírus da PSC • Zonas Não Livres: Detecção de casos de PSC para eliminação de focos; Descrição da situação epidemiológica da PSC, Posca por controle e erradicação da doença
  • 5.  Detecçãodadoençaem ZonasLivres-ZL Última detecção no estado de SãoPaulo, 1998.  DetecçãodadoençaemZonasNão Livres-ZNL Detecção clínica nos estados do Ceará, Piauíe Alagoas,em 2018e2019,e no est ado do Piauí,em 2020e2021 Público alvo: Suínos de criação comerciais de subsistência e selvagens EPIDEMIOLOGIA
  • 6. PATOGENIA  Vírus atinge as tonsilas (multiplica em macrófagos e monócitos)  Distribuído aos linfócitos T e B e outras células da linhagem macrofágica. • Infecta células epiteliais de diversos órgãos
  • 7. DESTRUIÇÃO DE M ON ÓCITOS, LINFÓCITOS E NEUTRÓFILOS MADUROS IN FECÇÃO IMUNOSSUPRESSÃO TROMBOCITOPENIA AUM EN TO DO TEM PO DE COAGULAÇÃO E HEMORRAGIAS GEN ERALIZADAS PATOGENIA
  • 8. contato entre animais infectados e suscetíveis A doença é disseminada principalmente pela movimentação de suínos infectados. vírus é eliminado em todas as excreções e secreções Disseminação entre propriedades pode ocorrer indiretamente TRANSMISSÃO Fonte:3tres3
  • 9. o O vírus pode ser transmitido mecanicamente por pessoas, veículos e artrópodes picadores o Restos de alimento oferecidos aos suínos (Refugocru). Fonte: G1 TRANSMISSÃO
  • 10. SINAIS CLÍNICOS Febre alta, inapetência, depressão Vômitos e constipação seguidosde diarreia Lesões hemorrágicas na pele, cianose Paresia dos membros posteriores Aborto, mumificação, malformações e natimortos Animais amontoados
  • 12. Testes para detecção do agente Fonte: GOCNOQr Fonte: Nacientifico Fonte: BQIRBR DIAGNÓSTICO  Imunofluorescência direta Cortes: tonsilas, baço, rins, linfonodos e porções distais do íleo.  Isolamento viral em cultivo celulares (sensível, porém demorado)  RT-PCR em tempo real (identificação do genomas víral)
  • 13.  ELISA  Testes de neutralização viral Testes Sorológicos DIAGNÓSTICO
  • 14. Peste suína africana Doença de Aujeszky Síndrome reprodutiva Respiratória dos suínos Circovirose Salmonelose Pasteurelose Parvovirose Diarreia viral bovina Leptospirose Infecções por Streptococcus suis Glaesserella parasuis Intoxicação por cumarínicos Erisipela DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
  • 15. PROFILAXIA Vacinas atenuadas, preparadas com amostras denominadas chinesas do VPSC. A vacinação se mostra bastante efetiva, mas é permitida pelo MAPA somente em situações de emergência.
  • 16.  Vigilância sanitária  Notificação obrigatória  Vacinação somente com autorização do MAPA  P roibição de ingresso ou trânsitos em zonas livres de peste suína clássica, procedentes de zonas infectadas  Em caso de suspeita em zona livre, deve ser feito controle de trânsito  Desinfecção de veículos  Destruição de animais doentes e suspeitos  Estabelecimento de zona de proteção de3km em torno de focos  Estabelecimento de zona de vigilância de 10km em torno de focos PROFILAXIA E TRATAMENTO SEM TRATAMENTO!!!
  • 18. Peste Suína Clássica (PSC) e Peste Suína Africana (PSA) Ambas são doenças virais graves Grandes perdas econômicas A PSC é da família Flaviviridae, gênero Pestivirus, de genoma RNA. A PSA é causada por um vírus DNA, família Asfarviridae, gênero Asfivirus. Semelhantes clinicamente O Brasil tem um programa nacional para controle da PSC e atualmente grande parte do território é reconhecido internacionalmente como livre de PSC Não causam doença em humanos. A PSA foi erradicada e atualmente a doença é considerada exótica no país
  • 19. REFERÊNCIAS Megid, JaneDoenças infecciosas em animais de produção e de companhia /Jane Megid, Márcio Garcia Ribeiro, Antonio Carlos Paes. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Roca, 2016. QUINN, P.J. MARKEY, B.K. CARTER, M.E. DONNELY, W. J. LEONARDO, F. C. Microbiologiaveterinária e doenças infecciosas. Porto Alegre, RGS: ArtMed Editora, 2005 Peste Suína Clássica e Peste Suína Africana: a situação mundial e os desafios para o Brasil / Danielle Gava ... [et al.]. - Concórdia : Embrapa Suínos e Aves, 2019.
  • 20. Universidade Federal do Piauí Campus Professora Cinobelina Elvas Medicina Veterinária 2023.1 Docente: Dra. Juliana Fortes Discentes: Danielle Santos Larissi Fial Thiago Amorin Vanessa Mota PESTE SUÍNA CLÁSSICA