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IMPORTÂNCIA DA
BARREIRA CUTÂNEA NA
DERMATITE ATÓPICA
CANINA
M.V. LÚCIA HELENA A. GARRIDO
DERMATOVET- DERMATOLOGIA VETERINÁRIA
DOCENTE INSTITUTO QUALITTAS DE PÓS-GRADUAÇÃO
A DAC comparte muitas similitudes clínicas e imunológicas com a
DAH (Marsella & Olivry, 2003), sendo principalmente a
distribuição similar das lesões e a rota epicutânea da exposição
alergênica (Marsella et al, 2006a; Olivry et al 2006; Marsella et al,
2006b) os fatores que incentivam a pesquisa das possíveis
anormalidades presentes na barreira cutânea dos cães atópicos
(Marsella et al, 2011).
DERMATITE ATÓPICA – DEFINIÇÃO
 CANINE ATOPIC DERMATITIS (CAD) : “ A GENETICALLY PREDISPOSED
INFLAMMATORY AND PRURITIC SKIN DISEASE WITH CHARACTERISTIC
CLINICAL FEATURES ASSOCIATED WITH IGE ANTIBODIES MOST COMMONLY
TO ENVIRONMENTAL ALLERGENS”
 A DERMITE ATÓPICA HUMANA (DAH) OU ECZEMA ATÓPICO É UMA DOENÇA
INFLAMATÓRIA DA PELE, PRURIGINOSA, DE CARÁCTER CRÓNICO,
TENDÊNCIA HEREDITÁRIA E DE TIPO ALÉRGICO, A QUAL É INFLUENCIADA
POR FACTORES GENÉTICOS, ALÉRGICOS, SENDO DETERMINANTE A
ALTERAÇÃO AO NÍVEL DA CAMADA CÓRNEA , O QUE ORIGINA
DESIDRATAÇÃO E SECURA CONSTANTE DA PELE.
DERMATITE ATÓPICA – PREVALÊNCIA
• A DERMATITE ATÓPICA CANINA (DAC) É UMA DOENÇA ALÉRGICA, CRÔNICA E
INFLAMATÓRIA DA PELE, NA QUAL EXISTE UMA PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA (FERRER, 2005)
E ACOMETE 10-15% DA POPULAÇÃO CANINA (MACDONALD, 2006). PRURIDO E ERITEMA SÃO
CONSIDERADOS OS SINAIS CLÍNICOS MAIS CARATERÍSTICOS DA DAC, APRESENTANDO-
SE PRINCIPALMENTE EM ANIMAIS ENTRE 6 MESES E 3 ANOS DE IDADE (RANDALL, 2005).
• A DERMATITE ATÓPICA HUMANA (DAH) É UMA DERMATOSE INFLAMATÓRIA DAS MAIS
FREQUENTES NA INFÂNCIA, MANIFESTANDO-SE, NÃO RARO, NOS PRIMEIROS ANOS DE
VIDA ( STURGGIL, 2004) . DAS CRIANÇAS QUE A DESENVOLVEM, 50% MANIFESTAM O
QUADRO ATÉ O PRIMEIRO ANO DE VIDA E 30%, DO PRIMEIRO ATE O QUINTO ANO (
FREIBERG ET AL, 2003). SUA PREVALÊNCIA VEM CRESCENDO NOS ÚLTIMOS ANOS, E
FATORES AMBIENTAIS PARECEM TER UM PAPEL IMPORTANTE NESSE CRESCIMENTO (
WILLIAMS,1995)
DERMATITE ATÓPICA – PATOGÊNESE
• EMBORA A PATOGÊNESE DA DAC TENHA SIDO RELACIONADA
FREQUENTEMENTE COM REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE MEDIADAS PELA
IG E , NA ATUALIDADE A EVIDÊNCIA INCLINA-SE A TEORIAS QUE INVOLUCRAM A
INTEGRIDADE DA BARREIRA EPIDÉRMICA COMO FATOR FUNDAMENTAL NO
DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA (OLIVRY ET AL,2010).
• NA FISIOPATOLOGIA DA DERMATITE ATOPICA HUMANA (DAH), O DEFEITO DA
BARREIRA CUTÂNEA ESTÁ ASSOCIADO COM A REDUÇÃO DOS NIVEIS DE
CERAMIDA E DA PRODUÇÃO DE PROFILAGRINA, COM MAIOR TEWL E MAIOR
PREDISPOSIÇÃO A AGRESSÕES, QUE SÃO GATILHOS PARA A INFLAMAÇÃO.
Dermatite atópica – PATOGÊNESE
• DA FUNÇÃO DE BARREIRA EPIDÉRMICA PERMEABILIDADE DA PELE
( ALÉRGENOS E IRRITANTES PRIMÁRIOS), ALÉM DE MAIOR PERDA DE ÁGUA
• CÉLS. EPIDÉRMICAS MAIS SUSCEPTÍVEIS A INJÚRIAS LIBERAÇÃO DE SUBST. QUE FAVORECEM
RESPOSTA INFLAMATÓRIA
• PEPTÍDEOS ANTIMICROBIANOS FAVORECE INFECÇÕES CUTÂNEAS
• “ HIPÓTESE DA HIGIENE “ - RESPOSTA TH1/TH2
• FATORES GENÉTICOS
• REDUÇÃO EM N° E VOLUME DAS GLÂNDULAS SEBÁCEAS
DERMATITE ATÓPICA – “UPDATES” NA PATOGÊNESE
• NEM SEMPRE A IGE ! “ ATOPIC - LIKE DERMATITIS “
• DESREGULAÇÃO DO SI E INIBIDOR JK
– SUPERPRODUÇÃO DE MEDIADORES PRÓ INFLAMATÓRIOS E PRURIDOGÊNICOS ( TH2 – IL 4, IL5, IL10 E !L 13)
– IL31 VIA ATIVAÇÃO DE TRANSDUÇÃO DE SINAL JANUS QUINASE (JK)
• ANORMALIDADES DE BARREIRA CUTÂNEA
• ANORMALIDADES DE BARREIRA ANTIMICROBIANA
• IMPACTO DA HIPERSENSIBILIDADE ALIMENTAR
DERMATITE ATÓPICA – SINAIS CLÍNICOS
BARREIRA EPIDÉRMICA
• ESTRUTURA E FUNÇÃO DA PELE
– EPIDERME
– DERME
– HIPODERME
Funções fisiológicas,
imunológicas, sensoriais e
de proteção.
BARREIRA EPIDÉRMICA
Pele = Barreira =
Proteção
BARREIRA EPIDÉRMICA
• EPIDERME – 4 ESTRATOS OU CAMADAS CELULARES
• STRATO CORNEUM
• STRATO GRANULOSUM
•
STRATO SPINOSUM
STRATO BASALE
BARREIRA EPIDÉRMICA
 STRATUM CORNEUM
 CAMADA MAIS SUPERFICIAL DA EPIDERME
 FORMADA PELOS CORNEÓCITOS, OU QUERATINÓCITOS CORNIFICADOS, QUE
ESTÃO RODEADOS PELOS LIPÍDEOS LAMELARES COMPLEXOS
 FUNDAMENTAL NA PROTEÇÃO DA BARREIRA CUTÂNEA, PREVENINDO A PERDA DE
ÁGUA TRANSEPIDÉRMICA E EVITANDO O INGRESSO DE SUBSTÂNCIAS EXÓGENAS
(MADISON, 2003; ELIAS & SCHMUTH, 2009)
 ALÉM DOS LIPÍDEOS, AS PROTEÍNAS SÃO MUITO IMPORTANTES NOS PROCESSOS
DE DIFERENCIAÇÃO E CORNIFICAÇÃO DA EPIDERME (MARSELLA ET AL, 2011).
BARREIRA EPIDÉRMICA
 STRATUM CORNEUM
 LIPÍDEOS
 ÁC.GRAXOS LIVRES,
 COLESTEROL
 CERAMIDAS ( 50% - ESFINGOLIPÍDEOS)
 FUNÇÕES:
 RETÉM MOLÉCULAS DE ÁGUA BEM COMO EVITA PASSAGEM DA MESMA PARA FORA DO SC
(TEWL )
 PREVINE PERDA FATORES NATURAL DE HIDRATAÇÃO (NMF)
 PREVINE ENTRADA DE AGENTES QUÍMICOS E BIOLÓGICOS NA PELE
BARREIRA EPIDÉRMICA
 STRATUM CORNEUM
 PROTEÍNAS
FILAGRINA
 SINTETIZADA NA PELE NORMAL COMO PRO PROTEÍNA ( PRO FILAGRINA)
 FUNÇÃO: ORGANIZAÇÃO LAMELAR ( PARALELA E COMPACTA ) NA CAMADA
CÓRNEA
 HIDRÓLISE GERA “ NMFS”
 CAPTAÇÃO E RETENÇÃO DE ÁGUA
PREVINE ADESÃO E PENETRAÇÃO M.O
 MANUTENÇÃO DO PH DA PELE
BARREIRA EPIDÉRMICA
 STRATUM CORNEUM
 PROTEÍNAS
 MUTAÇÃO DA FILAGRINA
 MUTAÇÕES NO GENE DA FILAGRINA (FILAGGRIN, FILAMENT- AGGREGATING PROTEIN/FLG)
 ASSOCIADA COM DERMATITE ATÓPICA
 PARCIALMENTE EXPLICA A FRAGILIDADE DA BARREIRA CUTÂNEA E COMPROMETE HABILIDADE DE
RETER HIDRATAÇÃO
BARREIRA EPIDÉRMICA
 “ THE BRICK WALL ANALOGY ” ( MICHAELS ET AL., 1975)
STRATUM CORNEUM “ BRICK WALL”
BRICK ( “ TIJOLOS “) = CORNEÓCITOS
MORTAR (“CIMENTO”) = LIPÍDEOS/MATRIX INTERCELULAR
Microscopia do estrato córneo de cão sadio
Microscopia de estrato córneo cão atópico
Medidas Terapêuticas para recuperar
ou proteger a integridade da
barreira cutânea
Estudos prévios em cães têm mostrado câmbios significativos, químicos e estruturais, no EC após 3semanas de tratamento tópico com
uma emulsão contendo ceramidas, ácidos graxos livres e colesterol
Marsella, R., Genovese, D., Gilmer, L., Ahrens, K., Gatto, H. & Navarro, C. (2012).
Investigations on the effects of a topical ceramide and free fatty acid solution (Allerderm
Spot on) on clinical signs and skin barrier function in dogs with atopic dermatitis: a double
blinded, randomized, controlled study. In: Proceedings of the 7th World Congress of
Veterinary Dermatology. Vancouver, Canada. 2012.
Estudos prévios em cães têm mostrado câmbios significativos, químicos e estruturais, no EC após 3 a 4 semanas de
tratamento tópico com uma emulsão contendo ceramidas, ácidos graxos livres e colesterol
Discussão de Casos Clínicos
CASO 1.
PACIENTE:” PRETA”
ESPÉCIE: CANINA
RAÇA: S.R.D
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SEXO: FÊMEA CASTRADA
CASO 2.
PACIENTE:” MATILDA”
ESPÉCIE: CANINA
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CASO 3.
PACIENTE:” MARRIE”
ESPÉCIE: CANINA
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Manejo da DAC
• DAC NÃO TEM CURA ! CONTROLE !!
• REDUÇÃO DA CARGA ALERGÊNICA – “ LIMIAR DE PRURIDO ”
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CURTO/LONGO PRAZO
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lu.garrido@uol.com.br
Importância da barreira cutânea na dermatite atópica canina

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Importância da barreira cutânea na dermatite atópica canina

  • 1. IMPORTÂNCIA DA BARREIRA CUTÂNEA NA DERMATITE ATÓPICA CANINA M.V. LÚCIA HELENA A. GARRIDO DERMATOVET- DERMATOLOGIA VETERINÁRIA DOCENTE INSTITUTO QUALITTAS DE PÓS-GRADUAÇÃO
  • 2.
  • 3. A DAC comparte muitas similitudes clínicas e imunológicas com a DAH (Marsella & Olivry, 2003), sendo principalmente a distribuição similar das lesões e a rota epicutânea da exposição alergênica (Marsella et al, 2006a; Olivry et al 2006; Marsella et al, 2006b) os fatores que incentivam a pesquisa das possíveis anormalidades presentes na barreira cutânea dos cães atópicos (Marsella et al, 2011).
  • 4. DERMATITE ATÓPICA – DEFINIÇÃO  CANINE ATOPIC DERMATITIS (CAD) : “ A GENETICALLY PREDISPOSED INFLAMMATORY AND PRURITIC SKIN DISEASE WITH CHARACTERISTIC CLINICAL FEATURES ASSOCIATED WITH IGE ANTIBODIES MOST COMMONLY TO ENVIRONMENTAL ALLERGENS”  A DERMITE ATÓPICA HUMANA (DAH) OU ECZEMA ATÓPICO É UMA DOENÇA INFLAMATÓRIA DA PELE, PRURIGINOSA, DE CARÁCTER CRÓNICO, TENDÊNCIA HEREDITÁRIA E DE TIPO ALÉRGICO, A QUAL É INFLUENCIADA POR FACTORES GENÉTICOS, ALÉRGICOS, SENDO DETERMINANTE A ALTERAÇÃO AO NÍVEL DA CAMADA CÓRNEA , O QUE ORIGINA DESIDRATAÇÃO E SECURA CONSTANTE DA PELE.
  • 5. DERMATITE ATÓPICA – PREVALÊNCIA • A DERMATITE ATÓPICA CANINA (DAC) É UMA DOENÇA ALÉRGICA, CRÔNICA E INFLAMATÓRIA DA PELE, NA QUAL EXISTE UMA PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA (FERRER, 2005) E ACOMETE 10-15% DA POPULAÇÃO CANINA (MACDONALD, 2006). PRURIDO E ERITEMA SÃO CONSIDERADOS OS SINAIS CLÍNICOS MAIS CARATERÍSTICOS DA DAC, APRESENTANDO- SE PRINCIPALMENTE EM ANIMAIS ENTRE 6 MESES E 3 ANOS DE IDADE (RANDALL, 2005). • A DERMATITE ATÓPICA HUMANA (DAH) É UMA DERMATOSE INFLAMATÓRIA DAS MAIS FREQUENTES NA INFÂNCIA, MANIFESTANDO-SE, NÃO RARO, NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA ( STURGGIL, 2004) . DAS CRIANÇAS QUE A DESENVOLVEM, 50% MANIFESTAM O QUADRO ATÉ O PRIMEIRO ANO DE VIDA E 30%, DO PRIMEIRO ATE O QUINTO ANO ( FREIBERG ET AL, 2003). SUA PREVALÊNCIA VEM CRESCENDO NOS ÚLTIMOS ANOS, E FATORES AMBIENTAIS PARECEM TER UM PAPEL IMPORTANTE NESSE CRESCIMENTO ( WILLIAMS,1995)
  • 6. DERMATITE ATÓPICA – PATOGÊNESE • EMBORA A PATOGÊNESE DA DAC TENHA SIDO RELACIONADA FREQUENTEMENTE COM REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE MEDIADAS PELA IG E , NA ATUALIDADE A EVIDÊNCIA INCLINA-SE A TEORIAS QUE INVOLUCRAM A INTEGRIDADE DA BARREIRA EPIDÉRMICA COMO FATOR FUNDAMENTAL NO DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA (OLIVRY ET AL,2010). • NA FISIOPATOLOGIA DA DERMATITE ATOPICA HUMANA (DAH), O DEFEITO DA BARREIRA CUTÂNEA ESTÁ ASSOCIADO COM A REDUÇÃO DOS NIVEIS DE CERAMIDA E DA PRODUÇÃO DE PROFILAGRINA, COM MAIOR TEWL E MAIOR PREDISPOSIÇÃO A AGRESSÕES, QUE SÃO GATILHOS PARA A INFLAMAÇÃO.
  • 7. Dermatite atópica – PATOGÊNESE • DA FUNÇÃO DE BARREIRA EPIDÉRMICA PERMEABILIDADE DA PELE ( ALÉRGENOS E IRRITANTES PRIMÁRIOS), ALÉM DE MAIOR PERDA DE ÁGUA • CÉLS. EPIDÉRMICAS MAIS SUSCEPTÍVEIS A INJÚRIAS LIBERAÇÃO DE SUBST. QUE FAVORECEM RESPOSTA INFLAMATÓRIA • PEPTÍDEOS ANTIMICROBIANOS FAVORECE INFECÇÕES CUTÂNEAS • “ HIPÓTESE DA HIGIENE “ - RESPOSTA TH1/TH2 • FATORES GENÉTICOS • REDUÇÃO EM N° E VOLUME DAS GLÂNDULAS SEBÁCEAS
  • 8. DERMATITE ATÓPICA – “UPDATES” NA PATOGÊNESE • NEM SEMPRE A IGE ! “ ATOPIC - LIKE DERMATITIS “ • DESREGULAÇÃO DO SI E INIBIDOR JK – SUPERPRODUÇÃO DE MEDIADORES PRÓ INFLAMATÓRIOS E PRURIDOGÊNICOS ( TH2 – IL 4, IL5, IL10 E !L 13) – IL31 VIA ATIVAÇÃO DE TRANSDUÇÃO DE SINAL JANUS QUINASE (JK) • ANORMALIDADES DE BARREIRA CUTÂNEA • ANORMALIDADES DE BARREIRA ANTIMICROBIANA • IMPACTO DA HIPERSENSIBILIDADE ALIMENTAR
  • 9. DERMATITE ATÓPICA – SINAIS CLÍNICOS
  • 10.
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  • 18. BARREIRA EPIDÉRMICA • ESTRUTURA E FUNÇÃO DA PELE – EPIDERME – DERME – HIPODERME Funções fisiológicas, imunológicas, sensoriais e de proteção.
  • 19. BARREIRA EPIDÉRMICA Pele = Barreira = Proteção
  • 20. BARREIRA EPIDÉRMICA • EPIDERME – 4 ESTRATOS OU CAMADAS CELULARES • STRATO CORNEUM • STRATO GRANULOSUM • STRATO SPINOSUM STRATO BASALE
  • 21. BARREIRA EPIDÉRMICA  STRATUM CORNEUM  CAMADA MAIS SUPERFICIAL DA EPIDERME  FORMADA PELOS CORNEÓCITOS, OU QUERATINÓCITOS CORNIFICADOS, QUE ESTÃO RODEADOS PELOS LIPÍDEOS LAMELARES COMPLEXOS  FUNDAMENTAL NA PROTEÇÃO DA BARREIRA CUTÂNEA, PREVENINDO A PERDA DE ÁGUA TRANSEPIDÉRMICA E EVITANDO O INGRESSO DE SUBSTÂNCIAS EXÓGENAS (MADISON, 2003; ELIAS & SCHMUTH, 2009)  ALÉM DOS LIPÍDEOS, AS PROTEÍNAS SÃO MUITO IMPORTANTES NOS PROCESSOS DE DIFERENCIAÇÃO E CORNIFICAÇÃO DA EPIDERME (MARSELLA ET AL, 2011).
  • 22. BARREIRA EPIDÉRMICA  STRATUM CORNEUM  LIPÍDEOS  ÁC.GRAXOS LIVRES,  COLESTEROL  CERAMIDAS ( 50% - ESFINGOLIPÍDEOS)  FUNÇÕES:  RETÉM MOLÉCULAS DE ÁGUA BEM COMO EVITA PASSAGEM DA MESMA PARA FORA DO SC (TEWL )  PREVINE PERDA FATORES NATURAL DE HIDRATAÇÃO (NMF)  PREVINE ENTRADA DE AGENTES QUÍMICOS E BIOLÓGICOS NA PELE
  • 23. BARREIRA EPIDÉRMICA  STRATUM CORNEUM  PROTEÍNAS FILAGRINA  SINTETIZADA NA PELE NORMAL COMO PRO PROTEÍNA ( PRO FILAGRINA)  FUNÇÃO: ORGANIZAÇÃO LAMELAR ( PARALELA E COMPACTA ) NA CAMADA CÓRNEA  HIDRÓLISE GERA “ NMFS”  CAPTAÇÃO E RETENÇÃO DE ÁGUA PREVINE ADESÃO E PENETRAÇÃO M.O  MANUTENÇÃO DO PH DA PELE
  • 24. BARREIRA EPIDÉRMICA  STRATUM CORNEUM  PROTEÍNAS  MUTAÇÃO DA FILAGRINA  MUTAÇÕES NO GENE DA FILAGRINA (FILAGGRIN, FILAMENT- AGGREGATING PROTEIN/FLG)  ASSOCIADA COM DERMATITE ATÓPICA  PARCIALMENTE EXPLICA A FRAGILIDADE DA BARREIRA CUTÂNEA E COMPROMETE HABILIDADE DE RETER HIDRATAÇÃO
  • 25. BARREIRA EPIDÉRMICA  “ THE BRICK WALL ANALOGY ” ( MICHAELS ET AL., 1975) STRATUM CORNEUM “ BRICK WALL” BRICK ( “ TIJOLOS “) = CORNEÓCITOS MORTAR (“CIMENTO”) = LIPÍDEOS/MATRIX INTERCELULAR
  • 26. Microscopia do estrato córneo de cão sadio
  • 27. Microscopia de estrato córneo cão atópico
  • 28. Medidas Terapêuticas para recuperar ou proteger a integridade da barreira cutânea
  • 29. Estudos prévios em cães têm mostrado câmbios significativos, químicos e estruturais, no EC após 3semanas de tratamento tópico com uma emulsão contendo ceramidas, ácidos graxos livres e colesterol
  • 30. Marsella, R., Genovese, D., Gilmer, L., Ahrens, K., Gatto, H. & Navarro, C. (2012). Investigations on the effects of a topical ceramide and free fatty acid solution (Allerderm Spot on) on clinical signs and skin barrier function in dogs with atopic dermatitis: a double blinded, randomized, controlled study. In: Proceedings of the 7th World Congress of Veterinary Dermatology. Vancouver, Canada. 2012. Estudos prévios em cães têm mostrado câmbios significativos, químicos e estruturais, no EC após 3 a 4 semanas de tratamento tópico com uma emulsão contendo ceramidas, ácidos graxos livres e colesterol
  • 31.
  • 32.
  • 33. Discussão de Casos Clínicos
  • 34. CASO 1. PACIENTE:” PRETA” ESPÉCIE: CANINA RAÇA: S.R.D IDADE: 8 ANOS SEXO: FÊMEA CASTRADA
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  • 36.
  • 37. CASO 2. PACIENTE:” MATILDA” ESPÉCIE: CANINA RAÇA: WWHT IDADE: 3 ANOS SEXO: FÊMEA CASTRADA
  • 38.
  • 39.
  • 40. CASO 3. PACIENTE:” MARRIE” ESPÉCIE: CANINA RAÇA: S.R.D IDADE: 1,5 ANO SEXO: FÊMEA CASTRADA
  • 41.
  • 43. • DAC NÃO TEM CURA ! CONTROLE !! • REDUÇÃO DA CARGA ALERGÊNICA – “ LIMIAR DE PRURIDO ” • RECUPERAÇÃO DA FUNÇÃO DE BARREIRA CUTÂNEA • CONTROLAR AS CRISES – UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS CURTO/LONGO PRAZO • IMUNOTERAPIA ALÉRGENO ESPECÍFICA
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