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LESÕES CONDRAIS
DO
JOELHO
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Patologia cuja evolução permanece imprevisível
até hoje;
Prognóstico negativo no que tange à cicatrização
da cartilagem;
Lesões Condrais do Joelho
INTRODUÇÃO
Cartilagem Articular
Não possui vascularização nem inervação, nutrida
pelo líquido sinovial;
Nutriçao por difusão, movimento articular;
Espessura variável: 1 a 5mm;
Grande resistência às forças de cisalhamento
impostas durante o movimento ou carga devido à
natureza viscoelástica;
Lesões Condrais do Joelho
INTRODUÇÃO
Cartilagem Articular
Estrutura microscópica apresentando condrócitos
(5%), que ocupam 3 zonas:
- zona superficial ou tangencial (10-20%);
- zona intermediária ou de transição (40-60%);
- zona profunda ou radial (30%);
Durante a fase de crescimento, a zona profunda
representa a fise de crescimento, calcificando após;
Estrutura complexa com alto teor de água em sua
composição (85%);
Lesões Condrais do Joelho
INTRODUÇÃO
Cartilagem Articular
Além de água, colágeno tipo II e proteoglicanos;
Proteoglicanos unem as fibras colágenas, sendo
responsáveis pela elasticidade da cartilagem;
Lesões Condrais do Joelho
INTRODUÇÃO
Cartilagem Articular
Funções:
- distribuição de carga (matriz);
- permeabilidade (líquido sinovial);
- resistência à compressão (proteoglicanos);
- resistência à tensão (colágeno);
- viscoelasticidade e diminuição da fricção entre
superfícies articulares.
Lesões Condrais do Joelho
INTRODUÇÃO
Cartilagem Articular
Grande sensibilidade ao processo de
envelhecimento;
Baixo coeficiente de atrito, porém natureza
avascular – dificuldade no processo cicatricial;
Cicatrização nunca se dá com tecido cartilaginoso
e sim com tecido fibrocartilaginoso;
Lesões Condrais do Joelho
INTRODUÇÃO
www.traumatologiaeortopedia.com.br
Lesões podem ter diferentes origens:
- traumática;
- degenerativa;
- vascular;
- desuso;
Lesões Condrais do Joelho
INTRODUÇÃO
Fraturas osteocondrais e lesões condrais
acompanham quase 80% das patologias agudas do
joelho, principalmente quando lesão do LCA;
Ocorrem nos mecanismos de trauma direto e
indireto por forças de cisalhamento ou impactação;
As lesões traumáticas mais comuns ocorrem por
impactos de repetição, não havendo relato de
trauma por parte do paciente;
Lesões Condrais do Joelho
Lesões Traumáticas
Primárias: ocorrem quando desenvolvem-se
espontaneamente;
Secundárias: decorrente de causa conhecida, como
desvio do eixo mecânico, traumas, processo
infeccioso ou inflamatório...;
Lesões Condrais do Joelho
Lesões Degenerativas
Há aumento significativo de água na matriz
cartilaginosa, levando a perda de orientação e
separação das fibras colágenas com posterior
ataque proteolítico e liberação de lisossomos pelos
condrócitos, acelerando a destruição da matriz;
Com o tempo, formam-se osteófitos, lesão
meniscal, inflamação da membrana sinovial,
edema e derrame articular, subluxação articular;
Lesões Condrais do Joelho
Lesões Degenerativas
Osteocondrite Dissecante;
Osteonecrose;
Lesões Condrais do Joelho
Lesões Vasculares
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Observar: mecanismo de lesão, idade do paciente,
tempo decorrido do trauma, evolução dos
sintomas, presença ou ausência de bloqueios,
crepitação, topografia da dor, alinhamento dos
MMII, derrame e presença de corpo livre;
DOR:
- inflamação pela distensão capsular;
- lesão óssea;
- desarranjo intracapsular pela sinovite;
Lesões Condrais do Joelho
CLÍNICA
Quadro clínico inicial é inespecífico;
Pode haver ou não derrame articular;
Cronicamente há aumento da dor e o derrame
torna-se mais freqüente;
Derrame mais tardio em casos agudos (após 12
horas de traumatismo) é mais comum em lesões
isoladas da cartilagem;
Lesões Condrais do Joelho
CLÍNICA
Fraturas osteocondrais: trauma externo, força de
cisalhamento ou impactação;
Microtraumas em atletas;
Fraturas são mais freqüentes em crianças e adultos
jovens (< 18 anos);
Lesões condrais totais afetam adultos na 3ª década
de vida e as parciais a população mais idosa
Lesões Condrais do Joelho
CLÍNICA
Raio-x em AP + P + axial de patela + tunnel view
(pode mostrar corpos livres)
RNM, pneumoartrotomografia e cintilografia óssea
dependendo da clínica do paciente;
RNM importante nos casos de impactação,
mostrando disrupção da cortical com trabéculas
fraturadas (esclerose).
Lesões Condrais do Joelho
DIAGNÓSTICO
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Classificação de Outerbridge
Tipo I: inicialmente a cartilagem sofre
amolecimento e tumefação (condromalácia
fechada) ;
Lesões Condrais do Joelho
CLASSIFICAÇÃO
Classificação de Outerbridge
Tipo II: seguem-se a fibrilação, fragmentação e
fissuras menores que 1,25cm de diâmetro;
Lesões Condrais do Joelho
CLASSIFICAÇÃO
Classificação de Outerbridge
Tipo III: idem tipo II, porém com fissuras maiores
que 1,25cm de diâmetro;
Lesões Condrais do Joelho
CLASSIFICAÇÃO
Classificação de Outerbridge
Tipo IV: erosão da cartilagem articular até o osso
subcondral, com alterações degenerativas;
Lesões Condrais do Joelho
CLASSIFICAÇÃO
Classificação de Bauer e Jackson
Utilizada para fraturas osteocondrais.
Tipo I: linear;
Tipo II: estrelada;
Tipo III: pediculada ou em flap;
Tipo IV: cratera;
Tipo V: fibrilada;
Tipo VI: degenerativa.
Lesões Condrais do Joelho
CLASSIFICAÇÃO
• Lesão condral profunda
• Paciente sintomático
• Sintomas condizentes com a lesão
• Falha do tratamento conservador
• Ausência de artrose ou doença associada
• Posssibilidade de corrigir lesões associadas
Lesões Condrais do Joelho
TRATAMENTO INDICAÇÕES:
• Idade do paciente
• Local do defeito
• Tamanho do defeito
• Cronicidade da lesão
• Tratamento prévio
• Lesões associadas e eixo
Lesões Condrais do Joelho
TRATAMENTO ANALISAR:
ALGORIT
•
LESÕES PEQUENAS 1- 2cm
 Condroplastia, Mosaicoplastia /TAC;
LESÕES MÉDIAS 2- 4cm
 Microfraturas ou TAC;
LESÕES GRANDES maior 4 cm
 TAO, TAC, Mosaico
TRATAMENTO – ALGORÍTIMO
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Grau I (Outerbridge)
 Não há necessidade de tratamento cirúrgico;
 Se houver sintomas de dor, inicia-se
cinesioterapia, associada ao uso de AINEs e
mudanças de atividades físicas;
Lesões Condrais do Joelho
TRATAMENTO
Grau II (Outerbridge)
 Debridamento articular com o uso de curetas;
 Retirada de corpos livres;
 Lavagem com soro fisiológico para remoção de
detritos e diminuição da concentração de
enzimas hidrolíticas;
 Retirar a carga por 3 a 4 semanas;
Lesões Condrais do Joelho
TRATAMENTO – debridamento + limpeza
Grau III (Outerbridge)
 Abrasão articular (a fim de expor osso subcondral)
utilizando-se o shaver associado a lavagem e o
debridamento via artroscópica; pouco usada atualmente.
Lesões Condrais do Joelho
TRATAMENTO – abrasão
Grau III (Outerbridge)
 Condroplastia pode ser por radiofreqüência ou a
laser;
 Condroplastia mecânica por Shaver ou curetas.
 Excisão da sinóvia que cobre os meniscos;
Lesões Condrais do Joelho
TRATAMENTO – CONDROLASTIA
Grau III (Outerbridge)
Abrasão pós-op:
 Retardar apoio por 8 semanas, movimentação
passiva imediata exercícios em piscina por 2
semanas;
 Liberar carga parcial quando houver extensão
completa passiva, flexão em torno de 100º e
marcha normal;
Lesões Condrais do Joelho
TRATAMENTO – abrasão
• MELHORE RESULTADOS:
• Menor de 40 anos
• Sintomas menos de 12 meses
• Menos de 4 cm²
• IMC menor de 30 Kg/m²
• Reabilitação rigorosa.
Lesões Condrais do Joelho
TRATAMENTO – MICROFRATURAS
Grau III-IV (Outerbridge)
 Perfurações (drilling) no osso subcondral de
4mm separadas por 2mm, até se encontrar
cartilagem intacta;
 Pouco usada atualmente.
Lesões Condrais do Joelho
TRATAMENTO – perfurações + microfrat.
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Grau III-IV (Outerbridge)
 Microfraturas (icepicking): menos invasiva e
não-necrótica. Faz-se 3-4 perfurações por cm2;
objetivo de provocar sangramento, levando a
formação de fibrocartilagem cicatricional;
 Carga total liberada
no PO a partir da
8ª semana;
Lesões Condrais do Joelho
TRATAMENTO – perfurações + microfrat.
Grau IV (Outerbridge)
 Microfraturas (já descritas);
 Transferência osteocondral autóloga;
 Mosaicoplastia: transferência de plugs
osteocondrais autógenos de regiões que não
sustentem carga;
 Plugs com profundidade de 15 a 25mm;
Lesões Condrais do Joelho
TRATAMENTO – mosaicoplastia
Grau IV (Outerbridge)
 Plugs introduzidos perpendicularmente na área
receptora que foi preparada com o shaver;
Lesões Condrais do Joelho
TRATAMENTO – mosaicoplastia
Grau IV (Outerbridge)
 Mosaicoplastia indicada apenas em indivíduos <
45 anos e alinhamento tibio-femoral normal;
 Lesões devem ter até 3,5 cm (2 cm para alguns);
 Pode ser realizada via artroscópica ou via
artrotomia;
Lesões Condrais do Joelho
TRATAMENTO – mosaicoplastia
Grau IV (Outerbridge)
 Via artroscópica: boa experiência na literatura,
área de lesão anteriorizada, área com espaço para
colocação de até seis plugs;
Lesões Condrais do Joelho
TRATAMENTO – mosaicoplastia
Grau IV (Outerbridge)
 Via artrotomia: inexperiência via artroscópica,
área de lesão mais posterior, lesão patelar, lesão
necessitando grande número de plugs;
Lesões Condrais do Joelho
TRATAMENTO – mosaicoplastia
Grau IV (Outerbridge)
 Resultados excelentes na OCD, bons resultados
em lesões femorais traumáticas, duvidosos em
patologia patelo-femorais;
 Complicações: hemartrose, incongruência, dor
no sítio doador, fraturas, lesão subcondral,
aderências e corpos livres;
 PO: sem carga por 21 dias; carga parcial após 3ª
semana por mais 3 semanas; mobilidade ativa e
passiva no 1º PO; prática esportiva em 4-6
meses.
Lesões Condrais do Joelho
TRATAMENTO – mosaicoplastia
Macroscopia; Microscopia;
Lesões Condrais do Joelho
TRATAMENTO – mosaicoplastia
 Até agora foram descritas técnicas reparadoras;
Técnicas Regenerativas
 Enxerto de periósteo;
 Transplante de condrócitos: cultura por 3-4
semanas. Indicada em pacientes jovens sem
osteoartrose disseminda, lesões III ou IV;
 Terapia genética;
 Bioengenharia;
Lesões Condrais do Joelho
TRATAMENTO
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Lesões Traumáticas
 Nos casos de traumas de repetição e
afundamento de até 0,5cm, procede-se ao
tratamento conservador com repouso relativo e
afastamento das atividades de esforço;
 Se afundamento > 0,5cm: cirurgia de
desimpacção + fixação com parafusos canulados
ou barra de Barr (barra de compressão);
Lesões Condrais do Joelho
TRATAMENTO
Lesões Traumáticas
 Destacamento de fragmento osteocondral:
- pequeno: exérese;
- grande (> 1cm): procede-se a fixação com
parafuso metálico de Herbert, absorvível, fio de
Kirschner ou palitos ósseos (via artoscópica).
Lesões Condrais do Joelho
TRATAMENTO
INDIVIDUALIZAR O TRATAMENTO
SEMPRE CORRIGIR O EIXO MECANICO
REABILITAÇÃO PÓS OPERATÓRIA RIGORA
Lesãoe condrais
DEVEMOS
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Lesões Condrais do Joelho em

  • 2. Patologia cuja evolução permanece imprevisível até hoje; Prognóstico negativo no que tange à cicatrização da cartilagem; Lesões Condrais do Joelho INTRODUÇÃO
  • 3. Cartilagem Articular Não possui vascularização nem inervação, nutrida pelo líquido sinovial; Nutriçao por difusão, movimento articular; Espessura variável: 1 a 5mm; Grande resistência às forças de cisalhamento impostas durante o movimento ou carga devido à natureza viscoelástica; Lesões Condrais do Joelho INTRODUÇÃO
  • 4. Cartilagem Articular Estrutura microscópica apresentando condrócitos (5%), que ocupam 3 zonas: - zona superficial ou tangencial (10-20%); - zona intermediária ou de transição (40-60%); - zona profunda ou radial (30%); Durante a fase de crescimento, a zona profunda representa a fise de crescimento, calcificando após; Estrutura complexa com alto teor de água em sua composição (85%); Lesões Condrais do Joelho INTRODUÇÃO
  • 5. Cartilagem Articular Além de água, colágeno tipo II e proteoglicanos; Proteoglicanos unem as fibras colágenas, sendo responsáveis pela elasticidade da cartilagem; Lesões Condrais do Joelho INTRODUÇÃO
  • 6. Cartilagem Articular Funções: - distribuição de carga (matriz); - permeabilidade (líquido sinovial); - resistência à compressão (proteoglicanos); - resistência à tensão (colágeno); - viscoelasticidade e diminuição da fricção entre superfícies articulares. Lesões Condrais do Joelho INTRODUÇÃO
  • 7. Cartilagem Articular Grande sensibilidade ao processo de envelhecimento; Baixo coeficiente de atrito, porém natureza avascular – dificuldade no processo cicatricial; Cicatrização nunca se dá com tecido cartilaginoso e sim com tecido fibrocartilaginoso; Lesões Condrais do Joelho INTRODUÇÃO www.traumatologiaeortopedia.com.br
  • 8. Lesões podem ter diferentes origens: - traumática; - degenerativa; - vascular; - desuso; Lesões Condrais do Joelho INTRODUÇÃO
  • 9. Fraturas osteocondrais e lesões condrais acompanham quase 80% das patologias agudas do joelho, principalmente quando lesão do LCA; Ocorrem nos mecanismos de trauma direto e indireto por forças de cisalhamento ou impactação; As lesões traumáticas mais comuns ocorrem por impactos de repetição, não havendo relato de trauma por parte do paciente; Lesões Condrais do Joelho Lesões Traumáticas
  • 10. Primárias: ocorrem quando desenvolvem-se espontaneamente; Secundárias: decorrente de causa conhecida, como desvio do eixo mecânico, traumas, processo infeccioso ou inflamatório...; Lesões Condrais do Joelho Lesões Degenerativas
  • 11. Há aumento significativo de água na matriz cartilaginosa, levando a perda de orientação e separação das fibras colágenas com posterior ataque proteolítico e liberação de lisossomos pelos condrócitos, acelerando a destruição da matriz; Com o tempo, formam-se osteófitos, lesão meniscal, inflamação da membrana sinovial, edema e derrame articular, subluxação articular; Lesões Condrais do Joelho Lesões Degenerativas
  • 12. Osteocondrite Dissecante; Osteonecrose; Lesões Condrais do Joelho Lesões Vasculares www.traumatologiaeortopedia.com.br
  • 13. Observar: mecanismo de lesão, idade do paciente, tempo decorrido do trauma, evolução dos sintomas, presença ou ausência de bloqueios, crepitação, topografia da dor, alinhamento dos MMII, derrame e presença de corpo livre; DOR: - inflamação pela distensão capsular; - lesão óssea; - desarranjo intracapsular pela sinovite; Lesões Condrais do Joelho CLÍNICA
  • 14. Quadro clínico inicial é inespecífico; Pode haver ou não derrame articular; Cronicamente há aumento da dor e o derrame torna-se mais freqüente; Derrame mais tardio em casos agudos (após 12 horas de traumatismo) é mais comum em lesões isoladas da cartilagem; Lesões Condrais do Joelho CLÍNICA
  • 15. Fraturas osteocondrais: trauma externo, força de cisalhamento ou impactação; Microtraumas em atletas; Fraturas são mais freqüentes em crianças e adultos jovens (< 18 anos); Lesões condrais totais afetam adultos na 3ª década de vida e as parciais a população mais idosa Lesões Condrais do Joelho CLÍNICA
  • 16. Raio-x em AP + P + axial de patela + tunnel view (pode mostrar corpos livres) RNM, pneumoartrotomografia e cintilografia óssea dependendo da clínica do paciente; RNM importante nos casos de impactação, mostrando disrupção da cortical com trabéculas fraturadas (esclerose). Lesões Condrais do Joelho DIAGNÓSTICO www.traumatologiaeortopedia.com.br
  • 17. Classificação de Outerbridge Tipo I: inicialmente a cartilagem sofre amolecimento e tumefação (condromalácia fechada) ; Lesões Condrais do Joelho CLASSIFICAÇÃO
  • 18. Classificação de Outerbridge Tipo II: seguem-se a fibrilação, fragmentação e fissuras menores que 1,25cm de diâmetro; Lesões Condrais do Joelho CLASSIFICAÇÃO
  • 19. Classificação de Outerbridge Tipo III: idem tipo II, porém com fissuras maiores que 1,25cm de diâmetro; Lesões Condrais do Joelho CLASSIFICAÇÃO
  • 20. Classificação de Outerbridge Tipo IV: erosão da cartilagem articular até o osso subcondral, com alterações degenerativas; Lesões Condrais do Joelho CLASSIFICAÇÃO
  • 21. Classificação de Bauer e Jackson Utilizada para fraturas osteocondrais. Tipo I: linear; Tipo II: estrelada; Tipo III: pediculada ou em flap; Tipo IV: cratera; Tipo V: fibrilada; Tipo VI: degenerativa. Lesões Condrais do Joelho CLASSIFICAÇÃO
  • 22. • Lesão condral profunda • Paciente sintomático • Sintomas condizentes com a lesão • Falha do tratamento conservador • Ausência de artrose ou doença associada • Posssibilidade de corrigir lesões associadas Lesões Condrais do Joelho TRATAMENTO INDICAÇÕES:
  • 23. • Idade do paciente • Local do defeito • Tamanho do defeito • Cronicidade da lesão • Tratamento prévio • Lesões associadas e eixo Lesões Condrais do Joelho TRATAMENTO ANALISAR:
  • 24. ALGORIT • LESÕES PEQUENAS 1- 2cm  Condroplastia, Mosaicoplastia /TAC; LESÕES MÉDIAS 2- 4cm  Microfraturas ou TAC; LESÕES GRANDES maior 4 cm  TAO, TAC, Mosaico TRATAMENTO – ALGORÍTIMO www.traumatologiaeortopedia.com.br
  • 25. Grau I (Outerbridge)  Não há necessidade de tratamento cirúrgico;  Se houver sintomas de dor, inicia-se cinesioterapia, associada ao uso de AINEs e mudanças de atividades físicas; Lesões Condrais do Joelho TRATAMENTO
  • 26. Grau II (Outerbridge)  Debridamento articular com o uso de curetas;  Retirada de corpos livres;  Lavagem com soro fisiológico para remoção de detritos e diminuição da concentração de enzimas hidrolíticas;  Retirar a carga por 3 a 4 semanas; Lesões Condrais do Joelho TRATAMENTO – debridamento + limpeza
  • 27. Grau III (Outerbridge)  Abrasão articular (a fim de expor osso subcondral) utilizando-se o shaver associado a lavagem e o debridamento via artroscópica; pouco usada atualmente. Lesões Condrais do Joelho TRATAMENTO – abrasão
  • 28. Grau III (Outerbridge)  Condroplastia pode ser por radiofreqüência ou a laser;  Condroplastia mecânica por Shaver ou curetas.  Excisão da sinóvia que cobre os meniscos; Lesões Condrais do Joelho TRATAMENTO – CONDROLASTIA
  • 29. Grau III (Outerbridge) Abrasão pós-op:  Retardar apoio por 8 semanas, movimentação passiva imediata exercícios em piscina por 2 semanas;  Liberar carga parcial quando houver extensão completa passiva, flexão em torno de 100º e marcha normal; Lesões Condrais do Joelho TRATAMENTO – abrasão
  • 30. • MELHORE RESULTADOS: • Menor de 40 anos • Sintomas menos de 12 meses • Menos de 4 cm² • IMC menor de 30 Kg/m² • Reabilitação rigorosa. Lesões Condrais do Joelho TRATAMENTO – MICROFRATURAS
  • 31. Grau III-IV (Outerbridge)  Perfurações (drilling) no osso subcondral de 4mm separadas por 2mm, até se encontrar cartilagem intacta;  Pouco usada atualmente. Lesões Condrais do Joelho TRATAMENTO – perfurações + microfrat. www.traumatologiaeortopedia.com.br
  • 32. Grau III-IV (Outerbridge)  Microfraturas (icepicking): menos invasiva e não-necrótica. Faz-se 3-4 perfurações por cm2; objetivo de provocar sangramento, levando a formação de fibrocartilagem cicatricional;  Carga total liberada no PO a partir da 8ª semana; Lesões Condrais do Joelho TRATAMENTO – perfurações + microfrat.
  • 33. Grau IV (Outerbridge)  Microfraturas (já descritas);  Transferência osteocondral autóloga;  Mosaicoplastia: transferência de plugs osteocondrais autógenos de regiões que não sustentem carga;  Plugs com profundidade de 15 a 25mm; Lesões Condrais do Joelho TRATAMENTO – mosaicoplastia
  • 34. Grau IV (Outerbridge)  Plugs introduzidos perpendicularmente na área receptora que foi preparada com o shaver; Lesões Condrais do Joelho TRATAMENTO – mosaicoplastia
  • 35. Grau IV (Outerbridge)  Mosaicoplastia indicada apenas em indivíduos < 45 anos e alinhamento tibio-femoral normal;  Lesões devem ter até 3,5 cm (2 cm para alguns);  Pode ser realizada via artroscópica ou via artrotomia; Lesões Condrais do Joelho TRATAMENTO – mosaicoplastia
  • 36. Grau IV (Outerbridge)  Via artroscópica: boa experiência na literatura, área de lesão anteriorizada, área com espaço para colocação de até seis plugs; Lesões Condrais do Joelho TRATAMENTO – mosaicoplastia
  • 37. Grau IV (Outerbridge)  Via artrotomia: inexperiência via artroscópica, área de lesão mais posterior, lesão patelar, lesão necessitando grande número de plugs; Lesões Condrais do Joelho TRATAMENTO – mosaicoplastia
  • 38. Grau IV (Outerbridge)  Resultados excelentes na OCD, bons resultados em lesões femorais traumáticas, duvidosos em patologia patelo-femorais;  Complicações: hemartrose, incongruência, dor no sítio doador, fraturas, lesão subcondral, aderências e corpos livres;  PO: sem carga por 21 dias; carga parcial após 3ª semana por mais 3 semanas; mobilidade ativa e passiva no 1º PO; prática esportiva em 4-6 meses. Lesões Condrais do Joelho TRATAMENTO – mosaicoplastia
  • 39. Macroscopia; Microscopia; Lesões Condrais do Joelho TRATAMENTO – mosaicoplastia
  • 40.  Até agora foram descritas técnicas reparadoras; Técnicas Regenerativas  Enxerto de periósteo;  Transplante de condrócitos: cultura por 3-4 semanas. Indicada em pacientes jovens sem osteoartrose disseminda, lesões III ou IV;  Terapia genética;  Bioengenharia; Lesões Condrais do Joelho TRATAMENTO www.traumatologiaeortopedia.com.br
  • 41. Lesões Traumáticas  Nos casos de traumas de repetição e afundamento de até 0,5cm, procede-se ao tratamento conservador com repouso relativo e afastamento das atividades de esforço;  Se afundamento > 0,5cm: cirurgia de desimpacção + fixação com parafusos canulados ou barra de Barr (barra de compressão); Lesões Condrais do Joelho TRATAMENTO
  • 42. Lesões Traumáticas  Destacamento de fragmento osteocondral: - pequeno: exérese; - grande (> 1cm): procede-se a fixação com parafuso metálico de Herbert, absorvível, fio de Kirschner ou palitos ósseos (via artoscópica). Lesões Condrais do Joelho TRATAMENTO
  • 43. INDIVIDUALIZAR O TRATAMENTO SEMPRE CORRIGIR O EIXO MECANICO REABILITAÇÃO PÓS OPERATÓRIA RIGORA Lesãoe condrais DEVEMOS
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.

Notas do Editor

  1. 1
  2. 2
  3. 3
  4. 4
  5. 5
  6. 6
  7. 7
  8. 8
  9. 9
  10. 10
  11. 11
  12. 12
  13. 13
  14. 14
  15. 15
  16. 16
  17. 17
  18. 18
  19. 19
  20. 20
  21. 21
  22. 22
  23. 23
  24. 24
  25. 25
  26. 26
  27. 27
  28. 28
  29. 29
  30. 30
  31. 31
  32. 32
  33. 33
  34. 34
  35. 35
  36. 36
  37. 37
  38. 38
  39. 39
  40. 40
  41. 41
  42. 42
  43. 43
  44. 44
  45. 45
  46. 46
  47. 47
  48. 48