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1
Prof. Ana Paula Ribeiro
Complexo Articular do Ombro
Articulação mais móvel do corpo humano, porém muito
instável = estabilidade dinâmica.
Posição de referência
Graus de Liberdade
3 graus de liberdade:
Plano sagital: Flexão (180°)
Extensão (45-50°)
Plano frontal: Abdução (180°) – com rotação automática do m.s.
(Paradoxo Codman) **
Adução (30-45°) - associada à flexão (ou extensão)
2
Graus de Liberdade
Plano transverso: Flexão horizontal (140°)
Extensão horizontal (30-40°)
* Rotação voluntária lateral (80°)
* Rotação voluntária medial (100-110°)
* cotovelo fletido a 90° (eliminar componente de prono-
supinação)
Combinação dos movimentos nos 3 planos: Circundução
Posição funcional do ombro: equilíbrio de ação
muscular no ombro. Flex. 45°, abdu. 60°, rot. med.
30-40°, 45° com o plano sagital.
COMPLEXO ARTICULAR DO OMBROCOMPLEXO ARTICULAR DO OMBRO
3
Componentes: escápula + clavícula + úmero + articulações que
os unem
1. Articulação Gleno-umeral - anatômica
2. Articulação Subacromial ou supra-umeral - funcional
3. Articulação Escapulotorácica - funcional
4. Articulação Acromioclavicular - anatômica
5. Articulação Esternoclavicular – anatômica – une o complexo do
ombro com o esqueleto axial.
Articulação Escapulotorácica
Espaço entre escápula e parede torácica – escápula desliza
Articulação Escapulotorácica
m. subescapular m. serrátil anterior
Escápula
Parede torácica
4
Articulação Escapulotorácica
FUNÇÕES: orientar otimamente a fossa glenóide
para melhorar contato com úmero e aumentar
amplitude de elevação do m.s..
Movimentos da escápula sempre associados a
movimentos das articulações esternoclavicular e
acromioclavicular.
Articulação Escapulotorácica
Cadeia cinética fechada entre articulação
esternoclavicular – acromioclavicular – escapulotorácica.
ESTABILIDADE = pressão atmosférica + músculos
serrátil anterior e subescapular.
MOVIMENTOS DA ESCÁPULA
Elevação (associada à rotação lateral) e Depressão (10 a 12 cm)
5
MOVIMENTOS DA ESCÁPULA
Abdução (protração) e Adução (retração) – 15 cm
MOVIMENTOS DA ESCÁPULA
Rotação lateral (fora) e Rotação medial (dentro) – 60°
MOVIMENTOS DA ESCÁPULA
•Movimentos de “winging”: deslocamento posterior da borda
medial da escápula ou deslocamento anterior da fossa glenóide.
Movimento necessário durante a abdução ou adução da
escápula para acompanhar a curvatura torácica.
6
Com paralisia do m. serrátil: escápula alada: não consegue
manter a escápula próxima ao tórax – ritmo escapulo-
umeral.
MOVIMENTOS DA ESCÁPULA
•Movimentos de “tipping”: deslocamento posterior do ângulo
inferior da escápula ou anterior da borda superior. Movimento
necessário durante a elevação ou depressão da escápula ou
rotação de clavícula para acompanhar a curvatura torácica.
Articulação EsternoclavicularArticulação Esternoclavicular
7
Articulação EsternoclavicularArticulação Esternoclavicular
Incongruência articular
Disco: aumentar congruência articular e reduzir choques mecânicos
Articulação EsternoclavicularArticulação Esternoclavicular
ESTABILIDADE = cápsula + Lig. Esternoclavicular
(anterior e posterior) + lig. costoclavicular + lig.
Interclavicular + disco fibrocartilaginoso.
Mínimas mudanças degenerativas
Movimentos da Clavícula
• 3 graus de liberdade: movimentos na extremidade distal da
clavícula (terminação lateral).
8
Movimentos da Clavícula
Elevação (45°) e depressão (15°)
associados à elevação + rotação lateral da escápula
ou depressão da escápula
Protração (15°) e retração (15°)
associados à protração (abdução) ou retração
(adução) da escápula
Movimentos da Clavícula
Rotação longitudinal posterior: a sua face inferior
volta-se anteriormente (30-45°)
• Associada à rotação da escápula
• Ocorre quando o ombro foi abduzido ou fletido a 90°
Articulação AcromioclavicularArticulação Acromioclavicular
9
Articulação AcromioclavicularArticulação Acromioclavicular
FUNÇÕES: manter contato da clavícula com a
escápula durante o início da elevação de m.s. e
aumentar amplitude de rotação da escápula no final
da elevação de m.s.
Incongruência articular
Articulação AcromioclavicularArticulação Acromioclavicular
ESTABILIDADE = cápsula (fraca) + lig.
coracoclavicular (conóide + trapezóide) + lig.
acrômioclavicular + lig. Coraco-acromial.
Ligamento coracoclavicular (conóide + trapezóide):
limita movimento superior excessivo da clavícula e
limita rotação da escápula.
Grandes mudanças degenerativas.
MOVIMENTOS NA ARTICULAÇÃO ACMOVIMENTOS NA ARTICULAÇÃO AC
Movimentos de “winging”
Movimentos de “tipping”
Rotação da escápula na artic. AC = rotação
escápula na artic. ET.
10
Articulação Subacromial ou SupraArticulação Subacromial ou Supra--UmeralUmeral
Articulação Subacromial ou SupraArticulação Subacromial ou Supra--
UmeralUmeral
Arco Córaco-Acromial
Protege o topo da cabeça do úmero,
tendões e a bursa de um trauma
direto vindo de cima e previne a
cabeça do úmero deslocar-se para
cima.
Formada pelo arco Córaco-
acromial e úmero
Articulação Subacromial ou SupraArticulação Subacromial ou Supra--UmeralUmeral
Bursa subdeltoidiana e subacromial: separam o
tendão do m. supra-espinal e a cabeça do úmero do
acrômio, processo coracóide, lig. Córaco-acromial e
m. deltóide.
11
ESTABILIDADE = Ligamento córaco-acromial +
Tendões do “manguito rotador”.
Articulação GlenoArticulação Gleno--UmeralUmeral
Incongruência articular: lábio glenoidal aumenta profundidade
da fossa.
Articulação GlenoArticulação Gleno--UmeralUmeral
Posição em abdução e rotação lateral = posição de
fechamento e > tensão na cápsula (>> encaixe e
maior estabilidade articular).
Estabilidade é um mecanismo passivo lig. córaco-
umeral + cápsula articular + manguito rotador.
12
Articulação GlenoArticulação Gleno--UmeralUmeral
Braço de força do lig. córaco-umeral é 2X > do que braço da
resistência (gravidade).
Articulação GlenoArticulação Gleno--UmeralUmeral
Articulação GlenoArticulação Gleno--UmeralUmeral
ESTABILIDADE = Cápsula (fixa superior, frouxa inferior) + lig.
córaco-umeral + lig. gleno-umeral (Z) + tendões “maguito rotador”
13
Tendão do m. bíceps do braço:
intra capsular e extra sinovial = desgaste com o tempo.
Papel do Ligamento Gleno-Umeral
Papel do Ligamento Gleno-Umeral
14
Papel do Ligamento Córaco-Umeral
Sustenta passivamente o MS contra a ação da gravidade
Estabilidade OmbroEstabilidade Ombro
Lig. Coraco-clavicular:
conóide e trapezóide
Lig. CoracoLig. Coraco--
acromialacromial
Lig. AcromioLig. Acromio--
clavicularclavicular
Lig. GlenoLig. Gleno--umeralumeral
Lig. CoracoLig. Coraco--umeralumeral
Músculos do “Manguito Rotador”Músculos do “Manguito Rotador”
15
Músculos do “Manguito Rotador”
Manguito na Estabilidade do OmbroManguito na Estabilidade do Ombro
1. m. supra1. m. supra--espinalespinal 2. m. subescapular2. m. subescapular
3. m. infra3. m. infra--espinalespinal 4. m. redondo menor4. m. redondo menor
5. m. bíceps do braço (cabeça longa)5. m. bíceps do braço (cabeça longa)
Lesão doLesão do “Manguito Rotador”
Vascularização pobre do
tendão do m. supra-
espinal + tensão
constante + movimentos
na articulação AC =
processo inflamatório na
bursa e estreito canal e
pode levar ruptura do
tendão.
16
Movimentos da GlenoMovimentos da Gleno--UmeralUmeral
Qualquer movimento da escápula e sua cadeia cinética
fechada (AC e ET) influencia na movimentação da GU.
3 graus de liberdade:
1) Flexão / Extensão: 90° (com escápula fixa) e 40-60°,
respectivamente
Movimentos da Gleno-Umeral
22)) Adução/Adução/ AbduçãoAbdução::
Abdução em rotação medial: limitada à 60° com o contato
do tubérculo maior no acrômio.
Abdução em rotação lateral: 90-135º. Tubérculo maior
passa por trás do acrômio.
Abdução passiva: 120° limitada pelo lig. gleno-umeral
Abdução ativa: 90°
Movimentos da Gleno-Umeral
3) Rotação lateral / medial: depende do rolamento e
deslizamento da cabeça do úmero sobre a fossa glenóide.
Cotovelo deve estar fletido.
m.s. pendente – 180°: Rot. medial limitada pelo contato do
tubérculo menor com a fossa glenóide anterior e rot. lateral
limitada pelo contato do tubérculo maior com o acrômio.
se m.s. abduzido em 90° com cotovelo fletido – rot. lateral 90°
e rot. medial 70°: Limitação somente capsular e muscular.
17
Estabilidade Dinâmica da GlenoEstabilidade Dinâmica da Gleno--UmeralUmeral
Papel do m. deltóide e dos músculos do “manguito rotador”
Estabilidade Dinâmica da Gleno-Umeral
Componente rotacional do m. deltóide (Frd) é muito pequeno
para sozinho abduzir o m.s.
Componente de translação superior do m. deltóide (Ftd)
contribui para uma impactação superior da cabeça do úmero.
Estabilidade Dinâmica da Gleno-Umeral
Componente de translação superior do m. deltóide é anulado
pelo componente de translação inferior do manguito rotador
(exceto m. supra-espinal) (Ft)
Componente de rotação do manguito rotador (Fr) (exceto m.
supra-espinal) tende a comprimir a cabeça do úmero na fossa
glenóide
18
Estabilidade Dinâmica da Gleno-Umeral
A resultante (R) da ação da gravidade (G) e da ação do m.
supra-espinal tende a deslizar a cabeça do úmero para baixo
necessária para aumentar a amplitude de movimento.
Músculos da Articulação Gleno-Umeral
Funções: Mover o úmero, providenciar o deslizamento
intra-articular e manter o contato articular.
Flexores:
m. deltóide anterior
m. coracobraquial
m. peitoral maior (fibras superiores)
m. bíceps do braço
Extensores:
m. tríceps do braço
m. grande dorsal
m. deltóide posterior
m. redondo maior e menor
Abdutores:
m. deltóide
m. supra-espinal
cabeça Longa do m. bíceps do braço
m. redondo menor
m. infra-espinal
Adutores:
m. peitoral maior
m. deltóide anterior e posterior
m. grande dorsal
m. redondo maior
m. Subescapular
cabeça longa do m. tríceps do braço
Rotadores Mediais:
m. peitoral maior
m. deltóide anterior
m. subescapular
m. redondo maior
m. grande dorsal
Rotadores Laterais:
m. coracobraquial
m. deltóide posterior
m. infra-espinal
m. redondo menor
19
Músculos da Cintura EscapularMúsculos da Cintura Escapular
Elevadores :
m. trapézio superior (1)
m. elevador da escápula (3)
mm. rombóides (2)
m. peitoral menor (5)
Depressores:
m. trapézio médio (1’) e Inferior (1’’)
m. subclávio (deprimir a clavícula)
m. peitoral menor (5)
m. grande dorsal
Abdutores :
m. serrátil anterior (4’)
m. peitoral menor e maior (5)
Adutores:
mm. rombóides (2)
m. trapézio médio (1’)
m. grande dorsal
Rotadores Mediais:
m. elevador da escápula (3)
mm. rombóides (2)
m. grande dorsal
Rotadores Laterais:
m. trapézio médio e inferior (1)
m. serrátil anterior (4’)
20
RITMO ESCÁPULO UMERALRITMO ESCÁPULO UMERAL
Movimentos CONCOMITANTES e coordenados de
cada articulação do complexo do ombro.
Articulação ET contribui na abdução e flexão do
ombro (elevação) com a rotação da fossa glenóide
em 60° (AC e EC também)
RITMO ESCÁPULO UMERALRITMO ESCÁPULO UMERAL
Articulação GU contribui na flexão do ombro em
120° e na abdução entre 90 e 120°
A combinação dos movimentos na GU e ET gera
180° de elevação no ombro na proporção de 2° na
GU para 1° na ET.
RITMO ESCÁPULO UMERAL
3 etapas de contribuição dos movimento das
articulações do complexo articular do ombro na
abdução e na flexão
21
RITMO ESCÁPULO UMERALRITMO ESCÁPULO UMERAL
Norkin, 1992 e Smith, 1997
Levantar o m.s. até 90° : envolve 60° de movimento na GU e
30° de movimento na ET graças à elevação da escápula na
articulação EC.
Levantar o m.s. da horizontal para a vertical: adiciona 60° de
movimento na GU (com rotação lateral necessária para
abdução) e 30° de movimento da escápula graças à rotação da
clavícula e rotação da escápula na AC.
RITMO ESCÁPULO UMERALRITMO ESCÁPULO UMERAL
Maior movimentação GU no início e no final da amplitude
de abdução; entre 80 e 140° predominam movimentos
escapulares.
RITMO ESCÁPULO UMERALRITMO ESCÁPULO UMERAL
Kapandji, 1980
ABDUÇÃOABDUÇÃO
1) 0 – 90° - Artic. gleno-umeral. Participação do m. deltóide e m.
supra-espinal. Eleva (EC) e roda clavícula (AC) também.
Limitado pelo apoio do tubérculo maior na fossa glenóide
(90° com rotação lateral, senão 60°).
22
RITMO ESCÁPULO UMERALRITMO ESCÁPULO UMERAL
ABDUÇÃOABDUÇÃO
2) 90-150° – Cintura escapular + gleno-umeral. Rotação lateral
de escápula 60° + elevação na artic. esternoclavicular e
rotação na artic. acromioclavicular. Participação do m.
serrátil anterior e m. trapézio. Limitado pela resistência do m.
grande dorsal e m. peitoral maior.
3) 150-180° – Escápulo-torácico + Coluna vertebral. Inclinação
lateral ou hiperlordose lombar
RITMO ESCÁPULO UMERAL
FLEXÃO
A escápula já começa abduzida
1) 0-60° – Artic. gleno-umeral. Participação do m.
deltóide anterior, m. coracobraquial, m. peitoral maior.
Limitado pela tensão lig. Coraco-umeral e resistência
do m. redondo maior e menor e m. infra-espinal.
RITMO ESCÁPULO UMERAL
2) 60-120° – Cintura escapular. Rotação lateral de
escápula 60o + elevação na artic. esternoclavicular e
rotação na artic. acromioclavicular. Participação do
m. serrátil anterior e m. trapézio. Limitado pela
resistência do m. grande dorsal e m. peitoral maior.
3) 120-180° - Escápulo-torácico + Coluna vertebral.
Inclinação lateral ou hiperlordose lombar

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Complexo articular do ombro: estrutura e movimentos

  • 1. 1 Prof. Ana Paula Ribeiro Complexo Articular do Ombro Articulação mais móvel do corpo humano, porém muito instável = estabilidade dinâmica. Posição de referência Graus de Liberdade 3 graus de liberdade: Plano sagital: Flexão (180°) Extensão (45-50°) Plano frontal: Abdução (180°) – com rotação automática do m.s. (Paradoxo Codman) ** Adução (30-45°) - associada à flexão (ou extensão)
  • 2. 2 Graus de Liberdade Plano transverso: Flexão horizontal (140°) Extensão horizontal (30-40°) * Rotação voluntária lateral (80°) * Rotação voluntária medial (100-110°) * cotovelo fletido a 90° (eliminar componente de prono- supinação) Combinação dos movimentos nos 3 planos: Circundução Posição funcional do ombro: equilíbrio de ação muscular no ombro. Flex. 45°, abdu. 60°, rot. med. 30-40°, 45° com o plano sagital. COMPLEXO ARTICULAR DO OMBROCOMPLEXO ARTICULAR DO OMBRO
  • 3. 3 Componentes: escápula + clavícula + úmero + articulações que os unem 1. Articulação Gleno-umeral - anatômica 2. Articulação Subacromial ou supra-umeral - funcional 3. Articulação Escapulotorácica - funcional 4. Articulação Acromioclavicular - anatômica 5. Articulação Esternoclavicular – anatômica – une o complexo do ombro com o esqueleto axial. Articulação Escapulotorácica Espaço entre escápula e parede torácica – escápula desliza Articulação Escapulotorácica m. subescapular m. serrátil anterior Escápula Parede torácica
  • 4. 4 Articulação Escapulotorácica FUNÇÕES: orientar otimamente a fossa glenóide para melhorar contato com úmero e aumentar amplitude de elevação do m.s.. Movimentos da escápula sempre associados a movimentos das articulações esternoclavicular e acromioclavicular. Articulação Escapulotorácica Cadeia cinética fechada entre articulação esternoclavicular – acromioclavicular – escapulotorácica. ESTABILIDADE = pressão atmosférica + músculos serrátil anterior e subescapular. MOVIMENTOS DA ESCÁPULA Elevação (associada à rotação lateral) e Depressão (10 a 12 cm)
  • 5. 5 MOVIMENTOS DA ESCÁPULA Abdução (protração) e Adução (retração) – 15 cm MOVIMENTOS DA ESCÁPULA Rotação lateral (fora) e Rotação medial (dentro) – 60° MOVIMENTOS DA ESCÁPULA •Movimentos de “winging”: deslocamento posterior da borda medial da escápula ou deslocamento anterior da fossa glenóide. Movimento necessário durante a abdução ou adução da escápula para acompanhar a curvatura torácica.
  • 6. 6 Com paralisia do m. serrátil: escápula alada: não consegue manter a escápula próxima ao tórax – ritmo escapulo- umeral. MOVIMENTOS DA ESCÁPULA •Movimentos de “tipping”: deslocamento posterior do ângulo inferior da escápula ou anterior da borda superior. Movimento necessário durante a elevação ou depressão da escápula ou rotação de clavícula para acompanhar a curvatura torácica. Articulação EsternoclavicularArticulação Esternoclavicular
  • 7. 7 Articulação EsternoclavicularArticulação Esternoclavicular Incongruência articular Disco: aumentar congruência articular e reduzir choques mecânicos Articulação EsternoclavicularArticulação Esternoclavicular ESTABILIDADE = cápsula + Lig. Esternoclavicular (anterior e posterior) + lig. costoclavicular + lig. Interclavicular + disco fibrocartilaginoso. Mínimas mudanças degenerativas Movimentos da Clavícula • 3 graus de liberdade: movimentos na extremidade distal da clavícula (terminação lateral).
  • 8. 8 Movimentos da Clavícula Elevação (45°) e depressão (15°) associados à elevação + rotação lateral da escápula ou depressão da escápula Protração (15°) e retração (15°) associados à protração (abdução) ou retração (adução) da escápula Movimentos da Clavícula Rotação longitudinal posterior: a sua face inferior volta-se anteriormente (30-45°) • Associada à rotação da escápula • Ocorre quando o ombro foi abduzido ou fletido a 90° Articulação AcromioclavicularArticulação Acromioclavicular
  • 9. 9 Articulação AcromioclavicularArticulação Acromioclavicular FUNÇÕES: manter contato da clavícula com a escápula durante o início da elevação de m.s. e aumentar amplitude de rotação da escápula no final da elevação de m.s. Incongruência articular Articulação AcromioclavicularArticulação Acromioclavicular ESTABILIDADE = cápsula (fraca) + lig. coracoclavicular (conóide + trapezóide) + lig. acrômioclavicular + lig. Coraco-acromial. Ligamento coracoclavicular (conóide + trapezóide): limita movimento superior excessivo da clavícula e limita rotação da escápula. Grandes mudanças degenerativas. MOVIMENTOS NA ARTICULAÇÃO ACMOVIMENTOS NA ARTICULAÇÃO AC Movimentos de “winging” Movimentos de “tipping” Rotação da escápula na artic. AC = rotação escápula na artic. ET.
  • 10. 10 Articulação Subacromial ou SupraArticulação Subacromial ou Supra--UmeralUmeral Articulação Subacromial ou SupraArticulação Subacromial ou Supra-- UmeralUmeral Arco Córaco-Acromial Protege o topo da cabeça do úmero, tendões e a bursa de um trauma direto vindo de cima e previne a cabeça do úmero deslocar-se para cima. Formada pelo arco Córaco- acromial e úmero Articulação Subacromial ou SupraArticulação Subacromial ou Supra--UmeralUmeral Bursa subdeltoidiana e subacromial: separam o tendão do m. supra-espinal e a cabeça do úmero do acrômio, processo coracóide, lig. Córaco-acromial e m. deltóide.
  • 11. 11 ESTABILIDADE = Ligamento córaco-acromial + Tendões do “manguito rotador”. Articulação GlenoArticulação Gleno--UmeralUmeral Incongruência articular: lábio glenoidal aumenta profundidade da fossa. Articulação GlenoArticulação Gleno--UmeralUmeral Posição em abdução e rotação lateral = posição de fechamento e > tensão na cápsula (>> encaixe e maior estabilidade articular). Estabilidade é um mecanismo passivo lig. córaco- umeral + cápsula articular + manguito rotador.
  • 12. 12 Articulação GlenoArticulação Gleno--UmeralUmeral Braço de força do lig. córaco-umeral é 2X > do que braço da resistência (gravidade). Articulação GlenoArticulação Gleno--UmeralUmeral Articulação GlenoArticulação Gleno--UmeralUmeral ESTABILIDADE = Cápsula (fixa superior, frouxa inferior) + lig. córaco-umeral + lig. gleno-umeral (Z) + tendões “maguito rotador”
  • 13. 13 Tendão do m. bíceps do braço: intra capsular e extra sinovial = desgaste com o tempo. Papel do Ligamento Gleno-Umeral Papel do Ligamento Gleno-Umeral
  • 14. 14 Papel do Ligamento Córaco-Umeral Sustenta passivamente o MS contra a ação da gravidade Estabilidade OmbroEstabilidade Ombro Lig. Coraco-clavicular: conóide e trapezóide Lig. CoracoLig. Coraco-- acromialacromial Lig. AcromioLig. Acromio-- clavicularclavicular Lig. GlenoLig. Gleno--umeralumeral Lig. CoracoLig. Coraco--umeralumeral Músculos do “Manguito Rotador”Músculos do “Manguito Rotador”
  • 15. 15 Músculos do “Manguito Rotador” Manguito na Estabilidade do OmbroManguito na Estabilidade do Ombro 1. m. supra1. m. supra--espinalespinal 2. m. subescapular2. m. subescapular 3. m. infra3. m. infra--espinalespinal 4. m. redondo menor4. m. redondo menor 5. m. bíceps do braço (cabeça longa)5. m. bíceps do braço (cabeça longa) Lesão doLesão do “Manguito Rotador” Vascularização pobre do tendão do m. supra- espinal + tensão constante + movimentos na articulação AC = processo inflamatório na bursa e estreito canal e pode levar ruptura do tendão.
  • 16. 16 Movimentos da GlenoMovimentos da Gleno--UmeralUmeral Qualquer movimento da escápula e sua cadeia cinética fechada (AC e ET) influencia na movimentação da GU. 3 graus de liberdade: 1) Flexão / Extensão: 90° (com escápula fixa) e 40-60°, respectivamente Movimentos da Gleno-Umeral 22)) Adução/Adução/ AbduçãoAbdução:: Abdução em rotação medial: limitada à 60° com o contato do tubérculo maior no acrômio. Abdução em rotação lateral: 90-135º. Tubérculo maior passa por trás do acrômio. Abdução passiva: 120° limitada pelo lig. gleno-umeral Abdução ativa: 90° Movimentos da Gleno-Umeral 3) Rotação lateral / medial: depende do rolamento e deslizamento da cabeça do úmero sobre a fossa glenóide. Cotovelo deve estar fletido. m.s. pendente – 180°: Rot. medial limitada pelo contato do tubérculo menor com a fossa glenóide anterior e rot. lateral limitada pelo contato do tubérculo maior com o acrômio. se m.s. abduzido em 90° com cotovelo fletido – rot. lateral 90° e rot. medial 70°: Limitação somente capsular e muscular.
  • 17. 17 Estabilidade Dinâmica da GlenoEstabilidade Dinâmica da Gleno--UmeralUmeral Papel do m. deltóide e dos músculos do “manguito rotador” Estabilidade Dinâmica da Gleno-Umeral Componente rotacional do m. deltóide (Frd) é muito pequeno para sozinho abduzir o m.s. Componente de translação superior do m. deltóide (Ftd) contribui para uma impactação superior da cabeça do úmero. Estabilidade Dinâmica da Gleno-Umeral Componente de translação superior do m. deltóide é anulado pelo componente de translação inferior do manguito rotador (exceto m. supra-espinal) (Ft) Componente de rotação do manguito rotador (Fr) (exceto m. supra-espinal) tende a comprimir a cabeça do úmero na fossa glenóide
  • 18. 18 Estabilidade Dinâmica da Gleno-Umeral A resultante (R) da ação da gravidade (G) e da ação do m. supra-espinal tende a deslizar a cabeça do úmero para baixo necessária para aumentar a amplitude de movimento. Músculos da Articulação Gleno-Umeral Funções: Mover o úmero, providenciar o deslizamento intra-articular e manter o contato articular. Flexores: m. deltóide anterior m. coracobraquial m. peitoral maior (fibras superiores) m. bíceps do braço Extensores: m. tríceps do braço m. grande dorsal m. deltóide posterior m. redondo maior e menor Abdutores: m. deltóide m. supra-espinal cabeça Longa do m. bíceps do braço m. redondo menor m. infra-espinal Adutores: m. peitoral maior m. deltóide anterior e posterior m. grande dorsal m. redondo maior m. Subescapular cabeça longa do m. tríceps do braço Rotadores Mediais: m. peitoral maior m. deltóide anterior m. subescapular m. redondo maior m. grande dorsal Rotadores Laterais: m. coracobraquial m. deltóide posterior m. infra-espinal m. redondo menor
  • 19. 19 Músculos da Cintura EscapularMúsculos da Cintura Escapular Elevadores : m. trapézio superior (1) m. elevador da escápula (3) mm. rombóides (2) m. peitoral menor (5) Depressores: m. trapézio médio (1’) e Inferior (1’’) m. subclávio (deprimir a clavícula) m. peitoral menor (5) m. grande dorsal Abdutores : m. serrátil anterior (4’) m. peitoral menor e maior (5) Adutores: mm. rombóides (2) m. trapézio médio (1’) m. grande dorsal Rotadores Mediais: m. elevador da escápula (3) mm. rombóides (2) m. grande dorsal Rotadores Laterais: m. trapézio médio e inferior (1) m. serrátil anterior (4’)
  • 20. 20 RITMO ESCÁPULO UMERALRITMO ESCÁPULO UMERAL Movimentos CONCOMITANTES e coordenados de cada articulação do complexo do ombro. Articulação ET contribui na abdução e flexão do ombro (elevação) com a rotação da fossa glenóide em 60° (AC e EC também) RITMO ESCÁPULO UMERALRITMO ESCÁPULO UMERAL Articulação GU contribui na flexão do ombro em 120° e na abdução entre 90 e 120° A combinação dos movimentos na GU e ET gera 180° de elevação no ombro na proporção de 2° na GU para 1° na ET. RITMO ESCÁPULO UMERAL 3 etapas de contribuição dos movimento das articulações do complexo articular do ombro na abdução e na flexão
  • 21. 21 RITMO ESCÁPULO UMERALRITMO ESCÁPULO UMERAL Norkin, 1992 e Smith, 1997 Levantar o m.s. até 90° : envolve 60° de movimento na GU e 30° de movimento na ET graças à elevação da escápula na articulação EC. Levantar o m.s. da horizontal para a vertical: adiciona 60° de movimento na GU (com rotação lateral necessária para abdução) e 30° de movimento da escápula graças à rotação da clavícula e rotação da escápula na AC. RITMO ESCÁPULO UMERALRITMO ESCÁPULO UMERAL Maior movimentação GU no início e no final da amplitude de abdução; entre 80 e 140° predominam movimentos escapulares. RITMO ESCÁPULO UMERALRITMO ESCÁPULO UMERAL Kapandji, 1980 ABDUÇÃOABDUÇÃO 1) 0 – 90° - Artic. gleno-umeral. Participação do m. deltóide e m. supra-espinal. Eleva (EC) e roda clavícula (AC) também. Limitado pelo apoio do tubérculo maior na fossa glenóide (90° com rotação lateral, senão 60°).
  • 22. 22 RITMO ESCÁPULO UMERALRITMO ESCÁPULO UMERAL ABDUÇÃOABDUÇÃO 2) 90-150° – Cintura escapular + gleno-umeral. Rotação lateral de escápula 60° + elevação na artic. esternoclavicular e rotação na artic. acromioclavicular. Participação do m. serrátil anterior e m. trapézio. Limitado pela resistência do m. grande dorsal e m. peitoral maior. 3) 150-180° – Escápulo-torácico + Coluna vertebral. Inclinação lateral ou hiperlordose lombar RITMO ESCÁPULO UMERAL FLEXÃO A escápula já começa abduzida 1) 0-60° – Artic. gleno-umeral. Participação do m. deltóide anterior, m. coracobraquial, m. peitoral maior. Limitado pela tensão lig. Coraco-umeral e resistência do m. redondo maior e menor e m. infra-espinal. RITMO ESCÁPULO UMERAL 2) 60-120° – Cintura escapular. Rotação lateral de escápula 60o + elevação na artic. esternoclavicular e rotação na artic. acromioclavicular. Participação do m. serrátil anterior e m. trapézio. Limitado pela resistência do m. grande dorsal e m. peitoral maior. 3) 120-180° - Escápulo-torácico + Coluna vertebral. Inclinação lateral ou hiperlordose lombar