SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 41
Baixar para ler offline
HISTÓRICO


George Huntington (1872) primeira descrição - Coréia
hereditária - 1º Sintoma (dançar)



T. Meynert (1877) demonstrou que os sintomas da DH
estão associadas com alterações no núcleo caudado;



Anton (1896) e Alzheimer (1911) demonstraram que a
DH atinge todo o estriado que corresponde ao núcleo
caudado e putâmen



Gusella,(1983) conseguiu localizar o gene responsável
pela síndrome de Huntington
EPIDEMIOLOGIA


5 a 10 por 100.000 indivíduos



Regiões de alta prevalência: Tasmânia
e lago Maracaibo na Venezuela



Regiões de baixa prevalência: Japão,
China, Finlândia
DH


Doença degenerativa do Sistema Nervoso
Central
 Causada pela perda marcante de células
nos Glânglios de Base
 Afeta a capacidade cognitiva, movimentos
e equilíbrio emocional
 Sintomas aparecem entre os 30 e 50 anos ,
mas pode aparecer em crianças ou idosos
(10%)
NORMAL
A DH causa
neurodegeneração no
cérebro do paciente
As perdas no córtex
provocam problemas
emocionais,
cognitivos e
psiquiátricos
normal

DH 3
DH 4
GENÉTICA

Alteração neste gene pode conduzir a desordens
nas células em determinadas áreas celebrais
TIPO DE HERENÇA


Autossômica dominante, com penetrância
completa;
 Todo indivíduo afetado possui um genitor
afetado;
 Distribuição
igual entre homens e
mulheres;
 Todo
indivíduo afetado transmite a
característica para metade de sua prole;
Caso você herde o gene,
então desenvolverá a doença.
Se não herdá-lo, você não
terá.
SINTOMAS MOTORES
















Contrações Musculares
Agitação excessiva
Mudança de escrita
Coréia: Troco, membros e cabeça
Movimentos oculares anormais
Anormalidades de marcha e equilíbrio
Incapacidade de movimentos
voluntários
Tremores
Dificuldade para deglutir
Dificuldade para falar
Dificuldade para engolir
SINTOMAS PSIQUIÁTRICOS


















depressão, mania
irritabilidade
psicose
• abstinência social
• desilusões
• indiferença emocional
• perda de vontade
apatia
problemas de comportamento
• falta de iniciativa
• julgamento ruim
• indiferença no afeto
• egocentrismo
• inflexibilidade
• ansiedade
• idealização do suicídio
• compulsões
Coréia


É o sinal motor mais notável da doença,
estando presente em cerca de 90% dos
afetados;


As manifestações coreiformes na face são
representadas por contrações da bochecha,
franzimento das sobrancelhas, movimentos
labiais e nistagmo;


Pode haver envolvimento do pescoço;
Coréia
Nos

membros, há envolvimento de múltiplas
articulações;
Num

estágio avançado pode haver o
aparecimento de movimentos semelhantes ao
balismo;
Os
Em

movimentos estão continuamente presentes;

geral, a coréia inicia-se distalmente e, com a
evolução,
torna-se
generalizada,
podendo
interromper os movimentos voluntários.
Alterações na marcha



Os distúrbios da marcha tornam-se mais
pronunciados com a progressão da doença;



Os pacientes podem apresentar quedas
freqüentes.
Alterações da fala
A

disartria, lentidão e a falta de
iniciativa perturbam a fluência e
a fala espontânea. Entretanto, a
estrutura
semântica,
o
vocabulário e a compreensão do
discurso estão preservados até
os estágios tardios da doença.
Disfagia


A asfixia e a aspiração decorrentes da disfagia
são causas comuns de morbidade



Ocorre tardiamente na DH
Incontinência
urinária e fecal


Raras
entre
os
diagnosticados;



Acometem 20% dos pacientes em fase terminal;

doentes

recentemente
Diminuição da Memória


Freqüente redução da capacidade de
memorização, inicialmente afetando a
memória visual, espacial e auditiva;
 A
memória verbal é secundariamente
afetada;
 A orientação em tempo e espaço é
preservada até as fases finais da doença;
Déficit de atenção e
concentração


Presentes no estágio inicial da doença, e
estão relacionados com alteração da
percepção visual dos pacientes;
Demência


É o sintoma inicial em 10% dos casos;



90% dos pacientes desenvolvem durante o
curso da doença;



A lentidão do pensamento
observada precocemente;

pode

ser
Mudanças no humor
e afeto


A depressão é o principal sintoma
psiquiátrico e acomete 40% dos doentes;



Maior taxa de suicídio;



Distúrbios de conduta: apatia, ansiedade,
agressividade, desinibição sexual e
alcoolismo;


Cerca de 50% dos pacientes com
DH em estágio avançado
apresentam pensamentos
ilusórios;



Na fase terminal, podem ser
observados distúrbios do sono e
inversão do ritmo circadiano;
DH juvenil


5,4% dos casos;



Manifesta-se
inicialmente
com
parkinsonismo progressivo, demência e
convulsões, sendo menos freqüente a
coréia, diferentemente da forma adulta;



Deterioramento clínico mais acelerado;
PROGNÓSTICO


A pneumonia por aspiração é a
causa mais comum de morte na fase
terminal da doença;



A duração da doença entre o início e
a morte do paciente é de 15 a 20
anos na DH do adulto e de 8 a 10
anos na variante juvenil;
PROGNÓSTICO


A pneumonia por aspiração é a
causa mais comum de morte na fase
terminal da doença;



A duração da doença entre o início e
a morte do paciente é de 15 a 20
anos na DH do adulto e de 8 a 10
anos na variante juvenil;
Diagnóstico
 Clínico

 Imagético

 Genético
Teste genético para pacientes
sintomáticos


Sintomas neurológicos compatíveis com DH;



Diagnóstico diferencial de outras doenças que
se
apresentam
com
manifestações
coreiformes;



Se o paciente apresentar a expansão do
trinucleotídeo e não tiver história familiar
positiva
Investigar paternidade
Teste genético em pacientes
assintomáticos


Filhos de pais portadores de DH;



50% de chance de desenvolver a doença;



Perspectivas de trabalho, planejamento pessoal e
familiar;



Alterações psiquiátricas ao saber que irá
desenvolver uma doença assustadora que evoluirá
para o óbito;
Aconselhamento genético
Proposto pela “International Huntington Association” e
pela “World Federation of Neurology”.

“Guidelines” sobre as recomendações que devem ser
dadas aos pacientes que procuram os laboratórios de
genética.

Recomendações baseadas nos princípios éticos, no
conhecimento da DH e nas técnicas de genética molecular.
Aconselhamento genético
1) Todo indivíduo que quiser realizar o teste deve receber
informações atualizadas e relevantes, para dar seu consentimento
voluntário.
2) Fazer o teste é uma decisão única e exclusiva do indivíduo
interessado. Não devem ser consideradas solicitações de terceiros.
3) O participante deve ser encorajado a escolher uma pessoa
para acompanhá-lo em todas as etapas do teste.
4) O teste e o aconelhamento devem ser realizados em
unidades especializadas, preferencialmente em um departamento
universitário.
Diagnóstico pré-natal






Cordocentese
Amniocentese
Análise de vilosidades coriônicas

Muitos centros de genética não realizam, pois além
de ser um método invasivo, causa um grande
impacto nos pais e não implica em nenhuma
estratégia terapêutica. Tais centros preferem
apenas o aconselhamento.
Diagnóstico diferencial
Grupos em que o diagnóstico é
difícil:


Pacientes com quadro clínico de coréia, mas sem
história familiar positiva;



Pacientes com risco de desenvolver coréia e que se
encontram com sintomas psiquiátricos, mas sem
coréia;



Pacientes com coréia provocada por outra doença;
Tratamento


A DH é uma enfermidade incurável;



O tratamento é puramente sintomático, com
drogas
bloqueadoras
dos
receptores
dopaminérgicos
(fenotiazinas
ou
Haloperidol);



Esses fármacos podem induzir um quadro de
discinesia tardia superposta ao distúrbio
crônico
Conclusão
A doença de Huntington é a mais comum doença
neurodegenerativa hereditária. Os mecanismos moleculares
envolvidos na gênese desse distúrbio ainda não foram
suficientemente esclarecidos.
As manifestações clínicas da DH são severas e comprometem
dramaticamente a qualidade de vida dos doentes.
O diagnóstico genético, por sua vez, envolve aspectos
complexos que devem ser analisados e discutidos tanto com o
doente quanto com os seus familiares.
Por fim, é imperiosa a necessidade uma atitude efetiva da
equipe médica com o objetivo de otimizar o diagnóstico e manejo de
pacientes com DH.
DEPOIMENTO
APOIO


Associação Brasil Huntington - ABH
OBRIGADA!!
ESTUDANDO DOENÇAS RARAS
Cláudia Fonseca
Estudante de Psicologia 6º sem
Agradecimentos

www.guida.com.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Apresentação herpes
Apresentação herpesApresentação herpes
Apresentação herpes
 
Síndrome de Turner
Síndrome de TurnerSíndrome de Turner
Síndrome de Turner
 
Toxoplasmose
ToxoplasmoseToxoplasmose
Toxoplasmose
 
Abcde diagnostico hepatites_virais
Abcde diagnostico hepatites_viraisAbcde diagnostico hepatites_virais
Abcde diagnostico hepatites_virais
 
Herpes
HerpesHerpes
Herpes
 
Apresentação aids
Apresentação aidsApresentação aids
Apresentação aids
 
Transtorno de personalidade
Transtorno de personalidadeTranstorno de personalidade
Transtorno de personalidade
 
Gonorreia
GonorreiaGonorreia
Gonorreia
 
Saúde mental, desenvolvimento e transtornos da personalidade
Saúde mental, desenvolvimento e transtornos da personalidadeSaúde mental, desenvolvimento e transtornos da personalidade
Saúde mental, desenvolvimento e transtornos da personalidade
 
Gonorreia
GonorreiaGonorreia
Gonorreia
 
Gonorreia
GonorreiaGonorreia
Gonorreia
 
Gonorreia
GonorreiaGonorreia
Gonorreia
 
Trabalho de Herpes
Trabalho de HerpesTrabalho de Herpes
Trabalho de Herpes
 
Mononucleose Infecciosa
Mononucleose InfecciosaMononucleose Infecciosa
Mononucleose Infecciosa
 
Transtornos mentais orgânicos
Transtornos mentais orgânicosTranstornos mentais orgânicos
Transtornos mentais orgânicos
 
Toxoplasmose
ToxoplasmoseToxoplasmose
Toxoplasmose
 
Hemofilia
HemofiliaHemofilia
Hemofilia
 
Trabalho gonorreia
Trabalho gonorreiaTrabalho gonorreia
Trabalho gonorreia
 
Malformações Congênitas
Malformações CongênitasMalformações Congênitas
Malformações Congênitas
 
Aula - SNC - Anticonvulsivantes
Aula -  SNC - AnticonvulsivantesAula -  SNC - Anticonvulsivantes
Aula - SNC - Anticonvulsivantes
 

Destaque

Nomenclatura e estrutura cromossômica resumida
Nomenclatura e estrutura cromossômica resumidaNomenclatura e estrutura cromossômica resumida
Nomenclatura e estrutura cromossômica resumidaMirna Cavalcante
 
Slides estudo das mutaçoes
Slides estudo das mutaçoesSlides estudo das mutaçoes
Slides estudo das mutaçoesFabiano Reis
 
Alcanos e Cicloalcanos - Nomenclatura, estrutura e propriedades
Alcanos e Cicloalcanos - Nomenclatura, estrutura e propriedadesAlcanos e Cicloalcanos - Nomenclatura, estrutura e propriedades
Alcanos e Cicloalcanos - Nomenclatura, estrutura e propriedadesRicardo Stefani
 
Atividade organizando os cromossomos humanos
Atividade   organizando os cromossomos humanosAtividade   organizando os cromossomos humanos
Atividade organizando os cromossomos humanosnetoalvirubro
 
Cromossomos e mutações genética
Cromossomos e mutações   genéticaCromossomos e mutações   genética
Cromossomos e mutações genéticaAline Mostaro
 

Destaque (9)

Nomenclatura e estrutura cromossômica resumida
Nomenclatura e estrutura cromossômica resumidaNomenclatura e estrutura cromossômica resumida
Nomenclatura e estrutura cromossômica resumida
 
1EM #13 cromossomos
1EM #13 cromossomos1EM #13 cromossomos
1EM #13 cromossomos
 
Slides estudo das mutaçoes
Slides estudo das mutaçoesSlides estudo das mutaçoes
Slides estudo das mutaçoes
 
Alcanos e Cicloalcanos - Nomenclatura, estrutura e propriedades
Alcanos e Cicloalcanos - Nomenclatura, estrutura e propriedadesAlcanos e Cicloalcanos - Nomenclatura, estrutura e propriedades
Alcanos e Cicloalcanos - Nomenclatura, estrutura e propriedades
 
Cromossomos
CromossomosCromossomos
Cromossomos
 
Atividade organizando os cromossomos humanos
Atividade   organizando os cromossomos humanosAtividade   organizando os cromossomos humanos
Atividade organizando os cromossomos humanos
 
Cromossomos
CromossomosCromossomos
Cromossomos
 
Cromossomos e mutações genética
Cromossomos e mutações   genéticaCromossomos e mutações   genética
Cromossomos e mutações genética
 
Slide Genética
Slide GenéticaSlide Genética
Slide Genética
 

Semelhante a Doença de Huntington

Doença de huntington e outras coreias
Doença de huntington e outras coreiasDoença de huntington e outras coreias
Doença de huntington e outras coreiaslcviana
 
Formação Cuidados de Fim de Vida.pptx
Formação Cuidados de Fim de Vida.pptxFormação Cuidados de Fim de Vida.pptx
Formação Cuidados de Fim de Vida.pptxginaasgf
 
Medicina Nuclear - Cérebro (Graduação)
Medicina Nuclear - Cérebro (Graduação)Medicina Nuclear - Cérebro (Graduação)
Medicina Nuclear - Cérebro (Graduação)caduanselmi
 
Delirium em idosos
Delirium em idososDelirium em idosos
Delirium em idososVr Medcare
 
Delirium em idosos
Delirium em idososDelirium em idosos
Delirium em idososVr Medcare
 
PGER_Consulta psicológica no adulto idoso demências.pdf
PGER_Consulta psicológica no adulto idoso demências.pdfPGER_Consulta psicológica no adulto idoso demências.pdf
PGER_Consulta psicológica no adulto idoso demências.pdfAnaSousa710027
 
Doenças geneticas sindromes
Doenças geneticas sindromesDoenças geneticas sindromes
Doenças geneticas sindromesElda Aguiar Gama
 
Doenças genéticas: Síndromes
Doenças genéticas: SíndromesDoenças genéticas: Síndromes
Doenças genéticas: SíndromesMatheus Fellipe
 
Investigação diagnóstica das neuropatias periféricas
Investigação diagnóstica das neuropatias periféricasInvestigação diagnóstica das neuropatias periféricas
Investigação diagnóstica das neuropatias periféricasDr. Rafael Higashi
 
Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão 2
Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão 2Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão 2
Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão 2Fisioterapeuta
 
[c7s] Desvendando o ser humano
[c7s] Desvendando o ser humano [c7s] Desvendando o ser humano
[c7s] Desvendando o ser humano 7 de Setembro
 
Síndrome de Noonan - ECLAMC
Síndrome de Noonan - ECLAMCSíndrome de Noonan - ECLAMC
Síndrome de Noonan - ECLAMCLucas Tomazelli
 

Semelhante a Doença de Huntington (20)

Huntington
HuntingtonHuntington
Huntington
 
Doença de huntington e outras coreias
Doença de huntington e outras coreiasDoença de huntington e outras coreias
Doença de huntington e outras coreias
 
Huntington
HuntingtonHuntington
Huntington
 
Doenças Raras.pptx
Doenças Raras.pptxDoenças Raras.pptx
Doenças Raras.pptx
 
Formação Cuidados de Fim de Vida.pptx
Formação Cuidados de Fim de Vida.pptxFormação Cuidados de Fim de Vida.pptx
Formação Cuidados de Fim de Vida.pptx
 
Medicina Nuclear - Cérebro (Graduação)
Medicina Nuclear - Cérebro (Graduação)Medicina Nuclear - Cérebro (Graduação)
Medicina Nuclear - Cérebro (Graduação)
 
Delirium em idosos
Delirium em idososDelirium em idosos
Delirium em idosos
 
Delirium em idosos
Delirium em idososDelirium em idosos
Delirium em idosos
 
Ataxia - Doenças Cerebelares
Ataxia - Doenças CerebelaresAtaxia - Doenças Cerebelares
Ataxia - Doenças Cerebelares
 
Síndrome de abilio. a. 01
Síndrome de abilio. a. 01Síndrome de abilio. a. 01
Síndrome de abilio. a. 01
 
PGER_Consulta psicológica no adulto idoso demências.pdf
PGER_Consulta psicológica no adulto idoso demências.pdfPGER_Consulta psicológica no adulto idoso demências.pdf
PGER_Consulta psicológica no adulto idoso demências.pdf
 
Esquizofrenia e Neurogenética Associada
Esquizofrenia e Neurogenética AssociadaEsquizofrenia e Neurogenética Associada
Esquizofrenia e Neurogenética Associada
 
Doenças geneticas sindromes
Doenças geneticas sindromesDoenças geneticas sindromes
Doenças geneticas sindromes
 
Doenças genéticas: Síndromes
Doenças genéticas: SíndromesDoenças genéticas: Síndromes
Doenças genéticas: Síndromes
 
Delirium no Paciente Idoso: Características Descritas na Literatura Brasileira
Delirium no Paciente Idoso: Características Descritas na Literatura BrasileiraDelirium no Paciente Idoso: Características Descritas na Literatura Brasileira
Delirium no Paciente Idoso: Características Descritas na Literatura Brasileira
 
Investigação diagnóstica das neuropatias periféricas
Investigação diagnóstica das neuropatias periféricasInvestigação diagnóstica das neuropatias periféricas
Investigação diagnóstica das neuropatias periféricas
 
Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão 2
Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão 2Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão 2
Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão 2
 
[c7s] Desvendando o ser humano
[c7s] Desvendando o ser humano [c7s] Desvendando o ser humano
[c7s] Desvendando o ser humano
 
Síndrome de Noonan - ECLAMC
Síndrome de Noonan - ECLAMCSíndrome de Noonan - ECLAMC
Síndrome de Noonan - ECLAMC
 
Cefaléia jornade de neurologia - ricardo
Cefaléia   jornade de neurologia - ricardoCefaléia   jornade de neurologia - ricardo
Cefaléia jornade de neurologia - ricardo
 

Mais de GEDRBRASIL_ESTUDANDORARAS (20)

Doenças Raras 2 parte
Doenças  Raras 2 parte Doenças  Raras 2 parte
Doenças Raras 2 parte
 
Doenças Raras Apreentação 1
Doenças Raras Apreentação 1Doenças Raras Apreentação 1
Doenças Raras Apreentação 1
 
Resumo Cidades do GEDRBRASIL
Resumo Cidades do GEDRBRASIL Resumo Cidades do GEDRBRASIL
Resumo Cidades do GEDRBRASIL
 
Gedr2
Gedr2Gedr2
Gedr2
 
Aula o.i. sonia
Aula  o.i. soniaAula  o.i. sonia
Aula o.i. sonia
 
Palestra pospolio
Palestra pospolioPalestra pospolio
Palestra pospolio
 
Purpura
PurpuraPurpura
Purpura
 
Proteus
ProteusProteus
Proteus
 
Projeria
ProjeriaProjeria
Projeria
 
Prader willi
Prader williPrader willi
Prader willi
 
Polidactilia
PolidactiliaPolidactilia
Polidactilia
 
Pick
PickPick
Pick
 
Paget
PagetPaget
Paget
 
Osteogenesis imperfecta
Osteogenesis imperfectaOsteogenesis imperfecta
Osteogenesis imperfecta
 
Neurofibromatose
NeurofibromatoseNeurofibromatose
Neurofibromatose
 
Necrose avascular
Necrose avascularNecrose avascular
Necrose avascular
 
Munchausen
MunchausenMunchausen
Munchausen
 
Mirizzi
MirizziMirizzi
Mirizzi
 
Leucinose
LeucinoseLeucinose
Leucinose
 
Insensibilidade congenita
Insensibilidade congenitaInsensibilidade congenita
Insensibilidade congenita
 

Último

Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxandrenespoli3
 

Último (20)

Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
 

Doença de Huntington

  • 1.
  • 2. HISTÓRICO  George Huntington (1872) primeira descrição - Coréia hereditária - 1º Sintoma (dançar)  T. Meynert (1877) demonstrou que os sintomas da DH estão associadas com alterações no núcleo caudado;  Anton (1896) e Alzheimer (1911) demonstraram que a DH atinge todo o estriado que corresponde ao núcleo caudado e putâmen  Gusella,(1983) conseguiu localizar o gene responsável pela síndrome de Huntington
  • 3. EPIDEMIOLOGIA  5 a 10 por 100.000 indivíduos  Regiões de alta prevalência: Tasmânia e lago Maracaibo na Venezuela  Regiões de baixa prevalência: Japão, China, Finlândia
  • 4. DH  Doença degenerativa do Sistema Nervoso Central  Causada pela perda marcante de células nos Glânglios de Base  Afeta a capacidade cognitiva, movimentos e equilíbrio emocional  Sintomas aparecem entre os 30 e 50 anos , mas pode aparecer em crianças ou idosos (10%)
  • 5.
  • 6.
  • 7. NORMAL A DH causa neurodegeneração no cérebro do paciente As perdas no córtex provocam problemas emocionais, cognitivos e psiquiátricos normal DH 3
  • 9. GENÉTICA Alteração neste gene pode conduzir a desordens nas células em determinadas áreas celebrais
  • 10. TIPO DE HERENÇA  Autossômica dominante, com penetrância completa;  Todo indivíduo afetado possui um genitor afetado;  Distribuição igual entre homens e mulheres;  Todo indivíduo afetado transmite a característica para metade de sua prole;
  • 11. Caso você herde o gene, então desenvolverá a doença. Se não herdá-lo, você não terá.
  • 12. SINTOMAS MOTORES             Contrações Musculares Agitação excessiva Mudança de escrita Coréia: Troco, membros e cabeça Movimentos oculares anormais Anormalidades de marcha e equilíbrio Incapacidade de movimentos voluntários Tremores Dificuldade para deglutir Dificuldade para falar Dificuldade para engolir
  • 13. SINTOMAS PSIQUIÁTRICOS                  depressão, mania irritabilidade psicose • abstinência social • desilusões • indiferença emocional • perda de vontade apatia problemas de comportamento • falta de iniciativa • julgamento ruim • indiferença no afeto • egocentrismo • inflexibilidade • ansiedade • idealização do suicídio • compulsões
  • 14. Coréia  É o sinal motor mais notável da doença, estando presente em cerca de 90% dos afetados;  As manifestações coreiformes na face são representadas por contrações da bochecha, franzimento das sobrancelhas, movimentos labiais e nistagmo;  Pode haver envolvimento do pescoço;
  • 15. Coréia Nos membros, há envolvimento de múltiplas articulações; Num estágio avançado pode haver o aparecimento de movimentos semelhantes ao balismo; Os Em movimentos estão continuamente presentes; geral, a coréia inicia-se distalmente e, com a evolução, torna-se generalizada, podendo interromper os movimentos voluntários.
  • 16.
  • 17. Alterações na marcha  Os distúrbios da marcha tornam-se mais pronunciados com a progressão da doença;  Os pacientes podem apresentar quedas freqüentes.
  • 18. Alterações da fala A disartria, lentidão e a falta de iniciativa perturbam a fluência e a fala espontânea. Entretanto, a estrutura semântica, o vocabulário e a compreensão do discurso estão preservados até os estágios tardios da doença.
  • 19. Disfagia  A asfixia e a aspiração decorrentes da disfagia são causas comuns de morbidade  Ocorre tardiamente na DH
  • 20. Incontinência urinária e fecal  Raras entre os diagnosticados;  Acometem 20% dos pacientes em fase terminal; doentes recentemente
  • 21. Diminuição da Memória  Freqüente redução da capacidade de memorização, inicialmente afetando a memória visual, espacial e auditiva;  A memória verbal é secundariamente afetada;  A orientação em tempo e espaço é preservada até as fases finais da doença;
  • 22. Déficit de atenção e concentração  Presentes no estágio inicial da doença, e estão relacionados com alteração da percepção visual dos pacientes;
  • 23. Demência  É o sintoma inicial em 10% dos casos;  90% dos pacientes desenvolvem durante o curso da doença;  A lentidão do pensamento observada precocemente; pode ser
  • 24. Mudanças no humor e afeto  A depressão é o principal sintoma psiquiátrico e acomete 40% dos doentes;  Maior taxa de suicídio;  Distúrbios de conduta: apatia, ansiedade, agressividade, desinibição sexual e alcoolismo;
  • 25.  Cerca de 50% dos pacientes com DH em estágio avançado apresentam pensamentos ilusórios;  Na fase terminal, podem ser observados distúrbios do sono e inversão do ritmo circadiano;
  • 26. DH juvenil  5,4% dos casos;  Manifesta-se inicialmente com parkinsonismo progressivo, demência e convulsões, sendo menos freqüente a coréia, diferentemente da forma adulta;  Deterioramento clínico mais acelerado;
  • 27. PROGNÓSTICO  A pneumonia por aspiração é a causa mais comum de morte na fase terminal da doença;  A duração da doença entre o início e a morte do paciente é de 15 a 20 anos na DH do adulto e de 8 a 10 anos na variante juvenil;
  • 28. PROGNÓSTICO  A pneumonia por aspiração é a causa mais comum de morte na fase terminal da doença;  A duração da doença entre o início e a morte do paciente é de 15 a 20 anos na DH do adulto e de 8 a 10 anos na variante juvenil;
  • 30. Teste genético para pacientes sintomáticos  Sintomas neurológicos compatíveis com DH;  Diagnóstico diferencial de outras doenças que se apresentam com manifestações coreiformes;  Se o paciente apresentar a expansão do trinucleotídeo e não tiver história familiar positiva Investigar paternidade
  • 31. Teste genético em pacientes assintomáticos  Filhos de pais portadores de DH;  50% de chance de desenvolver a doença;  Perspectivas de trabalho, planejamento pessoal e familiar;  Alterações psiquiátricas ao saber que irá desenvolver uma doença assustadora que evoluirá para o óbito;
  • 32. Aconselhamento genético Proposto pela “International Huntington Association” e pela “World Federation of Neurology”. “Guidelines” sobre as recomendações que devem ser dadas aos pacientes que procuram os laboratórios de genética. Recomendações baseadas nos princípios éticos, no conhecimento da DH e nas técnicas de genética molecular.
  • 33. Aconselhamento genético 1) Todo indivíduo que quiser realizar o teste deve receber informações atualizadas e relevantes, para dar seu consentimento voluntário. 2) Fazer o teste é uma decisão única e exclusiva do indivíduo interessado. Não devem ser consideradas solicitações de terceiros. 3) O participante deve ser encorajado a escolher uma pessoa para acompanhá-lo em todas as etapas do teste. 4) O teste e o aconelhamento devem ser realizados em unidades especializadas, preferencialmente em um departamento universitário.
  • 34. Diagnóstico pré-natal     Cordocentese Amniocentese Análise de vilosidades coriônicas Muitos centros de genética não realizam, pois além de ser um método invasivo, causa um grande impacto nos pais e não implica em nenhuma estratégia terapêutica. Tais centros preferem apenas o aconselhamento.
  • 35. Diagnóstico diferencial Grupos em que o diagnóstico é difícil:  Pacientes com quadro clínico de coréia, mas sem história familiar positiva;  Pacientes com risco de desenvolver coréia e que se encontram com sintomas psiquiátricos, mas sem coréia;  Pacientes com coréia provocada por outra doença;
  • 36. Tratamento  A DH é uma enfermidade incurável;  O tratamento é puramente sintomático, com drogas bloqueadoras dos receptores dopaminérgicos (fenotiazinas ou Haloperidol);  Esses fármacos podem induzir um quadro de discinesia tardia superposta ao distúrbio crônico
  • 37. Conclusão A doença de Huntington é a mais comum doença neurodegenerativa hereditária. Os mecanismos moleculares envolvidos na gênese desse distúrbio ainda não foram suficientemente esclarecidos. As manifestações clínicas da DH são severas e comprometem dramaticamente a qualidade de vida dos doentes. O diagnóstico genético, por sua vez, envolve aspectos complexos que devem ser analisados e discutidos tanto com o doente quanto com os seus familiares. Por fim, é imperiosa a necessidade uma atitude efetiva da equipe médica com o objetivo de otimizar o diagnóstico e manejo de pacientes com DH.
  • 40. OBRIGADA!! ESTUDANDO DOENÇAS RARAS Cláudia Fonseca Estudante de Psicologia 6º sem