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DISTROFIA DE
DUCHENNE
NOVEMBRO,2016
TÍTULO DO ARTIGO
 Distrofia Muscular de Duchenne: Relato de caso
 Autores:
Fernanda Mendonça Moraes, Regina Célia de Sou
za Campos Fernandes, Enrique Medina-Acosta.
 Revista Científica da FMC. Vol. 6, nº 2, 2011 [
Distrofia Muscular de Duchenne: relato de caso]
- Moraes FM, et al.
 Métodos: Revisão de prontuário e de literatura.
Artigo publicado em 2011.
DISTROFIA DE DUCHENNE (DMD)
 Doença neuromuscular hereditária progressiva
mais comum nas primeiras décadas de vida com
manifestações clínicas geralmente vistas a partir do
segundo ano;
 O diagnóstico é feito através da biologia molecular,
dosagem de creatinofosfoquinase e biopsia
muscular;
 É uma doença ligada ao cromossomo X que afeta
predominantemente meninos cursando uma
hipotonia muscular e fraqueza muscular precoces.
 Perda progressiva dos movimentos, afetando i
nicialmente os membros inferiores e
posteriormente os superiores, com
pseudohipertrofia progressiva dos músculos
afetados, aumento do tecido conjuntivo e tecido
adiposo.
 A doença é causada por uma alteração no gene da
distrofina que está localizado no braço curto do
cromosso x, numa região denominada xp21.
RELATO DE CASO
 Paciente do sexo masculino 11 anos.
 História gestacional: Pais não consaguíneos.
Nascido a termo. Gestação pré natal sem
anormalidades. Peso ao nascer 3kg. Chorou aos
nascer.
 Recebeu alta com a mãe pós 48h.
Amamentado exclusivamente ao seio até os 8
meses.
 Sustentou a cabeça com 2 meses e andou sem
apoio aos 18 meses.
 Doença apresentou desde os 18 meses;
 Quedas frequentes e andar nas pontas do pé; Aos
5 anos dificuldade de se colocar em pé e subir
degraus;
 Ao exame físico apresentou sinal de Gowers e
hipertrofia das panturrilhas.
 Aos 6 anos, pais buscaram acompanhamento pela
Ortopedia devido à projeção do corpo para frente
sendo diagnosticado alteração tendinosa e
indicada a Fisioterapia;
 Toda a apresentação clínica da DMD em paciente é
compatível com o caso: Historia gestacional sem
alterações, aparecimento de sintomas em época de
deambular;
 Músculos da cintura pélvica sendo afetado;
 Quedas frequentes;
 Andar na ponta dos pés devido a contraturas nos
tendões Aquiles e postura hiperlordótica.
 O comprometimento cardíaco ocorre em 50% a
85% dos casos de DMD. O ecocardiograma do
paciente não apresentou anormalidades e o
eletrocardiograma revelou sobrecarga ventricular
direita;
 A DMD é diagnosticada geralmente entre 3 e 7 a
nos idade em que os pais notam atraso no
desenvolvimento da criança.
 Exames laboratoriais demonstraram:
 Creatinoquinase de 6.334 U/I (Valor de referência
26 a 189 U/I)
 Desidrogenase Lática de 2063 U/IL;
Eletroneuromiografia com padrão compatível com
lesão medular.
 O tratamento exige uma avaliação individual ri
gorosa e acompanhamento de equipe
multidisciplinar e deve visar a qualidade de vida.
CONCLUSÃO
 O reconhecimento precoce e a orientação completa
dos familiares é fundamental na Distrofia Muscular
de Duchenne;
 Não havendo cura, o tratamento preventivo de
atrofias e de manutenção é essencial;
 O aconselhamento genético é o caminho de
manutenção essencial para família.
Distrofia de Duchenne: relato de caso
Distrofia de Duchenne: relato de caso
Distrofia de Duchenne: relato de caso
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Distrofia de Duchenne: relato de caso

  • 2. TÍTULO DO ARTIGO  Distrofia Muscular de Duchenne: Relato de caso
  • 3.  Autores: Fernanda Mendonça Moraes, Regina Célia de Sou za Campos Fernandes, Enrique Medina-Acosta.  Revista Científica da FMC. Vol. 6, nº 2, 2011 [ Distrofia Muscular de Duchenne: relato de caso] - Moraes FM, et al.  Métodos: Revisão de prontuário e de literatura. Artigo publicado em 2011.
  • 4. DISTROFIA DE DUCHENNE (DMD)  Doença neuromuscular hereditária progressiva mais comum nas primeiras décadas de vida com manifestações clínicas geralmente vistas a partir do segundo ano;  O diagnóstico é feito através da biologia molecular, dosagem de creatinofosfoquinase e biopsia muscular;  É uma doença ligada ao cromossomo X que afeta predominantemente meninos cursando uma hipotonia muscular e fraqueza muscular precoces.
  • 5.  Perda progressiva dos movimentos, afetando i nicialmente os membros inferiores e posteriormente os superiores, com pseudohipertrofia progressiva dos músculos afetados, aumento do tecido conjuntivo e tecido adiposo.  A doença é causada por uma alteração no gene da distrofina que está localizado no braço curto do cromosso x, numa região denominada xp21.
  • 6. RELATO DE CASO  Paciente do sexo masculino 11 anos.  História gestacional: Pais não consaguíneos. Nascido a termo. Gestação pré natal sem anormalidades. Peso ao nascer 3kg. Chorou aos nascer.  Recebeu alta com a mãe pós 48h. Amamentado exclusivamente ao seio até os 8 meses.  Sustentou a cabeça com 2 meses e andou sem apoio aos 18 meses.
  • 7.  Doença apresentou desde os 18 meses;  Quedas frequentes e andar nas pontas do pé; Aos 5 anos dificuldade de se colocar em pé e subir degraus;  Ao exame físico apresentou sinal de Gowers e hipertrofia das panturrilhas.
  • 8.  Aos 6 anos, pais buscaram acompanhamento pela Ortopedia devido à projeção do corpo para frente sendo diagnosticado alteração tendinosa e indicada a Fisioterapia;
  • 9.  Toda a apresentação clínica da DMD em paciente é compatível com o caso: Historia gestacional sem alterações, aparecimento de sintomas em época de deambular;  Músculos da cintura pélvica sendo afetado;  Quedas frequentes;  Andar na ponta dos pés devido a contraturas nos tendões Aquiles e postura hiperlordótica.
  • 10.  O comprometimento cardíaco ocorre em 50% a 85% dos casos de DMD. O ecocardiograma do paciente não apresentou anormalidades e o eletrocardiograma revelou sobrecarga ventricular direita;  A DMD é diagnosticada geralmente entre 3 e 7 a nos idade em que os pais notam atraso no desenvolvimento da criança.
  • 11.  Exames laboratoriais demonstraram:  Creatinoquinase de 6.334 U/I (Valor de referência 26 a 189 U/I)  Desidrogenase Lática de 2063 U/IL; Eletroneuromiografia com padrão compatível com lesão medular.
  • 12.  O tratamento exige uma avaliação individual ri gorosa e acompanhamento de equipe multidisciplinar e deve visar a qualidade de vida.
  • 13. CONCLUSÃO  O reconhecimento precoce e a orientação completa dos familiares é fundamental na Distrofia Muscular de Duchenne;  Não havendo cura, o tratamento preventivo de atrofias e de manutenção é essencial;  O aconselhamento genético é o caminho de manutenção essencial para família.